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Na Balança da Justiça – manifestação do Sinje/CE em solidariedade aos servidores do TRE-SP

Temis, a Deusa Grega ou Justitia para os Romanos, que sempre se apresentou com os olhos vendados, demonstrando imparcialidade, nos últimos anos.permanece com a célebre venda nos olhos, mas pela vergonha que está passando com as decisões do Judiciário brasileiro relativamente à apreciação do direito de greve. O art. 9º da Constituição Federal foi transformado em mero artigo de ficção. Sabemos que, para não ser cumprida, uma norma jamais deverá ser editada.

Então, como tornar letra morta, em nosso sistema jurídico, um dispositivo da Lei Maior?

Vemos que, quando se trata de direito dos servidores a espada é afiada, a caneta pesa contra eles, a justiça é morosa, os argumentos questionáveis, os obstáculos intransponíveis e o direito de greve não se aplica. É inadmissível que esse direito, conferido aos trabalhadores pela Constituição Cidadã, pese na balança do Poder Judiciário brasileiro conforme a categoria dos seus postulantes. O que infelizmente se percebe é que, o prato onde estão os servidores da Justiça Eleitoral não  consegue ficar em equilíbrio com o outro, onde estão os magistrados.

Dessa feita, a caneta pesou contra vocês, colegas do TRE de São Paulo. Porém, não há dúvidas, quanto à isonomia de tratamento, em relação a qualquer outro grupo de servidores ou entidade com  idêntica postura.

Portanto, nossa solidariedade, nesse momento, a quantos assumiram, de forma intransigente o “front” de defesa pela  manutenção da dignidade da categoria, ora desvalorizada, desprestigiada e desrespeitada pelos detentores dos poderes constituídos em nosso país.

Que o STF, com a mesma agilidade que implodiu a greve, assegure a autonomia do próprio Poder Judiciário, julgue os Mandados de Segurança contra o corte  de seus recursos no PLOA de 2015.

Desse modo, o Judiciário ao fazer Justiça, tornará desnecessário o uso do direito de greve pelos seus servidores.

Fonte: Sinje/CE

 

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