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Agência de Notícias

Grande adesão e apitaço marcam primeiro dia de greve em Campinas

O primeiro dia de greve dos servidores do Fórum Trabalhista de Campinas foi marcado por uma grande adesão dos colegas que promoveram um apitaço, nesta segunda-feira (20), em frente ao prédio.

Durante o ato, o presidente do sindicato, Zé Aristéia, destacou a necessidade da adesão e fortalecimento do movimento paredista de todos os servidores lotados no TRT-15 para a garantia da negociação pelo Plano de Cargos e Salários (PCS) do Judiciário. “Esta é a hora de trabalhar pela nossa carreira, é a hora de trabalhar pelo nosso reajuste e a hora de lutar pelo reconhecimento do servidor do Judiciário”, enfatizou o presidente.

Para Zé Aristéia, as próximas semanas serão decisivas para a categoria, pois, “se o nosso reajuste não estiver incluído na Lei Orçamentária até o próximo dia 31 de agosto, será mais um ano de defasagem salarial”.

Com palavras de incentivo à adesão, os grevistas promoveram arrastões pelo Fórum Trabalhista com o objetivo de conscientizar os colegas sobre a importância da paralisação pelo reajuste. Durante toda esta semana, o Sindiquinze coordenará atos em frente ao prédio e também no Administrativo e sede do Tribunal em Campinas.

Dezenas de varas já estão promovendo reuniões para decidir sobre a adesão à greve pelo PCS. A diretoria reafirma a orientação de que os servidores deliberem pelo fortalecimento da paralisação no TRT-15.

Assembleia no dia 29 de agosto

Durante a mobilização desta segunda-feira, os grevistas do Fórum Trabalhista de Campinas aprovaram a realização de uma grande assembleia na quarta-feira (29) que deverá reunir servidores de toda a 15ª Região para deliberar sobre a continuidade do movimento.

Fonte: Sindiquinze-SP

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Servidores de Alagoas iniciam greve por tempo indeterminado

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU em Alagoas retomaram a greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (20). As atividades de mobilização desta segunda se concentraram em frente ao prédio das Varas do Trabalho, onde a categoria recebeu várias manifestações de apoio.

Os trabalhadores do judiciário aderem à greve nacional –  a maior greve no governo petista, que conta com mais de 40 categorias do serviço público paradas – para que os projetos de lei que revisam os Planos de Cargos e Salários (PCSs) da categoria e que se encontram parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal há mais de dois anos sejam aprovados.

No primeiro dia de greve, o Coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Paulo Falcão, fez relatos da mobilização nacional na semana passada, como a Marcha a Brasília, que reuniu mais de 10 mil pessoas; a reunião ampliada da Fenajufe que aprovou o fortalecimento da greve e o “Fora Dilma” e o ato público na visita de Dilma a Alagoas.

De acordo com ele, o“Fora Dilma” representa todas as indignações contra os ataques aos servidores, a exemplo da privatização da previdência, a quebra da paridade e integralidade, a privatização das estradas, das ferrovias, das rodovias, dos aeroportos e dos portos através do Programa de Investimentos em Logística (PIL); bem como os cortes orçamentários nas áreas da Saúde, Segurança, Educação, Moradia e Reforma Agrária. “Dilma, chega de reajuste zero para os trabalhadores do setor público”, disse o sindicalista.

O Coordenador Administrativo do Sindjus/AL, Alex Sandro Cardoso, ressaltou que a greve tem que ser construída por meio de cada servidor, utilizando-se de visitas aos locais de trabalho para o fortalecimento do movimento grevista. A servidora da 9ªVara, Rosa Mendonça, também defendeu maior participação da categoria nesse momento de greve “para que não fiquemos mais dez anos sem nenhum reajuste”.

Os servidores receberam manifestações de apoio de advogados trabalhistas, de integrantes da CSP-Conlutas, da Oposição ao Sindicato dos Previdenciários e do Movimento Mulheres em Luta.

Atividades da greve

Ao final do ato público, os servidores aprovaram realizar visitas em todas as varas trabalhistas, convocando os servidores a adesão à greve. A concentração desta terça-feira (21) será em frente ao prédio das Varas do Trabalho, a partir das 9 horas.

Fonte: Sindjus-AL

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Servidores da JF do Ceará aprovam estado de greve

Na tarde da última sexta-feira (17), servidores do MPU, do TRE, da Justiça Federal, Justiça Militar e de outros segmentos do serviço público federal no Ceará realizaram ato conjunto em frente ao prédio central da Justiça Federal, em Fortaleza. Ao todo, participaram do ato pela inclusão na LOA/2013 de recursos para reajustar os salários dos servidores federais mais de 200 trabalhadores, que tomaram a praça Murilo Borges, na capital cearense.

Ao som de marchinhas tocadas pela banda "Folia das artes", os servidores empunhavam faixas cobrando do governo Dilma uma postura mais respeitosa em relação às categorias e comparando o governo do PT aos 8 anos do governo do PSDB/FHC. “Permanece a política de privatizações e sucateamento da máquina pública!”, segundo avaliaram os servidores.

