fbpx

Agência de Notícias

TRT de Goiás também publica no seu site apoio ao PLC 28/2015

Fonte: Sinjufego-GO

Em reunião ocorrida na última segunda-feira (08/06) com o presidente do TRT-18, desembargador Aldon Taglialegna, o Sinjufego-GO requereu que fosse publicada no site do Tribunal nota oficial de apoio à aprovação do PLC 28/2015 - que trata da reposição salarial dos servidores do Judiciário Federal -, projeto esse que está pautado como item 4 da sessão plenária do Senado Federal desta quarta-feira (10).

Atendendo à solicitação do Sinjufego, o presidente do TRT-GO assinou a nota dizendo que a Justiça do Trabalho da 18ª Região reconhece nos seus servidores o elemento humano fundamental para o pleno e eficiente exercício da jurisdição trabalhista no Estado de Goiás, razão pela qual a justa remuneração proposta pelo PLC 28/2015 conta com o apoio e a solidariedade do Tribunal.

Veja aqui a nota oficial publicada no site do TRT-18.  

 

Pin It

No Amapá, servidores entram em greve a partir de hoje

Fonte: Sindjuf-PA/AP

Os servidores da Justiça Federal e do TRE do Amapá, em Assembleia Geral realizada pelo Sindjuf-PA/AP na última sexta-feira (05), aprovaram iniciar a greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (10), conforme propostas definidas nas assembleias setoriais durante as paralisações naquelas Justiças.

Na assembleia, a categoria também aprovou realizar outra assembleia nesta quinta-feira, 11 de junho, para avaliar a adesão à greve que se iniciou hoje. Os servidores também poderão instalar a assembleia permanente, até o encerramento do movimento paredista.

Na avaliação do Sindjuf-PA/AP, a decisão pela deflagração da greve a partir de hoje mostra que os companheiros da JF e TRE do Amapá estão saindo da indignação e entrando na ação, dando lições de como se faz mobilização pela conquista e manutenção de seus direitos.

Pin It

Judiciário Federal do RS começa a greve com a maior adesão dos últimos anos no estado

Fonte: Sintrajufe-RS

A greve do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul começou nesta terça-feira (09) com uma forte demonstração da disposição de luta da categoria em busca da reposição salarial. Em Porto Alegre, desde a manhã, havia concentração de grevistas em frente aos prédios das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, registrando a maior adesão em início de greve dos últimos anos no estado.

O interior também está forte na mobilização. Nesta terça-feira, 33 cidades informaram ao sindicato sua adesão ao movimento nesta semana: Alvorada, Bagé, Bento Gonçalves, Cachoeirinha, Canoas, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Esteio, Santa Cruz, Santa Maria, Montenegro, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santiago, São Borja, São Leopoldo, Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Santo Ângelo, Sapucaia do Sul, Taquara, Taquari, Torres, Triunfo, Uruguaiana, Vacaria e Viamão.

A grande mobilização acontece em todo o país. O Rio Grande do Sul entrou na greve acompanhando o Paraná, já parado desde o dia 25 de maio, e também começam a greve nesta semana Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Amapá, Tocantins e Santa Catarina. São 19 estados mobilizados, e São Paulo, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima/Acre têm assembleias marcadas para deliberar sobre a entrada em greve por tempo indeterminado.

Ato público mostra disposição de luta

Nas varas trabalhistas, local de saída para a realização do ato público, a animação era grande. Grupos de servidores e, principalmente, os ônibus que levaram ao local os colegas das justiças Federal e Eleitoral, eram recebidos com aplausos e apitaços. Antes de tomarem a rua, os servidores fizeram a tradicional caminhada no entorno dos prédios da 1ª instância da JT, chamando os demais a descer e participar.

Das varas trabalhistas, os servidores tomaram a Av. Praia de Belas fechando totalmente uma das faixas de circulação. Com palavras de ordem e apitaço, foram em caminhada até o TRT, para a realização do ato público. O quadro de grande adesão no Rio Grande do Sul e no restante do país foi destacado nos informes iniciais da direção do Sintrajufe/RS, que ressaltou que essa é uma das maiores adesões registradas na categoria em um primeiro dia de greve, o que mostra que os servidores estão cansados de enrolação e dispostos a ir à luta pela garantia de reposição salarial.

Foi informado, também, que, na segunda-feira (08), o presidente do TRF4, desembargador Tadaaqui Hirose, enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), à Presidência da República e ao Senado Federal em apoio à reivindicação salarial da categoria. Foi lembrado que, em reunião com o desembargador, em maio, a direção do Sintrajufe/RS solicitou que o TRF4 atuasse junto aos tribunais superiores, principalmente ao STF, na defesa do PLC 28/15, para que houvesse uma negociação favorável com o governo. O mesmo pedido foi feito a ele pela direção do Sinjuspar/PR em reunião na semana passada. Para a direção, os apoios das administrações são importantes, mas o fundamental é a mobilização da categoria. Foi lembrado também o envio da delegação composta por 20 colegas da categoria que estão em Brasília, nesta terça e quarta-feiras, fazendo contatos com senadores e pressionando pela aprovação do PLC 28/15.

As manifestações dos colegas do Rio Grande do Sul durante o ato público foram unânimes: somente com greve a categoria vai conseguir a aprovação do PLC 28/15 e quebrar a resistência do governo Dilma Rousseff (PT), que, até o momento, não apresentou qualquer proposta de negociação sobre a questão orçamentária. O diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida afirmou que é difícil encontrar uma categoria que, a exemplo do Judiciário Federal, esteja há nove anos sem reajuste salarial. Por isso, ressaltou, “o momento é de lutar”, lembrando que o grande problema para alcançar a reposição, neste momento, não é a aprovação no Senado, mas a falta de dotação orçamentária. “Por isso, é necessário fazer a greve; vamos lutar, até o final, para repor perdas que já chegam a 49,6%”, finalizou.

A servidora da JT Ana Naiara Malavolta disse que, sempre que chamada, a categoria responde, e não será diferente nesta greve. Para ela, é preciso agora aumentar o movimento, parar o interior e os prédios administrativos dos tribunais, pois “enquanto as metas não forem atingidas pela greve, não haverá empenho da cúpula do Judiciário” e, sem pressão nos estados, “não somos ouvidos em Brasília”. O país vive uma situação de degradação da situação econômica, com desemprego, e o governo agrava ainda mais o quadro com uma política de alta da taxa de juros, que gerará mais recessão. Essa foi a avaliação do colega Marcelo Carlini, da JF, ressaltando que é este o cenário no qual a categoria está lutando por reajuste. Para ele, a saída é os servidores se organizarem, lutarem, construir e fazer crescer a greve, para aumentar a pressão sobre Dilma e Joaquim Levy (ministro da Fazenda).

Ao pegar o microfone, o servidor da JT Fabiano Dalmolin fez um desabafo: “estou no Judiciário há cinco anos e nunca deixei de fazer greve”. Na opinião dele, os colegas têm de se conscientizar de que o reajuste é para todos; então, todos têm de fazer a mobilização. Ele lembrou o ano passado, quando os magistrados ganharam reajuste e, para os servidores, sobrou “tapa nas costas e mais metas para cumprir; por isso, chega. Todos na greve”, convocou, sob os aplausos dos presentes. A categoria nunca esteve tão próxima da aprovação do projeto de reajuste, disse o diretor do Sintrajufe/RS Paulinho Oliveira, comparando o reajuste a um pênalti, muito difícil de cobrar. Para ele, “o que nos traz para a rua é a crença de que podemos; não é só dinheiro, mas a recuperação da nossa dignidade e a imposição do respeito à categoria”. Segundo o dirigente, para alcançar esses objetivos, o caminho é um só: fazer a greve crescer, com união e força.

“Reajuste, só com luta; se não nos valorizarmos, o Poder Judiciário não vai fazer isso”, afirmou o colega da JT Paulo Rosa. Ao falar que havia muito tempo não se via uma mobilização de tantos sindicatos em todo o país em torno da reposição salarial, ele ressaltou que os sindicatos só têm força com a categoria mobilizada e isso é responsabilidade de todos. Ao falar sobre a realização do ato público, o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo destacou que os servidores não têm respeitado o direito de greve e que, por isso, precisam recorrer à greve. “Cada um de nós tem que fazer aumentar a greve”, afirmou, ressaltando que o apoio das administrações dos tribunais regionais é importante, mas que é fundamental o respeito por parte das administrações, sem ameaças ou repressão à greve.

O ato público foi encerrado com apitaço e com todos falando a palavra de ordem que resume o que motivo da greve: “PCS já!”.

Greve prossegue com assembleias de base na quarta e assembleia geral estadual na quinta-feira, 11

Não esqueça: é importante a participação, também, nas atividades da greve. Nesta quarta-feira, tem assembleia de base na JT (13h30), no Anexo da JE (14h30) e na primeira instância da JF (16h3). Na quinta-feira (11), tem assembleia geral estadual, às 14h, no auditório das varas trabalhistas.

 

Foto: Sintrajufe-RS

 

Pin It

Em Santa Catarina, greve continua para garantir reajuste salarial

Fonte: Sintrajusc-SC

O primeiro dia de greve na Justiça Federal de Santa Catarina, na segunda-feira (08), encerrou com a demonstração de que a categoria está mobilizada e disposta para a luta. No fim da tarde, os servidores realizaram assembleia e deliberaram pela continuidade da greve.

A categoria reivindica a revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS), garantindo o reajuste salarial, através do Projeto de Lei da Câmara (PLC 28/2015) que tramita no Senado Federal e deve ir à votação em plenário, nesta quarta-feira (10).

Cerca de 130 servidores estão em greve em Florianópolis, além dos trabalhadores da Justiça Federal em Lages, Blumenau, Itajaí, Rio do Sul, Mafra, Chapecó e Criciúma. Em Tubarão, a categoria definiu a paralisação diária das atividades durante uma hora. Os colegas da Justiça do Trabalho de Criciúma também pararam nessa terça e quarta-feira (9 e 10/06), das 15 às 17 horas. Hoje, nesse horário, fazem bandeiraço na frente do Foro.

A assembleia também elegeu o comando de greve estadual, composto por Sérgio Mendonça (JF), Tom Espíndola (JF), Daniel Ferreira (TRT), Lusmarina Emília da Silva (JF), Cassandra Rodrigues (JF) e Paulo Bonelli (JF). Nesta quarta-feira, um grupo de servidores vem à Brasília acompanhar a votação do PLC 28. A orientação geral é para que todos enviem emails aos senadores, solicitando que votem favoravelmente a aprovação do PLC.

Quadro de greve

A Diretoria do Sintrajusc-SC está solicitando aos locais de trabalho que informem a adesão à greve, para que seja possível a composição do quadro geral de greve em todo o Estado.

Campanha de filiação

Também na assembleia, a Diretoria do Sintrajusc reforçou a campanha de filiação ao sindicato. Com o mote "Filiar-se custa menos que uma pizza", a campanha tem como objetivo o fortalecimento da entidade.

Ato no TRT pela aprovação do PLC 28

Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Florianópolis, organizam para esta quarta-feira (10) um ato pela aprovação do PLC 28, que prevê o reajuste salarial da categoria. Os trabalhadores estão dispostos a comparecer massivamente ao ato que ocorrerá em frente ao TRT da Avenida Rio Branco, das 15 às 17 horas.

Os demais locais de trabalho devem também mobilizar-se e organizar atos semelhantes nos municípios, aderindo ao movimento.

É importante que os servidores em todas as cidades do estado, nos seus locais de trabalho, conversem sobre a greve e as formas de organização do movimento em seus setores. O Sintrajusc solicita que todos os colegas enviem contribuições e sugestões para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o objetivo de irem, juntos, construindo a luta pelo reajuste.

 

Pin It

Pela reposição salarial, servidores do RS entram em greve a partir de hoje

Fonte: Sintrajufe-RS

Os servidores do Judiciário Federal do Rio Grande do Sul entram em greve a partir desta terça-feira, 9 de junho, pela aprovação do PLC 28/15, de reposição salarial da categoria, buscando um acordo para a dotação orçamentária do projeto. A decisão foi aprovada em assembleia geral estadual realizada na última quarta-feira (03), nas varas trabalhistas de Porto Alegre. Com a decisão, o Rio Grande do Sul se soma a Paraná, já em greve, e Santa Catarina, que aprovou entrar em greve nesta segunda-feira (08). Ainda na tarde da quarta-feira, também os colegas do Distrito Federal aprovaram a deflagração da greve a partir de hoje, 9 de junho. Além disso, Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins têm aprovado indicativo de greve para esta semana.

