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Fenajufe condena reforma da Previdência na CDH do Senado

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Fotos: Geraldo Magela/Agência Senado

A Fenajufe condenou as reformas da Previdência e Trabalhista como veículos de uma mudança ilegítima das escolhas da sociedade brasileira, materializadas na Constituição Cidadã, de 1988. A afirmação foi da coordenadora Adriana Faria durante audiência pública na manhã desta segunda-feira (27),na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.

A dirigente lembrou que a Constituição de 88 foi resultado da insatisfação e de muita luta de povo, que elegeu a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos Direitos Humanos, como princípios norteadores da Nação. Mas que agora, o governo quer obrigar a população a aceitar uma ruptura constitucional com mudanças das escolhas da sociedade, elaboradas “dentro de gabinetes por pessoas que não têm o menor compromisso com o povo”.

Na avaliação da coordenadora, o governo propõe o estado mínimo como resposta a uma situação de crise, sem ouvir a sociedade, “ignorando os gritos da sociedade”, afirma. Para ela, a reforma da Previdência é uma mudança do caráter de uma Nação.

Finalizando sua participação, a dirigente se emocionou ao citar fragmento do poema No caminho com Maiakóvski, de Eduardo Alves da Costa, ante o desolador cenário de ataque sistemático do governo contra a classe trabalhadora brasileira:

No caminho com Maiakóvski

“[…]

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

[…]”

 

A fala de Adriana Faria na Audiência pública pode ser assistida, logo abaixo:

 

Para acessar a gravação de toda a audiência, clique AQUI.

 
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