Pacto da branquitude

Pacto da branquitude

Fenajufe promove debate sobre letramento racial

Debate teve participação do secretário-geral do Conselho de Justiça Fderal, dr Erivaldo Ribeiro

Para dar sequência às discussões com a temática racial, a Fenajufe realizou na noite da última segunda-feira (24), um debate sobre letramento. A atividade encerraou a programação do III Encontro de Negras e Negros, ocorrido nos dias 22 e 23.

Os convidados para a promoção do debate foram o secretário-geral do Conselho de Justiça Federal (CJF) dr. Erivaldo Ribeiro e a coordenadora Arlene Barcellos.

Pela Federação ainda participaram as coordenadoras Sandra Dias, Soraia Marca, Luciana Carneiro, Maria José Olegário) Zecateca). Além de representantes dos sindicatos filiados, Sintrajurn/RN, Sindjufe/MS, Sintrajufe/PI, Sitraemg/MG, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sintrajud/SP, Sindquinze/SP.

O debate teve como norte, o livro “O Pacto da branquitude”, da psicóloga e escritora, Cida Bento.  O texto da autora denuncia e questiona a universalidade da branquitude e suas consequências nocivas para qualquer alteração substantiva na hierarquia das relações sociais.

A obra é de grande relevância para a literatura racial por ser a primeira a estudar a “caracterização da branquitude nas relações de trabalho”, portanto, considerada propulsora do recorte desta temática para a atualidade.

A coordenadora Arlene Barcellos falou da importância da promoção do debate no âmbito do PJU e MPU, instituições consideradas “brancas” por sua composição majoritariamente de pessoas não negras, e citou o trabalho que o Sintrajufe/RS realiza com esta temática. A dirigente se auto define como uma mulher branca antirracista.

Confira a fala da coordenadora:

A dirigente deixou como reflexão um vídeo do youtuber @adriello Pereira que de forma bem humorada mostrou como o “privilégio branco” passa imperceptível sobretudo para pessoas brancas .

Em sua fala, o juiz e secretário-geral do Conselho de Justiça Federal, Erivaldo Ribeiro pontuou como positivo as discussões nas instituições do judiciário, mesmo que tardiamente.

Sobre o livro ele acrescentou que o pacto da branquitude é um pouco mais prejudicial porque nos escraviza novamente, como se o tempo todo a gente voltasse às senzalas, porque nos retira a voz, nos humilha, ao ponto de não termos coragem de reclamar a igualdade.”

Assista:

As coordenadoras Luciana Carneiro e Sandra Dias mediaram a mesa de debates. Participaram presencialmente representantes do Sitraemg/MG, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sintrajurn/RN, Sindiquinze/SP, Sintrajud/RS, Sintrajufe/PI

Para dar sequência às discussões com a temática racial, a Fenajufe realizou na noite da última segunda-feira (24), um debate sobre letramento. A atividade encerraou a programação do III Encontro de Negras e Negros, ocorrido nos dias 22 e 23.

Os convidados para a promoção do debate foram o secretário-geral do Conselho de Justiça Federal (CJF) dr. Erivaldo Ribeiro e a coordenadora Arlene Barcellos.

Pela Federação ainda participaram as coordenadoras Sandra Dias, Soraia Marca, Luciana Carneiro, Maria José Olegário) Zecateca). Além de representantes dos sindicatos filiados, Sintrajurn/RN, Sindjufe/MS, Sintrajufe/PI, Sitraemg/MG, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sintrajud/SP, Sindquinze/SP.

O debate teve como norte, o livro “O Pacto da branquitude”, da psicóloga e escritora, Cida Bento.  O texto da autora denuncia e questiona a universalidade da branquitude e suas consequências nocivas para qualquer alteração substantiva na hierarquia das relações sociais.

A obra é de grande relevância para a literatura racial por ser a primeira a estudar a “caracterização da branquitude nas relações de trabalho”, portanto, considerada propulsora do recorte desta temática para a atualidade.

A coordenadora Arlene Barcellos falou da importância da promoção do debate no âmbito do PJU e MPU, instituições consideradas “brancas” por sua composição majoritariamente de pessoas não negras, e citou o trabalho que o Sintrajufe/RS realiza com esta temática. A dirigente se auto define como uma mulher branca antirracista.

Confira a fala da coordenadora:

A dirigente deixou como reflexão um vídeo do youtuber @adriello Pereira que de forma bem humorada mostrou como o “privilégio branco” passa imperceptível sobretudo para pessoas brancas .

Em sua fala, o juiz e secretário-geral do Conselho de Justiça Federal, Erivaldo Ribeiro pontuou como positivo as discussões nas instituições do judiciário, mesmo que tardiamente.

Sobre o livro ele acrescentou que o pacto da branquitude é um pouco mais prejudicial porque nos escraviza novamente, como se o tempo todo a gente voltasse às senzalas, porque nos retira a voz, nos humilha, ao ponto de não termos coragem de reclamar a igualdade.”

Assista:

As coordenadoras Luciana Carneiro e Sandra Dias mediaram a mesa de debates. Participaram presencialmente representantes do Sitraemg/MG, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sintrajurn/RN, Sindiquinze/SP, Sintrajud/RS, Sintrajufe/PI