Ao final do ato, os servidores da Justiça Federal presentes aprovaram, de forma unânime, a decretação do "estado de greve", o que significa, na prática, um aviso à Seção Judiciária e ao Tribunal de que os servidores poderão a qualquer momento decidir pela greve, realizar paralisações ou apagões.

Fonte: Sintrajufe-CE

 

 

 

 

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Greve em Minas começa com adesão de servidores da capital e interior

A greve dos servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais iniciada nesta segunda-feira (20) vem ganhando adesões com a participação de trabalhadores do interior e da capital, segundo informações do Sitraemg-MG.

Os servidores em todo o Brasil lutam pela efetiva negociação entre o Executivo e o Judiciário visando o fechamento de um acordo e a inclusão dos valores do PCS na proposta que será enviada ao Legislativo até o dia 31 de agosto.

O Sitraemg-MG orienta que os servidores do interior promovam atividades em defesa do PCS e enviem fotos e informes para publicação nas mídias do sindicato.

Nesta terça-feira (21), segundo dia de greve em Minas, será realizado ato público, das 12h às 14h, no prédio da Justiça Federal, no bairro de Santo Agostinho.

Além dos órgãos da capital, a greve de Minas atinge Ituiutaba, Ipatinga e Juiz de Fora.  

Fonte: Sitraemg-MG

 

 

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No 1ª dia do "Apagão do Judiciário", servidores da JT/Barra Funda (SP) prometem fechar Fórum

Grevistas de São Paulo terão uma agenda intensa de atos nesta semana. Na próxima quarta-feira (22), será realizada mais uma Assembleia Estadual, às 14h, em frente ao fórum da JT/ Barra Funda. Entre os pontos a serem debatidos estão a avaliação das negociações em torno do PCS – IV (PL 6613/09), calendário de mobilização nacional e eleições dos delegados a reunião ampliada da Fenajufe, dia 31/08, em Brasília.

Na terça-feira (21), os servidores da JT/Barra Funda prometem fechar as portas do maior Tribunal Regional do Trabalho do país. Com o slogan “Doe sangue pelo PCS-4”, os servidores realizarão uma campanha de doação de sangue que envolverá a todos. Outras atividades também serão realizadas pelis servidores paulistas para exigir o fim do congelamento salarial e para que o governo Dilma Rousseff coloque o PCS-4 em sua pauta de negociação, imediatamente.

Estão na greve

Capital: TRE (Francisca Miquelina e Brigadeiro), JT/ Barra Funda, TRF-3, Pedro Lessa, JEF/Capital, Criminal e Previdenciário, JF/Administrativo, Execuções Fiscais.

Interior e Baixada Santista: Araraquara, Barueri, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Poá, Praia Grande, Ribeirão Pires, São Vicente, Santos, Cubatão e Guarujá.

Fonte: Sintrajud-SP

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Greve começa na 15ª Região com ato conjunto no Fórum de Sorocaba

Os servidores do Fórum Trabalhista de Sorocaba realizaram, neste primeiro dia de greve na Justiça do Trabalho da 15ª Região, um ato conjunto com os servidores do Ministério Público da União e Receita Federal. Segundo informações do vice-presidente do Sindiquinze-SP, Charles Agostini, os servidores aprovaram a realização de novo ato conjunto na próxima quinta-feira (23). Dirigentes sindicais do MPU, Receita, Polícia Federal e Justiça Federal estão sendo contatados para que os grevistas e manifestantes participem do ato conjunto de protesto contra o reajuste zero.

Ainda de acordo com Agostini, “a nota dissonante na assembleia foi a presença da Polícia Militar, que compareceu ao local com três guarnições após ser solicitada pelo Copom. Quem terá solicitado a presença da PM em um ato pacífico de servidores? E com qual propósito? Não sabem todos que estamos há seis anos sem reajuste de salário?”, finaliza.

Servidores do Fórum Trabalhista de Franca entram em greve a partir desta terça

Os servidores do Fórum Trabalhista de Franca se reuniram, nesta segunda-feira (20), e decidiram integrar o movimento grevista pela aprovação do reajuste salarial do Judiciário a partir desta terça-feira.

Segundo informações, 74,19% da categoria lotada no local decidiu paralisar as atividades por tempo indeterminado e fortalecer a greve na 15ª Região. Ainda de acordo com os servidores de Franca, todos os oficiais de justiça avaliadores federais cruzarão os braços a partir desta terça-feira pela aprovação do PL 6613/2009.

Fonte: Sindiquinze-SP

 

 

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Piauí inicia greve com adesão de órgãos da capital e do interior

Servidores do Judiciário Federal e Ministério Público Federal no Piauí pararam suas atividades nesta segunda (20), primeiro dia de greve no estado, somando forças a outros oito estados no país que também aderiram ao movimento paredista. Servidores da Justiça do Trabalho, em Picos, também pararam suas atividades nesta segunda-feira.  A reivindicação é a mesma dos últimos três anos: reajuste salarial; há seis anos a categoria não recebe compensação inflacionária. A concentração dos grevistas nesta segunda (20) teve início às 7h na entrada do prédio do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí.   

