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Redação Fenajufe

Serra propõe emenda que reduz jornada e salários do funcionalismo público

 

 

 

Coube a José Serra (PSDB/SP) mais uma vez, o papel sórdido de atacar os trabalhadores do país, mais especificamente os do serviço público. Ante a negativa do Supremo Tribunal Federal (STF) em validar a aberração constitucional da redução de salários ante a redução da jornada de trabalho, José Serra não titubeou e tascou a Emenda 362 à PEC 6/2019, da reforma da Previdência.

Pela proposta, o artigo 169 da Constituição Federal passaria a vigorar com as seguintes alterações:

I – redução temporária da jornada de trabalho com adequação
dos vencimentos à nova carga horária, com critérios definidos em
lei.
II - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com
cargos em comissão e funções de confiança;
III - exoneração dos servidores não estáveis.

Na justificativa, o parlamenta argumenta que o dispositivo permite que a união, estados e municípios, reduzam temporariamente a jornada de trabalho dos servidores, reduzindo também os salários, “quando a despesa total com pessoal, por Poder ou órgão, ultrapassar os limites legais”, anota.

A tendência é que o dispositivo seja elencado com as demais propostas á reforma, na PEC paralela. A CCJ começa a votar o relatório de Tasso Jereissati (PSDB/CE) pela aprovação da PEC 6/2019, na quarta-feira, 4.

Mobilização

A semana promete ser intensa com a mobilização contra a PEC 6/2019. Atos estão programados para acontecer em todo o país já a partir desta terça-feira, 3. Em Brasília, a agenda está assim definida: 

- 03/09 (terça-feira), às 9h, na Esplanada dos Ministérios: Execução da ação quebra-quebra da palavra aposentadoria, no gramado da Esplanada, entre a Rodoviária e o Museu da República 

- 03/09 (terça-feira), das 9h às 14h, no auditório Petrônio Portela do Senado Federal: Ato contra a Reforma da Previdência. 

- 03/09 (terça-feira), às 15h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados: Lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público 

A Fenajufe aguarda já a partir desta segunda-feira, 2, a chegada de delegações vindas dos sindicatos, para atuar no corpo a corpo junto aos parlamentares no Congresso. No sábado, 7, acontece também em Brasília, reunião entre a Diretoria Executiva da Federação e um representante de cada sindicato da base.

 

 

 

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A aposentadoria por invalidez em debate na reforma da Previdência

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado debate, agora a tarde, a reforma da Previdência com o tema  "Previdência e Trabalho", com foco nas pessoas com deficiência e aposentadoria por invalidez. Acompanhe:

 

 

Participante(s)

Ana Claudia Figueiredo
  • Advogada e integrante da Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Diego Monteiro Cherulli
  • Advogado, Professor Especialista em Direito Previdenciário e Assessor Jurídico da Federação dos Aposentados do Distrito Federal e Espírito Santo
Marcio Barbosa Maia
  • Juiz Federal e autor de livro sobre incapacidade laboral
Luciana Grando Bregolin Dytz
  • Presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais - ANADEF
Thais Riedel
  • Presidente do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciária - IBDPrev
Maria Aparecida Gugel
  • Subprocuradora-Geral do Ministério Público do Trabalho e vice-presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público das Promotorias das Pessoas Idosas e das com Deficiência – AMPID
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CDH do Senado realiza audiência pública sobre mudanças previstas para os servidores públicos na PEC 6/2019

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, nesta segunda-feira (2), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com análise das mudanças previstas para os servidores públicos no relatório preliminar da reforma da Previdência. Acompanhe:


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Sem reajuste salarial e concurso público por três anos

Os servidores públicos federais no que depender do Governo Federal devem ficar, pelo menos, três anos sem reajustes salariais. Jair Bolsonaro e Paulo Guedes continuam o processo de desmonte do serviço público e a precarização das condições de trabalho. Para isso,  utilizam como pretexto a contenção de gastos com o pessoal. A ideia é reduzir salários, aposentadorias, acabar com serviços públicos, além, é claro, de dificultar o acesso à justiça pelo trabalhador. 

O argumento do governo é que os salários iniciais das carreiras de Estado são altos (entre R$ 14 mil a R$ 19 mil) e também a rapidez com que esses servidores chegam ao teto salarial da carreira. É uma justificativa falsa pois desconsidera especificidades das carreiras e circunstâncias adversas nas quais elas estão inseridas. 

