Na segunda fase dos trabalhos do I Encontro Nacional Saúde Qualidade de Vida no Trabalho realizado na sexta-feira, 24, a mesa diretiva dos trabalhos foi composta por dirigentes das duas entidades organizadoras. Pela Fenajud, a diretora de Finanças Maria José Silva e o coordenador regional do Nordeste, Alexandre Lima Santos e pela…
Na segunda fase dos trabalhos do I Encontro Nacional Saúde Qualidade de Vida no Trabalho realizado na sexta-feira, 24, a mesa diretiva dos trabalhos foi composta por dirigentes das duas entidades organizadoras. Pela Fenajud, a diretora de Finanças Maria José Silva e o coordenador regional do Nordeste, Alexandre Lima Santos e pela Fenajufe, os coordenadores Alisson Ribeiro e Adriana Faria.
Além de representantes de diversos sindicatos dos trabalhadores do Judiciário, tanto federal quanto nos estados, pela Fenajufe ainda participaram os coordenadores Edmilton Gomes, Elcimara Souza, Gerardo Alves e Mara Weber.
No primeiro painel, a psicóloga Daniela Yglezias de Castro Pietro apresentou dados reais sobre as circunstâncias no ambiente de trabalho que podem levar o indivíduo ao suicídio. Entre os pontos importantes foi destacado que a desclassificação do trabalhador no ambiente de trabalho provoca sofrimento e consequentemente, o quadro depressivo. Daniela citou os Oficiais de Justiça do PJU como exemplo de um cargo sob tremenda vulnerabilidade emocional que pode ser agravado. Ainda segundo a pesquisadora, estudos apontam que o suicídio está entre as três maiores causas de morte de pessoas entre 15 e 35 anos no mundo.
Na sequência, Laene Pedro Gama falou sobre o assédio moral e as diversas faces das violências no ambiente de trabalho. Como forma de melhorar as condições do espaço de trabalho, a psicóloga indica que a coletividade e a colaboração entre todos são pontos fundamentais para que se tenha um ambiente propício para o bom andamento nas rotinas diárias de serviço. Incentivar a interação entre os sujeitos no ambiente de trabalho, é uma das medidas recomendadas. Laços sociais no trabalho são destruídos pela falta de reconhecimento.
Ao fim dos trabalhos do dia, a fisioterapeuta Márcia Pacheco Rodrigues ministrou exercícios de relaxamento aos participantes do encontro. A ideia é que eles sejam também reproduzidos quando do retorno aos locais de trabalho.
Observatório de Saúde
Dos debates após os painéis, restou deliberado que as entidades irão trabalhar em conjunto para a criação do Observatório Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário Federal, nos Estados e MPU, construído a partir do compartilhamento de informações, estratégias, padronizações de procedimentos e linha de atuação das entidades representativas dos trabalhadores do Poder Judiciário e MPU. Além disso, as federações também irão trabalhar pela formação do Fórum Nacional pela Saúde, Combate a Violência e ao Assédio Moral no Poder Judiciário Federal, nos estados e MPU, a fim de discutir e dar visibilidade a essa grave violência a que as categorias estão submetidas e assim potencializar ações de combate. Os fundamentos das duas instâncias foram tratados na Carta de Brasília, documento oficial oriundo do Encontro, que pode ser acessada AQUI.
Encaminhamentos
Estimular os sindicatos de base a fazer convênios com as Universidades Federais nos estados para realização de pesquisas com os servidores(as) do Judiciário Federal, nos estados e MPU.
Criação de um grupo de trabalho entre as Federações (Fenajud e Fenajufe) para elaboração do funcionamento do observatório
Proposta de termo/tratado de cooperação entre Entidades em defesa da saúde laboral no Judiciário:
1 – Este acordo estabelece as diretrizes de funcionamento da frente em defesa da saúde laboral no Judiciário.
2 – As Entidades irão atuar em conjunto, com agenda e atos simultâneos, em casos comuns, trazidos por cada entidade integrante da frente.
3 – Uma comissão fica responsável pela centralização da agenda e organização dos casos em banco de dados.
4 – As Entidades atuarão na forma de rateio, conforme cada missão definida de acordo com os que confirmarem participação.
5 – Cada estratégia da atuação inicial e missão será encaminhada após definição que oportunize a oitiva de todas as Entidades integrantes, indispensável a manifestação da Entidade da base onde surgiu o caso.
6 – As Entidades prestarão ajuda mútua, de natureza técnica, financeira ou estrutural, conforme demanda justificada da Entidade que necessitar, e confirmação ou rateio pelas Entidades integrantes que manifestarem possibilidade de prestar o apoio.