Na assembleia realizada ao final do ato público em Teresina, o diretor do Sintrajufe, Pedro Laurentino, questionou os demais participantes sobre que estratégias poderiam garantir a adesão de mais servidores ao movimento.  Ele relatou o fato de o STF ter encaminhado a proposta orçamentária ao Governo, contemplando o reajuste dos servidores dividido em duas parcelas. Pedro Laurentino, no entanto, enfatiza que ‘a batalha não está vencida’, e que é preciso forte mobilização para fazer com que o Governo inclua o PCS no orçamento – prazo que termina no dia 30 de setembro.

O diretor Saturnino Dantas reforçou a necessidade de mobilização e convencimento dos colegas que ainda não participam da greve no estado. Para ele é inadmissível a categoria estar há tanto tempo sem reajuste. O diretor convida os servidores a refletir sobre os anos sem aumento e deixar aflorar a capacidade de indignar-se com a situação. “A constituição está sendo desrespeitada. Ela assegura o reajuste dos servidores públicos e o Governo simplesmente não obedece isso. A resposta para isso é a greve! Nós estamos no caminho certo e só vamos sair do movimento com o PCS aprovado”, declara o diretor do Sintrajufe-PI.

Na terça (21) a concentração na capital piauiense será novamente no TRE, a partir das 7h. Por volta das 10h, comissões irão se deslocar a demais locais de trabalho para fazer convencer os colegas que ainda não aderiam ao movimento.

Fonte: Sintrajufe-PI

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Greve na Bahia leva TRE a suspender treinamento de mesários e servidores seguem mobilizados

A concentração dos grevistas da Bahia levou, mais uma vez, a Administração do TRE suspender o treinamento dos mesários, que seria realizado no Órgão na manhã da última sexta-feira (17). Os grevistas passaram nos setores do TRE, onde informaram aos servidores que ainda não aderiram à greve sobre a política de sucateamento do serviço público, adotada pelo governo do PT nos últimos anos, as perdas que a categoria vem sofrendo e a necessidade de fortalecer o movimento para a conquista das nossas reivindicações. Foi esclarecido que a questão não é apenas a aprovação do projeto que reajusta o salário da categoria, mas lutar contra as investidas do governo à carreira judiciária.

Logo após as visitas, a categoria se reuniu e avaliou o resultado das atividades realizadas na quinta e na sexta-feira. O coordenador do Sindjufe-BA Jailson Lage, que participou da reunião ampliada da Fenajufe, realizada na última quinta (16), disse que a postura dos representantes dos estados é a mesma: a necessidade de se fazer uma greve forte, pois, até o momento o governo não apresentou nenhuma proposta de acordo para o funcionalismo público.

Em seguida, todos se reuniram na Justiça Federal, aguardando a palestra com a ministra Eliana Calmon. Usando camisa amarela, com a frase: sem PCS, sem eleição e mordaças, os servidores acompanharão, em silêncio, a palestra com a ministra Eliana Calmon.

As atividades de sexta-feira contaram com a participação dos servidores do MPU.

Fonte: Sindjufe-BA

 

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Mesmo com bloqueios, servidores realizam grandes manifestações durante a visita de Dilma a Alagoas

Estudantes e sem-terra também participaram dos atos. Militares reprimem com violência manifestações do MST

Servidores públicos federais, estudantes e trabalhadores rurais sem-terra realizaram, nesta sexta-feira (17), grandes manifestações durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Alagoas. Eles protestaram contra o congelamento de salário, pela educação pública de qualidade e por agilidade no processo de reforça agrária.

A mobilização foi ostensivamente acompanhada por policiais militares e pela Força Nacional, que realizaram bloqueios nas estradas para impedir a manifestação. Três ônibus com grevistas e estudantes foram proibidos de passar no primeiro bloqueio. Os ocupantes tiveram que caminhar em torno de dois quilômetros para chegar ao local do protesto.

Em frente ao Polo da Braskem, na cidade de Marechal Deodoro, onde a presidente Dilma Rousseff participou do lançamento da maior fábrica de PVC da América Latina, os grevistas e estudantes gritavam palavras de ordem. A professora universitária Valéria Correia, representante da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, destacou que uma das lutas das categorias é a não privatização do Hospital Universitário. “Saúde e educação não são mercadorias para serem vendidos”, disse.

Georgia Cêa, do comando unificado dos servidores públicos, informou que a proposta do governo Dilma apresentou, aos professores e técnicos das universidades federais foi de forma parcelada para até 2015. Segundo ela, com a inflação do período, o valor significaria redução de salário. A proposta foi recusada.

