A próxima semana promete ser decisiva na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Depois das recentes derrotas do governo na comissão – resultado dos esforços conjuntos dos trabalhadores, entidades sindicais e oposição no Congresso Nacional -, o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), prometeu votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência – PEC 6/2019 na terça-feira (23).
A pressão sobre a ala governista se intensificou nos últimos dias e mostrou o quanto a luta contra a reforma da Previdência de Bolsonaro e Paulo Guedes se faz necessária. A PEC 6/2019 é cruel tanto com os trabalhadores da iniciativa privada quanto com os servidores públicos.
O calendário de mobilização está assim distribuído:
22/04 a 25/04 – Plantão ampliado das entidades nacionais dos SPFs
22/04
– 16h: atividade de recepção aos parlamentares no Aeroporto Internacional de Brasília
23/04
-8h30: Atividade de recepção aos parlamentares no Aeroporto Internacional de Brasília
-13h30: Concentração em frente ao Anexo II da Câmara (Reunião da CCJ às 14h30)
-17h30: Reunião do Fonasefe (adequar horário à reunião da CCJ)
24/04
– Dia Nacional de Mobilização da Educação
01/05
– Dia Internacional do Trabalhador contra a Reforma da Previdência e contra o desemprego, rumo à greve geral.
13/05
– Dia nacional de denúncia do racismo.
22/05
– Reunião com o Presidente do STF Dias Tofolli
13/06
– Data do julgamento da data base do funcionalismo no STF. O FONASEFE e FONACATE devem elaborar campanha especifica para essa reivindicação.
25/07
– Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.
A Fenajufe reforça orientação aos sindicatos filiados que busquem organizar a resistência junto a outras entidades locais, pressionando os parlamentares em suas bases eleitorais. Vale lembrar que o ano eleitoral se aproxima e não pode haver descanso na pressão sobre aliados políticos – prefeitos, vereadores, deputados estaduais – dos deputados federais e senadores. Organizar a mobilização é ponto nevrálgico na vitória contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
Raphael de Araújo, a serviço da Fenajufe