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Coordenadores da Fenajufe avaliam mobilizações do dia 15

Os coordenadores da Fenajufe no plantão desta semana, Cledo de Oliveira Vieira e Edmilton Gomes de Oliveira, avaliaram na tarde desta quinta-feira, 16, os protestos que estão acontecendo em todo País contra as terceirizações propostas pelo Projeto de Lei 4330/2004. Desde as primeiras horas do dia, trabalhadores nas mais diversas categorias fizeram paralisações de advertência contra o PL. Nos estados, os servidores do judiciário federal também se manifestaram contra o que a categoria considera um grave ataque aos direitos dos trabalhadores.

“Temos recebido relatos sobre o andamento das mobilizações nos estados. Os servidores do judiciário federal estão dando seu recado contra o 4330 (PL das terceirizações) e contras as medidas do governo que mexem em direitos conquistados pelo trabalhador”, avaliou Edmilton Gomes.

Na noite da terça-feira, 14, os líderes das bancadas concordaram em retirar os destaques às emendas 71 e 72 propostas pelo PSC e PR respectivamente. As emendas estendiam as terceirizações às empresas públicas e de economia mista da União, estados, Distrito Federal e municípios.

Já na quarta-feira, 15, no início da noite, temendo a derrota completa da proposta das terceirizações, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), adiou a apreciação da matéria para a próxima semana.

Para Cledo Oliveira, o recuo com a retirada das emendas 71 e 72 e o adiamento da votação de outras emendas do PL 4330/2004 não pode servir de pretexto para arrefecer a luta. “Foi uma vitória nossa, dos trabalhadores e trabalhadoras. Mas é preciso continuar atentos. Outros mecanismos tão ou mais perigosos para os trabalhadores estão escondidos, aguardando votação. A vigilância tem que ser mantida”, diz.

Em nota pública direcionada às trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, a Fenajufe condena o PL 4330/2004, que considera ataque frontal aos direitos conquistados e aponta estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a CUT, indicando que terceirizados trabalham em média três horas a mais por semana; ganham 27% menos que um empregado direto e tem taxa de mortalidade de 3,21 vezes maior que a de um trabalhador regular. O texto completo da nota você lê aqui.

 

Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto de Joana Darc de Melo/Fenajufe

 

Editado às 17h13 do dia 16/4/2014.

 

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