Quanto aos concursos públicos foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (30), a Instrução Normativa Nº 2 (AQUI), que condiciona à prévia autorização do Ministério da Economia, para realização de concurso e provimento de cargos no Poder Executivo federal. A medida, na prática, pretende facilitar a demissão de funcionários e faz parte faz parte da reforma administrativa que o governo enviará ao Congresso Nacional. 

Por outro lado o governo avalia flexibilizar as regras de contratação de novos servidores públicos. Está em estudo, por exemplo, a contratação de celetistas e de funcionários temporários via concurso. A medida também faz parte da reforma administrativa. Terceirização em larga escala a toque de caixa. 

Vai piorar 

E não é só. A Comissão de Assunto Sociais do Senado Federal aprovou, em julho, o parecer da relatora senadora Juíza Selma (PSL/MT) ao PLS 116/2017 - que trata da demissão de servidor público por insuficiência de desempenho. Foi aprovado, também, requerimento de urgência para que o projeto passe diretamente ao plenário. 

O projeto se configura numa das piores ameaças à impessoalidade, à moralidade e eficiência do serviço púbico, ao permitir que a “avaliação de desempenho” seja feita por funcionário não concursado, possibilitando o assédio ao servidor para obtenção de vantagem política ou financeira. 

O relatório da senadora Juíza Selma além de apontar critérios subjetivos para a avaliação do desempenho do servidor, rejeitou todas a emendas e desconsiderou pontos importantes como: não prever um representante do movimento sindical na defesa do servidor; considerar fatores intermitentes para avaliação do servidor deixando a análise de habitualidade da conduta de lado; não prevê treinamento com critérios objetivos para as chefias imediatas e demais membros da comissão de trabalho sem que envolva questões pessoais; e outros. 

Sem direitos trabalhistas 

Outro tiro de morte contra os trabalhadores está sendo gestado neste momento através de um grupo de estudos sobre direito do trabalho e “modernização” da legislação trabalhista. 

O grupo será comandado pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho e contará com a participação de outros ministros do governo e de mais magistrados. O objetivo é criar mecanismos que diminuam, consideravelmente questionamentos judiciais – eufemismo para impedir que o trabalhador questione judicialmente os patrões. A medida complica ainda mais e reduz a possibilidade de organização coletiva.

O momento deixou de ser grave e já é gravíssimo. Organizar-se e se mobilizar é condição preponderante para barrar os retrocessos. Ainda há tempo. 

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Fonasefe prepara seminário para debater ataques aos Servidores e Serviços Públicos

 

 

 

Entidades integrantes do Fórum Nacional dos Servidores Públicos Federais – Fonasefe – estiveram reunidas em Brasília na quarta-feira, 28, para avaliar o cenário atual frente a tramitação da reforma da Previdência na CCJ do Senado; o desmonte do serviço público e os encaminhamentos acerca das atividades da próxima semana, em Brasília e nos estados. Pela Fenajufe, presença do coordenador Epitácio Júnior (Pita), nos debates e deliberações.

Segundo os relatos, o processo de desmonte do estado e dos serviços públicos está bem mais acelerado. Órgãos como o Ministério do Trabalho têm sido sistematicamente retalhados via portarias e atos administrativos, como é o caso das Superintendências Regionais do Trabalho que desapareceram. Os imóveis próprios integrantes do patrimônio da pasta, segundo a informação, serão leiloados.

Testemunhos preocupantes também vêm do Banco Central onde os servidores alertam a manobra nefasta de concentração de poder nas mãos do executivo, com a incorporação do COAF, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Agora, caberá ao presidente do banco Central a prerrogativa de nomear onze integrantes do Conselho, oriundos de diretorias do próprio Banco Central. O risco de quebra de sigilos bancários como arma de manipulação política quadruplica a partir de agora. Ironicamente, o órgão passa a se chamar Unidade de Inteligência Financeira (UIF).

Das discussões restou a necessidade de dar continuidade à campanha de esclarecimentos à população sobre os efeitos da reforma da previdência. Também se definiu por intensificar a denúncia à sociedade, dos parlamentares que votaram contra o povo.

Seminário
Ponto central da discussão, foi deliberado também pela organização de seminário, indicando mesas temáticas sobre Meio Ambiente; Educação; Saúde; Previdência e Assistência Social; Tributação, Controle, segurança e Fiscalização; Ciência e Tecnologia; Estado Social (OAS, Privatizações etc.); Servidores Públicos.

