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Em São Paulo, servidores definem: greve continua

Paralisação em São Paulo segue para que STF formalize proposta de reajuste

Manter, fortalecer e ampliar a greve. Essas foram as decisões da assembleia realizada em frente ao TRF-3 na quinta-feira, 29. Para dar conta dessas tarefas, os servidores estão organizando caravanas para ir aos grandes prédios onde a greve ainda não foi instalada e às cidades-polo, no interior do estado.

Uma nova assembleia foi marcada para quarta-feira, 4 de junho, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

A avaliação do comando de greve é que a mobilização cumpriu sua primeira tarefa, que foi arrancar do Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta de reposição das perdas salariais acumuladas desde 2006.

“A mesa de negociação só foi instalada após o início da greve na Bahia, Mato Grosso; e indicação de início de greve em SP e no Rio Grande do Sul”, disse Adilson Rodrigues, ao destacar que os trabalhos iniciados em 9 de maio resultaram num substitutivo ao PL 6613/09.

O texto está sendo elaborado pelo STF e as conversas com o deputado relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) já estão acontecendo. O substitutivo acrescerá sobre a tabela original de vencimento básico do PL 6613 a GAJ de 90%.

Fortalecer a greve

Fortalecer a greve neste momento é fundamental para exigir do STF a formalização da proposta salarial. A greve vai pressionar o governo Dilma Rousseff (PT) a aceitar a proposta. Os cálculos feitos por Washington Moura Lima, que assessora o Sintrajud e a Fenajufe, mostram que o impacto orçamentário do substitutivo não chegam a 4% do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal ao orçamento do Poder Judiciário.

Contra a PEC 59

A categoria também está em campanha contra a PEC 59, que criaria um estatuto único para os servidores do Judiciário em todo o país, estaduais e federais. Tal proposta nivelaria por baixo direitos e salários, tirando os federais do alcance da lei 8112. “Temos que avisar os colegas que essa PEC já foi aprovada na Câmara e está no Senado, pronta para ser aprovada. Nossa greve é contra a PEC 59”, disse à assembleia o servidor Marcus Vergne, da JT/ Barra Funda.

Fonte: Sintrajud/SP

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