Ato organizado pela Centrais sindicais e movimentos sociais levou mais de 500 pessoas as ruas de Brasília. A manifestação foi contra a política genocida de Bolsonaro que trouxe fome e miserabilidade em grande parte da população.
Com o lema “Vacina no braço e comida no prato”, a proposta principal da ação foi o combate a fome de milhões de brasileiros que perderam o emprego na pandemia e que dependem unicamente do auxílio emergencial do governo para sobreviver.
Os manifestantes exigiram o retorno do auxílio emergencial digno no valor mínimo de 600 reais, vacinação efetiva para toda a população e repudiaram a PEC32, já com o texto aprovado na CCJ da Câmara, na terça-feira (25).
O Movimento Sem Terra, (MST) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) fizeram doação de alimentos, totalizando três toneladas que foram distribuídos para moradores da Cidade Estrutural, região carente e periférica de Brasília.
O Ato contou com a participação de 11 Centrais, várias entidades sindicais e movimentos sociais. Em suas falas, os dirigentes ressaltaram a crise econômica e sanitária que assola o país, como frutos da política negacionista de Bolsonaro e pediram união para combater os projetos de reforma que tramitam no Congresso Nacional.
Para os manifestantes, o descaso do governo é o responsável pelas mais de 14 milhões de famílias que perderam emprego e a renda, passando a viver em situação de miséria com a pandemia e pelas quase 500 mil mortes por Covid-19 no país.
Registraram presença e apoio ao ato as deputadas Erika KoKay (PT/DF), Alice Portugal (PCdo B/BA) e Jandira Feghali, (PCB), o ex Líder do Partido dos Trabalhadores, Paulo Pimenta e a Senadora Gleisi Hoffmann (PT/RS)
Após o ato, os dirigentes sindicais seguiram para o Congresso Nacional, onde serão recebidos pelos presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira (PP/AL) e Rodrigo Pacheco (DEM/MG), respectivamente, para entrega da “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”
Dia 29 de maio
Um grande ato nacional está sendo articulado pelos movimentos socias e classe trabalhadora como um todo, para o dia 29. As organizações pretendem mobilizar o país contra a política do governo que está destruindo o estado e a nação. O chamamento é para participação unificada e geral em todo o Brasil
A Reunião Ampliada da Fenajufe ocorrida no dia 15 de maio, aprovou participação massiva dos sindicatos de base no ato nacional programado para o dia 29 de maio. O mote do ato é denunciar políticas genocidas do presidente Jair Bolsonaro, atos de milícia e corrupção do seu governo, além de manifestar total repúdio com a aprovação da Reforma Administrativa.
Joana Darc Melo, da Fenajufe (Fotos; Laura Gusmão/Fenasps