O objetivo é construir, a partir das discussões, a radiografia dos principais problemas enfrentados pelo Serviço Público Federal a partir de uma análise dos ataques do governo Bolsonaro aos servidores e serviços públicos e suas consequências. As entidades darão continuidade à formatação do evento na próxima reunião do Fórum.

O Fonasefe entende ainda que é preciso apresentar propostas que garantam isonomia com os demais trabalhadores, ao projeto de reforma da Previdência dos militares. Cinicamente chamado de Proteção Social dos Militares, a proposta cria uma superclasse de privilegiados e aumenta o fosso em relação aos demais servidores.


Calendário
O calendário de atividades ficou assim estabelecido:

- 03 de setembro
     - 09 horas: Ato no Auditório Petrônio Portela (Senado) contra a Reforma da Previdência e 
     - 14 horas: Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos

- 07 de setembro
    – orienta às entidades participação no Grito dos Excluídos
- 20 de setembro
    - mobilização Global pelo Clima

O Fonasefe volta a se reunir na quarta-feira, 4, na sede do Andes-SN em Brasília.

 

 

 

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Conojaf inicia debates em Gramado

Teve início em Gramado (RS) na noite da quarta-feira, 28, a 12ª edição do Congresso nacional dos oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF) e o 2º Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça Aposentados (ENOJAP). O evento é organizado pela Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais - Fenassojaf – tendo como anfitriã a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Rio Grande do Sul – Assojaf/RS.

Entidade apoiadora, a Fenajufe está presente e acompanha os debates. Representam a Federação os coordenadores Erlon Sampaio e Thiago Duarte Gonçalves.

Nos quatro dias de congresso serão discutidas pautas de apurada relevância para o segmento e para o conjunto dos trabalhadores, como a reforma da Previdência e as incertezas que ela traz.

As atividades acontecem no Hotel Serrazul, em Gramado (RS), até a sexta-feira, 30.

12º CONOJAF / 2º ENOJAP – PROGRAMAÇÃO
REUNIÕES PRELIMINARES (fechadas ao público)*

27/08 – Terça-feira
14h às 18h30 - Reunião da Diretoria Executiva*
28/08 – Quarta-feira
10h às 17h - Reunião do Conselho de Representantes*
13h - Credenciamento
14h às 18h - Atividade do II ENOJAP (1º grupo): City tour por Gramado e Canela e chá da tarde
19h30 - Solenidade de abertura (com coquetel)

29/08 – Quinta-feira
9h30 - O conflito judicial sob uma perspectiva humanizada: A conciliação e a mediação em pauta
- Quitéria Tamanini Vieira Péres – Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
10h45 - Mindset e o Oficial de Justiça: Perspectivas profissionais
- Humberto Lima de Lucena Filho – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT21
11h - Atividade do II ENOJAP (sala 2): Uma vida com significado: o que realmente importa para você?
- Quitéria Tamanini Vieira Péres – Juíza de Direito do Tribunal de Justiça de Santa Catarina
12h - Intervalo para almoço
14h - Espaços de atuação: os oficiais de justiça na construção da excelência do Judiciário
- Alexandre Corrêa da Cruz – Desembargador federal do Trabalho do TRT da 4ª Região
14h às 18h - Atividade do II ENOJAP (2ºgrupo): City tour por Gramado e Canela e chá da tarde
15h45 - Intervalo
16h15 - Painel Experiências: atuação dos Oficiais de Justiça frente à tecnologia da informação
- André Luis Rodrigues – Técnico Judiciário – Apoio especializado em informática da Seção Judiciária da JFRS – TRF da 4ª Região
- Davi Picinini – Oficial de Justiça Avaliador da Seção Judiciária da JFRS – TRF da 4ª Região
- Renato Fernandes de Oliveira – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT da 15ª Região
- Thiago Duarte Gonçalves – Oficial de Justiça Avaliador Federal do TRT da 2ª Região – Coordenador da Fenajufe
- Vlademir Nei Suato – Secretário da Corregedoria no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região

