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Sindjus/AL realizará assembleia geral com indicativo de greve no dia 05/06

O Sindjus/AL vai realizar uma assembleia geral com indicativo de greve, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, às 9 horas, no dia 5 de junho, para decidir sobre o indicativo de greve por tempo indeterminado.

A decisão sobre o indicativo de greve fez parte da mobilização nacional, ocorrida na quinta-feira (29). Em Alagoas, o Sindjus/AL concentrou os trabalhos, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas para realização de ato público com realização de assembleia geral pelo atendimento da pauta emergencial de reivindicações dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, além do engajamento da categoria junto aos trabalhadores do serviço público federal que reivindicam data-base com revisão salarial anual e cumprimento dos acordos firmados pelo governo.

Os servidores de Mato Grosso, da Bahia, do Rio Grande do Sul e de São Paulo estão em greve. Mas é preciso que a mobilização atinja todos os estados brasileiros. Com os protestos, a comissão, instalada no Supremo Tribunal Federal, que reuniu representantes da Fenajufe e dos tribunais superiores, já encerrou os trabalhos de elaboração de proposta de substitutivo ao projeto 6613/2009 para reposição emergencial das perdas salariais acumuladas pela categoria desde 2006.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, autorizou que os tribunais superiores incluíssem nos orçamentos a revisão salarial da categoria. No entanto, o coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo falcão, alertou sobre a necessidade de ampliar a pressão sobre o STF e o governo para que a previsão de recursos não seja excluída por Dilma na Lei Orçamentária. Por isso, a importância de a categoria se engajar na mobilização.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, irá participar da reunião ampliada, no dia 1° de junho, e irá repassar todos as deliberações na assembleia geral, do dia 5 do mesmo mês, para a categoria decidir.

 

Ato público é marcado por unidade de servidores públicos federais, estudantes e artistas

Servidores do Judiciário Federal, representantes dos trabalhadores dos serviços públicos federais, estudantes e artistas alagoanos participaram do ato público, na quinta-feira (29), em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, para cobrar a revisão salarial da categoria.

O ato público fez parte da mobilização nacional pelo atendimento da pauta emergencial de reivindicações, que resultou na decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de orientar os tribunais superiores a incluir as previsões do orçamento de 2015 os recursos para aplicação do reajuste salarial.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo falcão, ressaltou a necessidade de ampliar a pressão sobre o STF e o governo para que a previsão de recursos não seja excluída por Dilma na Lei Orçamentária. Por isso, a importância de a categoria se engajar na mobilização.

O sindicalista citou como exemplo a greve dos garis que trouxe conquista para a categoria. “É preciso fortalecer a luta dos trabalhadores. Exigir saúde, educação, moradia e segurança padrão Fifa”, concluindo com a frase: “Vai ter luta na Copa”.

Participação das entidades

O presidente do Sinpofal, Jorge Venerando, lamentou que, na maioria dos estados, sua categoria, a dos policiais federais, aceitou o reajuste de 15%, concedido pelo governo federal na greve de 2012. Ele destacou que os profissionais de Alagoas recusaram a proposta. Ele parabenizou a coordenação do Sindus/AL que se mantém na luta, conscientizando a categoria. “A resistência faz com que a luta nunca acabe. É importante a reivindicação da data-base com reposição salarial”, disse. O sindicalista também afirmou que toda luta exige além da conscientização, a organização e a mobilização.

A integrante do DCE/Ufal e do Quilombo Raça e Classes de Alagoas, Niara Aureliano, destacou que a mobilização de junho de 2013 não parou, e voltou com as greves dos trabalhadores. Ela defendeu a mobilização na Copa. “Assistimos a retirada dos povos negros de suas casas em nome da Copa, que não é um evento para os trabalhadores, mas para dar lucro aos grandes empresários. Toda greve se tornou é ilegal. Os manifestantes são enquadrados no crime de formação de quadrilha”, denunciou.

A dirigente estudantil informou sobre a construção da mobilização para o dia 12 de junho, que está sendo chamada 12J pelas entidades que fazem parte da CSP-Conlutas. “Temos que denunciar as injustiças na Copa”, defendeu.

Indo de acordo com as posições dos outros dirigentes, Sirlene Gomes, do Movimento Negro, acrescentou que as políticas públicas não funcionam. “O nosso inimigo é o sistema capitalista”.

O dirigente do Sindipetro AL/SE, Paulo Bob, alertou que o governo Dilma vem destruindo a Petrobras que é uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. O governo do PT investe no desmonte do serviço público, na privatização e na terceirização. Esse governo não representa os trabalhadores. É um governo de aliança que afronta os trabalhadores”. Ele defendeu a unificação das lutas como o caminho da classe trabalhadora.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Marcus Robson, disse que o governo Dilma é insensível com os trabalhadores, e que a cúpula do Judiciário está vinculada aos interesses dos empresários. Criticando a não participação dos servidores nos movimentos, destacou que “faltam soldados (servidores) para a guerra. Esses são desertores, que não estão aqui para lutar, mas que ficarão devendo sua participação na história. Queiram ou não, continuaremos aqui”.

Já o coordenador Administrativo, Alex Cardoso, disse que o sindicato é composto por uma pequena parcela da categoria. “Aqui ninguém é criança. Todos sabem que os salários estão congelados há mais de 7 anos”.

Arte para mobilizar

No ato público, o Sindjus/AL promoveu a cultura através da dramatização de Sirlene Gomes, coordenadora do Mirante Cultural, que realizou uma performance sobre as formas de luta e mobilização da classe trabalhadora. Ela apresentou o berimbau como sua arma de luta, e perguntou ao público que a arma era usada. A apresentação foi realizada ao som do pandeiro de Tulio Francisco. E para fechar a parte cultural, o poeta Felipe Puxirum cantou música regional, levando o público a dançar ciranda.

O artista também fez crítica ao sistema Judiciário, ressaltando que é voltado ao atendimento do sistema capitalista, destacando que a população apenas terá igualdade de direitos com a justiça social.

Fonte: Sindjus/AL

 

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