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Sitraemg-MG lidera luta unificada dos servidores federais em Minas

Pioneiro na organização da mobilização das categorias em Minas para a luta nacional unificada dos servidores públicos federais, como previsto no calendário definido na plenária nacional dos SPFs, dias 31/01 e 01/02, em Brasília (DF), o SITRAEMG, além de convocar as entidades sindicais e sediar as primeiras reuniões para as articulação das atividades de adesão à luta nacional, também cuidou de marcar os primeiros atos unificados no estado em unidades do Judiciário Federal. Os atos foram realizados na última quarta-feira (25), no início da tarde, em Belo Horizonte (em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso) e em Juiz de Fora (em frente ao fórum da Justiça do Trabalho). 

No ato da capital mineira, que contou com a participação de servidores do Judiciário Federal, incluindo coordenadores do SITRAEMG, e representantes do Sindifisco-MG, Anfip-MG, Affemg, Serjusmig, Sinjus-MG, Sindieletro-MG, Asfoc-MG, CTB, Sindimetro, Núcleo Mineiro da Auditoria Cidadã da Dívida, além de assessor parlamentar de um deputado federal, os manifestantes pediram um “basta!” à desigualdade entre as cúpulas do governo federal e do Judiciário em relação aos servidores públicos, bem como à retirada de direitos da classe trabalhadora. 

Em relação à luta unificada, destacaram os principais itens da pauta unificada de reivindicações: dada-base, jornada de 6 horas, aprovação da PEC 555/06 (fim da contribuição previdenciária dos servidores aposentados), fim do PL 4330/04 (terceirização sem limites), contra as MPs 664 e 665/2014 (restringem os valores e o direito à pensão vitalícia por morte, abrem caminho para a privatização da perícia médica do INSS e tornam mais difícil o acesso ao seguro-desemprego para os trabalhadores do setor privado). Além disso, criticaram e condenaram o “mar de lamas” da corrupção que, além de trazer prejuízos para os projetos sociais e de desenvolvimento do país, ainda contribui para aumentar ainda mais a dificuldade para os servidores conseguirem sair de uma defasagem salarial que fica cada vez mais insustentável. 

Os servidores do Judiciário Federal mostraram toda a indignação com o descaso do governo e da cúpula do Judiciário em relação à revisão salarial da categoria, cujo projeto de lei se arrasta desde 2009 no Congresso Nacional. 

Ato de Juiz de Fora 

Os ataques do governo Dilma aos trabalhadores também foram o principal alvo do ato público promovido por coordenadores do SITRAEMG em Juiz de Fora. Os participantes, servidores dos quatro tribunais federais de Juiz de Fora e outras cidades da Zona da Mata mineira, e colegas do Ministério Público da União (MPT e MPF), fizeram questão de deixar a denúncia e a indignação do funcionalismo público federal diante desses sucessivos do governo petista. Eles também reforçaram o coro de denúncias contra os esquemas de corrupção, como Mensalão e Petrolão, e da destinação de quase 47% do orçamento do União de 2015 para o pagamento da dívida, exigindo auditoria da mesma com a maior urgência. 

“Tem dinheiro para Lava-Jato (operação da Polícia Federal que descobriu o rombo no esquema de corrupção instalado na Petrobras), Mensalão, corrupção, mas não tem dinheiro para os servidores?”, manifestou-se Nilson Jorge, coordenador do SITRAEMG, durante os protestos. O ato de Juiz de Fora contou com a presença, ainda, de Alexandre Magnus, coordenador geral do SITRAEMG e membro da direção da Fenajufe. 

Clique, abaixo, para ler as duas matérias, na íntegra: 

Ato público dos SPFs realizado nesta quarta denuncia o desmonte do serviço público e agenda outra atividade 

Ato em Juiz de Fora une servidores federais e denuncia os ataques do governo Dilma aos trabalhadores de todo o País

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