30/08 – Sexta-feira
9h30 - A reestruturação produtiva e os efeitos sobre a saúde no trabalho
Mara Weber – servidora aposentada do TRT da 4ª Região
10h30 - Tensões, conflitos e conciliações no exercício da função do Oficial de Justiça
- Eduardo Mendes Ribeiro – Psicanalista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA)
- Participação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais Clarice Ribeiro Camargo (TRF4) e Gerson Morais da Silva (TRT4)
12h - Intervalo para almoço
14h - O Futuro Incerto do Nosso Amanhã: Reforma da Previdência
- Marilinda Marques Fernandes – advogada especializada em Direito da Seguridade Social
15h - Atividades da Fenassojaf (informações da diretoria, Assembleia Geral, eleições da nova diretoria, escolha do local do 13º CONOJAF)

 

 

 

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CDH do Senado realiza audiência pública sobre Previdência e Trabalho nesta quinta (29); acompanhe

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, nesta quinta-feira (29), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com foco na "Previdência que queremos". Acompanhe:


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Pedido de destaque retira Quintos do plenário virtual do STF

Um pedido de destaque do ministro Ricardo Lewandowski retirou do plenário virtual do STF, o RE 638.115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001. Mais cedo, o ministro Edson Fachin havia inaugurado a divergência no julgamento virtual.

Pela regra do plenário virtual, o pedido de destaque, se aceito pelo relator, devolve o processo para o julgamento presencial. Com a retirada, o RE volta à pauta física, aguardando designação de nova data para julgamento.

 

 

 

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Fachin inaugura divergência no julgamento virtual dos Quintos

O ministro Edson Fachin inaugurou hoje, 28, a divergência em relação ao voto do relator, ministro Gilmar Mendes, no RE 638115, que trata dos Quintos incorporados entre abril de 1998 e setembro de 2001. Em seu voto, Gilmar Mendes reconheceu indevida a cessação do pagamento dos quintos quando fundado em decisão judicial transitada em julgado.

No entanto, ainda no voto, o relator manteve o pagamento do valor incorporado àqueles servidores que continuam recebendo a referida parcela “até a presente data, em razão de decisão administrativa ou decisão judicial ainda não transitada em julgado, até sua absorção integral por quaisquer reajustes futuros concedidos aos servidores".

A manifestação de Edson Fachin, registrada no Plenário Virtual (aqui), segue as normas do espaço e atém-se apenas a “divirjo do relator”. Neste momento, o teor da divergência pode ser acessado apenas pelos ministros da corte.

O julgamento virtual dos Quintos está previsto para terminar nesta quinta-feira, 29. Os ministros que não se manifestarem acompanham diretamente o relator.

 

 

 

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Frente Mista da Previdência realizará seminário/ato em 3 de setembro no Senado

O coordenador da Fenajufe, Epitácio Júnior (Pita), participou na tarde desta quarta-feira, 28, de reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social. O encontro foi no plenário 6 do Anexo 2, no Senado. A pauta principal girou em torno da organização do seminário/ato que acontece na próxima terça-feira, 3 de setembro, no auditório Petrônio Portela.

A data coincide com a véspera da votação do relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB/CE) pela aprovação da reforma da Previdência na CCJ do Senado. Neste mesmo dia, entidades de classe dos trabalhadores – do serviço público e da iniciativa privada – estarão em Brasília também se manifestando nas ruas, bem como mobilizados em atos por todo o país.

Seguindo orientação da Frente, a Fenajufe reforça aos sindicatos da base a participação e reforço das mobilizações ao longo dos próximos dias, principalmente no fim de semana, atuando junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais).

Também as redes sociais são poderosas ferramentas de pressão, podem e devem ser utilizadas à exaustão. Os perfis dos senadores em seus estados devem ser cobrados e citados, marcados em posts contra a reforma da Previdência. Recomenda-se que no post, o trabalhador testemunhe sua situação frente as mudanças que acontecerão na Previdência e como sua vida e de sua família será afetada. O relato pessoal, o testemunho, são importantes e impactantes para mostrar aos parlamentares, a realidade em que você, trabalhador, vive. Na grande maioria das vezes, sua realidade é muito distante daquela dos homens e mulheres que traçam seu destino no parlamento. Cobre, sempre.

