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Plenária Nacional da Fenajufe começa com apelo pela unidade da categoria

Evento acontece em João Pessoa, na Paraíba, até o domingo 25.

Foi aberta na tarde desta sexta-feira, 23, em João Pessoa, no Estado da Paraíba, a XIX Plenária Nacional da Fenajufe, reunião que vai discutir até o domingo 25, temas relevantes para os servidores do Judiciário Federal. A mesa de abertura dos trabalhos foi composta pelos coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Eugênia Lacerda, Mara Rejane Weber e Marcell Manfrin, Coordenador de Direitos Humanos e Cidadania do Sindjuf/PB, entidade anfitriã da Plenária.

Na abertura, a coordenadora Mara Rejane Weber falou sobre a importância de se realizar essa Plenária ainda em meio a uma discussão salarial e também com muitos problemas internos da categoria que não podem ser deixados para discussão em outros momentos, como a fragmentação da categoria, a questão da carreira e a visão produtivista do CNJ. Mara destacou ainda a necessidade de se construir soluções coletivas para os problemas que os servidores enfrentam, entre eles, a fragmentação e a quebra da identidade coletiva da categoria, que passou a se tratar como várias categorias, na avaliação da coordenadora.

Já a coordenadora Eugênia Lacerda lembrou das dificuldades de se organizar a Plenária em meio a uma greve que a categoria empreende pela reposição das perdas salariais. Ao finalizar sua fala, a coordenadora saudou a presença de todos os participantes e fez um apelo que a unidade construída no movimento de greve pelo reajuste salarial, não fosse quebrada pelos debates acalorados que acontecerão ao longo da Plenária.

Em sua fala, o coordenador Adilson Rodrigues reviveu a história de construção da unidade que deu início à Fenajufe, quando os servidores do judiciário federal eram divididos em várias entidades. Sobre a realização da Plenária, o coordenador destacou que além de um desafio para a direção, é um desafio também aos participantes, a quem conclamou contribuírem com o esforço de organização. Também ele destacou a realização da Plenária em meio ao mais intenso, mais duro e mais desafiador movimento paredista levado pela categoria ao longo de seus 22 anos. Adilson colocou ainda como grande desafio da categoria, além da reposição salarial, o esforço permanente de como organizar melhor a categoria para que ela cumpra seu propósito de garantir que o Judiciário seja melhor estruturado e seus quadros capacitados e valorizados para bem cumprir seu papel junto à sociedade.

Quem também se pronunciou foi o coordenador Cledo Vieira. Ao abordar a questão dos Técnicos Judiciários, ele lembrou se tarar de matéria há muito represada e que existe um acordo para que seja discutida na Plenária. Em sua avaliação, a fragmentação da categoria teve início quando da divisão entre Nível Superior e os demais níveis, o que foi contestado pelos servidores, sob o argumento de que a categoria “é uma só”. Na avaliação do coordenador foi com essa unidade que os servidores construíram a greve, encheram a Esplanada dos Ministérios em Brasília para pressionar o Congresso Nacional e aprovaram um projeto – o PLC 28 – pelo qual lutam para a derrubada do veto, tendo contra o governo federal, Congresso e Supremo.

Representando a entidade anfitriã, Marcell Manfrin, Coordenador de Direitos Humanos e Cidadania do Sindjuf/PB também destacou a unidade da categoria neste momento de lutas. Quanto a realização da Plenária na Paraíba, ele considera de grande importância pelo processo de fortalecimento da relação entre a Federação e os sindicatos filiados.

Na programação da Plenária o ponto seguinte foi a discussão do Regimento Interno da Plenária. Na sequência passou-se à análise de conjuntura com a participação de palestrantes convidados. A Plenária Nacional da Fenajufe vai até o domingo, 25 de outubro.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe 

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