Os coordenadores da Fenajufe, Gerardo Lima e Saulo Arcangeli, participaram nesta semana de seminário organizado pelo Ministério Público do Trabalho, que discutiu os efeitos da reforma Trabalhista, um ano após as novas regras terem entrado em vigor. O evento aconteceu em Brasília.
O cenário apontou um cenário desolador frente às constatações: as mudanças não provocaram o aumento de emprego no país e pioraram as relações de trabalho. Destaque para as modalidades contratuais que mais cresceram e são altamente prejudiciais ao trabalhador: pejotização, que não passa de uma fraude que consiste em contratar um funcionário como pessoa jurídica (PJ). Em sua modalidade mais agressiva e lesiva, empregadores demitem um empregado com registro em carteira para recontratá-lo na forma de Pessoa Jurídica. Outra modalidade é o trabalho intermitente, mais conhecido como contratos de zero hora. Todos estes, invariavelmente, prejudicam o sistema de arrecadação de tributos e o financiamento da Previdência Social.
Na avaliação dos dirigentes o seminário foi mais um importante momento para se entender a gravidade e profundidade do ataque aos direitos do trabalhador, baseado em três pilares: terceirização, reforma trabalhista e reforma da Previdência.
Uma análise mais aprofundada dos debates no seminário “Um ano de vigência da reforma trabalhista: efeitos e perspectivas”, realizado pelo Ministério Público do Trabalho, poderá ser conferida no Resumo do Plantão que vai ao ar na sexta-feira, 16. (Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT)