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Agência de Notícias

Assembleia decide manter a greve na 15ª Região

Os servidores grevistas da Justiça do Trabalho da 15ª Região participaram, nesta quarta-feira (29), da assembleia geral convocada pelo Sindiquinze-SP. Com apitos e uma faixa de 25 metros que fechou a entrada da sede do TRT-15 em Campinas, a categoria demonstrou para a população, advogados e magistrados a insatisfação com o rumo das negociações com o Executivo.

Durante as falas, o Procurador Regional do Trabalho, Dimas Moreira da Silva, deixou o apoio ao movimento dos servidores e destacou sua indignação com o tratamento dado pelo governo à categoria. Para ele, é preciso que os desembargadores da 15ª Região e de todo o país apoiem a greve dos funcionários do Judiciário. “Se vocês ficarem quietos, tudo ficará como está”, enfatizou.

No início, a categoria iria deliberar sobre a proposta apresentada pelo governo para o reajuste de 15,8%, parcelados em três anos. Entretanto, durante a assembleia a diretoria do sindicato foi informada sobre a reunião ocorrida entre a Fenajufe e o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Viana, que sinalizou outra contraproposta para o Judiciário.

Por conta dessa nova proposta apresentada, a ampla maioria dos grevistas da 15ª Região decidiu manter a paralisação e, com a assembleia aberta permanentemente, os servidores se reunirão nesta quinta-feira (30), às 12h em frente à sede do TRT-15, para decidir sobre a contraproposta do Supremo Tribunal Federal.

Os participantes da assembleia também aprovaram que a deliberação desta quinta ocorra em todos os locais que estão paralisados para evitar novos gastos com os grevistas que estiveram em Campinas nesta quarta.

Fonte: Sindiquinze-SP

 

 

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Servidores do Maranhão mantêm paralisação

Os servidores da Justiça Federal e MPU no Maranhão realizaram, nesta terça (28), grande mobilização na paralisação de duas horas que aconteceu na JF/MA. Vários servidores se pronunciaram, indignados com o tratamento dispensado pelo governo e pela mídia aos trabalhadores do serviço público, bem como com a incapacidade de reação dos membros Judiciário Federal na defesa institucional desse poder que, na análise dos servidores, está sob ataque.

Ao final do ato desta terça os servidores decidiram manter a mobilização, concentrando-se todos os dias desta semana, das 13h às 15h, em frente à Sede da Justiça Federal do Maranhão, à exceção da sexta-feira: nesse dia (31), eles decidiram realizar um ato unificado em defesa de seu sindicato, em razão das ameaças de cumprimento de sentença desfavorável ao Sintrajufe, ainda em razão das denúncias contra irregularidades, feitas nos anos 1990 pelo Sindicato, e devidamente apuradas pelo TCU e pelo MPF.

Vários servidores propuseram manter as mobilizações de duas horas, diante do quadro de difícil adesão à paralisação por tempo indeterminado, mas também ante à real necessidade de se fazer algo que expresse que a categoria continua unida e mobilizada. "Em relação à luta, temos plena consciência de que não é o ideal – paralisar as atividades só por duas horas – mas entre o ideal e o possível, neste momento, vamos fazer o possível”, explica o servidor da JF Eduardo Pereira.

“Decidimos ainda fazer uma manifestação na sexta-feira em defesa da nossa entidade sindical (Sintrajufe), que vem enfrentando várias ações judiciais com pedidos de indenização, em face das denúncias de irregularidades feitas contra o TRT-MA e comprovadas pelo MPF e TCU. Todos para frente do prédio, a partir das 13 horas. A ordem é paralisar todas as atividades nesse intervalo", convidou Eduardo Pereira, da JF, esta manhã, por e-mail enviado aos colegas.

Setorial no Fórum Trabalhista Astolfo Serra nesta quinta (30)

Ante a nova injeção de ânimo dos servidores da Justiça Federal, o Sintrajufe chama novamente os trabalhadores do Fórum Trabalhista Astolfo Serra a manter o pique, chama nova Assembleia para esta quinta-feira, dia 30, às 13h30, no prédio do Fórum. Serão discutidos novos atos no órgão e a participação, que deve ser massiva, dos servidores da JT no ato em defesa do direito de organização sindical e do Sintrajufe.

O Sindicato lembra que a luta não termina dia 31 (data-limite para o envio da proposta orçamentária para o ano que vem): a batalha deve seguir no Congresso, e a categoria deve estar preparada para manter-se firme na defesa de suas carreiras contra os ataques de Dilma e companhia.

Durante o ato na JF, os servidores avaliaram as ações do Executivo como perigosas ameaças ao Estado democrático. Eles alertaram para os perigos suscitados pelo autoritarismo do Executivo, sustentado com a conivência midiática: "Ditaduras e regimes de exceção começaram assim: jogar spray de pimenta na cara de pai de família, chamar exército, proibir manifestações, substituir servidores em greve... eu pelo menos não vou aceitar pechas como as que a mídia tenta colocar, de marajá, de grevista de sangue azul. A gente faz sacrifício, e aqui a gente não está brigando por privilégios, nós não somos vagabundos", desabafou Adriano, da JF, durante o ato nesta terça.

Fonte: Sintrajufe-MA

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Servidores do RN se decepcionam com postura do presidente do TST sobre o PCS e seguem com a greve de 48 horas

Durante realização do ato público pelo PCS na manhã desta quarta-feira (29), em frente ao prédio do TRT, uma comissão formada por um representante do Sintrajurn-RN, o coordenador geral Clayton Araújo, um representante dos servidores grevista do Ministério Público Federal, Gustavo Muzzi, e um dos servidores do TRT, Olavo Queiroz, foi recebida pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Oreste Dalazen, durante instalação do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho no Estado.

O ministro, apesar de afirmar ser a favor do movimento pelo reajuste salarial pelo fato de, segundo ele, ter familiares servidores públicos, disse que a chave do cofre estava com a presidente Dilma e que não seria viável esse enfrentamento agora. Informou ainda que havia conversado sobre o assunto com o ministro Ayres Brito, que disse estar difícil a negociação, mas que está fazendo de tudo para ter um desfecho.

