Com profundo pesar, o Sintrajusc comunica o falecimento do filiado Cezar Maurício Ferreira, dentista da Justiça do Trabalho de Florianópolis. Exigimos apuração rigorosa, célere e transparente das circunstâncias em que ocorreu a morte do colega, ocorrida no início da manhã de sábado.O Sintrajusc confirmou com a família e sua assessoria jurídica os fatos a seguir…
Com profundo pesar, o Sintrajusc comunica o falecimento do filiado Cezar Maurício Ferreira, dentista da Justiça do Trabalho de Florianópolis. Exigimos apuração rigorosa, célere e transparente das circunstâncias em que ocorreu a morte do colega, ocorrida no início da manhã de sábado.
O Sintrajusc confirmou com a família e sua assessoria jurídica os fatos a seguir narrados, extraídos de nota à imprensa e que já estão gerando forte repercussão na cidade.
Durante um deslocamento de carro, na noite de 18 de julho, Cezar teve um mal súbito, indicativo do ataque cardíaco, que o fez perder a consciência, resultando em uma colisão de pequena monta. Foi o ponto de partida para uma sequência de equívocos desastrosos e inadmissíveis.
Com a chegada da polícia ao local, os sinais clássicos e visíveis de um infarto – desorientação, dificuldade de comunicação, mal-estar agudo – foram tragicamente confundidos com “embriaguez ao volante” e, ao em vez de receber o socorro médico de emergência que a situação impunha o que poderia ter salvado sua vida, Cezar foi detido. Deveria ter sido colocado em uma ambulância. Jamais em um camburão. Ao invés de um leito de hospital, uma cela fria na Central de Polícia de São José.
Seu registro de entrada na delegacia ocorreu às 20h49. Ali, privado de qualquer assistência médica, ele passou suas últimas e prováveis agonizantes horas de vida. Foi encontrado já sem vida, caído no chão da cela, por volta das 7h40 da manhã seguinte, 19 de julho, quando o SAMU foi finalmente acionado, apenas para constatar o óbito. É o que se sabe, por ora.
À tragédia da morte, somou-se o descaso. A família não foi comunicada nem da “detenção”, nem do falecimento. Soube da perda irreparável por terceiros, muitas horas depois. Como um golpe final, o desejo de Cezar, expressado em vida aos filhos, de ser cremado, foi negado. A causa da morte, classificada como “dependente de exames complementares” e tratada como “morte violenta”, tornou a liberação do corpo dependente de autorização judicial, forçando a família a adaptar as últimas homenagens em meio a uma dor já insuportável.
A família e os amigos buscam Justiça por Cezar, para que sua memória seja honrada e para que nenhuma outra família tenha que suportar a dor de perder um ente querido por uma falha tão primária e desumana do sistema que deveria proteger a todos os cidadãos. A vida de Cezar não pode e não será reduzida a um número de ocorrência policial. Sua morte clama por respostas e por uma mudança profunda nos padrões de atendimentos da Polícia Militar.
A Coordenação e os funcionários do Sintrajusc se solidarizam com familiares e amigos e seguirão acompanhando o caso, colocando-se à disposição da família de Cezar.
Com profundo pesar, o Sintrajusc comunica o falecimento do filiado Cezar Maurício Ferreira, dentista da Justiça do Trabalho de Florianópolis. Exigimos apuração rigorosa, célere e transparente das circunstâncias em que ocorreu a morte do colega, ocorrida no início da manhã de sábado.
O Sintrajusc confirmou com a família e sua assessoria jurídica os fatos a seguir narrados, extraídos de nota à imprensa e que já estão gerando forte repercussão na cidade.
Durante um deslocamento de carro, na noite de 18 de julho, Cezar teve um mal súbito, indicativo do ataque cardíaco, que o fez perder a consciência, resultando em uma colisão de pequena monta. Foi o ponto de partida para uma sequência de equívocos desastrosos e inadmissíveis.
Com a chegada da polícia ao local, os sinais clássicos e visíveis de um infarto – desorientação, dificuldade de comunicação, mal-estar agudo – foram tragicamente confundidos com “embriaguez ao volante” e, ao em vez de receber o socorro médico de emergência que a situação impunha o que poderia ter salvado sua vida, Cezar foi detido. Deveria ter sido colocado em uma ambulância. Jamais em um camburão. Ao invés de um leito de hospital, uma cela fria na Central de Polícia de São José.
Seu registro de entrada na delegacia ocorreu às 20h49. Ali, privado de qualquer assistência médica, ele passou suas últimas e prováveis agonizantes horas de vida. Foi encontrado já sem vida, caído no chão da cela, por volta das 7h40 da manhã seguinte, 19 de julho, quando o SAMU foi finalmente acionado, apenas para constatar o óbito. É o que se sabe, por ora.
À tragédia da morte, somou-se o descaso. A família não foi comunicada nem da “detenção”, nem do falecimento. Soube da perda irreparável por terceiros, muitas horas depois. Como um golpe final, o desejo de Cezar, expressado em vida aos filhos, de ser cremado, foi negado. A causa da morte, classificada como “dependente de exames complementares” e tratada como “morte violenta”, tornou a liberação do corpo dependente de autorização judicial, forçando a família a adaptar as últimas homenagens em meio a uma dor já insuportável.
A família e os amigos buscam Justiça por Cezar, para que sua memória seja honrada e para que nenhuma outra família tenha que suportar a dor de perder um ente querido por uma falha tão primária e desumana do sistema que deveria proteger a todos os cidadãos. A vida de Cezar não pode e não será reduzida a um número de ocorrência policial. Sua morte clama por respostas e por uma mudança profunda nos padrões de atendimentos da Polícia Militar.
A Coordenação e os funcionários do Sintrajusc se solidarizam com familiares e amigos e seguirão acompanhando o caso, colocando-se à disposição da família de Cezar.