No início da assembleia, a direção do Sintrajufe-RS lembrou que a categoria completava, naquele dia, 48 horas de uma paralisação realizada em todo o país, com mobilizações na grande maioria dos estados. No Rio Grande do Sul, nas justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral, várias cidades pararam: Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Capão da Canoa, Carazinho, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Vitória do Palmar, Santana do Livramento, Santo Ângelo, São Borja, São Leopoldo, Taquara, Tramandaí, Uruguaiana e Vacaria foram as cidades onde houve paralisação.

Ao apresentar os informes sobre a luta salarial da categoria, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira parabenizou a categoria, por sua disposição de luta, e lembrou o longo caminho trilhado pelos servidores para chegar até o momento atual de tramitação do projeto. Cristiano ressaltou que os servidores enfrentaram a ofensiva do governo, as tentativas de boicotar o andamento do projeto. O fato novo foi a inclusão do PLC 28/15 na pauta da sessão do Senado do dia 10 de junho, por provocação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP). O fato, afirmou o dirigente, é que nenhuma proposta foi apresentada, ainda, aos servidores: “esse é o cenário sobre o qual temos de incidir em busca da reposição salarial”, finalizou.

Depois dos informes, os colegas presentes puderam debater sobre os cenários possíveis e apresentar propostas. Todos concordaram que, neste momento, a categoria precisa estar unida e que somente a greve, nacional e forte, pode não apenas fazer com que o PLC 28/15 seja aprovado, mas, principalmente, com que seja efetivado o acordo financeiro que viabilize sua implementação.

O servidor da JF de Porto Alegre Zé Oliveira ressaltou que nada está garantido. Segundo ele, é preciso intensificar a mobilização. “Só tem uma maneira de ganhar: mobilizar, fazer greve e lutar”, afirmou o colega Adriano da Costa Werlang, da JT de Alvorada. Por isso, ele convocou a categoria a parar de maneira unificada.

“Estamos mais próximos do que nunca de um desfecho da luta por reposição salarial”, na opinião do colega Rafael Scherer, da JT de Porto Alegre. Porém, advertiu, nada está ganho. Segundo ele, o ajuste fiscal do governo Dilma é um grande empecilho, e a categoria precisa mostrar força máxima, na greve, parando o trabalho para garantir a vitória. Na mesma linha de argumentação seguiu Rodrigo de Mello Mercio, servidor da JE de Porto Alegre. Ele disse que é necessário pressionar o governo, de forma unida, para o movimento conquistar a reposição salarial. Na opinião de Paulo Rosa, da JT da capital, a greve deve começar forte e ir em um crescendo, unificada. Para o colega, o movimento paredista é a maior arma dos trabalhadores e “sem luta não há vitória”.

“É muito importante mostrar a disposição da categoria para ir à luta pela reposição salarial”, disse Cristiano Moreira. Ele lembrou que não há uma proposta concreta do governo, cuja prioridade é um projeto de ajuste fiscal para pagamento da dívida pública via retirada de direitos e arrocho salarial. Por isso, convocou, a prioridade da categoria deve ser a construção da greve, até a vitória. “É necessário fazer a greve”, enfatizou o colega da JF de Porto Alegre Miguel Rangel, que ressaltou o protagonismo dos servidores do Judiciário do RS e a disposição de luta da categoria. Para Marcelo Carlini, também da JF da capital, em relação a momentos anteriores, o projeto de reposição salarial está em um estágio mais avançado, mas a categoria precisa ter consciência de que nada está garantido e que a luta não será fácil.

O diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo ressaltou que a categoria foi, ano após ano, sendo enrolada, e já passou por quatro presidentes do STF sem ver aprovada a reposição salarial. "Chega de amargar falta de reajuste e de respeito", afirmou. Ele disse que a categoria precisa construir uma greve forte e unificada o suficiente que garanta dotação orçamentária, que o projeto vire lei, que a reposição salarial seja finalmente conquistada. O diretor Ruy Almeida lembrou que, em 2014, a categoria conseguiu, com greve, barrar a PEC 59, do estatuto do Judiciário, e a proposta das carreiras exclusivas, e que, agora, vai buscar a reposição salarial. “De forma unificada, vamos para a greve e vamos para a vitória”, afirmou.

Greve começa com ato público na JT

A assembleia geral aprovou que a greve já comece mostrando sua força. Para isso, será realizado um grande ato público, nas varas trabalhistas, às 14h30 desta terça-feira (09). Depois, a categoria segue em caminhada até o TRT.

Foi aprovada, ainda, a formação de comissões de mobilização, que passarão nos locais de trabalho, a partir de hoje, para falar com os colegas e fazer crescer a greve. As comissões serão formadas por diretores do sindicato, diretores de base e todos os colegas que quiserem se integrar. Para participar, basta informar pelo telefone (51) 3235-1977, com Odete, Franco ou Etel.

Por fim, a assembleia aprovou o envio de caravana de 20 colegas a Brasília, no dia 9. Eles acompanharão, no dia 10, a sessão do Senado na qual está pautada a votação do PLC 28/15.

Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau do TRT aprova, em parte, proposta de criação de segundo assistente de juiz no 1º Grau

No início da assembleia geral, o diretor do Sintrajufe-RS Ruy Almeida fez um breve relato sobre os trabalhos no Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau do TRT4. O dirigente participa do Comitê como representante do sindicato e também como suplente do representante eleito pelos servidores da Justiça do Trabalho. O Comitê aprovou, em votação dividida por eixos de discussão, a implementação parcial da proposta de criação do cargo de segundo assistente de juiz no primeiro grau, mediante remanejamento de cargos e funções, embora não nos exatos moldes propostos pela Amatra IV. O sindicato segue atuando, dentro dos limites possíveis, para representar a deliberação da categoria, contrária ao remanejamento de cargos e funções proposto.

Foi feito, ainda, um relato sobre um inconveniente ocorrido na reunião do dia 2 de junho, quando o diretor do sindicato fazia uso da palavra no Comitê, sendo interrompido de maneira desrespeitosa por representante da administração do tribunal. Este voltou a interromper o representante do sindicato, aos gritos, quando se buscou argumentar pelo direito de manifestação da entidade. Na oportunidade, foi cobrado respeito com a atuação do Sintrajufe, que possui direito a assento consultivo no Comitê.

Na última quarta-feira (03), o diretor Ruy Almeida foi procurado pelo membro do Comitê, que pediu desculpas pelo ocorrido. Na assembleia, o dirigente reiterou que “vamos seguir fazendo a defesa da posição da categoria no Comitê, independentemente de ocorrências como essa”.