Violência

Os militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Movimentação Liberdade dos Sem Terra (MLST) e do Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MT) foram impedidos de ter acesso a estrada que os levariam para junto aos servidores grevistas. Revoltados, eles interditaram por alguns momentos a rodovia AL 101 Sul, dificultando acesso de autoridades, como o senador Benedito de Lira e o presidente do Tribunal de Justiça, Sebastião Costa Filho, entre outros. Em represália, os militares partiram para pancadaria e usaram spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar os trabalhadores. Os manifestantes ainda tentaram jogar paus e pedras nos veículos das autoridades. O clima foi tenso no local.

"Fora Dilma"

Na manifestação dos servidores públicos federais, o coordenador Jurídico do Sindjus-AL, Paulo Falcão, segurou a faixa “Fora Dilma”, como uma das ações de mobilização aprovada na reunião ampliada da Fenajufe.

O sindicalista explica que o “Fora Dilma” representa um repúdio contra a continuidade das políticas neoliberais desde Sarney, Collor, Lula e agora de Dilma. Ele protestou contra os 133 bilhões que o governo destinou para a privatização dos serviços públicos como rodovias, ferrovias, postos, aeroportos. De acordo com ele, o “Fora Dilma” é protesto contra o congelamento, os ataques aos direitos dos aposentados, como foi a previdência privada; contra a criação do Fator 85/95; contra o pagamento da dívida pública no valor de 47% do orçamento da união; contra o corte do orçamento da União para as áreas essenciais à população como saúde, segurança, moradia e educação.

Falcão destacou que a manifestação foi importante para mostrar a presidente Dilma a força e união das categorias federais que não retornarão ao trabalho enquanto o governo não definir a questão salarial.

O grande ato público contou com a participação de várias entidades dos servidores federais que estão greve, como Sintufal, Adufal, Sintietfal, Fenet, Sindjus, Sindpetro, Anel, Sindipetro, CSP-Conlutas, PSTU, ASSIBGE, entre outras.

Fonte: Sindjus-AL

 

 

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Greve na Justiça Eleitoral: STJ decreta o fim desse direito

Por João Batista Moraes Vieira* - 17/08/12

Pode o STJ, conhecido como Tribunal da Cidadania, numa simples canetada acabar com um direito social historicamente conquistado a duras penas como muita luta e sangue derramado?

Sim, pode. Argumenta-se a necessidade da continuidade do serviço prestado à sociedade, mas se faz vista grossa quando os sindicatos sustentam que a greve é instrumento constitucional legítimo de reivindicação salarial.

A judicialização do direito de greve vem impondo derrotas sucessivas aos trabalhadores do setor público. A mais recente delas é a decisão de que deva ser mantido na Justiça Eleitoral 80% do quadro trabalhando. Ora, fazer greve apenas com 20% de servidores é o mesmo que não fazer greve. Esdrúxula e escatológica essa decisão cujo julgador deveria estar sob os efeitos de um dia de fúria contra os grevistas, no dia que assinou a decisão o carro oficial do ministro deve ter ficado preso no trânsito conturbado pela passeata dos grevistas na Esplanada dos Ministérios.

O drama de Kafka perde para o dos servidores da Justiça Eleitoral: esses estão agora condenados a ficar no silêncio, amordaçados, desmobilizados, assistindo à desvalorização da classe sem ter o sagrado direito de lutar, como se estivessem numa camisa de força. Estão também na situação parecida à do filme “Dormindo com o Inimigo”, pois os servidores caíram na santa inocência de acreditar que os dirigentes dos Tribunais fossem solidários à luta da categoria. Dividindo o mesmo teto com seus auxiliares, os magistrados a ferro e fogo decidem com injustiça contra a luta de seus próprios servidores que carregam nas costas e constroem diariamente a credibilidade institucional do Poder Judiciário Federal.

É severa demais, sem proporcionalidade, desarrazoada, a condenação aos servidores da Justiça Eleitoral que estão agora impedidos de brigar por aumento salarial por suas próprias mãos, ficando à mercê da vontade do Governo Federal, delegando a outrem o destino de suas famílias. Essa decisão é quase uma sentença de morte para os servidores da Justiça Eleitoral, agora pessoas desprovidas desse direito constitucional de lutar por melhorias de condições de trabalho e salariais, por incrível que possa parecer, algo não percebido pelo STJ, é com a greve feita pelos servidores é que se consolidou até agora a importância do Poder Judiciário Federal para a sociedade brasileira. É com as greves que se obtém a valorização da carreira, condições de trabalho mais dignas e a melhoria da prestação jurisdicional para toda a sociedade.

É verdade também que as decisões judiciais sobre o direito de greve vêm ocupando espaço que deveria ser do Legislativo que está até hoje em mora com a regulamentação da lei de greve no serviço público. Acontece que o Judiciário entrou no jogo do Executivo que, por sua vez, controla o Legislativo: o Governo Federal, que tem a chave do cofre, conta com as oportunas e convenientes decisões dos Tribunais.