“Não foi o que esperávamos ouvir do ministro. Esperávamos ouvir que ele estava empenhado na nossa luta. Isso é muito preocupante e é mais um motivo para continuarmos com o movimento pela conquista do PCS e com a parada geral nesta quinta e sexta-feira” disse Clayton.

O Sintrajurn orienta aos servidores a continuar na luta participando da greve geral de 48 horas nesta quinta e sexta-feira. O sindicato informa que sem servidor na rua pode acontecer de vir uma proposta do governo que prejudique a categoria de vez. “Essa paralisação acontece devido a uma intransigência do governo em não querer negociar” reafirmou o coordenador geral do Sintrajurn, Janilson Sales de Carvalho.

Ao final do ato público, logo no início da tarde desta quarta-feira, a coordenadora do Sintrajurn, Silvana Benevides, se reuniu com Juiz Federal Manuel Maia de Vasconcelos Neto, Diretor do Foro da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, para solicitar apoio à luta dos servidores e a paralisação dos próximos dias. O juiz disse que o pleito era justo e que, na condição de administrador, tinha que ficar isento, mas pediu a manutenção dos 30% de funcionamento. Disse ainda que a relação entre as partes, direção e sindicato, estavam mais maduras e serenas em virtude da greve do ano passado e nada seria modificado. “Foi muito positivo este encontro no sentido de total isenção e neutralidade do Diretor do Foro e o reconhecimento de que a greve é um direito constitucional e, por isso, mais uma vez, chamo os colegas a lutar pela conquista do plano”, disse Silvana.

Greve de 48 horas

O Sintrajurn-RN ressalta que a paralisação de dois dias, nesta quinta e sexta-feira (30 e 31), representa uma importante decisão frente à luta nacional pela aprovação do PCS ou para uma proposta que reponha os 40% de inflação dos últimos seis anos. “A promessa de 15.8%, encaminhada pela presidenta Dilma, rejeitada em todas as assembleias dos servidores do Judiciário Federal até agora anula a discussão sobre as perdas acumuladas e tem como objetivo coibir as lutas dos servidores públicos federais durante o governo Dilma e contribuir para reeleição do mandato”, avalia o sindicato.

Programação durante a greve de 48 horas

30/08 – Quinta-feira – Ato durante todo o dia em frente à Justiça Federal e TRE

31/08 – Sexta-feira - Ato durante todo o dia em frente ao TRT e TRE

Fonte: Sintrajurn-RN

 

 

 

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Mais de 200 servidores participam do primeiro dia de greve no Rio

Os servidores das Justiças Federais no Rio retomaram nesta terça-feira (28) a greve por tempo indeterminado em varas, fóruns e tribunais (interior e capital). A categoria reivindica a aprovação do PL 6.613/2009, que trata do reajuste salarial (PCS4). Na capital, mais de 200 servidores participaram do movimento paredista. Na assembleia do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Sede, 150 servidores além de participarem, confirmaram que estarão no ato público de quinta-feira, 30 de agosto, a partir das 15h, na Candelária.

“É gratificante ver que a categoria atendeu a convocação do sindicato e veio participar mesmo diante das dificuldades surgidas pela adesão à greve”, disse o diretor sindical Moisés Leite. Para o diretor e, a forte presença dos servidores na assembleia do TRE no fim da tarde de terça-feira (28) foi uma resposta às ações veladas da administração do Tribunal de coibir a participação dos funcionários da Justiça Eleitoral na greve. Os servidores do TRE também decidiram participar do piquete de greve a partir de 10h30 em frente ao Tribunal nesta quarta-feira (29).
 
“A greve é necessária devido à falta de interesse do governo federal em negociar um reajuste de maneira séria. Por isso, precisamos da totalidade dos servidores paralisem suas atividades e façam greve. O governo precisa ser sentir pressionado para negociar”, opinou o técnico judiciário do TRE Leonardo Couto.
 
TRF e Justiça Federal

No Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, mais de 50 servidores participaram do piquete de greve em frente ao prédio do Tribunal. “É hora de todos nós pararmos toda e qualquer atividade e fazermos uma mobilização séria e compromissada. Temos que nos tornar o ator principal desta negociação com o governo”, disse a diretora sindical Mariana Liria, em frente ao TRF.

O agente de segurança do Tribunal Rogério Triani disse não entender a lógica dos colegas que não percebem a gravidade do momento de negociação. “Tem que haver mobilização de todos e não de um ou outro. Queria ver aqui embaixo na porta do Tribunal os mais de 200 servidores que estavam aqui quando a Presidência ameaçou retirar a funções comissionadas de diversos colegas. Cadê o povo?”, criticou o servidor.
 
A diretora sindical Mariana Liria destacou também a mobilização que houve referente à possível perda das funções comissionadas. Para ela, a categoria precisar ligar o despertador agora, pois o reajuste salarial é uma realidade que será efetiva, inclusive, para aposentadoria. “É preciso ter em mente que é melhor paralisar as atividades agora do que chorar em janeiro. Não podemos esperar a perda das funções comissionadas para descer e nos mobilizar”, alerta Mariana. Em janeiro de 2013, a Presidência do TRF2 poderá efetivar o remanejamento das FCs.

Na Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ) da avenida Rio Branco, o diretor sindical Roberto Ponciano dava informes aos servidores que participaram do piquete e ressaltava que o ato público feito na segunda-feira, 27 de agosto, em conjunto com o MPU, mostrou como a categoria pode ser forte se tiver unicidade e lutar pelo PCS.

Fonte: Sisejufe-RJ

Fotos: Alexander Ruas (TRE) e Tatiana Lima (Sisejufe)

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Greve na Bahia já ultrapassa 70% de adesão

A mobilização pela aprovação do PCS ganha, a cada dia, novos adeptos na Bahia. Com a crescente adesão à greve no TRE e Justiça Federal, além da espontânea mobilização dos servidores do TRT5, o movimento grevista na Bahia tem se fortalecido e colaborado para o movimento nacional que busca a aprovação do PL 6.613/09. Arrastões mobilizam ainda mais servidores na Bahia e a greve já ultrapassa 70% de adesão.

