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Agência de Notícias

MG: Proposta indecente do Governo do PT para os servidores do judiciário

Depois de usar seu rolo compressor no Senado para adiar várias vezes a votação do PLC 28/2015, o governo finalmente assumiu sua face arbitrária e desrespeitosa, que vem utilizando desde 2009, e apresentou ontem (quinta-feira, 26), para os servidores do Judiciário Federal, a mesma proposta de revisão salarial que está sendo colocada também para os colegas do Poder Executivo. A proposta foi apresentada pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, em reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski. O governo admite conceder apenas 21,3% de reposição e, mesmo assim em parcelas anuais, a começar ainda em 2016, até 2019. Ficaria assim o parcelamento: 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019. 

O ministro Nelson Barbosa afirma que o “reajuste” foi calculado com base na inflação estimada para o período. Para o período: que período? Reajuste: que reajuste? A que país se refere o governo? Porque os índices anuais de inflação no Brasil aumentam assustadoramente a cada ano, já variando entre 8% e 10%. E o índice acumulado, ao longo de nove anos, que é o tempo de defasagem dos salários dos servidores do Judiciário Federal, nem se fala.

Por sua vez, conforme a nota publicada no site do STF, o ministro Lewandowski disse ao ministro do Planejamento que não iria acatar a proposta do Executivo sem antes debatê-la com representantes dos servidores. “Na sequência, será dada continuidade às negociações ainda no mês de julho”, completa a nota. Debater essa proposta “indecente” com os servidores? Só mesmo o ministro Lewandowski para dizer uma asneira dessas. O tempo todo os servidores vêm exigindo dele uma posição mais firme ante o governo em defesa do projeto de reposição salarial da categoria, que fizesse valer a independência institucional e a autonomia orçamentária do Poder Judiciário. O que fez o ministro? Absolutamente nada! Apenas esperou passivamente que o Executivo, agora acossado, pressionado e acuado pela reação dos servidores em uma greve histórica, 100% nacional, se dispusesse não a dialogar, mas impor mais uma vez uma proposta que, simplesmente, ignora as nossas perdas acumuladas desde 2009, de quase 50% hoje, e propõe índice de reposição rebaixado, com projeção de inflação decrescente, de 2016 a 2019, que vai no sentido inverso da escalada e aumento dos preços que temos verificado no nosso dia-a-dia e se vislumbra para os próximos anos.

Mas a greve é fortíssima, não só em Minas, ela já abrande todos os estados e o Distrito Federal e é por tempo indeterminado. E, conforme vontade já manifestada pelos servidores, inclusive em AGE do dia 17/06 (confira AQUI), proposta rebaixada não nos interessa. Queremos a aprovação do PLC 28/15, no Senado, e sanção da Presidência da República.

Vamos continuar cobrando do presidente do STF a postura que se exige do cargo que ocupa; dos congressistas, a independência mínima que se espera do Legislativo; e do governo que não continue tentando repassar aos servidores a conta de um ajuste fiscal que impõe aos brasileiros para cobrir os prejuízos de suas políticas irresponsáveis de desoneração de impostos e dos rombos sucessivos por gastos desnecessários e esquemas generalizados de corrupção.

Vamos, pois, não só continuar, mas ampliar e reforçar a nossa greve. Vamos todos participar das atividades de mobilização. Vamos, literalmente, PARAR o Poder Judiciário no APAGÃO dos dias 29 e 30 de junho (segunda e terça-feira). E vamos aos milhares a Brasília, também no dia 30, para que as cúpulas dos três poderes vejam que não estamos para brincadeira. Queremos Justiça. Queremos nossa reposição salarial. A única proposta que aceitamos é a aprovação do PLC 28/15 já. É greve, companheiros, até a vitória.

 Recomendações do Sindicato daqui para frente:

1 – Manter, ampliar e repercutir ao máximo a greve;

2 – Submeter a proposta aviltante do governo à categoria, em assembleias, com orientação pela sua rejeição e cobrança de negociação séria e respeitosa;

3 – Levar o máximo de caravanas a Brasilia, para sitiar o STF e o Senado, para garantir a negociação, votação e aprovação do PLC 28/15;

4 – Ocupar ruas, praças e avenidas de todas as capitais e principais cidades no país, principalmente nos dias 29 e 30/06 para cobrar em alto e bom som o respeito e perdas que nos são devidos.

Sim, este é o melhor momento e a oportunidade para consolidarmos nossa unidade, afirmar a nossa força e valor e fazer a diferença,  para superar todo desrespeito e achincalhe que os três poderes querem nos impor!

Quem sabe faz a luta e faz acontecer! Já somos vitoriosos por tudo que fizemos juntos até aqui e mais faremos ainda.

Avante e à vitoria!

 Diretoria Executiva do SITRAEMG

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RS: Governo apresenta ao STF proposta de reajuste para servidores do Judiciário, abaixo dos valores previstos pelo PLC 28/15

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou, há poucos minutos, em seu site, que o ministro Ricardo Lewandowski se reuniu-se, na noite desta quinta-feira, 25, com o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o qual entregou a proposta de 21,3% de reajuste para os servidores do Judiciário, dividida em quatro parcelas anuais. A proposta fica bastante abaixo dos valores previstos pelo PLC 28/15, que tramita no Senado, e das perdas salariais da categoria, que já somam 49,62%, segundo dados divulgados pelo próprio STF.
 
De acordo com a proposta, esse percentual seria parcelado entre os anos de 2016 e 2019, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019. Segundo o ministro do Planejamento, o reajuste foi calculado com base na inflação estimada para o período.
 
Segundo notícia divulgada no site do STF, o presidente do Supremo teria informado a Barbosa que não iria acatar a proposta do Executivo sem antes debatê-la com representantes dos servidores. “Na sequência, será dada continuidade às negociações ainda no mês de julho”, informa o site.
 
Orientação do Sintrajufe/RS é fortalecimento da greve; Comando de Greve se reúne nesta sexta
 
A notícia foi divulgada pelo STF antes de reunião entre o Supremo e a Fenajufe, que ficou agendada para esta sexta-feira, às 10h, em Brasília. A orientação do Sintrajufe/RS é que a greve seja mantida e fortalecida. A proposta do governo será avaliada na manhã desta sexta-feira, 26, pelo Comando Estadual de Greve.
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RJ: Dilma, os servidores não vão esquecer!

Servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro, o governo apresentou nesta quinta-feira (25/06) uma proposta de reajuste – 21,3% em quatro parcelas – que, se for aceita, vai consolidar as perdas salariais passadas e aponta para perdas futuras, tendo em vista os altos índices de inflação.

Não obstante à grande mobilização sem antecedentes no Estado do Rio de Janeiro, a proposta ofertada pelo governo é um deboche para com os servidores. A melhor e talvez única resposta que podemos dar é fortalecer ainda mais a greve e fazermos uma passeata do tamanho de nossa indignação.

O governo Dilma fez suas escolhas, e nós, servidores precisamos responder com nossa mobilização, sobretudo nesse momento em que ainda resta a possibilidade de forçar o governo a oferecer uma proposta que não humilhe e agrida a dignidade de nós, servidores do Judiciário Federal.

Que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski,  não se dobre e faça valer a independência do Poder Judiciário. Esperemos que o presidente continue apoiando a luta do funcionalismo pela aprovação do PLC 28, projeto aprovado pelo próprio Supremo.

Com raríssimas e honrosas exceções, nossa luta tem sido travada com todos os poderes da República, com os representantes do poder econômico e com seus prepostos, especialmente a grande mídia, que muito trabalhou para colocar a sociedade contra nós, desvirtuando fatos, criando versões e divulgando mentiras. Portanto, não tem arrego, a greve precisa continuar, cada servidor precisa ser um soldado na frente de batalha. No dia 29 de junho, vamos fazer a Av. Rio Branco tremer, vamos derrotar o governo, mas para isso precisamos de todos lá na manifestação.

E hoje (26/6), às 14h, vamos lotar o plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na audiência pública sobre terceirização. Os senadores Romário (PSB), Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB), da bancada do Rio, vão estar lá e a categoria precisa fazer pressão e mostrar o tamanho da revolta.

FOMOS GOLPEADOS, MAS AINDA ESTAMOS DE PÉ.

VAMOS À LUTA.

HOJE (26/6), ÀS 14H, TODOS NA ALERJ – Rua Primeiro de Março, s/n

DIA 29/06, TODOS, ABSOLUTAMENTE TODOS, NA PASSEATA.

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Sinjufego faz passeata histórica com 800 grevistas no centro de Goiânia

Reunidos em concentração unificada que contou com a participação dos grevistas do TRE, TRT e JF, os servidores de Goiás deram mostras hoje (24/06) que estão por merecer a aprovação do PLC 28/2015.

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Em greve forte, com audiências adiadas, Cartórios Eleitorais fechados e serviços suspensos, os servidores já ocupavam desde as 12h as imediações do prédio sede do TRE-GO, e aos poucos foram chegando servidores, inclusive os do interior. No ponto alto da atividade de greve a concentração já contava com 800 servidores.

Com a escolta dos agentes da SMT (Secretaria Municipal de Trânsito) que utilizaram carro e motos, bem como o apoio da PM, às 15h os grevistas se prepararam com faixas, cartazes, banners, fogos de artifício, apitos, buzinas, nariz de palhaço, latas, panelas, cartolinas manuscritas, para então partir em passeata pela Praça Cívica, entrando pela Avenida Araguaia, parando na sede da JF-GO, onde foi entoado o Hino Nacional, depois os grevistas subiram a Avenida Goiás até retornar ao ponto de saída (TRE-GO).

Na passeata expressiva os servidores deixaram registrado toda sua indignação contra o congelamento salarial imposto pelo Executivo Federal, recebendo vários apoios dos moradores dos prédios vizinhos e dos motoristas que buzinavam em saudação aos grevistas. O trânsito ficou comprometido na região.

Agradecimento do Sinjufego e convocação para o apagão nacional

A diretoria do sindicato agradeceu a todos os servidores que participaram da caminhada e 

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conclamou-os a fortalecer cada vez mais a greve, propondo o sindicato de fazer um grande apagão do Judiciário Federal Goiano nos dias 29 e 30 de junho.

Acampamento e Caravana a Brasília

Foi feita a convocação para que fosse realizado no dia 29/06 o acampamento do Sinjufego na área próxima ao STF juntando-se assim aos demais servidores que já participam deste ato. O reforço foi feito também para realização da grande caravana do Sinjufego no dia 30/06, data que vai ser o dia "D" para aprovação do PLC 28/2015. Para participação nos dois eventos, os nomes devem ser encaminhados no e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até às 18h do dia 26/06 contendo obrigatoriamente nome completo, RG e celular.

Passeata levou o nome do ex-coordenador da Fenajufe João Evangelista

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Antes de iniciar a passeata, o presidente do Sinjufego, João Batista, propôs que a passeata recebesse o nome do ex-coordenador da Fenajufe, João Evangelista Mendes de Sousa, falecido na última quarta-feira (17/06), o que foi prontamente aceito pelos grevistas. Como proposta de parte dos servidores, foi também feito um minuto de silêncio em respeito ao falecimento do cantor goiano Cristiano Araújo e de sua namorada Allana Moraes, que sofreram acidente de carro no trajeto de Itumbiara a Goiânia.

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Sindiquinze/SP - Passeata da greve em campinas e ocupação do edifício-sede do TRT-15


Uma passeata com centenas de servidores em greve na Justiça do Trabalho da 15ª Região e na Justiça Federal fechou hoje a Rua Barão de Jaguara, no Centro de Campinas, e terminou com ato conjunto em frente ao Edifício-Sede do TRT-15. Durante o ato, servidores dividiram-se em grupos e promoveram uma verdadeira ocupação do prédio, conversando com os colegas de todos os andares para aderirem à greve. No interior do Estado não param de chegar informações sobre adesões de servidores, nesta que já é uma das maiores greves da história da 15ª Região. Somente hoje já se juntaram ao movimento servidores de Olímpia, Americana, José Bonifácio, Fernandópolis e Hortolândia, além do crescimento nas adesões em Ribeirão Preto, Araçatuba, Campinas (Fórum Trabalhista e Anexo Administrativo).