A Agenda de audiências em Brasília está assim definida:

- 29 de agosto, quinta-feira, às 9 horas – A previdência que queremos

- 30 de agosto, sexta-feira, às 9 horas -  Relatório preliminar da PEC 06/2019

- 02 de setembro, segunda-feira, às 9 horas – A proposta de Reforma da Previdência

- 02 de setembro, segunda-feira, às 14 horas – Reforma da Previdência, com foco nas pessoas com deficiência e aposentadoria por invalidez 

- 03 de setembro, terça-feira, às 9 horas Auditório Petrônio Portela – A proposta de Reforma da Previdência

- 04 de setembro, quarta-feira, às 14 horas – Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 05 de setembro, quinta-feira, às 14 horas - A previdência rural

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Relatório da reforma da Previdência é lido na CCJ do Senado; acompanhe

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadânia (CCJ) do Senado, faz, na manhã desta quarta-feira (28), a leitura do relatório da proposta. Acompanhe:


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Senado quer votar reforma da Previdência até 10 de outubro

 

 

 

A cena é emblemática: ao centro Davi Alcolumbre (DEM/AP) recebendo de Tasso Jereissati (PSDB/CE) uma pasta ricamente ornada e forrada em veludo azul, onde repousa o texto do relatório da PEC 6/2019. Ladeando as personas centrais a presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB/MS), a tiracolo, Flávio Bolsonaro (PSL/RJ). Outros parlamentares completam a cena que traduz uma brutal e desumana redução das condições de acesso do trabalhador à aposentadoria minimamente digna.

Assim foi apresentado nesta terça-feira, 27, o voto do reator, o senador e multimilionário cearense Tasso Jereissati, pela aprovação da proposta de destruição da Previdência Social. Temas como a inclusão de estados e municípios na reforma ficaram para o inusitado instituto da PEC paralela. Nela também serão sugeridas duas novas fontes de financiamento da Previdência Social, conforme apontou Jereissati, sem detalhar

Segundo a presidente da CCJ, o voto do relator deverá ser lido até a sexta-feira, 30. Após apreciação da CCJ, a proposta seguirá ao Plenário do Senado Federal. Alcolumbre quer votar a proposta em plenário até, no máximo, 10 de outubro. 

Mas se depender do bloco de oposição na casa, não será tão fácil assim. A intensão é explorar ao máximo o regimento para garantir amplitude no debate sobre os impactos e os prejuízos para os trabalhadores.

Também as entidades de classe dos trabalhadores prometem intensificar a  atuação junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais).

Em Brasília estão programadas uma série de atividades, incluindo audiências públicas e seminário no dia 3 de setembro (veja mais a frente o calendário).
 

Audiências Públicas

Para ampliar o debate sobre a reforma, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado continuará promovendo audiências públicas. Todas acontecerão no Plenário 6, Anexo II do Senado Federal (com exceção da audiência do dia 03 de setembro, que será um grande ato no Auditório Petrônio Portela). O calendário está assim distribuído:

- 28 de agosto, quarta-feira, às 14 horas –Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 29 de agosto, quinta-feira, às 9 horas – A previdência que queremos

- 30 de agosto, sexta-feira, às 9 horas -  Relatório preliminar da PEC 06/2019

- 02 de setembro, segunda-feira, às 9 horas – A proposta de Reforma da Previdência

- 02 de setembro, segunda-feira, às 14 horas – Reforma da Previdência, com foco nas pessoas com deficiência e aposentadoria por invalidez

- 03 de setembro, terça-feira, às 9 horas Auditório Petrônio Portela – A proposta de Reforma da Previdência

- 04 de setembro, quarta-feira, às 14 horas – Reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

- 05 de setembro, quinta-feira, às 14 horas - A previdência rural


Militares
Enquanto no Senado a atenção está voltada ao relatório da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados começou hoje a tramitação, na Comissão Especial, da Reforma da Previdência dos Militares. Enviada na forma de Projeto de Lei – tramitação mais simples e facilitada – recebeu a discreta nomenclatura de PL 1645/19 – Proteção Social dos Militares.

A primeira audiência do colegiado aconteceu nesta terça-feira, 27. Com acesso restrito, os lugares foram ocupados majoritariamente por militares das três forças. O texto mantém os privilégios da casta em detrimento dos demais trabalhadores brasileiros – tanto do serviço público quanto da iniciativa privada.

Pela proposta, o tempo mínimo de serviço para a aposentadoria de militares passa dos atuais 30 anos para 35 anos. Essa exigência valerá apenas para novos ingressantes das Forças Armadas. Aqueles que estão na ativa precisarão cumprir um pedágio de 17% sobre o tempo que falta hoje para a reserva.