 

Foto: Alexandre Haubrich

 

Pin It

Servidores do RJ entram em greve a partir de amanhã, dia 10

Fonte: Sisejufe-RJ

Mais de 280 servidores de todo o Judiciário Federal do estado do Rio de Janeiro aprovaram greve a partir do dia 10 de junho, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na última quarta-feira (3/6) à tarde, em assembleia-geral da categoria, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ).

Desde ontem (08) o Sisejufe-RJ promove mobilização para convencer a categoria a aderir ao movimento grevista pela aprovação do PLC 28/2015. O projeto está pronto para ser votado pelo Senado e a greve foi declarada para que o Legislativo aprove a matéria, que precisa ser sancionada pela Presidência da República.

O movimento também cobra uma posição mais dura da cúpula do Judiciário na defesa dos servidores, que já acumulam uma perda do poder aquisitivo de 49% após nove anos sem reposição. Em todo país, são 120 mil servidores sem aumento.

 

Pin It

TRE de Goiás emite nota oficial de apoio integral ao PLC 28/2015

Fonte: Sinjufego-GO

Após pedido do Sinjufego-GO para que houvesse posicionamento institucional acerca da importância da valorização salarial dos servidores, o TRE-GO, por meio de seu presidente, Desembargador Walter Carlos Lemes, emitiu nesta segunda-feira (08) nota oficial, publicada no site, declarando irrestrito apoio à luta dos servidores pela reposição salarial.

O presidente do TRE de Goiás ressalta que a Justiça Eleitoral, no cumprimento de sua missão institucional, conta com o reconhecimento da sociedade brasileira tanto pela celeridade na prestação jurisdicional como pela política de melhoria contínua adotada.

Diante da defasagem salarial de nove anos, não tendo reajuste, mas parcial reposição inflacionária, o presidente do TRE-GO conclui a nota pedindo a compreensão da sociedade goiana em relação à greve e reitera seu incondicional apoio à reivindicação dos servidores do Poder Judiciário da União, manifestando votos de que os demais Poderes igualmente reconheçam a justiça das solicitações, garantindo a aprovação do PLC 28/2015.

Leia aqui a nota oficial.

 

 

Pin It

O Percurso do Projeto de revisão salarial dos servidores do Poder Judiciário Federal

Por: VALDIR BEZERRA DE LIMA - Diretor do Sindiquinze,  Analista Judiciário do TRT da 15ª Região, Graduado em Ciências Contábeis e Pós-Graduado em Direito e  Processo do Trabalho


No ano de 2009 foi elaborado o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, buscando uma equiparação ou, pelo menos, uma aproximação com as carreiras similares dos Poderes Executivo e Legislativo. Protocolamos o anteprojeto na Câmara dos Deputados e este virou o Projeto de Lei nº  6613/2009.

Em 2010, os servidores do Judiciário Federal tinham grande expectativa de aprovar o Projeto, tendo em vista que era um ano de eleição para Presidente da República. Fizemos várias greves, sempre evocando o empenho do Ministro Peluso, então Presidente do Supremo Tribunal Federal. O governo petista resistiu e o então Presidente Lula disse que era necessário esperar a eleição, para que o novo Presidente tomasse conhecimento do teor do Projeto.Após as eleições, em outubro de 2010, novamente fomos enrolados pelo governo petista, ante a inércia da cúpula do Poder Judiciário.  A Presidenta eleita ignorou o Projeto que aprovaria o nosso reajuste de salário.Em 2011, o Executivo tramou para que não se aprovasse o reajuste de salário dos servidores do Judiciário, alegando que a Grécia estava em crise econômica, era preciso cautela, por causa do cenário econômico internacional. Novamente fomos enrolados pelo governo petista e a cúpula do Poder Judiciário não exerceu a sua autonomia financeira e orçamentária, assegurada pela Constituição Federal.

Em 2012 a luta continuou, fizemos várias greves e manifestações para aprovar o nosso PCS. Dessa vez o Governo anunciou que a Espanha enfrentava uma grave crise econômica, não era possível aprovar o PCS do Judiciário, pois precisava conter os gastos públicos para não aumentar as despesas com Pessoal, tendo em vista a conjuntura econômica internacional. A cúpula do Judiciário continuava inoperante...

Os servidores reagiram e houve uma mobilização de vários segmentos do serviço público federal, incluindo o Judiciário, e ficamos com os minguados 15,8% dividido em três parcelas anuais, com a primeira para janeiro de 2013.Quando conseguimos os 15,8% de reajuste, o governo já adotou a "tática" de negociar conjuntamente com várias categorias do serviço público federal.

Agrupou a reivindicação dos servidores do Judiciário e várias categorias do Executivo e impôs o mesmo percentual de reajuste para todos, querendo deixar uma imagem de austeridade administrativa para a sociedade brasileira. Nessa "tática" de negociação, o governo consegue enganar a todos os servidores.Não se observa os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal para cada segmento do funcionalismo e o respectivo Poder ao qual é vinculado. Nesse contexto, os servidores do Judiciário são os mais prejudicados, tendo uma defasagem salarial que ultrapassa 40%.

Em 2013 e 2014, fomos sabotados pela truculência do governo petista. O custo do nosso PCS era incluído na Proposta Orçamentária do Judiciário, mas os Técnicos do governo retiravam do Orçamento da União, que era enviado ao Congresso Nacional.O Supremo Tribunal Federal, autor do Projeto de revisão salarial dos servidores do Judiciário, nunca foi respeitado pelo Poder Executivo quanto a sua autonomia financeira e orçamentária, apregoada pela Constituição Federal. Fizemos greves, atos e manifestações; mas nada disso sensibilizou o governo petista. A desculpa era que estava em vigência o parcelamento dos 15,8%.Eis que estamos em 2015.

Como se não bastassem as desculpas dos anos anteriores, o governo anuncia a desculpa do momento para dificultar a aprovação do Projeto de revisão salarial dos servidores do Judiciário.A bola da vez chama-se "Ajuste Fiscal". É o novo arrimo do Executivo para dificultar a aprovação do nosso reajuste salarial. Há vários anos estamos na luta e até o nosso Projeto mudou de número algumas vezes, agora é o PLC 28/2015.

O que não muda é a intransigência e as manobras do governo petista, manipulando a grande mídia para sufocar as reivindicações dos servidores do Judiciário Federal. Os técnicos do Executivo divulgaram dados errôneos e informações imprecisas sobre o custo do nosso PCS, contando com o apoio da grande mídia para jogar a sociedade contra os servidores do Judiciário.