A greve dos servidores da Justiça do Trabalho da 15ª Região entrou hoje, 25 de junho, em seu quarto dia ganhando mais adesões. No Fórum Trabalhista de Campinas servidores de 8 das 12 varas continuam parados, além dos Oficiais de Justiça da Central de Mandados. Além de Campinas, na 15ª Região as cidades com servidores parados não para de crescer. Araçatuba, Andradina, Americana, Bauru, Hortolândia, Piracicaba, Jales, Votuporanga, Tanabi, Catanduva, Olímpia, José Bonifácio, Fernandópolis, Pederneiras, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.

Entre as cidades que serão visitadas amanhã e que podem aderir ao movimento estão Jaú, Birigui, Marília, Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo, Penápolis, Lins, São Carlos e Araraquara. Em todas essas cidades, lideranças do movimento vão conversar com servidores nos fóruns e varas. 

Para Zé Aristéia, a decisão de aderir à greve tem dois motivos principais: a indignação de estar há 9 anos perdendo para a inflação e também o fato de ter um projeto a uma votação no Senado, com possibilidade de acordo orçamentário nos próximos dias. “Esses dois sentimentos motivam os servidores do Judiciário Federal a terem a maior greve da história e em Campinas têm sido o combustível que reacende a esperança e põe em marcha a categoria em busca de seu direito: o PLC 28/15 sem rebaixamento”, afirma o Presidente do Sindiquinze.

Ato Regional em Rio Preto

Servidores da região de São José do Rio Preto realizarão um ato regional, a partir das 11h, com servidores de 12 varas nas cidades de Rio Preto, Olímpia, José Bonifácio, Tanabi, Votuporanga, Catanduva, Fernandópolis e Jales. Haverá entrega das fraldas geriátricas arrecadadas pelo movimento para instituição de caridade.

Caravana para Brasília

Até às 11h do dia 26 de junho o Sindiquinze vai receber as inscrições dos interessados em participar caravana para a vigília e ato nacional em Brasília (ocupação do Senado Federal e pressão para votação do PLC 28/15). A caravana vai sair na segunda-feira, dia 29 de junho, e retornará no dia 30 de junho. Já há várias adesões em Campinas, São José do Rio Preto, Piracicaba, Ribeirão Preto e Bauru. Para agilizar a contratação de transporte, o interessado deve impreterivelmente confirmar a presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até às 11h de amanhã, dia 26.

Confira a matéria do G1 sobre a passeata em Campinas.

PARAR para o PLC 28/15 ANDAR!!!

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Sinjutra/PR com a palavra na sessão da 2ª Turma do TRT/PR

Na tarde desta terça-feira (23/06), os servidores da Justiça do Trabalho do Paraná,  representados pelo Sinjutra lotaram a sessão plenária da 2ª Turma do TRT/PR. 

O Desembargador Presidente da Turma, Cássio Colombo Filho, abriu a sessão, saudou a presença dos servidores, e manifestou-se dizendo que os Desembargadores que compõem a 2ª Turma são favoráveis ao movimento grevista dos servidores do judiciário federal, porque acham injusta a forma como o governo federal trata a questão salarial dos servidores.

O Desembargador Presidente mais de uma vez sublinhou a qualidade dos servidores do TRT da 9ª Região na prestação dos seus diversos afazeres e em especial nos gabinetes. 

O Desembargador Cássio Colombo Filho elogiou o procedimento ordeiro, correto e respeitoso com que os servidores desenvolvem o movimento grevista, levando em consideração também a preocupação com os jurisdicionados. 

Após, a Desembargadora Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu ressaltou que antigamente era até mesmo perigoso que os cidadãos se manifestassem publicamente a respeito de certas questões, correndo o risco de serem considerados subversivos. Hoje o estado democrático brasileiro garante ao cidadão o pleno exercício de sua liberdade, o que se manifesta nesta oportunidade. 

A Desembargadora Marlene lembrou que a greve é um instrumento que se fortifica em razão do seu poder de adesão, e que neste momento os servidores se utilizam desse instrumento para demonstrar a sua indignação. Vendo como positiva a iniciativa dos servidores de se fazerem presentes na sessão declarou que “estar aqui faz a diferença”. 

A Juíza Convocada Dra. Odete Grasselli também externou sua preocupação e desejou uma solução favorável e rápida para a questão salarial dos servidores. 

O Desembargador Ricardo Tadeu Marques da Fonseca disse que em razão do desprestígio e do descaso do governo federal com a questão salarial, sempre existe o perigo de servidores altamente qualificados acabarem migrando para outras instituições e empresas privadas em busca de melhores condições remuneratórias. 

O Desembargador Ricardo Tadeu mencionou que a greve já atinge os gabinetes de Desembargadores e que estes estão “ombro a ombro com os servidores”. Finalizou dizendo “estar na torcida pelos servidores do judiciário federal”.

Após as manifestações dos Desembargadores integrantes da 2ª Turma, o Desembargador Presidente concedeu a palavra ao Sinjutra.

 O coordenador do sindicato, Miguel Szollosi, ressaltou o momento histórico em que a entidade sindical e os servidores em greve puderam levar a sua mensagem diretamente para os Desembargadores em uma sessão oficial da Turma. 

Miguel fez um breve histórico da luta da categoria pela recomposição salarial desde 2006, citando que a categoria não tem data base e que os reajustes só são possíveis através de projetos de lei específicos aprovados e sancionados pelo legislativo e executivo.

 O coordenador relatou as dificuldades enfrentadas pelos servidores em busca do reajuste salarial, mencionando a desinformação intencional promovida pela mídia e o crescente perigo do sucateamento do judiciário federal. Finalizou esclarecendo que o grande responsável pela greve é a intransigência do governo federal que há nove anos nega justiça aos servidores.

A servidora Carla Rovel, do Comando de Greve, falou da importância do esclarecimento a sociedade sobre a situação que levou os servidores a entrar em greve e que a categoria tem consciência do ônus de uma greve, mas que este foi o último recurso dos servidores. Carla mencionou que uma boa prestação jurisdicional é reflexo de um quadro de servidores motivados. Neste momento os servidores se sentem abandonados pelo governo federal que há nove anos se nega a reajustar os salários.

