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Acompanhe o andamento da mobilização que o Sindijufe-MT vem fazendo pela recomposição salarial

Acompanhe o andamento da mobilização que o Sindijufe-MT vem fazendo pela recomposição salarial

Com o empenho de esclarecer a Categoria e conseguir o apoio das administrações dos Tribunais de Mato Grosso para que o STF acolha o pedido de antecipação do pagamento da última parcela da recomposição emergencial, de 6.13%, de fevereiro de 2025 para fevereiro de 2024, nesta quinta-feira (3) às 13h30 o Sindijufe-MT realizará assembleia geral extraordinária presencial no TRT23. Nas outras duas casas do judiciário federal as assembleias aconteceram ontem: de manhã no TRE e à tarde na JFMT, com participação expressiva dos servidores.

A diretora Juscileide Rondon frisa que há dinheiro para pagar os servidores. "Toda vez que a gente pleiteia a recomposição das perdas inflacionárias, a resposta que ouvimos é sempre a mesma, de que não tem orçamento. Por isso, dessa vez fizemos diferente: ao pleitear a antecipação da recomposição já fizemos um estudo que comprovou a existência  dos recursos. Com base nessas informações, enviamos ofício no dia 30 de junho do corrente ano à presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, e temos audiência com ela neste dia 8/8", concluiu.

Em setembro deste ano termina a gestão de Rosa Weber, e o próximo presidente do STF será o ministro Luis Roberto Barroso. Portanto, Rosa Weber poderá se despedir do cargo fazendo algo de importante para os servidores, que lutam contra as perdas inflacionárias.

Em 2022 o Legislativo Federal aprovou a recomposição emergencial de 19,25% para os servidores do PJU, sendo a última parcela, de 6,13%, a ser paga em janeiro de 2025. Mas aqueles 19,25% aprovados não cobrem nem a metade da defasagem salarial dos servidores, que não têm data-base e vêm sofrendo o achatamento salarial há muitos anos em sucessivos governos. Somente durante o governo Bolsonaro as perdas salariais ficaram em torno de 30%. Oficialmente, mas só a inflação dos preços dos alimentos bateu nos 57%, o que impacta muito as perdas salariais.

Para garantir o pagamento da antecipação de 6.13% será preciso muita ação da Categoria, e é o que a Federação e os Sindicatos vêm fazendo para convencer o STF. E vale lembrar que após a batalha pela antecipação da recomposição salarial haverá outra luta, pelo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), porque o último Plano conquistado pela Categoria ocorreuem 2006. Já vai completar 20 anos e precisa ser atualizado.

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