Esses mesmos técnicos poderiam vir a público e informar quantos bilhões a Justiça do Trabalho arrecadou no ano passado, a título de contribuições previdenciárias, imposto de renda, custas judiciais e emolumentos.


A Justiça Federal arrecadou muitos milhões, a título de custas judiciais e isso poderia ser informado pelos técnicos do Executivo. A Justiça Eleitoral, também, tem arrecadação referente à aplicação de multas e penalidades eleitorais, além de realizar a maior eleição informatizada do mundo democrático. A Justiça Militar Federal tem a sua importância constitucional, trabalhando para preservar o Estado Democrátco de Direito. Os tecnocratas do governo poderiam informar aos Deputados e Senadores sobre a fabulosa arrecadação do Judiciário; pode ser que algum Parlamentar não tenha conhecimento dessa "mina de ouro", cuja arrecadação vai para os cofres do Tesouro.


O governo "finge" que não sabe dessas informações, não divulga quanto arrecada o Judiciário Federal e trata o nosso PCS como uma despesa que não pode suportar. Os servidores do Poder Judiciário Federal não podem aceitar a intransigência e a truculência do governo petista. O Judiciário é uma máquina de arrecadação e não podemos mais aceitar as desculpas e os entraves do governo petista.


Mobilização já e aprovação do reajuste salarial para todos.

Pin It

Coleprecor: Apoio, mas sem mobilização

Por Kátia Saraiva, servidora do TRT 6ª. Região, Técnica Judiciária e Presidente do Sintrajuf/PE

(...) “O PLC 28/2015 conta com o indispensável e decisivo apoio do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ricardo Lewandowsky, o que certamente contribuirá para sua rápida aprovação pelo Congresso Nacional, tanto assim que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e vem tramitando satisfatoriamente perante o Senado Federal. (...)

 (...) Diante desse quadro, o Coleprecor reputa prematuras e precipitadas quaisquer medidas que importem na paralisação dos serviços prestados à sociedade pela Justiça do Trabalho, motivo por que exorta as lideranças dos servidores para que continuem mobilizadas para a rápida aprovação do PLC 28/2015”. VALTÉRCIO RONALDO DE OLIVEIRA - Presidente do Coleprecor.

Na última quarta-feira (27), o Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) emitiu nota de apoio ao projeto de lei que revisa a remuneração dos servidores do Judiciário Federal, PLC 28/15. Apoio que nos regozija. No entanto, sua nota deixa nas entrelinhas a tentativa de desmobilizar a categoria e enquadrar as entidades sindicais dos servidores. Essa parte, nós desconsideramos.

Primeiro porque são os servidores que estão com os salários defasados e somente eles podem avaliar o risco de não ter o reajuste, caso o projeto não seja aprovado com dotação orçamentária em breve intervalo de tempo. Os presidentes e corregedores de tribunal, que inclusive já tiveram o aumento, com respectiva dotação orçamentária, aprovado em dezembro do ano passado e já percebem o novo valor desde janeiro, não têm como entender o risco de esticar a negociação para além de junho. Por isso, embora para o presidente do Coleprecor a tramitação no Senado seja satisfatória, para nós servidores, certamente a tramitação satisfatória seria aquela que tivesse a mesma agilidade da que atualizou a revisão do subsídio e, consequentemente, dos próprios membros do Coleprecor, mesmo que ambos os projetos, da revisão da magistratura e dos servidores, tivessem sido protocolados no Congresso na mesma data.

Segundo porque a simples tramitação no Senado, e até a aprovação naquela casa, não é suficiente para garantir o reajuste. É necessário que haja acordo entre os poderes para viabilizar a dotação orçamentária. Qualquer retardo na negociação pode significar remeter a proposta encaminhada pelo STF para discussão conjunta com servidores federais, reduzindo a proposta para valores bem abaixo da atual proposta. Além do mais, com passar do tempo, existem demandas por verbas suplementares partindo dos próprios tribunais que podem competir e inviabilizar mais recursos para nossa reposição. Outra questão que o presidente do Coleprecor não considerou, é o quanto vai sobrar do orçamento para os servidores quando a nova LOMAN (Lei Orçamentária da Magistratura), que tramita hoje no CNJ, for enviada ao Congresso.

Por isso foi aprovado o calendário de mobilização nacional da Fenajufe, já divulgado, que deve ser seguido pelos servidores, embora o Coleprecor pense diferente.

Aprovação já ou greve a partir de 10 de junho.

Pin It

Sinjufego-GO intensifica mobilização no TRT e no entorno de Goiânia

Fonte: Sinjufego-GO

Durante todo o dia de ontem (1º/06), pela parte da manhã e até o início da noite, a diretoria do Sinjufego-GO esteve envolvida no trabalho de fortalecer a mobilização em Goiás.

Pelo período da manhã até às 14h, os diretores João Batista, Gilvani Ferraz, Aurélio Oliveira e Lauro Humberto percorreram todo o Fórum Trabalhista do TRT-18 convocando os servidores para participar da assembleia setorial, que ocorre nesta terça-feira (02), às 13h, na entrada principal do prédio, com acesso pela Rua T-51 com a T-1.

Do 8º andar até o subsolo do Fórum, o Sinjufego passou de sala em sala informando e explicando sobre a mobilização nacional em curso com vistas à aprovação do PL 28/2015. Os dirigentes sindicais insistiram que a luta não pode ser encampada somente pelos servidores da Seção Judiciária Federal e do TRE-GO. Se aprovado o projeto, todos serão beneficiados, daí o reforço no chamado de que os servidores do TRT-GO têm que se juntar à luta conjunta.

Aos servidores da Sede do Tribunal Trabalhista, o sindicato passou os informes da paralisação do dia 27 de maio e da participação expressiva de Goiás no Ato Nacional em frente ao Supremo. Nesse dia de paralisação de 24 horas, algumas unidades do TRE-GO fecharam as portas totalmente e outros setores da JF-GO funcionaram de forma precária. E estarão firmes para repetir a dose nesta quarta-feira (03/06), como ato preparatório para a deflagração de uma greve por prazo indeterminado.

No período da tarde a diretoria do Sinjufego visitou a Subseção Federal, os Cartórios Eleitorais e Varas Trabalhistas de Aparecida de Goiânia, cidade do interior que é a segunda do Estado em número de habitantes.

