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Sintrajufe-MA participa de Dia de Luta contra PL da terceirização em São Luís

Fonte: Sintrajufe-MA

Aconteceu, em todo o Brasil, na última quarta-feira (15), o Dia Nacional de Luta contra o PL 4330/04, o PL das terceirizações, que abre as portas em todos os ramos da atividade para a precarização, via terceirização da força de trabalho, inclusive na área fim, no setor público e privado.

Em São Luís, o Sintrajufe-MA esteve presente ao ato que parou a BR 135, na altura da Universidade Federal do Maranhão, durante a manhã. Também houve ato na Praça Deodoro, organizado pelos professores da rede municipal, contra o projeto de lei, e do qual os servidores do Judiciário Federal e do MPU também participaram.

Junto ao ato contra o PL 4330, a manifestação também foi contra as Medidas Provisórias 664 e 665, do Governo Federal, que atacam direitos trabalhistas como abono salarial, seguro-desemprego e auxílio-doença.

Os atos reuniram milhares de pessoas país afora, parando importantes rodovias e centros urbanos. Em São Luís, o ato em frente à UFMA bloqueou parcialmente a BR 135, e dele participaram as centrais sindicais CSP-Conlutas, à qual o Sintrajufe é filiado, e CTB, além de sindicatos de base como Apruma (professores da UFMA, seção sindical do Andes Sindicato Nacional, filiado à CSP-Conlutas), Sindicato dos Bancários, também filiado à CSP-Conlutas, estudantes universitários, movimentos populares por moradia, Comissão Pastoral da Terra, comunidades da zona rural que lutam pela criação da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim, em São Luís, e a Frente Contra o Aumento da Passagem de Ônibus em São Luís.

Um primeiro resultado da mobilização contra o PL 4330 foi o adiamento imediato da votação das emendas, que deveria acontecer naquele mesmo dia. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), sentiu a pressão, os deputados temeram a ligação de seus nomes a um projeto impopular e a votação foi adiada. Outro efeito positivo foi o contra-discurso feito à fala midiática amplamente favorável ao projeto que massacra trabalhadores do setor privado e do serviço público. As ações conseguiram unificar os trabalhadores contra um ataque direto e avassalador.

A assembleia realizada pelo Sintrajufe no dia seguinte nas dependências da Justiça Federal avaliou a luta contra o PL, ressaltando a necessidade de se manter a mobilização e radicalizar a oposição a esse ataque.

Em São Luís, além do ato na BR 135 e do ato na Praça Deodoro, houve ainda mobilização dos agentes de saúde em frente à Prefeitura e ato também em frente à Federação das Indústrias do Maranhão. Em cidades como Fortaleza, a mobilização contra o PL 4330 levou mais de 15 mil às ruas; em São Paulo, 20 mil. Prova de que a luta popular e por direitos trabalhistas segue e é capaz de dar resultados imediatos contra os ataques aos trabalhadores.

 

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