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Servidores estão insatisfeitos com o presidente do TSE

Em campanha institucional veiculada na mídia nacional, o TSE esquece solenemente a existência dos servidores, transmitindo mensagem à sociedade de que a Justiça Eleitoral é composta apenas por juízes e mesários. 

Depois o ministro Dias Toffoli endurece o jogo com os grevistas. Contraditório isso porque se os servidores não existem, conforme aparece na propaganda, não há o que temer pela ausência dos servidores grevistas durante a realização do pleito eleitoral, por certo os juízes e mesários se encarregarão de tudo. 

Procurado pela Fenajufe para ser um dos interlocutores na negociação do reajuste dos servidores, Dias Toffoli simplesmente lavou as mãos dizendo que as entidades sindicais deveriam conversar com os parlamentares.

Mandou ainda projeto de lei criando funções e cargos no TSE sem ao menos considerar a extrema necessidade de cargos nos TRE's que hoje têm quadro precário tomado por requisitados, terceirizados e estagiários. É a Justiça Eleitoral rumo à sua desprofissionalização.

Em entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre, o presidente do TSE diz que não existe caixa dois na campanha eleitoral. Tal comentário partindo do presidente da cúpula da Justiça Eleitoral não deixa de ser uma ducha de água fria na tentativa de moralizar a campanha eleitoral.

Nesse mesmo jornal deu a seguinte declaração sobre direito de greve do servidor: "Gostaria muito que no Brasil não tivesse o direito de greve para o servidor público. Acho um absurdo que o meu servidor no TSE faça uma greve e ainda venha reivindicar a remuneração". 

Com os precedentes de se exigir a presença de 80% do quadro na greve da Justiça Eleitoral, conforme já foi determinado pelo STJ em 2010 e 2012, e agora ao se proibir a greve dos servidores do TRE-SP, fica evidenciado que o Judiciário não dorme no ponto quando o assunto é prejudicar o exercício de um direito consagrado na Constituição Federal.    

Fonte: Sinjufego/GO

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