Entidades que integram a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público realizaram a primeira reunião de 2022 nesta segunda-feira, 10. Na pauta, a mobilização das diversas categorias do serviço público federal, em defesa da recomposição salarial. Pela Fenajufe, presença dos coordenadores Fabiano dos Santos, Roberto Policarpo e Thiago Duarte.
Depois de uma campanha vitoriosa em 2021, coroada pelo barramento da reforma Administrativa, servidoras e servidores públicos têm mais um desafio acrescentado à lista. Derrotada em dezembro, mal a PEC 32 saiu de cena, os alertas dos serviços públicos se acenderam quando o Congresso Nacional aprovou reserva de R$ 1,8 bilhões para reajuste salarial a carreiras da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e outras do Ministério da Justiça.
Agora, ao lado da derrubada efetiva da PEC 32, a batalha é pelo reajuste salarial de todas as carreiras do serviço público. E para isso, a ordem é mobilização, já no início do ano. Com o governo se negando a negociar reajuste ao conjunto dos servidores e servidoras, privilegiando apenas setores que apoiam o projeto político de Bolsonaro, a resposta do funcionalismo é a greve.
Desde dezembro com a aprovação do Orçamento da União para 2022, as categorias desprezadas pelo governo se organizam. O primeiro ato do ano acontece no 18 de janeiro com um dia de paralisação. Mas o calendário oficial será definido nas sexta-feira, 14, em reunião do Fórum das Entidades Nacionais do Serviço Público, o Fonasefe.
Em sua intervenção, o coordenador da Fenajufe, Roberto Policarpo, explicou que a pauta salarial, no Judiciário, já está em discussão através da Comissão Permanente de Carreira e que o reajuste diferenciado, é um elemento a mais que motiva a luta. Policarpo destacou ainda a necessidade da luta conjunta, unitária, para atingir os objetivos:
A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público volta a reunir-se até 31 de janeiro para definir as atividades ao longo do próximo período.
Luciano Beregeno, da Fenajufe