Atividades de greve

Na segunda-feira foram (27) feitos arrastões na JF, nos setores administrativos e Varas que ainda não tinham aderido à greve. Como resultado, pode-se sanar dúvidas, conscientizar servidores e ter uma resposta positiva quanto à participação no movimento grevista.

Já nesta terça (28), os servidores do TRE inovaram na maneira de conscientizar os colegas de trabalho para aderirem à greve. Com protesto silencioso, surpreendendo quem já esperava pelo apitaço, os servidores visitaram todos os setores e até o restaurante do órgão com placas e com a presença da "presidente" Dil Má Dura Rouschefe, que entregava cartas aos servidores que estavam trabalhando e agradecia a cada um deles por isso. Clique aqui e confira a carta.

Ao final dos trabalhos foi feita uma avaliação das atividades e discutidas as manifestações que serão realizadas nos próximos dias.

Fonte: Sindjufeba-BA

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Ato público unificado marca dia de protesto em Mato Grosso

Em Cuiabá, servidores públicos federais em greve deram uma demonstração da sua força nesta terça-feira (28). Cerca de metade das categorias do serviço público federal, que estão paralisadas por melhores condições de trabalho e salários, foram às ruas num ato unificado que chamou a atenção de quem transitava pela avenida do CPA nas imediações da Praça Ulisses Guimarães.

Com carro de som e discursos de protesto, os manifestantes reafirmaram que não aceitam a proposta de reajuste salarial proposta pelo governo uma vez que os 15,8% de aumento, parcelados em três anos, não cobrem as perdas inflacionárias e por isso continuam em greve. Os manifestantes distribuíram três mil panfletos, chamando a atenção da população para a situação de desvalorização dos trabalhadores e desmantelamento dos serviços públicos.

Muito embora os índices de aceitação do atual governo permaneçam elevados, a população cuiabana apóia a causa dos servidores públicos. Isso ficou evidente durante a panfletagem feita pelos servidores públicos: a pé ou de carro, todos os passantes receberam o panfleto e muitos, na ocasião, manifestaram solidariedade aos grevistas. “Após tantos dias de greve, sem aulas nas universidades e sem atendimento integral em outros vários setores, é compreensível que a opinião pública se divida. Mas a culpa é toda da presidenta Dilma Rousseff”, enfatizam os servidores em greve.

"Na saúde, por exemplo, estamos vivendo um processo de privatização, da mesma forma como também acontece em outros setores, inclusive nas rodovias. A saúde está sendo leiloada pelos nossos governantes. O governo diz que não tem dinheiro para pagar os servidores que prestam serviços de qualidade indispensáveis à população, mas esbanja fortunas financiando projetos da iniciativa privada e concedendo isenções fiscais", acusam os servidores.

Ato demonstra força da categoria

Para a diretora do Sindijufe-MT, Adelzuíta Maria da Costa Silva, o ato público unificado superou as expectativas. "Valeu a pena todas aquelas horas reunidos no Sindijufe-MT com representantes das diversas categorias, pois hoje conseguimos mostrar toda a nossa capacidade de mobilização", sintetiza a diretora do Sindijufe-MT.

"Para mim foi uma grata surpresa a participação massiva dos colegas do Judiciário Federal. Muitos deles nem estavam em greve, mas participaram do ato e ainda percorreram os locais de trabalho antes das 8 horas da manhã, para convidar os demais servidores a participarem da manifestação. Isso me deixou orgulhosa de todos eles", conclui Adelzuíta Silva.

Fonte: Sindijufe-MT

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No Pará, categoria inicia greve por tempo indeterminado

O primeiro dia de greve dos servidores do Judiciário Federal do Pará foi de intensas mobilizações. Nesta terça (28), cerca de 100 servidores do TRE, TRT-8ª, JF, JM, com o reforço dos grevistas do MPU, se valeram de muito humor para tratar de assuntos nada engraçado, como a apatia do governo federal em relação ao reajuste da categoria e ao sucateamento do funcionalismo público.

Os servidores do Judiciário Federal do Estado vestiram coletes, pegaram apitos e faixas e mostraram determinação na luta pela aprovação do reajuste salarial. Insatisfeitos com o tratamento imputado pelo governo federal ao funcionalismo público, que tenta equiparar os salários dos trabalhadores com base nos menores valores, desvalorizando o trabalho prestado à sociedade, eles foram incisivos sobre a importância de depositar todas as energias para expandir a greve na capital e no interior.

Na ocasião, a notícia de que a Zona Eleitoral 64, no município de Salinópolis, no Pará, aderiu à greve em razão do anúncio de paralisação por tempo indeterminado, motivou ainda mais os servidores da sede, segundo informações do Sindiquinze-SP.

Unificação

Mais uma vez o ato público dos servidores do Judiciário Federal contou com o reforço de outras categorias, sinalizando sobre a importância da unificação nesse momento delicado a todos os servidores públicos. Os servidores do MPU participaram das mobilizações e mostraram organização e disposição para enfrentar a luta.

No Ministério Público Federal, os servidores estão em greve há duas semanas e acreditam que o descaso do governo com o salário dos servidores vai além de questões financeiras. “O MPU é um órgão que desempenha papel fundamental na sociedade, ele, por exemplo, fiscaliza os casos de corrupção nesse país. Por isso o governo desvaloriza os servidores com a crença de que desse jeito, desempenhamos nossos trabalhos desmotivados”, afirmou Murilo Abreu, servidor do MPU.

Banho amansa Dilma

Os grevistas percorreram as ruas do centro histórico de Belém, inclusive a servidora do MPU Adalgisa Abson, que se caracterizou de Dilma, esclarecendo a população sobre as causas do movimento paredista, com destino ao Ver-o-Pêso, maior feira de Belém. A ideia era encontrar um banho de cheiro para “amansar” a presidenta Dilma e fazer com que as negociações atendam as necessidades dos trabalhadores.