Depois de Aparecida de Goiânia, a diretoria fez o corpo-a-corpo com os servidores das Varas Federais, Trabalhistas e das Zonas Eleitorais da cidade de Anápolis, município distante 60 Km da capital. Nessa cidade, onde o sindicato foi recebido com especial atenção, os servidores das três Justiças deverão se concentrar na Sede da Subseção Judiciária Federal para que, assim, possam conferir maior visibilidade à mobilização que será realizada.

 

 

 

Pin It

Trabalhadores do Piauí pararam 24h dia 29 e fazem greve de 48 esta semana

Fonte: Sintrajufe-PI

Indignados com o posicionamento do governo, que se mantém contra os trabalhadores e nega o direito à reposição salarial, os trabalhadores do Judiciário Federal no Piauí pararam os tribunais na ultima sexta, dia 29, e organizaram uma grande manifestação.

Durante a semana, a mobilização feita pelo sindicato foi importantíssima, as assembleias setoriais convocaram todos a lutarem pela aprovação da PLC 28/2015, contra o ajuste fiscal do governo que retira direitos, contra a PL 4330 (PLC 30 no Senado Federal) referente às terceirizações e pela data base dos servidores.

A manifestação ocorreu em frente aos cartórios eleitorais, a partir das 8 horas, com presença dos trabalhadores do Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional Federal, que não pensaram duas vezes, foram à luta e atenderam ao chamado feito pelo Sintrajufe-PI. Vários aliados marcaram presença e contribuíram com as intervenções que enfatizaram a necessidade da organização e da luta.

“São 9 anos sem reajuste, digno desse nome. Nossa greve é nacional, a luta é coletiva e estamos dispostos a lutar. Se estivermos unidos, venceremos essa batalha, venceremos essa luta! Porque o Judiciário brasileiro só funciona com a força do nosso trabalho, com nosso esforço e nossa dedicação. Queremos justiça! A vitória é nossa se todos lutarem!”, disse Pedro Laurentino, diretor de Formação Sindical do Sintrajufe.

Márcio, diretor do Sindsprev-PI, registrou presença e comentou: “A luta tem que ser na rua mesmo. O trabalhador não tem alternativa. A historia prova, nesse país ou em qualquer lugar do mundo, só há conquista com muita luta!”.

“Estou aqui em apoio à greve, o governo não está do lado dos trabalhadores e nem dos estudantes, diz que o Brasil é uma pátria educadora e corta bilhões da educação, é um absurdo! Avante companheiros, pois se o presente é de luta o futuro nos pertence!”, acrescentou Ilana Mota, presidente da Ames/Teresina (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas).

“Se não obtivermos resposta favorável sobre o nosso reajuste, vai ter greve, o Brasil vai parar!”, afirmou Madalena Nunes, diretora da Fenajufe.

Nesta terça e quarta-feira (2 e 3/06) os servidores do Piauí fazem nova paralisação, desta vez por 48 horas. E até o dia 10 de junho, após a avaliação nas assembleias de todo o país, será deflagrada a greve por tempo indeterminado dos servidores do Judiciário Federal.

Calendário

Terça-feira (02/06): Concentração da paralisação na Justiça Federal, desde as 8h.
Quarta-feira (03/06): Greve – Assembleia Geral no Fórum Trabalhista.

 

Pin It

Casa Grande & Senzala: O apoio real de Leonardo Bessa para os servidores do MPDFT

Por Ana Paula Cusinato, servidora do MPDFT e filiada ao Sindjus-DF

O procurador-geral de Justiça do MPDFT, Leonardo Bessa, tem enviado e-mails regulares a todos os servidores afirmando apoiar o projeto de lei que reajusta nossos salários – agora o PLC 41/2015 no Senado Federal.
Hoje mais um e-mail foi enviado a todos os servidores.

O apoio do procurador-geral veio em forma de castigo. Com tom de quem conta uma boa notícia, a administração comunica que os servidores terão de pagar hora a hora os dias de greve de 2014 e de 2015. A decisão, além de injusta e desconectada da realidade, pode ser considerada arbitrária, pois o sindicato não foi chamado para negociar os dias parados.

A greve de 2014, convocada pelo Sindjus-DF, teve negociação de dias parados em todos os tribunais, que compreenderam, mais uma vez, que a greve deve ser compensada com a recuperação produtiva do trabalho acumulado.

Nunca, nunca, os servidores do MPDFT pagaram dias de greve hora a hora. É vergonhosa a atitude do procurador-geral, que sabe muito bem qual a situação de defasagem salarial que enfrentam os servidores da Casa e assim mesmo impõe um castigo ao exercício de um direito constitucional.

O argumento é a portaria, em minha opinião inconstitucional, da gestão anterior? Portaria se revoga. A Constituição nos dá o direito de greve, a administração nos tira o direito de exercê-lo.

Como vamos lutar se somos penalizados pela decisão da luta?

Se é assim que podemos contar com as lideranças do MPU, fica mais fácil entender a dificuldade de negociação que a instituição tem para viabilizar a aprovação do reajuste dos servidores.

Embora eu não esteja mais à frente do Sindjus, sinto-me na obrigação, como servidora do MPDFT, de me posicionar contra tal decisão, considerada por mim arbitrária. A nova direção do Sindjus-DF deve tomar atitude firme e certeira imediatamente.

Estou indignada!

 

Pin It

Greve em Mato Grosso tem início com adesões na capital e interior do Estado

A greve de 2015 no Judiciário Federal em Mato Grosso começou com muita disposição da parte dos servidores. A paralisação de 24 horas na última quarta-feira, 27 de maio teve a participação de servidores das três casas do Judiciário. Dezoito zonas eleitorais entraram em greve, inclusive da Capital, e também a Justiça Federal de Rondonópolis e a Justiça Trabalhista de Colíder.

Uma assembleia anterior já havia deliberado que também haveria greve nos dias 29 de maio e 2 e 3 de junho, mas o Sindjufe-MT recolocou a proposta em votação, e a greve foi confirmada por unanimidade dos presentes. E a maioria não quis nem saber de paralisação apenas de 3 ou 4 horas: o que acabou sendo aprovado mesmo foi paralisação integral no TRT, TRE e Justiça Federal nos dias 29/5 e 2/6, sendo que no dia 2 a categoria vai discutir e deliberar sobre a greve no dia 3 de junho, lembrando ainda que Mato Grosso já aprovou indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 10 de junho.