O Desembargador Cássio Colombo Filho, em solidariedade ao movimento dos servidores, suspendeu a sessão da 2ª Turma até as 15 horas.

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Sindijufe/MT - Ato público do parou o trânsito no movimentado centro de Cuiabá

 




Manifestantes exigem respeito com a Categoria e reposição das perdas inflacionárias


Um ato do SINDIJUFE-MT levou cerca de 500 pessoas para as ruas e trancou o trânsito nas principais ruas de Cuiabá, na tarde de ontem (25/6). A manifestação reuniu servidores do TRT, TRE, Justiça Federal, MPF e MPT, em defesa do judiciário federal e do Ministério Público da União, requerendo a reposição salarial de 49%, equivalente às perdas inflacionárias dos últimos 9 anos.

O centro da capital de Mato Grosso ficou literalmente parado por mais de 1 hora, numa manifestação que começou às 15h, sob a luz do sol, e acabou por volta das 19h, ao anoitecer, com inúmeras faixas e cartazes, apitos e vuvuzelas, além do carro de som.

Um dos destaques do ato foi a apresentação teatral, em que os servidores interpretaram a presidente Dilma, o senador Renan Calheiros e a deusa Têmis, da Justiça.



A manifestação contou com a participação de inúmeros servidores do judiciário federal do interior do Estado, que fizeram questão de comparecer ao ato para dar uma contribuição à luta da Categoria.  Os aposentados também compareceram e deram o recado deles.

Vestidos de preto e com o celular nas mãos, os manifestantes acompanharam as notícias chegadas de Brasília pelas redes sociais, e deixaram claro que não querem a proposta apresentada pelo governo, considerada por eles como vergonhosa e inaceitável.

"Não vamos recuar. A greve histórica do judiciário federal não se contenta com migalhas", comentaram eles, acrescentando que exigem respeito e recomposição das perdas salariais de 9 anos. "Sangue nos olhos, faca nos dentes, todas as unidades da Federação de norte a sul do país. Agora deixamos de terceirizar a nossa luta, e não tem mais governo que nos iluda", advertiram todos.


Luiz Perlato / SINDIJUFE-MT - em 26/6/2015
 
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Sintrajufe/PI Adesão histórica do interior

O movimento de grevista se fortalece cada dia mais, no interior ,os servidores têm mostrado que estão afiados para a luta  e a todo custo seguem mobilizados até a provação do nosso PLC 28/2015. A greve se espalha como viral, o quadro é tamanho, que a avaliação feita pelo SINTRAJUFE PI é de que essa greve é a que está tendo a maior  adesão da categoria  no Estado, por conta  do nível  de consciência dos servidores e pela tamanha defasagem dos salários acumulada nesses 9 anos sem reposição.

 
Esteve presente na concentração de hoje (25), a servidora da Justiça Eleitoral de Castelo do Piauí, Virgínia Daniele, que nos transmitiu a mensagem: “Os servidores do interior  mostram, com essa mobilização, sua força, e  devem continuar aumentando a adesão à greve, que já está acentuada, mas que pode ser ainda maior. Chegou-se a situação que os colegas da base estão procurando o sindicato para se organizarem e buscarem orientação, e ver isso, inspira outros a fazerem o mesmo. Temos que lutar, dia 29 e 30 é para parar. Eu estarei aqui em Teresina participando do APAGÃO!”

 
Em Floriano o colega José Filho nos informou que há adesão total dos servidores da Justiça Federal e Justiça do Trabalho, em greve desde 12/06. Lá somente funcionam serviços essenciais. Diariamente há reuniões para avaliar a greve, confeccionaram material gráfico e camisas para incrementar e fortalecer o espirito da greve, além disso, realizaram ato solidário, cotizando recursos para adquirir material para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
 

O inicio da mobilização no interior se deu através dos colegas de Parnaíba, que com a ajuda do sindicato, se organizaram e estão com todos os segmentos do Judiciário em greve. Desencadeou a partir daí, a explosão da greve  em outros municípios.
 

Em pelo menos dois pólos do interior todos os servidores do judiciário estão parados: Parnaíba e Picos. A Justiça Eleitoral está intensamente mobilizada, há greve em 43 zonas eleitorais, abrangendo 64 municípios. Os servidores da Justiça Federal estão parados também nas cidades de Corrente, São Raimundo Nonato e Floriano. Na Justiça do Trabalho, a mesma situação se repete também em Floriano e Valença.
 

Conclamamos todos os servidores do Judiciário do Piauí a se fazerem presentes na luta pela nossa valorização salarial, a qual o governo insiste em negar à nossa categoria e que arrancaremos com determinação e força. Devemos permanecer na luta  e não podemos vacilar, não aceitaremos de forma alguma propostas rebaixadas do governo. O colegas do interior devem responder a esse chamado com muita luta e mobilização.

 
Nos dias 29 e 30 em Teresina, e no país inteiro é dia de APAGÃO do Judiciário e é muito importante fortalecermos essa atividade. A categoria nacionalmente se mobiliza para garantir paralisação de 100% dos serviços, pois toda pressão que pudermos fizer nesses dias será decisiva para a nossa vitória. Para isso, os servidores que puderem devem se deslocar para Teresina, onde realizaremos atos nos tribunais nos dias do APAGÃO. Orientamos, ainda, àqueles que não puderem se deslocar para Teresina que nos dias 29 e 30 garantam em suas cidades o APAGÃO do Judiciário Federal.

Se o presente é de luta o futuro nos pertence!
Greve: Picos

Greve: Picos

Greve: Beneditinos-PI

Greve: Beneditinos-PI

Greve: Parnaíba-PI

Greve: Parnaíba-PI

Greve: Alto Long-PI

Greve: Alto Long-PI

Greve: Campo Maior-PI

Greve: Campo Maior-PI

Greve: São Raimundo Nonato-PI

Greve: São Raimundo Nonato-PI

Greve: Beneditinos- PI
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Sindjuf/PB Agora é fortalecer a GREVE!!!

A GREVE do Judiciário Federal da Paraíba já abrange: JT- Sede do TRT, VTs de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Picuí Itabaiana, Mamanguape e Patos. JF- Subseções de João Pessoa,  Sousa, Monteiro, Patos, Guarabira. JE- Sede do TRE-PB e Zonas Eleitorais de João Pessoa, Mamanguape, Rio Tinto, Jacaraú, Guarabira, Sousa, Monteiro, Patos, Araruna, Pocinhos, Princesa Isabel, Boqueirão, Ingá, Aroeiras, São João do Cariri, Serraria, Areia, Campina Grande, Pombal, Itabaiana, Queimadas, Cruz do Espírito Santo.

O movimento grevista tem como objetivo a aprovação do PLC 28/2015, que tem data final marcada pelo Senado Federal para votação no dia 30 de junho. Por isso é muito importante os servidores se manterem firmes para assegurar o resultado mais favorável para toda a categoria.

GREVE 2015 do Judiciário Federal da Paraíba

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!!!

SINDJUF-PB

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Sintrajufe/PI rejeita proposta do Governo

Teresina, 26  de Junho de 2015.

Comunicado

O Sindicato dos trabalhadores do Judiciário Federal no Piauí - SINTRAJUFE-PI

Informa à FENAJUFE conforme solicitado, a respeito do estado de greve do judiciário no estado do Piauí.

 

Assembleia em Parnaíba e Teresina:

Aprovado por unanimidade a rejeição absoluta da proposta do governo,  manutenção da greve e o envio de uma delegação à Brasília composta por 2 servidores: Neuza Rodrigues Vidal e Gillian Santana. Estamos aguardando notícias dos demais municípios.

 

 

 

A Diretoria

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Sindijufe-RO/AC rejeita proposta do Governo

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Rondônia e Justiça do Trabalho no Acre – SINDIJUFE RO/AC comunica que a categoria mobilizada no movimento paredista, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região – Rondônia e Acre, deliberou em Assembléia Extraordinária à unanimidade, na manhã desta sexta-feira (26.06.2015), pela REJEIÇÃO TOTAL da proposta apresentada de Governo Federal de reajuste salarial de 21,3%, parcelado entre os anos de 2016 e 2019, sendo 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018, 4,5% em 2019, conforme anunciado pelo Supremo Tribunal Federal, nessa quinta-feira (25/06).

Queremos externar, em nome da categoria, que o Sindijufe RO-AC não concorda com nenhuma proposta que venha alterar o texto original do PLC nº 28/2015, como essa esdrúxula, imoral, indecente e aviltante “proposta” apresentada pelo Governo, que só ridiculariza nosso Poder Judiciário da União juntamente com a categoria dos servidores e não representa a realidade de nossa reposição salarial.

Não vamos perder o foco da Greve Nacional, assim como das pressões ao Supremo Tribunal Federal e ao Senado Federal, haja vista que são poderes independentes, pois cobraremos por uma negociação séria e respeitosa.

A categoria não aceita alteração no texto original do PLC nº 28/2015, manifestando-se pela manutenção da pressão nos senadores, visto que estamos dispostos a não esmorecer até a Sessão do Senado Federal no dia 30/06 ou mesmo após ela, visando aprovação integral do nosso projeto de reposição salarial.

Não estamos sós, a Greve continua se fortalecendo em todo País, aqui em Rondônia e Acre não é diferente, e nesse 5º dia de mobilização, cumpriremos a nossa Agenda de Greve, no prédio do TRT da 14ª Região, em Porto Velho, e nas demais bases e unidades do interior dos estados de Rondônia e Acre, demonstrando nossa indignação e lutando pela aprovação da nossa reposição salarial.

Por fim, informamos que não nos abalamos pelas manobras do Governo, que não representa o Poder Judiciário da União, visto que a categoria vai seguir lutando até a aprovação integral do PLC nº 28/2015 no Senado e Sanção Presidencial do texto aprovado.

 

 Coordenação Colegiada do SINDIJUFE RO/AC

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RO: Servidores em greve fazem manifestação no Centro Político Administrativo

Por:Sindijufe RO/AC

Os servidores em greve do Poder Judiciário Federal em Rondônia fizeram manifestação nesta terça, 23 de junho, pela manhã, defronte ao Centro Político Administrativo em protesto pela – até o momento – não aprovação do Plano de Cargos e Salários dos Servidores do Poder Judiciário da União, cuja apreciação vem sendo adiada pelo Senado Federal. A categoria está há 10 anos sem reajuste salarial e reivindica agora a reposição das perdas salariais ocorridas durante os últimos anos.  A greve deflagrada é por tempo indeterminado e abrange, dos 27, 25 Estados da Federação. Em Rondônia, o movimento grevista é comandado pelo Sindijufe RO/AC.

Juízes federais Herculano Nacif e Dimis Braga participaram da manifestação

Além do pronunciamento dos líderes do movimento grevistas durante a concentração no CPA, dois juízes federais, Herculano Martins Nacif, da 5ª vara,  e Dimis da Costa Braga, diretor do foro, discursaram e levaram a palavra de apoio à reivindicação do Poder Judiciário (o projeto de recomposição salarial dos servidores foi apresentado ao Legislativo Federal pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski) e de crítica à postura do Senado Federal, que já retirou a matéria de pauta seguidas vezes.  É a primeira vez que, em Rondônia, dois juízes federais fazem pronunciamento dentro de um movimento paredista deflagrado por servidores. Tem sido fundamental o apoio dos magistrados federais em Rondônia e em outras unidades federativas.

A clássica música do compositor Geraldo Vandré – Pra Não Dizer que Não Falei das Flores” -, que embalou os movimentos sociais na década de 60 e 70 no Brasil, foi utilizada pelos servidores para estimular a participação da categoria e mostrar que “quem sabe faz a hora, não espera acontecer” – como diz a letra. A canção teve o acompanhamento do servidor Serpa, ao violão, e foi cantada pelos serventuários Milson e Thales Barreto, e entoada em coro por todos os grevistas do Judiciário Federal que ocupavam o Centro Político Administrativo do governo do Estado. Depois do protesto, os servidores se dirigiram ao auditório do Tribunal Regional Eleitoral, pressionando para que os juízes suspendessem a sessão. A reivindicação foi acolhida à unanimidade pela Corte Eleitoral, tendo o desembargador Péricles Moreira Chagas anunciado a suspensão dos trabalhos e dos prazos processuais. E assim a concentração terminou com uma significativa vitória do movimento reivindicatório dos servidores.