E a orientação do Governo Dilma para seus assessores é de levantar a bola para o Judiciário, nada mais simples e fácil do que obter liminar que imponha restrições ao exercício do direito de greve de uma categoria do serviço público que luta contra o congelamento salarial de mais de seis anos.  

Por isso que não haverá tão cedo regulamentação específica do direito de greve do servidor público, melhor continuar do jeito que está, time que vem ganhando não se mexe, estratégia que vem dando certo não se muda, situação muito confortável ao Governo, quando a coisa apertar, chame os bombeiros, ou melhor, chame o Judiciário para pôr fim às greves.

Seria melhor o STJ dissesse logo com todas as letras dos seus acórdãos que os servidores da Justiça Eleitoral não podem fazer greve por realizar trabalhos superessenciais, prestam serviços mais relevantes do que médicos e policiais e que são agentes especialíssimos do Estado, mas nem por isso, todavia, devem necessariamente ser merecedores de receber salários proporcionais a essa tão importante missão de realizar com qualidade e preparo as eleições oficiais do País.

Com suas decisões de natureza conservadora, talvez resquícios da época em que a questão social era caso de polícia, o STJ, ao decretar o fim do direito de greve na Justiça Eleitoral, desfere um tiro no pé do Poder Judiciário Federal, sem a participação dos servidores do Eleitoral no movimento paredista corre-se o risco de enfraquecer o movimento reivindicatório, resultando em perdas salariais que consequentemente desestimularão o profissionalismo da carreira judiciária, perdendo com isso a própria Instituição que deixa de contar com servidores preparados e de alta qualidade técnica. Os salários pagos aos servidores do Judiciário Federal, em sua maioria, já não estão mais atraentes.

Se os Tribunais não querem que os servidores lutem com suas próprias forças para conquistar a reposição salarial da categoria, que então esses Tribunais, principalmente STF, STJ e TSE, façam o favor, em nome de seus servidores, de exigir do Poder Executivo Federal aprovação do PL 6613, projeto que trata do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, que está parado, esse sim é que está em greve, no Congresso Nacional desde 2009.

Mas no tocante em exigir a imposição do orçamento do Judiciário Federal, os ministros deverão resolver o dilema se efetivamente são ministros do Judiciário Federal ou se são ministros do Executivo Federal, até agora mostraram uma subserviência e vassalagem sem precedentes ao Governo Dilma. Não aceitar de forma nenhuma que o orçamento do Judiciário de 2013 seja excluído da LOA, já é uma grande mudança de rumo. Caso haja mais uma vez o desrespeito à independência e autonomia do Judiciário Federal, cabe ao STF decidir judicialmente a questão, para isso basta que o Excelso julgue os mandados de segurança e de injunção impetrados pelos sindicatos, o primeiro versa sobre a obrigatoriedade de envio do orçamento do Judiciário ao Congresso Nacional e o segundo sobre a revisão anual dos vencimentos dos servidores.

*João Batista Moraes Vieira é analista judiciário do TRE-GO e presidente do Sinjufego (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás.)

 

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Greve na Justiça Eleitoral: STJ decreta o fim desse direito

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Por João Batista Moraes Vieira* - 17/08/12

Pode o STJ, conhecido como Tribunal da Cidadania, numa simples canetada acabar com um direito social historicamente conquistado a duras penas como muita luta e sangue derramado?

Sim, pode. Argumenta-se a necessidade da continuidade do serviço prestado à sociedade, mas se faz vista grossa quando os sindicatos sustentam que a greve é instrumento constitucional legítimo de reivindicação salarial.

A judicialização do direito de greve vem impondo derrotas sucessivas aos trabalhadores do setor público. A mais recente delas é a decisão de que deva ser mantido na Justiça Eleitoral 80% do quadro trabalhando. Ora, fazer greve apenas com 20% de servidores é o mesmo que não fazer greve. Esdrúxula e escatológica essa decisão cujo julgador deveria estar sob os efeitos de um dia de fúria contra os grevistas, no dia que assinou a decisão o carro oficial do ministro deve ter ficado preso no trânsito conturbado pela passeata dos grevistas na Esplanada dos Ministérios.

O drama de Kafka perde para o dos servidores da Justiça Eleitoral: esses estão agora condenados a ficar no silêncio, amordaçados, desmobilizados, assistindo à desvalorização da classe sem ter o sagrado direito de lutar, como se estivessem numa camisa de força. Estão também na situação parecida à do filme “Dormindo com o Inimigo”, pois os servidores caíram na santa inocência de acreditar que os dirigentes dos Tribunais fossem solidários à luta da categoria. Dividindo o mesmo teto com seus auxiliares, os magistrados a ferro e fogo decidem com injustiça contra a luta de seus próprios servidores que carregam nas costas e constroem diariamente a credibilidade institucional do Poder Judiciário Federal.

