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SINDJUF-PA/AP apoia ato de desagravo da OAB-PARÁ em desfavor a desembargador do TRT/8ª e em favor das advogadas e advogados

SINDJUF-PA/AP apoia ato de desagravo da OAB-PARÁ em desfavor a desembargador do TRT/8ª e em favor das advogadas e advogados

No dia de hoje (19/10), o SINDJUF-PA/AP se juntou à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT/8ª) para participar de ato público em repúdio às polêmicas declarações do desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho.

O magistrado gerou controvérsia, após uma advogada em puerpério ter solicitado a transferência de uma audiência na qual faria uma sustentação oral, ao afirmar que “Gravidez, já dizia Magalhães Barata, que já foi governador do Pará, não é doença, adquire-se por gosto”, demonstrando-se contrário ao adiamento da audiência pela justificativa da profissional.

Relembre o caso

Em audiência no dia 10 de outubro, o desembargador Georgenor de Sousa Franco Filho, presidente da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região (Pará e Amapá), disse que “gravidez não é doença”, após uma advogada precisar se ausentar da audiência para dar à luz. Ao saber do caso, o Conselho Nacional de Justiça determinou representação contra o desembargador.

A manifestação, reuniu os membros do Sindicato, Waldson Silva, Nilce Figueira, Severino Portilho, Conceição Mota (Ciça), Fabrício Acácio, Raimundo Dickson (advogado do SINDJUF-PA/AP) e demais advogados da OAB-PA em frente ao prédio sede do TRT/8ª. O ato demonstrou a unidade da classe jurídica na defesa dos direitos das mulheres e na luta contra discursos discriminatórios. Os participantes do ato exigiram respeito às mulheres grávidas e às mães, enfatizando a importância de um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso para todas as profissionais.

Sindicato se solidariza com a OAB e denuncia militarização da segurança no TRT/8ª

Durante a manifestação, o coordenador do SINDJUF-PA/AP, Waldson Silva usou da palavra levando a solidariedade ao ato da OAB em favor das advogadas e advogados, ao mesmo tempo em que denunciou a militarização da segurança da instituição trabalhista. Na ocasião, um dos assessores jurídicos do Sindicato, Dr. Raimundo Dickson relatou que os advogados do Sindicato, tiveram as suas prerrogativas violadas, por parte da coordenadoria de segurança do TRT/8ª, quando atuavam na defesa de um filiado da área de segurança.

Na ocasião, o Sindicato distribuiu às participantes os botons sobre a campanha contra o assédio moral e sexual.

 

 

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