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Por causa da greve, JF-GO atenderá apenas questões urgentes

Por:Sinjufego

Em despacho assinado no dia 22/06, o diretor do Foro da Seção Judiciária Federal de Goiás, Juiz Federal Paulo Ernane Moreira Barros, autoriza a distribuição apenas dos feitos urgentes e das petições em que há perecimento de direito.

O diretor justifica a decisão diante do número reduzido de servidores em decorrência da adesão ao movimento grevista deflagrado pelo Sinjufego.

Veja AQUI o despacho.

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Servidores do Judiciário Federal fortalecem greve em Alagoas

Fonte:SindjusAL
 
A greve dos servidores do Judiciário Federal ganha adesão da categoria. O comando de greve está intensificando o movimento paredista no prédio das Varas do Trabalho. O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, destacou a importância do fortalecimento da greve tendo em vista que o presidente do Supremo Tribunal Federal,  Ricardo Lewandowski, não fechou um acordo com o governo Dilma sobre a disponibilidade orçamentária do Projeto de Lei 28/2015, que recompõe as perdas salariais de nove anos da categoria.
O sindicalista destacou que há uma campanha nacional solicitando que Lewandowski participe da sessão do Senado, no dia 30 de junho, em que o PLC 28 estará em pauta no Congresso. Nesse dia, o Sindjus/AL colocará um telão na Justiça Federal, a partir das 13 horas, para que a categoria acompanhe a votação.
Na greve, ocorre a participação dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral, da Justiça Eleitoral, do Tribunal Regional do Trabalho.
O sindicalista também ressalta que os servidores do TRT não se sintam intimado com a determinação da manutenção de 60% dos serviços no tribunal. “O essencial é participar da greve. Assim, iremos reverter esse percentual”.
O servidor do TRT Leonardo Veloso alerta para a importância da adesão massiva ao movimento. “Se todos não vier, o governo vai rebaixar essa proposta”.
Na visita as Varas do Trabalho, a juíza do Trabalho Sara Vicente, em substituição ao titular da 10ª Vara, destacou que os servidores que quiserem participar da greve se sintam à vontade”.
Veja o calendário da greve
Nesta terça-feira (23), a mobilização continua em frente ao prédio das Varas do Trabalho a partir das 9 horas. Liderança da Vila dos Pescadores fará uma bate-papo com a categoria sobre a retirada dos moradores. O coordenador Paulo Falcão, que está acompanhando a situação dessas famílias, ressalta que o poder público está tentando a pagar uma parte da história de Alagoas
Na quinta-feira (25), a mobilização será no Foro da Justiça Federal a partir das 13 horas.
E na sexta-feira (26), os servidores participarão de uma caravana com destino a cidade de Arapiraca para realização de manifestação com os servidores da Subseção Judiciária Federal, Vara do Trabalho e Cartório Eleitoral daquela cidade. A saída será às 6h30 do prédio da Justiça Federal.
 
Atividades da greve
Terça-feira  (23)
Mobilização em frente ao prédio das Varas do Trabalho a partir das 9 horas.
Quinta-feira (25)
 A mobilização será no Foro da Justiça Federal a partir das 13 horas.
Sexta-feira (26)
Caravana a Arapiraca
Saída às 6h30 do prédio da Justiça Federal
 
Terça-feira (30)
A mobilização será no Foro da Justiça Federal a partir das 13 horas
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Servidores do TRE-AM decidem por greve a partir da próxima segunda (29)

Fonte: Sitraam

Em assembleia geral realizada no início da tarde desta segunda-feira (22), os servidores do Tribunal Regional Eleitoral no Amazonas (TRE-AM) decidiram entrar em estado de greve e anunciaram para a próxima segunda-feira (29) a paralisação de suas atividades por tempo indeterminado.

A adesão ao movimento nacional que já atinge 24 estados em todo o país visa forçar, no Senado, a aprovação do PLC 28/2015, que atualiza o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário da União, defasado há nove anos.

A assembleia aconteceu no auditório Nina Lins, bloco H da Universidade Nilton Lins, no Parque das Laranjeiras, e a decisão de aderir ao movimento grevista se deu por maioria absoluta de votos.

Semana passada, dia 18, os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Manaus aderiram ao movimento pela mesma causa, e os servidores da Justiça Federal no Amazonas também devem seguir o mesmo caminho ao longo desta semana.

Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o PLC 28/15 deveria ter sido votado no dia 10 de junho, mas foi empurrado para o próximo dia 30. Por conta disso, os servidores do Poder Judiciário (Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e Justiça Federal) acreditam que só um movimento forte e coeso poderá lhes trazer algum resultado positivo, visto que há muito tempo estão sendo “enrolados” pelo governo federal.

Eles reivindicam ao governo Dilma e ao Supremo Tribunal Federal a realização de um acordo quanto à disponibilidade orçamentária para aprovação e sanção do projeto de lei que recompõe as perdas financeiras da categoria. Na última sexta-feira (19), era esperado que o Executivo enviasse ao menos uma proposta de negociação ao Supremo, o que não foi feito, frustrando os servidores.

Prejuízos

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça Eleitoral no Amazonas (Sinjeam), Bárbara Almeida, entre os serviços que devem ser afetados pela greve estão o cadastramento biométrico, as sessões de julgamento do pleno e atendimento nas zonas eleitorais, mas a definição de fato só poderá ser feita após a regulamentação do movimento por portaria da presidência do TRE-AM, com base na lei de greve.

“A partir de agora nós vamos cumprir os trâmites legais, comunicando oficialmente à direção do TRE-AM a decisão de paralisação, o que precisa ser feito com 72 horas de antecedência da deflagração do movimento, e também à sociedade de modo geral”, comentou lembrando que o Tribunal Regional Eleitoral atua tanto na capital quanto no interior, com cerca de 350 servidores.