É severa demais, sem proporcionalidade, desarrazoada, a condenação aos servidores da Justiça Eleitoral que estão agora impedidos de brigar por aumento salarial por suas próprias mãos, ficando à mercê da vontade do Governo Federal, delegando a outrem o destino de suas famílias. Essa decisão é quase uma sentença de morte para os servidores da Justiça Eleitoral, agora pessoas desprovidas desse direito constitucional de lutar por melhorias de condições de trabalho e salariais, por incrível que possa parecer, algo não percebido pelo STJ, é com a greve feita pelos servidores é que se consolidou até agora a importância do Poder Judiciário Federal para a sociedade brasileira. É com as greves que se obtém a valorização da carreira, condições de trabalho mais dignas e a melhoria da prestação jurisdicional para toda a sociedade.

É verdade também que as decisões judiciais sobre o direito de greve vêm ocupando espaço que deveria ser do Legislativo que está até hoje em mora com a regulamentação da lei de greve no serviço público. Acontece que o Judiciário entrou no jogo do Executivo que, por sua vez, controla o Legislativo: o Governo Federal, que tem a chave do cofre, conta com as oportunas e convenientes decisões dos Tribunais.

E a orientação do Governo Dilma para seus assessores é de levantar a bola para o Judiciário, nada mais simples e fácil do que obter liminar que imponha restrições ao exercício do direito de greve de uma categoria do serviço público que luta contra o congelamento salarial de mais de seis anos.  

Por isso que não haverá tão cedo regulamentação específica do direito de greve do servidor público, melhor continuar do jeito que está, time que vem ganhando não se mexe, estratégia que vem dando certo não se muda, situação muito confortável ao Governo, quando a coisa apertar, chame os bombeiros, ou melhor, chame o Judiciário para pôr fim às greves.

Seria melhor o STJ dissesse logo com todas as letras dos seus acórdãos que os servidores da Justiça Eleitoral não podem fazer greve por realizar trabalhos superessenciais, prestam serviços mais relevantes do que médicos e policiais e que são agentes especialíssimos do Estado, mas nem por isso, todavia, devem necessariamente ser merecedores de receber salários proporcionais a essa tão importante missão de realizar com qualidade e preparo as eleições oficiais do País.

Com suas decisões de natureza conservadora, talvez resquícios da época em que a questão social era caso de polícia, o STJ, ao decretar o fim do direito de greve na Justiça Eleitoral, desfere um tiro no pé do Poder Judiciário Federal, sem a participação dos servidores do Eleitoral no movimento paredista corre-se o risco de enfraquecer o movimento reivindicatório, resultando em perdas salariais que consequentemente desestimularão o profissionalismo da carreira judiciária, perdendo com isso a própria Instituição que deixa de contar com servidores preparados e de alta qualidade técnica. Os salários pagos aos servidores do Judiciário Federal, em sua maioria, já não estão mais atraentes.

Se os Tribunais não querem que os servidores lutem com suas próprias forças para conquistar a reposição salarial da categoria, que então esses Tribunais, principalmente STF, STJ e TSE, façam o favor, em nome de seus servidores, de exigir do Poder Executivo Federal aprovação do PL 6613, projeto que trata do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, que está parado, esse sim é que está em greve, no Congresso Nacional desde 2009.

Mas no tocante em exigir a imposição do orçamento do Judiciário Federal, os ministros deverão resolver o dilema se efetivamente são ministros do Judiciário Federal ou se são ministros do Executivo Federal, até agora mostraram uma subserviência e vassalagem sem precedentes ao Governo Dilma. Não aceitar de forma nenhuma que o orçamento do Judiciário de 2013 seja excluído da LOA, já é uma grande mudança de rumo. Caso haja mais uma vez o desrespeito à independência e autonomia do Judiciário Federal, cabe ao STF decidir judicialmente a questão, para isso basta que o Excelso julgue os mandados de segurança e de injunção impetrados pelos sindicatos, o primeiro versa sobre a obrigatoriedade de envio do orçamento do Judiciário ao Congresso Nacional e o segundo sobre a revisão anual dos vencimentos dos servidores.

*João Batista Moraes Vieira é analista judiciário do TRE-GO e presidente do Sinjufego (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Goiás.)

 

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Sindicatos do Ceará promovem ato conjunto em defesa do reajuste dos servidores

Nesta sexta-feira (17), a partir da 15 horas, na Praça do BNB, em Fortaleza, servidores do MPU, do TRE, da Justiça Federal do Ceará e de outras categorias do funcionalismo público realizarão ato conjunto em defesa da inclusão no Orçamento de 2013 dos valores para reajustes salariais das diversas categorias. A organização do ato está conta com o apoio do Sinje-CE, do Sintrajufe-CE e de outros sindicatos de servidores federais no Estado.

Às 16 horas, os servidores da Justiça Federal realizam assembleia para deliberar sobre a participação na greve nacional em defesa do PCS.

Fonte: Sintrajufe-CE

 

 

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Sindjus-AL participa de ato público durante visita da presidente Dilma Rousseff a Alagoas

Nesta sexta-feira (17), servidores do Judiciário Federal e do MPU, em conjunto com outras categorias de servidores federais e estudantes em greve, irão participar do ato público contra o congelamento de salários durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Alagoas.