Com as indicações da erveira mais famosa do Pará, Beth Cheirosinha, o banho chamado “Amansa Braba” foi o escolhido. Segundo a erveira, a mistura é feita pelas ervas amansa braba, quebra chibança, disciplina, cala boca, chora nos meus pés, sentada calada e mão aberta, e para fazer efeito é preciso escrever o nome do alvo sete vezes em um papel, colocar dentro da garrafa para, em seguida, dar um banho na pessoa braba. O irreverente ato público chamou a atenção dos feirantes e da imprensa, que cobriu todo o movimento.

A música das “Grevetes”, gravada por servidoras do TRE-PA, foi apresentada na ocasião e também fez grande sucesso. A composição, além de mostrar o talento das companheiras, também protestou sobre a situação do servidor público.

Fonte: Sindjuf-PA/AP

 

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Justiça Eleitoral de Santa Catarina faz greve histórica

Esta terça-feira, 28 de agosto, foi um dia histórico na Justiça Eleitoral de Santa Catarina, com paralisação de 110 servidores, conforme lista de assinaturas, e cerca de 130, no total, que deram apoio aos colegas, passando algum tempo na frente do TRE. Segundo informações do Sintrajusc-SC, vários setores que não haviam aderido à greve estavam com quase 100% de paralisação.

Em Zonas Eleitorais de todo o Estado, os servidores também participaram da paralisação, que teve cobertura jornalística de vários veículos da imprensa local. O sindicato informa que no dia 31 tem nova paralisação, mesmo dia da Reunião Ampliada da Fenajufe e do prazo final para garantir os recursos do reajuste na Lei Orçamentária Anual.

Amatra critica governo

Mesmo com chuva, os servidores do TRE-SC fizeram um arrastão para chamar mais colegas. Além de se atualizarem sobre a greve em todo o país, também leram o manifesto da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (São Paulo), de repúdio à política salarial e à atitude inflexível do governo federal. A leitura foi concluída com muitos aplausos.

Na nota, a Associação diz que é "lamentável que as questões salariais dos mais diversos segmentos do serviço público federal, inclusive aqueles que são essenciais ao funcionamento do Estado, não sejam tratadas com a seriedade que merecem, recusando-se o Governo ao diálogo e, pelos mais diversos meios, reprimindo legítimos movimentos sociais".

A greve continua firme na Justiça Federal e a categoria deve se estender a mobilização para a Justiça do Trabalho, onde a paralisação de duas horas diárias precisa de mais servidores  na luta. Lá, ontem, foi cantada a marchinha Reajuste Já!, composta por Rodrigo Piva, do TRE-SC, que diz: "A nossa luta cresce mais a cada dia".

Fonte: Sintrajusc-SC

 

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Servidores da PR de Alagoas reforçam greve nacional

Coordenador esclarece que governo pode negociar PCS mesmo após prazo limite da LOA

A greve dos servidores de Alagoas conta com a participação dos servidores da Procuradoria da República. A informação foi repassada pelo coordenador Jurídico do Sindjus-AL, Paulo Falcão, durante ato público em frente ao prédio das Varas do Trabalho, em Maceió, nesta terça-feira (28). A adesão ao movimento fortalece a luta contra o congelamento de salário e pela aprovação dos projetos.

Na manifestação, o sindicalista esclareceu que o governo Dilma pode negociar a dotação orçamentária para revisão do Plano de Cargos e Salários mesmo após o prazo limite de 31 de agosto para inclusão de reajuste salarial na Lei Orçamentária Anual 2013. Falcão destacou que o Executivo pode alterar o texto do Orçamento após tê-lo enviado ao Congresso.

Protesto

Na atividade de greve, o servidor do TRT Marcos Soares afirmou que a luta não é contra o PT ou contra o governo Dilma, mas contra o sistema financeiro que explora os trabalhadores. Para ele, independentemente de quem esteja no poder, sempre haverá a disputa entre os trabalhadores e a classe dominante.

O servidor do TRE José Valterno iniciou sua explanação com letra da música de Cazuza: " Ideologia! Eu quero uma pra viver" ao questionar a indiferença dos servidores que não aderiram ao movimento grevista. "Se a classe trabalhadora compreender que a classe dominante não possui 10% da sua força, tudo seria diferente". Ele questionou o sistema capitalista em que o trabalhador produz, mas não usufrui dessa produção. "Quem só se beneficia da riqueza é a classe dominante". O servidor defendeu que os meios de comunicação contribuem para essa letargia da classe trabalhadora, que é seduzida ao consumo e ao shopping center.

Para a integrante do grupo Mulheres em Luta Laís Goes, o governo Dilma usa a crise econômica para conceder incentivos fiscais aos empresários. "Isso significa que os trabalhadores irão pagar pela crise. O que adianta as isenções fiscais se, ao mesmo tempo, os trabalhadores sofrem com o arrocho salarial, com as precarizações e as demissões", indagou.

A integrante da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel) Gabriela Costa saudou o Sindjus-AL pelo apoio às lutas dos estudantes. Ela destacou que os servidores estão resgatando a luta e a unidade da classe. A estudante informou sobre a mobilização nacional que visa o boicote à Globo, nesta terça-feira. Ela explicou que emissora está sempre contra as greves dos trabalhadores, contra as organizações classistas, mas favorável ao sistema financeiro.

A manifestação contou ainda com a participação dos oficiais avaliadores da Justiça Federal.

Ato unificado nesta quarta

Os servidores do Judiciário Federal decidiram realizar ato público junto aos servidores do Ministério Público Federal nesta quarta-feira (29). A concentração será em frente à Procuradoria da República, localizada no bairro do Farol, a partir das 12 horas. A categoria também mobilizará os servidores dos cartórios eleitorais para participarem da greve.