A greve em Mato Grosso no dia 27 teve a cobertura televisiva do SBT e da Record. O diretor do sindicato Marcelo Lincoln Evangelista gravou entrevista com a equipe do SBT, enquanto Pedro Aparecido de Souza foi entrevistado pelos jornalistas da outra emissora, cuja matéria foi ao ar no Jornal do Meio Dia, apresentado por Lúcio Sorge.

 

 

Pin It

Servidores de Alagoas realizam greve de 48 horas nesta semana

Fonte: Sindjus-AL

Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas decidiram, em assembleia geral, referendar o calendário de luta da Fenajufe com a participação no Dia Nacional de Paralisações, realizado na última sexta-feira (29), e deflagração de greve de 48 horas, nesta terça e quarta-feira (2 e 3/06).

A deliberação aconteceu na assembleia geral, realizada no dia 27 de maio, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas. A categoria está na luta pela aprovação do PLC 28/2015, que recompõe as perdas financeiras e contra o ajuste fiscal do governo Dilma.

Na greve de 48 horas, os servidores também vão decidir sobre a deflagração da greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de junho, conforme orientação da reunião ampliada da Fenajufe.

Unidade

O servidor do TRT João Carlos, o Joãozinho, lembrou que se a categoria não fizer pressão, o PLC 28/2015 não será aprovado. "Temos que fazer a luta. Estar nas mobilizações para conquistar a efetivação do projeto”.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, ressaltou a mobilização contra o ajuste fiscal do governo Dilma. "Estamos em uma crise que o sistema financeiro vem lucrando, e nós temos que nos mobilizar para não pagar essa conta. Estamos, desde 2006, sem reajuste salarial. Temos que pressionar o Supremo a fazer negociar com o Executivo para garantia do orçamento para o projeto”, disse, acrescentando que todas as conquistas só vieram através da mobilização. “Falta pouco para aprovar o projeto, mas esse pouco depende da participação de todos. Vamos à luta!”.

Os servidores aprovaram uma moção de repúdio aos deputados federais alagoanos Paulão, Arthur Lira, Maurício Quintela e Givaldo Carimbão que votaram favoráveis às Medidas Provisórias 664 e 665, além do deputado Marx Beltrão que votou favorável à MP 665.

Dia de Paralisações

Na última sexta-feira (29), o Sindjus/AL realizou uma mobilização no prédio das Varas Trabalhistas e convocou os servidores para participar do ato público unificado com os servidores públicos federais, no Calçadão do Comércio.

Em todo o país, as centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, convocaram o Dia Nacional de Mobilização e Paralisações, contra o ajuste fiscal, contra o PL 4330/2004 (terceirizações) e as medidas provisórias 664 e 665/2014, rumo à greve geral.

Prédio das Varas do Trabalho é o local de concentração da greve de 48 horas

O prédio das Varas do Trabalho será o local de concentração da greve de 48 horas, nos dias 2 e 3 de junho, a partir das 8 horas, pela recomposição das perdas salariais através da aprovação dos PLCs 28/2015 (Judiciário) e 41/2015 (MPU), bem como das reivindicações específicas da categoria e unificada com os servidores públicos federais, entre elas, a política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio; integralidade e paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; e reposição inflacionária emergencial com índice linear de 27,3%.

O Sindjus/AL comunicou às administrações da Justiça Federal, do TRT, e do TRE sobre a deflagração da greve e a garantia do percentual mínimo de 30% da prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, a serem definidos em comum acordo entre o sindicato da categoria e as administrações.

Na quarta-feira, 3 de junho, haverá assembleia geral extraordinária, a partir das 13 horas, em frente ao prédio das Varas do Trabalho para avaliar e deliberar a respeito de deflagração de greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de junho.

Pauta de reivindicações

1) Pauta Geral dos Servidores Públicos Federais:

a) política salarial permanente com definição de data-base em 1º de maio, dando cumprimento à ADIN 2016 e art. 37, X, da CF/88;

b) aprovação do PL 4434 que recompõe as perdas salariais com paridade entre ativos, aposentados e pensionistas;

c) reposição inflacionária emergencial com índice linear de 27,3%, que está sendo discutido entre as entidades sindicais e o governo federal;

d) valorização do salário-base com incorporação das gratificações produtivistas;

e) concurso público pelo RJU com fim das privatizações e terceirizações que retiram direitos dos trabalhadores;

f) revogação e/ou arquivamento de quaisquer reformas e projetos legislativos que retirem direitos dos Servidores Públicos, a exemplo de propostas que visam a acabar com o direito de greve e a estabilidade dos Servidores Públicos;

g) regulamentação da negociação coletiva no serviço púbico;

h) estabelecimento de diretrizes de plano de carreira;

i) declaração de nulidade da reforma da previdência em face do julgamento do STF na AP nº 470, bem como revogação do FUNPRESP e da EBSERH;

j) extinção do fator previdenciário; k) aprovação da PEC 555/06 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados e pensionistas;

l) cumprimento por parte do governo de acordos e protocolos de intenções firmados em processos de negociação;

m) reajuste dos valores repassados aos auxílios: saúde, alimentação, creche, entre outros;

n) regulamentação da jornada de trabalho para o máximo de 30 horas para o serviço público sem redução salarial e de direitos;

o) aprovação da PEC 170/2012 que garante aposentadoria integral por invalidez;

p) liberação de dirigentes sindicais com ônus para o estado, sem prejuízo das promoções e progressões na carreira; e

q) cumprimento da previsão constitucional de auditoria da dívida pública brasileira.

2) Pauta Específica dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do MPU:

a) aprovação do PLC 28/2015 (Substitutivo no Senado Federal dos PL’s 7920/14 e 6613/2009 da Câmara dos Deputados), bem como do PLC 41/2015 (Substitutivo no Senado Federal dos PL’s 7919/14 e 6696/2009 da Câmara dos Deputados), que tratam, respectivamente, da revisão salarial dos Servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União;

b) extensão administrativa da incorporação dos 13,23% e pagamentos de parcelas vencidas e vincendas em face da Ação Coletiva nº 0041225-73.2007.401.3400, tudo em consonância com a linha preconizada pelo Superior Tribunal de Justiça que possibilita a extensão da abrangência subjetiva da coisa julgada coletiva para alcançar todo àquele que seja integrante de categoria profissional que tenha seus direitos e interesses defendidos em dado procedimento judicial, independentemente de qualquer vínculo associativo com a entidade autora da ação coletiva, inclusive com base nos precedentes judiciais da incorporação e pagamento de parcelas vencidas dos 11,98%, resultante da conversão em URV dos valores em cruzeiros reais, e o reajuste de 28,86% aos servidores civis e militares que receberam percentuais inferiores em decorrência das Leis nºs 8.622/93 e 8.627/93, os quais foram estendidos para todos os servidores no âmbito do Poder Judiciário e demais órgãos da administração pública;

