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Mato Grosso aprova indicativo de greve para 18 de agosto

Indicativo de greve para 18 de agosto. Esta será a proposta que o delegado de Mato Grosso levará para a reunião ampliada da Fenajufe, no dia 9 deste mês, respeitando a decisão da Assembleia Geral, promovida pelo Sindijufe/MT, na manhã de hoje (1º/08/2014), no TRE.

A Categoria também elegeu  os servidores Rodrigo Ferreira de Carvalho e Amer Khalil, respectivamente como delegado e suplente para a reunião ampliada, e Walderson de Oliveira será o representante de Mato Grosso no ato nacional do dia 7, tendo como suplente o servidor Cosme Bezerra da Silva.

Indicativo de greve

O indicativo de greve do dia 18 foi definido pela Categoria em Mato Grosso após um amplo debate, com visitas aos locais de trabalho na capital, na justiça do trabalho, justiça eleitoral e justiça federal, de sala em sala. Os servidores do interior do estado também foram consultados por e-mail, que mandaram seus posicionamentos e análises.

Em princípio se pensava no indicativo de greve para o dia 14, mas a categoria chegou à conclusão que não era possível, e que a data mais próxima só poderia ser o dia 18. Dia 11 é feriado, e por isso o Sindijufe/MT só poderá realizar a assembleia com as deliberações da reunião ampliada no dia 12. Depois disso ainda é preciso comunicar as administrações dos tribunais com 72 horas de antecedência, e só após estes procedimentos é possível entrar em Greve, caso a Categoria mantenha a decisão.

Muito embora a Assembleia tenha aprovado o indicativo de greve para o dia 18 de agosto, o Sindijufe/MT e o Comando de Mobilização destacam que após a reunião ampliada no dia 9, em Brasília, ainda será realizada uma assembleia em Cuiabá, para decidir se Mato Grosso para decidir sobre  o calendário da ampliada.

Nacionalmente, alguns estados  já têm data marcada para o início da Greve por tempo indeterminado. Em Brasília, o Sindjus-DF decretou Greve a partir de 6 de agosto, e no Rio de Janeiro a Greve terá início no dia 14.

No dia 7 de agosto haverá um ato nacional em Brasília, e, antes da reunião ampliada no dia 9, está prevista uma reunião da executiva nacional da Fenajufe, que ainda depende de confirmação.

O porquê da nova greve

O  objetivo fundamental da greve,  a partir de agora, é garantir a inclusão do reajuste do judiciário no orçamento da União. A luta vai ser  para  garantir o orçamento na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para forçar o STF e o CNJ a reenviar esses valores, e, até o dia 31, garantir que o Executivo envie os valores para o Congresso Nacional,  e garantir um acordo com o Executivo.

Dia 15 é a data do reenvio do limite pré-orçamentário do STF e do CNJ para o Executivo. Praticamente, serão os mesmos valores que já foram mandados anteriormente. E dia 31 de agosto é o último dia para o Executivo mandar para o Congresso, para inclusão na LDO.

O governo já deixou claro que não haverá nenhum reajuste para os trabalhadores do judiciário. As lideranças da categoria têm avaliado que, para realmente entrar na LDO e estar garantido no Anexo 5, assegurando o pagamento, os servidores do judiciário federal terão que pressionar os políticos, pois isso será votado na véspera de Natal.

Os representantes da categoria também já avisam que estarão cuidando para que não haja imprevistos quanto à PEC 59/2013 ou quanto às carreiras exclusivas nos tribunais superiores. No caso deles aparecerem, serão um motivo a mais para estar em greve.

Fonte: Sindijufe/MT, por Luiz Perlato

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