Fonte: Sindjus-AL

Foto: Josiane Calado/Sindjus-AL

 

 

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No DF, grevistas fazem ato no STF e cobram que Ayres Britto negocie com Dilma avanço na contraproposta

Manifestação conta com a participação de mais de mil servidores, de vários órgãos do Judiciário e do MPU

Perto de completar 30 dias de greve por tempo indeterminado, servidores do Judiciário e do MPU do Distrito Federal voltaram nesta terça-feira (28) à porta do Supremo Tribunal Federal (STF) para mais um ato importante da greve pelos PCSs. Desta vez, mais de mil servidores de todos os órgãos do Judiciário e do Ministério Público, que participaram do ato promovido pelo Sindjus-DF, cobraram que o ministro Ayres Britto tente negociar com a presidenta Dilma Rousseff avanço na contraproposta apresentada à categoria na semana passada. Os servidores do DF e dos demais estados, também em greve pela aprovação dos PLs 6613/09 e 6697/09, em assembleias promovidas pelos sindicatos rejeitaram o índice de reajuste de 15,8%, parcelado em três anos (2013, 2014 e 2015).

O ato de hoje contou com várias performances dos servidores e também com a apresentação de uma dupla de repentistas, que fez paródias contextualizando o difícil momento vivido pelos servidores do Judiciário Federal e do MPU, há seis anos sem reajuste. Um grupo de servidores grevistas apresentou uma peça, cujos personagens eram o servidor, a Justiça, o reajuste salarial e a presidenta Dilma. No diálogo com o servidor, que questionava a política de congelamento salarial do governo e também o desrespeito do Executivo à autonomia dos poderes, “Dilma” dizia: “não adianta vaiar, senão eu mando cortar o ponto de vocês”, fazendo referência às medidas adotadas recentemente determinando o corte de pontos de grevistas de várias categorias do funcionalismo.

O coordenador da Fenajufe Zé Oliveira, que participou do ato dos colegas do DF, fez uma saudação afirmando a importância das manifestações promovidas em Brasília, desde o início da greve em 1º de agosto, por mostrar ao governo e às cúpulas do Judiciário e do MPU a disposição dos servidores em permanecerem na luta até que o projeto de revisão salarial seja aprovado. Ele também falou da greve em nível nacional, que atinge 14 estados, além do Distrito Federal. “A greve está crescendo a cada dia e é importante que ela cresça ainda mais, para podermos pressionar o governo a melhorar a contraproposta de revisão salarial. Não temos acordo com os 15,8% e vamos manter a categoria na rua para cobrar do governo Dilma uma proposta que atenda às nossas reivindicações”, afirmou Zé Oliveira. O coordenador da Fenajufe também falou do ato nacional na próxima quinta-feira (31), em frente ao STJ, em defesa dos PCSs e do direito de greve dos servidores. “Vamos, na quinta, exigir respeito ao nosso direito de greve”, finalizou.

Cledo Vieira, coordenador da Fenajufe e do Sindjus-DF, avalia como positivo o ato de hoje dos servidores do DF, que novamente mostrou a força do movimento grevista do Judiciário Federal e do MPU. “Viemos nesse ato cobrar que o ministro Ayres Britto cumpra o que prometeu em reunião com a Fenajufe e vá ao Palácio do Planalto, uma vez que a categoria rejeitou a contraproposta do governo. O Executivo não pode impor ao Judiciário uma proposta que tira a autonomia do Poder, ao alterar o que o próprio STF encaminhou ao Congresso Nacional”, questionou Cledo.

Para Jean Loiola, também coordenador da Fenajufe e do Sindjus-DF, somente a greve é que terá condições de pressionar o Palácio do Planalto o suficiente para que ele apresente uma nova contraproposta. Por isso, segundo ele, o movimento deve crescer nos próximos dias. “A greve do Distrito Federal conta com uma boa participação de servidores de todos os setores do Judiciário e do MPU. Agora, com a adesão de novos estados em nível nacional, temos chances de ampliar a nossa greve para pressionar por um acordo favorável aos PCSs. E o nosso desafio é garantir isso esta semana, antes do governo enviar a proposta final da LOA ao Congresso”, ressalta Jean.

Nesta quarta-feira (29), o Sindjus-DF promoverá assembleia geral, às 16h, no STF.

Da Fenajufe – Leonor Costa

Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

 

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Greve continua forte em Goiás

A greve dos servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás, iniciada na última segunda-feira [27/08], continua forte. Na manhã dessa terça-feira (28), foi iniciada uma grande mobilização em frente à sede do TRT-GO, no Setor Bueno. Às 14 horas os servidores mostraram a força da mobilização da categoria com uma passeata realizada até a Central de Atendimento ao Eleitor, que fica na Avenida Mutirão, Setor Marista.

Para evitar os cortes de ponto que ocorrem com outras categorias em greve, o Sinjufego orienta os servidores a assinar um ponto paralelo disponibilizado pela entidade nos atos de manifestação. "O direito de greve, se não bastasse dizer que é um caso de polícia, agora é um caso do Judiciário. Quando as coisas apertam, estão chamando os bombeiros, ou melhor, chamando o Judiciário para colocar um ponto final nas greves. Nada mais estratégico e fácil para o Governo",  avalia João Batista, presidente do Sinjufego.

Mobilização

Para esta quarta-feira (29) está marcada concentração dos servidores do TRT-GO, às 9 horas, na entrada do Fórum Trabalhista de Goiânia (Av. T-1, S. Bueno, Goiânia-GO). De lá, a categoria segue em caravana para a Seção Judiciária Federal do Estado de Goiás onde participa de ato unificado na entrada da rua 20, no Centro de Goiânia, com os servidores do TRE-GO e da JF-GO.

Caravana a Brasília

Na quinta-feira (30) os servidores do Judiciário Federal de Goiás participam de caravana a Brasília para o ato "Adeus ao Ari Pargendler" programado para ocorrer na frente do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Fonte: Sinjufego-GO

Foto: Hugo da Silva

 

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Servidores do Rio Grande do Norte realizam ato público durante visita de ministro no TRT 21


Os servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Norte realizam, na manhã desta quarta-feira (29), um ato público unificado com a presença dos servidores do MPU e de outras categorias do serviço público federal. O protesto é contra a falta de negociação do governo Dilma que ofereceu uma proposta de 15,8% de aumento para anular a discussão sobre as perdas acumuladas nos últimos seis anos e coibir as lutas dos servidores públicos federais.