c) aumento dos valores repassados aos benefícios: saúde, alimentação, assistência pré-escolar, diárias, entre outros, com extensão desses benefícios aos aposentados e pensionistas, além da extensão a todos os Servidores da Justiça Federal do fornecimento de remédios para doenças crônicas a aposentados, conforme realizado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região;

d) pagamento administrativo dos passivos trabalhistas devido aos Servidores referentes à URV (11,98%), Quintos, Horas-Extras, entre outros, bem como a devolução de imposto de renda sobre as parcelas indenizatórias recebidas de passivos trabalhistas (juros de mora);

e) arquivamento dos PLs 5382/2013 e 5426/2013, que criam e aumentam os valores das CJs e FCs no Judiciário Federal;

f) arquivamento da PEC 59/2013 (PEC 190/2007 na Câmara dos Deputados), que dispõe sobre a criação do Estatuto Único dos Servidores do Poder Judiciário, bem como de qualquer proposta de carreira exclusiva para os servidores do STF e Tribunais Superiores;

g) formalização de critérios objetivos para remoção e redistribuição de Servidores no Poder Judiciário Federal e no MPU;

h) jornada de trabalho de 06 horas diárias sem redução de salários e direitos e com pausas preventivas em consonância com a Portaria Presi 29, de 12/02/2015, do egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

 

Pin It

Presidente do TRT atende pedido do Sitraemg-MG e pede apoio de Dilma e Renan ao PLC 28

Fonte: Sitraemg-MG

Na reunião de membros da Diretoria Executiva do Sitraemg-MG com a administração do TRT, no dia  22 de maio, o coordenador geral do sindicato, Alexandre Magnus, perguntou à presidente do Tribunal, desembargadora Maria Laura Franco Lima de Faria, se ela poderia enviar ofícios à presidente da República, Dilma Rousseff, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, pedindo-lhes o apoio à aprovação do PLC 28/15, que aguarda votação no plenário do Senado. A solicitação do dirigente do Sitreaemg, que também é coordenador da Fenajufe, foi após ele ouvir da desembargadora que ela reconhecia a desvalorização dos salários da categoria e que apoiava o projeto de revisão salarial.

Maria Laura Franco se comprometeu a atender ao pedido de Magnus, e cumpriu. Os ofícios aos presidentes da República e do Senado foram encaminhados no último dia 25.

“Com nossos cumprimentos, sirvo-me do presente para solicitar o imprescindível apoio de Vossa Excelência para aprovação do PLC 28/2015, que trata da reposição das perdas salariais sofridas pelos servidores do Judiciário da União, cujos vencimentos permanecem inalterados desde 2006, ano do último reajuste aprovado para a categoria”, é o texto contido em ambos os ofícios.

Confira aqui os ofícios enviados a Dilma e a Calheiros.

 

Pin It

Categoria em Pernambuco mobilizada para aprovar o PLC 28/15

Fonte: Sintrajuf-PE

Mais de 500 servidores do Judiciário Federal em Pernambuco cruzaram os braços na última quarta-feira (27) pelo PLC 28/15, seguindo o calendário nacional da Fenajufe. O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado no dia 20 de maio e agora está no plenário da Casa, com requerimento de urgência e aguardando a votação das matérias que trancam a pauta. Mas até o momento não foi apresentado nenhuma proposta oficial por parte do Governo.

Durante a mobilização nas sedes dos tribunais ocorreram assembleias para definir a participação e o engajamento da categoria nas atividades programadas para os dias 2 e 3 de junto, nesta semana, que acontecem em todo o Brasil.

Ficou claro para todos os presentes na mobilização do dia 27 que é mais que urgente o envolvimento de todos os servidores nas atividades programadas para os próximos dias. “A nossa luta é urgente e para ontem.  Só a nossa pressão vai fazer com que o acordo entre o STF e o Governo seja feito”, ressalta a diretoria do Sintrajuf-PE.

Veja o calendário de paralisações em Pernambuco

A Justiça Federal fará uma paralisação de 48 horas nos dias 2 e 3 de junho.

No TRF, a categoria vai parar no dia 2, realizando uma assembleia ao final do dia para deliberar a continuidade da paralisação no dia seguinte.

Na Justiça do Trabalho os servidores cruzam os braços no dia 3.

Já na Justiça Eleitoral haverá um “apagão” no dia 2, a partir das 16h, com assembleia para deliberar sobre a paralisação no dia 3. 

Pin It

Servidores da JT da 15ª Região aprovam paralisação nos dias 2 e 3 de junho

Fonte: Sindiquinze-SP

Os servidores da Justiça do Trabalho da 15ª Região aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 26 de maio, paralisar os trabalhos por 48 horas nos próximos dias 2 e 3 de junho, como parte do calendário de mobilização aprovado pela Fenajufe. Do total de participantes, 51,2% foram favoráveis à paralisação, com 26,8% votos contrários, 19,6% de abstenções e 2,4% votos brancos.

Em relação ao dia 29 de maio não foi aprovada a paralisação, mas a diretoria do sindicato orientou que os servidores participassem das manifestações em suas cidades contra o PL 4330 e as medidas provisórias 664 e 665 que estão em discussão no Congresso Nacional.

De acordo com o presidente do Sindiquinze, Zé Aristéia, a categoria compreendeu que agora é tudo ou nada. “Vamos pressionar o Supremo em busca de um acordo que viabilize o PLC 28/15 mesmo que seja para o Orçamento de 2016, sem redução nas tabelas”, afirmou ele.

O conselheiro do Sindiquinze, Joaquim Castrillon – também coordenador da Fenajufe, que realizou a assembleia em São José dos Campos, detectou indignação da categoria com o fato de o Senado ter colocado uma enquete no portal da internet para colocar a opinião pública contra o projeto de reajuste dos servidores. “Foi uma atitude baixa e que não aceitamos, por isso fizemos grande mobilização para que o resultado da consulta fosse favorável ao projeto”, informou Joaquim.

O Sindiquinze notificou o TRT-15 sobre a decisão e pede aos servidores de todos os órgãos da Justiça do Trabalho da 15ª Região que sigam o que foi definido em assembleia e paralisem o expediente nos próximos dias 2 e 3 de junho.

Pin It

afju fja fndc