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Analistas e técnicos do Judiciário: “o que nos divide é ignorar a força (...)

Analistas e técnicos do Judiciário: “o que nos divide é ignorar a força que temos juntos”

Por: Dante Cordeiro dos Santos Ricco, Técnico Judiciário do TRT 17ª Região.

O acesso ao cargo de Analista Judiciário é feito através de concurso público que é comparado, pela dificuldade e extensão da matéria, aos mais concorridos certames no Brasil. Exige conhecimento de Direito que habilite esse profissional a elaborar minutas de despachos, sentenças, votos, acórdãos, em todas as fases do processo, e ainda conhecer todos os procedimentos afeitos à magistratura, dando apoio ao exercício pleno da judicância e agilizando a prestação jurisdicional.

É, sem dúvida, um profissional eficiente, mas que deixa a desejar como servidor quando, como elite do Poder Judiciário, exerce sua inteligência, seu conhecimento e sua influência como ferramentas de desagregação da categoria. Isso acontece, por exemplo, quando se colocam contrários à valorização dos técnicos judiciários. Causa estranheza que muitos desses servidores possam presumir que a divisão da categoria, com um abismo entre a remuneração de analistas e técnicos, possa trazer benefícios a alguém.

Todo avanço da classe trabalhadora é fruto histórico de luta e pressão de massa. Seria realmente inédita uma decisão de governo favorável, que tivesse origem na relação verticalizada com o funcionalismo. Mesmo as "benesses" próprias da classe, algumas anacrônicas vistas hoje, foram conquistadas com o diálogo permanente com o Poder Executivo e negociadas a duras penas e concessões.

A divisão entre técnicos e analistas judiciários não tem outro pano de fundo que não seja a intenção de ampliar privilégios de alguns que, pasmem, insistem em se autopromover e reduzir a menos a tarefa de outros. É uma dicotomia lançar mão de retórica para afirmar uma carreira em detrimento de outra e tentar provar que, com isso, valoriza-se o serviço público.

Debater a similaridade, a história comum e as idênticas atribuições dadas, no dia a dia, aos analistas e aos técnicos é despiciendo. O ponto de divergência aqui também não é a remuneração, o acesso ao cargo ou mesmo a lotação do servidor, afinal, o profissional preparado tecnicamente, exerce seu mister sem dar maior atenção ao seu ingresso no serviço público. Basta ver incontáveis técnicos judiciários, em todos os ramos do Poder Público, que há décadas exercem cargos de chefia e assessoramento e comprovam essa afirmação. Aliás, desprestigiar esses profissionais em atividade, ou já aposentados, presumindo maior eficiência de outro, é um contrassenso, nonsense.

A boa prática da competência se mede pelo juízo de valor. O que nos divide é ignorar a força que temos juntos. Revigorar o movimento sindical, aparelhar a categoria, preparar lideranças, munir de informações a sociedade e atuar no Legislativo. Nessa direção, a estratégia de carreira, remuneração, acesso aos cargos e valorização deveria ser pensada. Isso gerará a nobreza de intenções, a atuação conjunta com os valores sociais de justiça, o escol que fará diferença no trato da coisa pública. Nós servidores públicos não temos outra missão senão esta.


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SINDJUF-PA/AP realiza Seminário sobre Reforma Política e Carreira do Judiciário Federal

Fonte: Sindjuf-PA/AP

O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal dos Estados do Pará e Amapá (Sindjuf-PA/AP) reuniu, no último sábado (20/06),  servidores e convidados no Seminário sobre Reforma Política e Carreira dos Servidores do Poder Judiciário Federal, no auditório do Hotel Beira Rio, em Belém (PA).

Essa foi mais uma oportunidade promovida pelo Sindjuf-PA/AP para discutir temas de grande relevância e atuais de interesse da categoria e do público em geral. O evento contou com a participação de palestrantes de outros estados da federação que demonstraram forte domínio sobre os temas abordados. 

A mesa de abertura foi composta pelo Coordenador Geral do Sindjuf-PA/AP, Lauriano dos Santos; Givanildo Quaresma, coordenador jurídido do Sindjuf; Ricardo Gurgel, representante da base Santarém; Cledo Vieira, coordenador geral da Fenajufe; Roberto Ponciano, coordenador da Fenajufe e do Sisejufe/RJ; Cézar Britto, ex-presidente da OAB nacional e assessor jurídico da Fenajufe; Neide Solimões, do Sintsep/Pará; e Ana Leitícia, representante do deputado federal Alessandro Molon. 

O coordenador Lauriano dos Santos abriu o evento agradecendo a presença de todos e pedindo um minuto de silêncio em memória dos companheiros João Evangelista (TRT da 15ª Região, Campinas) e Paulo Ricardo (TRE/AP).  O coordenador lembrou a importância da realização do evento, neste momento, em que a categoria luta pela qualidade de vida e valorização dos servidores do judiciário federal em todo o país.

O coordenador Givanildo Quaresma, da base do Amapá, lembrou que é preciso criar estratégias que mobilizem e atinjam mais trabalhadores, que a categoria precisa se unir e fazer mais barulho em prol da luta pela aprovação do PLC 28/2015. Ele também ressaltou que a Justiça Federal do Amapá vem apresentando o maior movimento de greve.

Neide Solimões, do Sintsep-Pará, parabenizou o sindicato pela realização do evento, que é realizado em um momento importante, onde a sociedade sofre com os ajustes fiscais e as mudanças constitucionais que estão sendo aprovadas no Congresso.

O assessor parlamentar do Sindjuf-PA/AP, Alexandre Marques, deu início às atividades repassando os informes sobre a situação atual da tramitação de importantes projetos para a categoria, como o PL 28/2015 e a PEC dos aposentados.