O ato acontece durante a visita do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro João Oreste Dalazen, que irá a Natal instalar o Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT). O Sintrajurn está tentando uma audiência com o ministro para solicitar apoio à causa dos servidores.

A mobilização inicia às 9 horas da manhã em frente ao prédio do TRT 21 e precederá a paralisação de 48 horas dos servidores do Judiciário Federal prevista para esta quinta e sexta-feira, dias 30 e 31 agosto, se somando aos 13 estados e o Distrito Federal que estão em greve por tempo indeterminado em todo o país pela aprovação do PCS.

Fonte: Sintrajurn-RN

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Sintrajufe-PI organiza ato unificado com demais categorias em frente ao TRE

A partir das 7h da manhã desta quarta (29), servidores do Judiciário Federal e Ministério Público no Piauí realizam ato unificado com várias categorias do funcionalismo público no estado. A manifestação acontecerá em frente ao TRE-PI e marca o décimo dia de greve da categoria no Piauí.

Os manifestantes querem discutir especialmente o direito de greve no serviço público, que ainda não tem lei específica e que vem sendo limitado a cada movimento paredista, com liminares que chegam a determinar o funcionamento de 80% dos órgãos.

Na quinta-feira (30), além da manifestação pela manhã, os servidores farão uma vigília a partir das 18h no Tribunal Regional Eleitoral para pressionar o Governo a incluir o reajuste dos servidores na proposta orçamentária de 2012, porque sexta (31) encerra o prazo para que o Executivo envie a proposta ao Congresso Nacional.

A diretora do Sintrajufe-PI Madalena Nunes observa que mesmo o percentual de reajuste proposto pela categoria não consegue repor as perdas salariais dos servidores do Judiciário com a inflação nos últimos anos. Além disso, ela reclama da demora para aprovação do projeto, o que faz com que os valores fiquem desatualizados. “Há uma demora muito grande para que o projeto passe por todas as instâncias: desde a aprovação da proposta pelo Judiciário até aprovação e efetivação do reajuste, o que faz com que os valores fiquem desatualizados”, explica Nunes.

Ela acrescenta ainda que a proposta inicial do PCS que está no Congresso ultrapassava a marca de 80% de reajuste, exatamente para repor as perdas com a desatualização do plano de 2006, aprovado somente após dois anos de negociação. “Infelizmente, a nossa proposta foi cortada pela cúpula do Judiciário e nós já estamos com 30% de perdas do plano de 2006, mais o que perdemos nestes seis anos sem reajuste”, declara Madalena Nunes.

Madalena esclarece que são os partidos políticos no poder os responsáveis por retardar a aprovação do plano e causar a defasagem salarial dos servidores. “A nossa insatisfação é que os mesmos partidos políticos que estão lá, segurando o nosso plano, são exatamente os partidos que conseguem se eleger à custa do nosso trabalho e sequer o valorizam. Resta saber se nós vamos ficar trabalhando para que eles façam o que quiserem conosco ou se nós iremos nos impor e mostrar o quanto nosso trabalho é importante”, protesta a diretora do Sintrajufe-PI.

“As pessoas precisam saber o que nós fazemos”

Uma servidora, revoltada com a reportagem publicada na Revista Época, que apontaria salários muito acima do ganho real dos servidores, considera a necessidade de direito de resposta na revista e diz ser crucial os sindicatos de todo o Brasil se mobilizarem para mostrar à população verdades sobre o serviço público e o governo.

“As pessoas precisam saber o que nós fazemos. Quando vemos os jornais, só noticiam que o juiz despachou alguma coisa, mas nunca dizem quantos servidores são necessários para que aquilo aconteça. O governo posa de bonzinho, divulgando a oferta de reajuste de 15%, mas que nós ‘ricos’ não aceitamos esta oferta”, reclama a servidora.

Já o diretor Saturnino Dantas questionou o por que de não se noticiar que o governo gasta 47% do orçamento para pagar de juros e amortizar a dívida.

Necessidade de mobilização

O diretor Pedro Laurentino elogiou os colegas que aderiram ao movimento pela primeira vez nesta terça, mas reforça a necessidade de mobilização para conseguir a aprovação do plano. Ele falou dos muitos servidores ‘pendurados’ em empréstimos consignados e enfatizou: “Ninguém faz empréstimo para fazer farra”.

Fonte: Sintrajufe-PI

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Servidores de Pernambuco rejeitam proposta do governo e realizam paralisações nesta semana

Indignados com a proposta do governo de reajuste de 15,8% e com o corte de ponto na Justiça do Trabalho (TRT6), servidores de Pernambuco reagiram na assembleia desta segunda-feira (27), realizada na Sudene. Além de rejeitar a proposta do governo, os servidores deliberaram pela realização de 2h de paralisação na quinta (30) e na sexta-feira (31), das 8h às 10h, com concentração a partir das 7h30 no estacionamento.

“Estamos há seis anos sem equiparação salarial, lutando pelo PCS desde 2009 e essa foi a primeira vez que o governo apresentou uma proposta. Para os empresários, o governo deu R$ 133 bilhões de isenção fiscal. Para os servidores é arrocho salarial”, protesta coordenador do Sintrajuf-PE.

Várias categorias disseram “não” à proposta feita pelo Executivo e, entre os servidores do Judiciário, vários estados já se manifestaram contra a proposta. Em Pernambuco, até o momento, a proposta foi rejeitada na Justiça Eleitoral e na nas varas da Sudene. Nesta terça-feira será a vez dos servidores do TRT, com uma assembleia, e do TRF, com uma paralisação de 2h, darem suas respostas. Na quinta (30) haverá um ato no TRE às 16h.

