Para compreender a dinâmica de violência sofrida pela população LGBTQIA+,o CNJ lançou uma pesquisa visando elaborar um diagnóstico da situação vivenciada por pessoas do segmento.
O estudo denominado “Discriminação e Violência à População LGBTQIA+” tem como objetivo central, a criação de políticas públicas de enfrentamento e avaliar atuação do sistema de justiça nesses casos geradores de violência.
Nesse sentido, o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ) procura pessoas LGBTQIA+ que já tenham sido vítimas de LGBTfobia e também acionado o Sistema de Justiça (PJU, Ministério Público e ou delegacias de polícia) a fim de reparar violência sofrida relacionada a sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.
Importante ressaltar que além das vítimas, a pesquisa também tem como público-alvo os operadores do direito que atuaram em tais processos e os servidores de delegacias especializadas.
Em princípio a pesquisa se aterá apenas aos casos de maior repercussão que ocorreram nas seguintes cidades: Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), Manaus (AM), Manacapuru (AM), Curitiba (PR), Araucária (PR), Belo Horizonte (MG) Juiz de Fora (MG), Campo Grande (MS), Dourados (MS), São Paulo (SP), Avaré (SP).
Para quem é parte do grupo LGBTQIA+ ou conheça alguém que queira participar da pesquisa, basta preencher formulário de adesão no link disponível na bio (cnj_oficial) e observar o que se pede:
- A participação no referido estudo será a concessão de entrevista relacionada a casos envolvendo violência LGBTfóbica;
- Serão prestados esclarecimentos adicionais sobre o estudo;
- A participação na pesquisa não possui o objetivo de interferir ou alterar qualquer decisão que tenha sido proferida no curso do processo judicial;
- Mesmo enviando seus dados para contato, será possível se recusar a participar do estudo, ou retirar seu consentimento a qualquer momento, sem precisar justificar;
- O sigilo e a privacidade serão respeitados, ou seja, seu nome ou quaisquer outros dados de contato, serão mantidos em sigilo.
- Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre este estudo entrar em contato por meio do endereço eletrônico: liods-pnud@cnj.jus.br.
Joana Darc Melo, com informações do CNJ
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