A manifestação está sendo realizada pelos servidores públicos federais e estudantes, que estão em greve desde o dia 17 de maio. No protesto, o Comando Unificado dos Servidores Públicos cobrará da presidente, que estará participando da inauguração da planta de PVC da Braskem, na cidade de Marechal Deodoro/AL, que negocie com os grevistas. As entidades entregarão um documento contendo a pauta de reivindicações de cada categoria.

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU deverão ir para a sede do Sindjus/AL (localizado na antiga Rua da Praia, 102 – Centro), às 7 horas, nesta sexta-feira (17).  Do sindicato, a categoria participará para Marechal Deodoro, onde ocorrerá a mobilização.

Fonte: Sindjus-AL

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Servidores do Rio Grande do Norte realizam ato público e assembleia nesta sexta-feira (17)

No Rio Grande do Norte será realizado um ato público seguido de assembleia nesta sexta-feira (17) para definir os rumos da mobilização no estado. O Sintrajurn convoca todos os servidores para participar deste movimento que luta pelo PCS. A mobilização será realizada a partir das 10 horas da manhã em frente ao prédio do TRT-RN com a presença dos servidores do MPU-RN.

"Vamos unir nossas forças em prol desta luta. A categoria precisa participar, se mobilizar e conquistar o reajuste salarial que tanto busca”, disse o coordenador geral do Sintrajurn, Janilson Sales.

A coordenadora Francisca Gomes, que está em Brasília onde participou nesta quarta-feira (15) da Marcha Nacional e hoje está presente na Ampliada da Fenajufe, vai estar na assembleia desta sexta-feira informando aos servidores potiguares o que está sendo feito em todo o Brasil para que se consiga a aprovação do reajuste salarial dos servidores públicos federais.

Fonte: Sintrajurn-RN

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Servidores do MPU de São Paulo entram em greve contra o congelamento salarial

Na tarde desta quarta-feira (15), em dia de ato conjunto em frente ao TRF-3, os servidores do Ministério Público da União de São Paulo decidiram também entrar em greve contra o congelamento salarial.

A adesão dos servidores do MPU à greve, a maior do funcionalismo nos últimos 10 anos, foi celebrada na praça em frente ao TRF-3, na Av. Paulista, junto a outras categorias que estavam realizando o ato: Advocacia Geral da União, delegados da Polícia Federal, Peritos da Receita Federal e Judiciário Federal.

“O MPU está aderindo ao movimento de greve dos servidores públicos federais. Uma luta por dignidade profissional e pela recomposição da inflação”, afirmou Sérgio Taboada, do Ministério Público Federal.

Apesar de nem todas as categorias estarem em greve, a revolta dos servidores é grande e está crescendo. Na manifestação, que saiu em passeata pela avenida Paulista, os servidores manifestaram que pretendem responder à postura intransigente de Dilma Rousseff com muita união.

“Temos a necessidade de estarmos juntos, porque enfrentamos um inimigo poderoso, que nunca se mostrou tão intransigente quanto hoje”, disse Osvaldo Martins, servidor da Receita Federal, que está em operação padrão desde 18 de junho. Ele destacou que nesta quinta-feira (16) a categoria realizará um dia nacional de entrega de cargos, quando 80% dos servidores em cargos de chefias devem entregar seus cargos.

Delegado da Polícia Federal, Edson Garuti disse que o fato do governo tentar jogar a sociedade contra o serviço público é péssimo para o país: “Estamos pedindo a correção inflacionária... pedimos aquilo que é justo”, pontuou Garuti.

Luta pela democracia

Na manifestação estavam os servidores de órgãos que “mais incomodam a turma que fez o mensalão”, destacou Taboada. “Estamos lutando também por democracia, pelo direito de greve dos trabalhadores, esse direito que foi conquistado na luta contra a ditadura. Dilma trai os seus ideais ao reprimir uma greve legitima”, concluiu.

Na mesma linha, três servidores da AGU disseram que a onda de greves que toma o país é um movimento em defesa do Estado brasileiro e pelo fortalecimento de suas instituições. Eles criticaram a forma como a Advocacia Geral da União tem sido usada para reprimir os movimentos sociais e a luta dos trabalhadores.

O decreto nº 7777/2012 foi duramente criticado pelos colegas da AGU, também foi denunciado que há um projeto sendo gestado da Casa Civil que prevê a privatização do órgão.

Unidade na luta

Diretora licenciada da Fenajufe, Ana Luiza Figueiredo Gomes destacou que em seu primeiro mandato, Lula atacou os servidores com a Reforma da Previdência e com a política de negociar separadamente com as categorias. “Por isso, temos que garantir uma grande unidade”, disse. “Só vamos conquistar se estivermos unidos, e a tática de Dilma vai ser nos dividir. Não podemos cair nessa política”. Para ela, a principal conquista dos servidores será a data-base e fez um chamado: “Coloquemos o direito à revisão anual acima das demais reivindicações, ela é a garantia do nosso futuro”, afirmou.