“Vamos deixar claro ao governo e aos demais ministros do STF que recusamos essa proposta e não aceitamos esmolas. Queremos a aprovação do reajuste original contido no nosso PCS, nada aquém disso”, completa o coordenador do Sintrajuf-PE.

Semana de atividades

Esta semana será importante para a categoria, visto que o prazo para que o Executivo feche a proposta de inclusão do reajuste encerra na sexta-feira, dia 31. Abaixo, as atividades programadas para esta semana em Pernambuco:

- Terça-feira (28)
Paralisação no TRF das 15h às 17h
Assembleia no TRT ás 13h

- Quarta-feira (29)
Assembleia na Justiça Federal às 17h

- Quinta-feira (30)
Ato Público no TRE às 16h
Paralisação na Sudene das 8h às 10h

- Sexta-feira (31)
Paralisação na Sudene das 8h às 10h

Fonte: Sintrajuf-PE

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Em Ato no TRT, categoria em Minas reforça que quer respeito, e não “esmola” do governo

Categoria segue em greve e rechaça proposta de 15,8%. Semana reserva mais dois atos públicos, atividades em Brasília e passeata em Belo Horizonte na sexta-feira

Um Ato Público no TRT, no Barro Preto, abriu a segunda semana da Greve por tempo indeterminado dos servidores do Poder Judiciário Federal em Minas Gerais. Na tarde desta segunda-feira (27), os trabalhadores reuniram-se em frente ao prédio da Justiça do Trabalho na capital para ouvir informes e protestar, munidos de buzinas, apitos e palavras de ordem, quanto ao descaso do governo Dilma Rousseff com os servidores.

Durante todo o ato, as falas de servidores presentes e dos coordenadores do Sitraemg Hebe-Del Kader, Lúcia Maria Bernardes de Freitas, Hélio Ferreira Diogo, Débora Melo Mansur e José Francisco Rodrigues foram permeadas pelo alerta de que o tempo está se esgotando: dia 31 de agosto, próxima sexta, é o prazo final para que a Lei Orçamentária Anual – LOA de 2013 seja enviada para o Congresso. “Hoje é o dia ‘D’ e o nosso PCS [PL 6613/2009] precisa estar na LOA”, disse o coordenador executivo José Francisco Rodrigues. “Lute pelo seu salário e pela melhoria do seu trabalho”, acrescentou o coordenador Hebe-Del Kader, fazendo um chamado àqueles que ainda não aderiram à mobilização.

O ato desta segunda ganhou o reforço do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais (Sindojus-MG), representado pelo seu presidente, Wander da Costa Ribeiro. Após parabenizar o movimento dos colegas do Judiciário Federal, o presidente do Sindojus-MG comentou a luta dos servidores do Judiciário Estadual, que sofrem com os abusos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG): “A população está descrente da Justiça por causa de mordomias que uns poucos têm. Não lutamos por privilégios, lutamos pelo respeito à Constituição”, declarou Wander Ribeiro. Wander ainda chamou a atenção dos participantes à necessidade de não se acomodar, senão o governo continuará com sua política de arrocho e retirada de direitos. “Não podemos aceitar isso - é hora de parar para que nos enxerguem”, acrescentou Ribeiro.

“Não precisamos de ‘esmola’, temos dignidade”

Os manifestantes não pouparam críticas à proposta feita – e refeita, na última sexta (24) pelo Governo Federal de reajuste de 15,8%. “Não precisamos de ‘esmola’, temos dignidade”, reclamou Lúcia Maria Bernardes, coordenadora-geral do Sitraemg. Para Lúcia, a categoria não deve aceitar apenas 5% a cada ano, sem direito a nenhum outro tipo de reajuste. Ela também acredita que o Governo “não é louco” de não dar nenhum reajuste, como vem ameaçando às categorias que discordam do índice proposto. “Alguma coisa terão que dar, nem que seja ano que vem”, apostou a sindicalista.

Apesar da ideia do Governo não ter agradado, a categoria acredita que ela só aconteceu por causa da pressão feita pelas greves do Judiciário Brasil afora. Na opinião de Carlos Antônio Ferreira, servidor do TRT conhecido como Ovo, os colegas precisam conversar com seus pares sobre o movimento e reforçar o trabalho de convencimento, que, para o servidor, têm trazido ótimos resultados.
Aparecida Palhares, servidora do Tribunal do Trabalho lotada na Coordenação Administrativa, participava do ato e disse que é preciso união: “nossos salários estão muito achatados. Se os servidores não pararem agora, a luta vai ser em vão”, avaliou.

Lúcia Maria também lembrou das outras ameaças à categoria que tramitam, sem alarde, no Congresso Nacional: “lembrem-se que vem aí a PL 248/98 (demissão dos servidores públicos por “insuficiência de desempenho”) e o PL 549/2009 (congelamento dos salários por dez anos) – vamos pensar nisso, pessoal”, alertou Lúcia Maria.

Conforme relatos de outros atos públicos, a mobilização dos servidores vem contando também com o apoio de juízes e diretores de setores nos tribunais. Ao microfone, Hebe-Del Kader leu a carta enviada por um juiz federal do Distrito Federal no qual ele apoia abertamente a greve (leia a íntegra aqui). “Se até os juízes apoiam a greve, não há motivo para temermos”, reforçou o coordenador.

Próximas atividades

Esta semana prossegue cheia de atividades pelo PCS, com a greve tomando corpo em todo o país. A leitura dos quadros de greve estadual e nacional foi saudada com apitaços e muito barulho feito pelas buzinas e gritos dos servidores e foram passados informes de que o trabalho de corpo a corpo e visitas aos tribunais prosseguirá durante todo o período.

Veja abaixo o calendário dos atos em Belo Horizonte para esta semana:
- Dia 29 (quarta-feira) das 12h às 14h: Ato Público na Justiça Federal (Avenida Álvares Cabral, 1741, Santo Agostinho)
- Dia 31 (sexta-feira) a partir das 11h30: Concentração em frente à Justiça Federal e saída em passeata até o TRE (Avenida Prudente de Morais, 100, Cidade Jardim)

Além destas atividades na capital, prosseguem as ações organizadas pelos servidores do interior mineiro e outras em Brasília, como o grande Ato Público no Superior Tribunal de Justiça (STJ), dia 30 de agosto, e a Reunião Ampliada da Fenajufe dia 31, para a qual foram eleitos oito delegados e quatro observadores para representar Minas.

Fonte: Sitraemg-MG

Foto: Erinei Lima/Sitraemg-MG

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No Rio Grande do Sul, assembleia geral rejeita proposta do governo e aprova continuidade e fortalecimento da greve

Os servidores do Judiciário Federal gaúcho, reunidos em assembleia geral na tarde desta segunda-feira (27), rejeitaram sumariamente a proposta feita pelo governo Dilma, de reajuste de 15,8% parcelados em três anos. Para os trabalhadores, é fundamental a manutenção da luta pela aprovação do PCS integral. Depois da assembleia com os servidores de Porto Alegre, na última quarta-feira (22), agora a contraproposta foi rejeitada pelos servidores de todo o Estado.  

Nas intervenções que antecederam a votação, os colegas lembraram que o Judiciário e o MPU são as categorias que estão há mais tempo sem receber qualquer reposição e que o percentual proposto pelo governo não cobre sequer metade da inflação de 2006 até agora.

A reunião, ocorrida no auditório das varas trabalhistas, em Porto Alegre, também deliberou pelo fortalecimento da greve iniciada em 15 de agosto e sua continuidade por tempo indeterminado. Os servidores também votaram e aprovaram o calendário com as próximas atividades da luta pelo reajuste salarial.

Com a participação de mais de 200 pessoas, a assembleia contou com presença de grevistas de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Estrela, Gravataí, Montenegro, Novo Hamburgo, Pelotas, São Jerônimo, São Leopoldo, Soledade, Passo Fundo, Vacaria, Triunfo, Santana do Livramento e Farroupilha, além dos servidores da capital e de vários colegas aposentados.Agenda da greve esta semana no Rio Grande do Sul

Dias 28 e 29/08 (terça e quarta-feiras)

- Passagem pelos setores

Dia 30/08 (quinta-feira)

- Ato na Justiça Federal às 14h

- Reunião do Comando Estadual de Greve

- Ato nacional no STJ, em Brasília

Dia 31/8 (sexta-feira)

- Reunião Ampliada da Fenajufe, em Brasília

Fonte: Sintrajufe-RS

 

 

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Servidores do Judiciário e do MPU, em ato no Rio, forçam Dilma a entrar escondida no Theatro Municipal

Cerca de 300 servidores públicos federais ocuparam a Avenida Rio Branco por 40 minutos em manifestação por reajuste salarial

Em ato público nesta segunda-feira (27), os trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – que começou com um ato público em frente à sede do PT no centro do Rio – em conjunto com servidores de outras quatro categorias (Saúde, Educação, Cultura e Aeronáutica), além de estudantes das universidades federais e do Colégio Pedro II, ocuparam a entrada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, obrigando a presidenta da República Dilma Rousseff a entrar escondida pela porta lateral do teatro, com a proteção da tropa de choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro. A presidenta foi à cidade para a cerimônia de entrega de medalhas da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A solenidade contou também com a presença do governador Sérgio Cabral (PMDB).

“Efetivamente esse ato tem que servir para despertar a categoria fazer o trabalho que é neste momento o essencial: a greve! Se os trabalhadores do Judiciário Federal cruzarem os braços de verdade, o governo federal será obrigado a conceder aumento”, disse o dirigente sindical do Sisejufe-RJ Roberto Ponciano. Os servidores do Judiciário Federal retomaram a greve por tempo indeterminado nesta terça-feira, 28 de agosto.

Com palavras de ordem como “PCS Já!”, munidos de cartazes, faixas e apitos, os servidores cobraram aumento salarial do Judiciário Federal e MPU, além da reposição salarial para as outras categorias do funcionalismo público. De acordo com o Sisejufe-RJ, o protesto chegou a ocupar toda a Avenida Rio Branco, na altura da Avenida Araújo Porto Alegre, parando o trânsito por cerca de 40 minutos durante a chegada da presidente Dilma ao Theatro Municipal, no Rio de Janeiro. Os servidores ficaram frente a frente com a tropa de choque da PM mas não houve confronto. Estima-se que 300 servidores participaram da manifestação, sendo cerca de cem trabalhadores do Judiciário Federal e do MPF.

Todo o entorno do Theatro Municipal foi fechado com barreiras montadas desde o início da Praça Floriano. Segundo a Polícia Militar, o aparato foi necessário para evitar protestos durante a passagem da presidenta. Após a saída da Tropa de Choque de frente da manifestação, a Guarda Municipal reabriu uma das pistas da Avenida Rio Branco ao trânsito. Os manifestantes se reuniram em frente ao Museu Nacional de Belas Artes e na lateral do Theatro Municipal.

“Os servidores das Justiças Federais, aqui presentes, precisam, ao voltar ao seu local de trabalho, ter o compromisso de contar aos companheiros de trabalho, o que viram e ouviram nesta manifestação hoje. É necessário contar essa história. Dizer a todos na Justiça Federal que você estava na rua protestando contra o governo federal e lutando pelo seu reajuste salarial e o dele também”, discursou o diretor sindical do Sisejufe, Edson Mouta Vasconcellos.

Além dos diretores e servidores do Judiciário Federal e MPU, participam do ato sindicatos de servidores de universidades federais e de hospitais universitários, além de estudantes. As entidades representadas foram: Sisejufe-RJ, Sinasempu (Sindicato dos Servidores do MPU e do Conselho Nacional do Ministério Público); Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-RJ); a Associação dos Docentes da UFRJ (ADUFRJ); o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff); a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra); e o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA).

Leia aqui mais sobre os protestos desta segunda no Rio de Janeiro.

Fonte: Sisejufe-RJ

Fotos: Tatiana Lima/Sisejufe-RJ

 

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