A segunda parte do I Encontro Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho pode ser assistida em nosso Canal no YouTube ou no player abaixo:
Na segunda fase dos trabalhos do I Encontro Nacional Saúde Qualidade de Vida no Trabalho realizado na sexta-feira, 24, a mesa diretiva dos trabalhos foi composta por dirigentes das duas entidades organizadoras. Pela Fenajud, a diretora de Finanças Maria José Silva e o coordenador regional do Nordeste, Alexandre Lima Santos e pela Fenajufe, os coordenadores Alisson Ribeiro e Adriana Faria.
Além de representantes de diversos sindicatos dos trabalhadores do Judiciário, tanto federal quanto nos estados, pela Fenajufe ainda participaram os coordenadores Edmilton Gomes, Elcimara Souza, Gerardo Alves e Mara Weber.
No primeiro painel, a psicóloga Daniela Yglezias de Castro Pietro apresentou dados reais sobre as circunstâncias no ambiente de trabalho que podem levar o indivíduo ao suicídio. Entre os pontos importantes foi destacado que a desclassificação do trabalhador no ambiente de trabalho provoca sofrimento e consequentemente, o quadro depressivo. Daniela citou os Oficiais de Justiça do PJU como exemplo de um cargo sob tremenda vulnerabilidade emocional que pode ser agravado. Ainda segundo a pesquisadora, estudos apontam que o suicídio está entre as três maiores causas de morte de pessoas entre 15 e 35 anos no mundo.
Na sequência, Laene Pedro Gama falou sobre o assédio moral e as diversas faces das violências no ambiente de trabalho. Como forma de melhorar as condições do espaço de trabalho, a psicóloga indica que a coletividade e a colaboração entre todos são pontos fundamentais para que se tenha um ambiente propício para o bom andamento nas rotinas diárias de serviço. Incentivar a interação entre os sujeitos no ambiente de trabalho, é uma das medidas recomendadas. Laços sociais no trabalho são destruídos pela falta de reconhecimento.
Ao fim dos trabalhos do dia, a fisioterapeuta Márcia Pacheco Rodrigues ministrou exercícios de relaxamento aos participantes do encontro. A ideia é que eles sejam também reproduzidos quando do retorno aos locais de trabalho.
Observatório de Saúde
Dos debates após os painéis, restou deliberado que as entidades irão trabalhar em conjunto para a criação do Observatório Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Poder Judiciário Federal, nos Estados e MPU, construído a partir do compartilhamento de informações, estratégias, padronizações de procedimentos e linha de atuação das entidades representativas dos trabalhadores do Poder Judiciário e MPU. Além disso, as federações também irão trabalhar pela formação do Fórum Nacional pela Saúde, Combate a Violência e ao Assédio Moral no Poder Judiciário Federal, nos estados e MPU, a fim de discutir e dar visibilidade a essa grave violência a que as categorias estão submetidas e assim potencializar ações de combate. Os fundamentos das duas instâncias foram tratados na Carta de Brasília, documento oficial oriundo do Encontro, que pode ser acessada AQUI.
Encaminhamentos
Estimular os sindicatos de base a fazer convênios com as Universidades Federais nos estados para realização de pesquisas com os servidores(as) do Judiciário Federal, nos estados e MPU.
Criação de um grupo de trabalho entre as Federações (Fenajud e Fenajufe) para elaboração do funcionamento do observatório
Proposta de termo/tratado de cooperação entre Entidades em defesa da saúde laboral no Judiciário:
1 – Este acordo estabelece as diretrizes de funcionamento da frente em defesa da saúde laboral no Judiciário.
2 – As Entidades irão atuar em conjunto, com agenda e atos simultâneos, em casos comuns, trazidos por cada entidade integrante da frente.
3 – Uma comissão fica responsável pela centralização da agenda e organização dos casos em banco de dados.
4 – As Entidades atuarão na forma de rateio, conforme cada missão definida de acordo com os que confirmarem participação.
5 – Cada estratégia da atuação inicial e missão será encaminhada após definição que oportunize a oitiva de todas as Entidades integrantes, indispensável a manifestação da Entidade da base onde surgiu o caso.
6 – As Entidades prestarão ajuda mútua, de natureza técnica, financeira ou estrutural, conforme demanda justificada da Entidade que necessitar, e confirmação ou rateio pelas Entidades integrantes que manifestarem possibilidade de prestar o apoio.
A segunda parte do I Encontro Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho pode ser assistida em nosso Canal no YouTube ou no player abaixo: