A mobilização acontecerá na próxima terça-feira (1º/07), às 9 horas, em frente ao prédio das Varas do Trabalho, em Maceió.
Servidores aprovaram a realização de ato público na assembleia virtual, realizada pelo Sindjus-AL, na noite da quarta-feira (25), como parte da semana nacional de construção da greve em defesa da reestruturação da carreira e da melhoria salarial.
A mobilização acontecerá na próxima terça-feira (1º/07), às 9 horas, em frente ao prédio das Varas do Trabalho, em Maceió.
Durante a assembleia, o coordenador-geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, explicou que o projeto de reestruturação da carreira busca corrigir distorções salariais entre técnicos e analistas, estender o ciclo de gestão aos analistas e vincular a remuneração dos técnicos a 85% do valor dos analistas. A proposta também contempla aposentados e pensionistas.
Falcão destacou que a mobilização tem como objetivo a reestruturação da carreira e a recuperação das perdas inflacionárias acumuladas desde 2015. Ele alertou que o projeto de Adicional de Qualificação (AQ), aprovado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se distanciou da proposta construída nas plenárias nacionais da categoria. Enquanto a proposta original previa impacto real na remuneração, vinculando o AQ à estrutura da carreira, o texto aprovado pelo STF fixa o AQ em 6,5% do CJ-1 e privilegia a titulação de doutorado com 5 VRs (cerca de R$ 3.500), deixando de valorizar adequadamente pós-graduações com apenas 1 VR (R$ 714).
O dirigente também alertou para as limitações impostas pelo arcabouço fiscal, que restringem os aumentos salariais nos próximos anos. Segundo ele, é fundamental que o projeto de reestruturação da carreira seja discutido e aprovado antes de 2027, tendo em vista os gatilhos da lei de Responsabilidade Fiscal que impedem o reajuste dos servidores públicos.
Falcão ainda apontou os riscos da reforma administrativa, que ameaça a estabilidade, abre caminho para a terceirização e pode levar à privatização dos serviços públicos, inclusive no Judiciário Federal.
Outro ponto levantado foi o projeto Equaliza, em curso na Justiça do Trabalho, que propõe a equalização e reestruturação de varas, o que pode causar deslocamento de servidores e alterações nas competências jurisdicionais.
O dirigente também criticou a postura da corrente majoritária da Fenajufe por apresentar, na reunião do Conselho Deliberativo das Entidades (CDE), uma proposta de reajuste de 5% no vencimento básico (VB) e 165% na Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) para 2026 como consensual (entre Sindjus-DF, Federação e STF), sem consultar as bases nem permitir a construção de uma contraproposta unificada.
O ato público integra a semana nacional de construção da greve, de 30 de junho a 4 de julho, aprovada no Congresso da categoria de Foz de Iguaçu-PR (12° Congrejufe) e reivindica:
– A recomposição salarial;
– Envio do projeto de reestruturação da carreira (PCCS) com a sobreposição das tabelas ao Congresso Nacional;
– Isonomia do auxílio-saúde entre magistrados e servidores;
– Criação do auxílio-nutrição;
– Nomeação dos aprovados no último concurso;
– Permanência dos requisitados na Justiça Eleitoral enquanto não se efetiva a nomeação de servidores concursados condizente com a necessidade de reposição de seu quadro de pessoal.
– Realização de concurso público pelo RJU.
– Luta contra a reforma administrativa, a terceirização e o arcabouço fiscal.
Servidores aprovaram a realização de ato público na assembleia virtual, realizada pelo Sindjus-AL, na noite da quarta-feira (25), como parte da semana nacional de construção da greve em defesa da reestruturação da carreira e da melhoria salarial.
A mobilização acontecerá na próxima terça-feira (1º/07), às 9 horas, em frente ao prédio das Varas do Trabalho, em Maceió.
Durante a assembleia, o coordenador-geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, explicou que o projeto de reestruturação da carreira busca corrigir distorções salariais entre técnicos e analistas, estender o ciclo de gestão aos analistas e vincular a remuneração dos técnicos a 85% do valor dos analistas. A proposta também contempla aposentados e pensionistas.
Falcão destacou que a mobilização tem como objetivo a reestruturação da carreira e a recuperação das perdas inflacionárias acumuladas desde 2015. Ele alertou que o projeto de Adicional de Qualificação (AQ), aprovado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se distanciou da proposta construída nas plenárias nacionais da categoria. Enquanto a proposta original previa impacto real na remuneração, vinculando o AQ à estrutura da carreira, o texto aprovado pelo STF fixa o AQ em 6,5% do CJ-1 e privilegia a titulação de doutorado com 5 VRs (cerca de R$ 3.500), deixando de valorizar adequadamente pós-graduações com apenas 1 VR (R$ 714).
O dirigente também alertou para as limitações impostas pelo arcabouço fiscal, que restringem os aumentos salariais nos próximos anos. Segundo ele, é fundamental que o projeto de reestruturação da carreira seja discutido e aprovado antes de 2027, tendo em vista os gatilhos da lei de Responsabilidade Fiscal que impedem o reajuste dos servidores públicos.
Falcão ainda apontou os riscos da reforma administrativa, que ameaça a estabilidade, abre caminho para a terceirização e pode levar à privatização dos serviços públicos, inclusive no Judiciário Federal.
Outro ponto levantado foi o projeto Equaliza, em curso na Justiça do Trabalho, que propõe a equalização e reestruturação de varas, o que pode causar deslocamento de servidores e alterações nas competências jurisdicionais.
O dirigente também criticou a postura da corrente majoritária da Fenajufe por apresentar, na reunião do Conselho Deliberativo das Entidades (CDE), uma proposta de reajuste de 5% no vencimento básico (VB) e 165% na Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) para 2026 como consensual (entre Sindjus-DF, Federação e STF), sem consultar as bases nem permitir a construção de uma contraproposta unificada.
O ato público integra a semana nacional de construção da greve, de 30 de junho a 4 de julho, aprovada no Congresso da categoria de Foz de Iguaçu-PR (12° Congrejufe) e reivindica:
– A recomposição salarial;
– Envio do projeto de reestruturação da carreira (PCCS) com a sobreposição das tabelas ao Congresso Nacional;
– Isonomia do auxílio-saúde entre magistrados e servidores;
– Criação do auxílio-nutrição;
– Nomeação dos aprovados no último concurso;
– Permanência dos requisitados na Justiça Eleitoral enquanto não se efetiva a nomeação de servidores concursados condizente com a necessidade de reposição de seu quadro de pessoal.
– Realização de concurso público pelo RJU.
– Luta contra a reforma administrativa, a terceirização e o arcabouço fiscal.