O coordenador da Fenajufe, Cledo Vieira, falou que é preciso acirrar a luta pela aprovação do PL 28/2015, pois se tivermos apenas um reajuste linear, as carreiras fragmentadas ganharão força, desunindo a categoria. E este é o momento de unir forças e incomodar os parlamentares no Congresso. Como afirmou o companheiro Roberto Ponciano durante a sua fala “temos a capacidade de fazer uma grande greve. A categoria é a união de todos nós. Não existe analista, agente de segurança, auxiliar, técnico ou oficial de justiça”.

Reforma Política

A palestra sobre Reforma Política foi comandada pelo assessor jurídico da Fenajufe e ex-presidente da OAB nacional, Cézar Britto. Para ele, há uma dificuldade muito grande em aprovar a reforma política, pois a maioria da classe política pensa mais nas próximas eleições do que nas próximas gerações. “Eles pensam mais em saber quais vantagens eles terão com a reforma. É uma preocupação individual ao invés de ser coletiva”, afirmou Britto.

Cézar Britto abordou o projeto de reforma política elaborado pela CNBB em parceria com a OAB que, entre outros pontos, visa limitar o valor a ser doado por pessoa física a políticos e partidos; criar uma cota para as mulheres no Congresso e a proposta do voto em lista, que segundo ele é o único instrumento possível para evitar o caixa dois.

Roberto Ponciano, que também palestrou sobre reforma política, afirmou que a reforma que tramita no Congresso “não vale de nada”. Ele também ressaltou que dos 594 parlamentares no Congresso, apenas 91 são ligados às causas dos trabalhadores, o restante em sua maioria defendem os interesses dos empresários e ruralistas. “Temos que nos perguntar, essa reforma política é pra que e pra quem? Querem tornar o Brasil em um país fundamentalistas, conservador e reacionário”, concluiu Roberto.

Saúde, Jornada de Trabalho e Carreira dos servidores do Poder Judiciário

As questões sobre a saúde dos trabalhadores do judiciário também foram debatidas durante o seminário. A coordenadora da Fenajufe, Mara Weber, afirmou que os servidores públicos, embora adoeçam e sofram acidentes relacionados ao trabalho, não aparecem nas estatísticas oficiais e não possuem a proteção legal dos trabalhadores celetistas.

Durante sua apresentação, Mara mostrou diversos dados que mostram a gravidade das questões relacionadas à saúde do servidor. Dados da CNTSS revelam que 9,5% dos servidores adoecem mais do que trabalhadores do Regime Geral de Previdência Social – GRPs. A coordenadora também apresentou os dados do Censo do Poder Judiciário de 2013, em que destacou os números referentes ao TRT da 8ª Região, TRF da 1ª Região e os TREs do Pará e Amapá. Quando perguntados sobre a satisfação com a atuação do órgão onde trabalham em prol da qualidade de vida e saúde no trabalho, apenas 39,8% se disseram satisfeito. Um número alarmante e que precisa de atenção por parte dos presidentes desses órgãos. Outro ponto destacado foi o aumento de servidores que apresentam distúrbios psíquicos e/ou mentais, levando alguns até a cometerem suicídio.

O trabalho em excesso, a falta de intervalos, a exigência para cumprir as metas estabelecidas, são alguns dos fatores que levam aos problemas de saúde apresentados pelos servidores. “Os órgãos estabelecem as metas no ‘chute’. Não há um estudo ou uma pesquisa nos locais de trabalho que sirvam de base para o estabelecimento de metas. A saúde mental e física não depende só de nós. Precisamos dos outros, precisamos construir estratégias coletivas para enfrentar os problemas do dia a dia do trabalho", completou Mara.

Um fator bastante relacionado à saúde do trabalhador é a jornada de trabalho. Tanto os servidores do Judiciário Federal como todas as categorias trabalhistas, devem voltar a batalhar pela redução da jornada para 6 horas diárias, é a opinião do coordenador Roberto. Das 24 horas do dia, os trabalhadores passam a maioria do tempo no trabalho e nos engarrafamentos, sobra pouco tempo para aproveitar a família, por exemplo. E isso pode levar justamente aos problemas de saúde psíquicos ou metais, citados acima.

Para fazer uma avaliação atual sobre a carreira do servidor do judiciário federal, o Sindjuf-PA/AP convidou a secretária adjunta da Secretaria de Educação e Desenvolvimento Profissional da PGR, Ana Cláudia Braga, para palestrar.

Ana destacou que atualmente há pouca amplitude sobre a carreira e os cargos dos servidores que trabalham no poder judiciário federal. Verifica-se que não há desafios na carreira, por ela ser linear. E isso acaba desencorajando o servidor a desenvolver novas habilidades. Os órgãos devem trabalhar a estratégia de motivar seus trabalhadores, buscando ferramentas para que eles se capacitem e tenham a possibilidade de crescer dentro do seu setor ou no órgão em que trabalham.

Compartilhamento de informações e o empoderamento dos trabalhadores

O evento aconteceu, no horário de 9h às 19h, com intervalo de uma hora para o almoço. Portanto, foram cerca de 9 horas de muitos debates e discussões que resultaram numa gama de informações e conhecimentos que certamente irão contribuir para a formação sindical e política da categoria dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal do Pará e Amapá.

Na maioria das falas durante o evento, foi ressaltado que a falta de comprometimento com as causas coletivas e o individualismo são os principais fatores de enfraquecimento da luta dos trabalhadores.

Nesse sentido, O SINDJUF-PA/AP acredita que o seminário proporcionou aos participantes a oportunidade de compartilhamento de informações que, além de ampliar a visão crítica, empodera a classe trabalhadora para continuar organizada e unida na luta pela defesa dos seus direitos e pela construção de um país mais justo e mais igual.

Antes do encerramento do evento, o coordenador Roberto Ponciano realizou o lançamento do seu livro ‘Marxismo e filosofia contemporânea’ e autografou alguns exemplares para os presentes.

O seminário também cumpriu o papel de integrar a categoria de trabalhadores não só do Pará e Amapá, como também do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Brasília, pois os companheiros Mara Weber (RS), Ana Cláudia, Cledo, Alexandre Marques (DF) e Roberto Ponciano (RJ), palestrantes do evento e servidores, puderam participar do jantar de confraternização e de encerramento do evento, que aconteceu ao ritmo de muita dança e música da cultura regional.


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