Para Erlon Sampaio, diretor do Sintrajud, a unidade dos servidores é fundamental para enfrentar a intransigência do governo. Mas para ele, a luta dos servidores também vai fortalecer as instituições que mais combatem a corrupção. “Ninguém aqui depende de mensalão. Somos trabalhadores honrados que reivindicam apenas a revisão salarial”,disse.

Fonte: Sintrajud-SP

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Em assembleia estadual, servidores de São Paulo aprovam a continuidade da greve

Na tarde da última quarta-feira (15), completando uma semana da retomada da greve por tempo indeterminado, os servidores, em assembleia estadual, aprovaram a continuidade da greve e prometeram intensifica-lá até a aprovação do PCS-4. A frente do maior Tribunal Regional Eleitoral do país foi tomada pelos servidores do Judiciário, que estão em greve desde o dia 08 de agosto. A próxima assembleia estadual será na JT/Barra Funda, dia 22 de agosto, às 14h.

Mais de 600 servidores representando vários fóruns, tribunais e cartórios eleitorais da capital, Baixada Santista, ABC, Grande São Paulo e Interior, e prometem intensificar a greve até a aprovação do PCS-4. Este foi o recado dado à administração do TRE-SP e ao governo federal de que “sem negociação não haverá negociação”.

A greve cresce

Com apenas uma semana de paralisação a greve já se espalha com força em vários locais de trabalho. Na JT/Barra Funda os servidores já avaliam que está instalada a maior greve da história daquele prédio. Na Justiça Eleitoral alguns sistemas, ou mesmo simulações de uso para as eleições não estão sendo realizados devido a forte adesão dos servidores lotados no TRE e nos cartórios eleitorais. Na Justiça Federal a greve cresce na capital nos fóruns da primeira instância.

Há greve também nas cidades de Barueri, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Poá, Ribeirão Pires, Praia Grande, São Vicente, Santos e Araraquara.

Atos e manifestações

Esta semana os servidores da JT/Barra Funda irão realizar na sextaa-feira (17/08) um ato na porta do fórum com eixo “Quintal da Dilma e Constituição na brasa”. A atividade simbólica fará críticas ao governo Dilma Rousseff que vem violando a Constituição e desrespeitando da data-base que há mais de 14 anos não é aplicada nos salários dos servidores.

Ainda na JT/Barra Funda os servidores grevistas estão dando exemplo de luta e organização. Haverá nesta quinta(16/08) a leitura do manifesto dos diretores das secretarias em apoio à paralisação. Na próxima terça-feira (21/08), os servidores irão doar sangue como forma de protesto, o objetivo é que nesta data ocorra o 1º dia de “Apagão” no Fórum Ruy Barbosa.

Na Baixada Santista os servidores do Judiciário irão realizar mais um ato unificado com os servidores das carreiras típicas de Estado, nesta quinta-feira (16/08). O ato terá início em frente à Justiça Federal de Santos, e seguirá em marcha pelas ruas denunciando a intransigência do governo Dilma em não negociar com os servidores.

Fonte: Sintrajud-SP

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Categoria faz ato pela aprovação de reajuste salarial em Mato Grosso do Sul

Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o ato convocado pelo Sindjufems para a última quarta-feira (15) em defesa da aprovação do PCS teve ampla participação de servidores do MPT, Justiça Federal, Justiça Eleitoral e Justiça do Trabalho. O ato ocorreu entre 13h e 16h e contou com várias intervenções. Na ocasião, convocou-se novo ato com assembleia geral para avaliar a deflagração de greve.

O coordenador geral do Sindjufems, Antônio Cezar Medina, convocou todos à luta informando que vários sindicatos já estão em greve Brasil afora, citando os exemplos de São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. Seguindo a mesma linha, o coordenador administrativo do sindicato, José Carlos, convocou todos à greve geral.

Com a participação efetiva dos servidores do MPT (Ministério Público do Trabalho) a assembleia geral realizada no ato decidiu por convocar assembleia setorial para os servidores do Ministério Público da União (MPF e MPT) para esta sexta-feira (17), às 14h, na frente da Procuradoria do Trabalho – 24ª Região, em Campo Grande (Rua Pimenta Bueno, 139, Amambaí).

Decisão sobre a greve

Embora a proposta fosse deflagrar a greve, os servidores públicos do Judiciário Federal e Ministério Público da União em Mato Grosso do Sul decidiram pela realização de novo ato público em Campo Grande, no dia 21 de agosto, com assembleia geral extraordinária para que a possibilidade de deflagração da greve geral, por prazo indeterminado, seja reavaliada.

O ato público seguido de assembleia será na próxima terça (21), às 13h, na frente do TRE (Rua Des. Leão Neto do Carmo, 23, Jardim Veraneio - Parque dos Poderes). A assembleia está convocada para as 14h30 do mesmo dia e deve acontecer logo após o ato público, no mesmo lugar.

Fonte: Sindjufems-MS

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