 

 

 

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A reforma da Previdência vai levantar a Economia do País? Acompanhe a live do presidente da CDH do Senado

Acompanhe a live com o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, senador Paulo paim (PT/RS), com o tema "A reforma da Previdência vai levantar a Economia do País?". Na página da Fenajufe no Facebook. Clique na imagem abaixo:



 

 

 

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CDH do Senado realiza debate sobre Previdência e Trabalho; acompanhe

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal realiza, nesta terça-feira (27), audiência pública sobre Previdência e Trabalho - com foco no cálculo dos benefícios e regras de transição. O coordenador da Fenajufe Roberto Policarpo acompanha o debate, juntamente com Valter Nogueira, presidente do Sisejufe

Assista:


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Entidades e oposição ajustam ações para reduzir danos da reforma da Previdência

Entidades de Classe dos Trabalhadores – tanto da iniciativa privada quanto do Serviço Público – reuniram-se na tarde desta segunda-feira, 26, no auditório do Interlegis, em Brasília, para discutir medidas que mitiguem os danos provocados pela PEC 6/2019 – o fim da Previdência Social. O prazo-limite para apresentação de emendas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado termina nesta quarta-feira, 26.

A avaliação da assessoria especializada do Bloco Resistência Democrática (PT-PROS), a melhor oportunidade para apresentação de emendas supressivas – cujas alterações podem ser aprovadas sem interferir no mérito da proposta e por isso, não necessitam crivo da Câmara dos Deputados - é a CCJ e a data-limite para isso seria a apresentação do relatório, programada para a quarta-feira, 28, como demarcação de espaço político. Fato real, no Plenário do Senado haveria maior dificuldade de emplacar essas supressões. Apesar de ter posicionamento contrário deliberado pelas instâncias, a Fenajufe acompanha a atuação das demais entidades.

Ainda na percepção da assessoria do Bloco parlamentar, alguns temas têm sensibilizado mais os senadores, como a idade mínima para aposentadoria espacial; a constitucionalização do BPC; a carência e a média de tempo de contribuição para efeitos da contagem do tempo – cresce apoio à manutenção da média dos 80% dos maiores salários após 1994, ao invés da contagem de todas as contribuições, como foi aprovado na Câmara dos Deputados.

Ainda durante a reunião de trabalho foi comunicado que a Mesa Diretora do Senado negou autorização para realização do Seminário sobre a Reforma da Previdência no auditório Petrônio Portela, alegando reformas de segurança na unidade. As entidades mantiveram a atividade prevista para 3 de setembro. Mas o local fica a ser confirmado.

Mobilização e pressão

Também foi discutida a necessidade de intensificar a atuação junto às bases eleitorais dos senadores integrantes da CCJ (veja AQUI a relação completa dos parlamentares), como forma de sensibilizá-los. Essa pressão também deverá ser exercida sobre todo e qualquer aliado político dos parlamentares. Recomenda-se afixação de faixas e cartazes frente a escritórios políticos, imóveis residenciais familiares dos parlamentares e agregados (lideranças de bairro, prefeitos, vereadores, deputados estaduais). Do contrário, a atuação em Brasília pouco valerá.

 

Texto e fotos: Luciano Beregeno, Fenajufe

 

 

 

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Coordenador encaminha sugestão de alterações ao projeto do Porte de Arma

O coordenador da Fenajufe, Roniel Andrade – no plantão nesta segunda-feira – participou na manhã desta segunda-feira, 26, de reunião com a assessoria do deputado Luiz Miranda (DEM/DF). Na pauta, o porte de Arma para Agentes de Segurança Judiciária. Da reunião participou ainda Darney Augusto Bessa, Agente de Segurança lotado no Supremo Tribunal Federal.

O dirigente da Fenajufe, que também é presidente da Associação dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário da União – Agepoljus – entregou à assessoria do deputado a proposta de alteração ao texto do Projeto de Lei 3723/19, que flexibiliza o porte de armas. Ela corrige a proposição feita pelo relator de concessão do porte a 50% do efetivo de Agentes de Segurança em atividade e concedeu apenas o porte funcional.

Pelo texto encaminhado ao gabinete do deputado, a categoria propõe concessão do Porte de Arma a todos os Agentes em atividade e também estende ao plano pessoal, a prerrogativa do porte funcional. A alteração já havia sido articulada junto a Luis Miranda e ele se comprometeu a apresentá-la ao relator. A informação obtida ao final do dia é que o parlamentar já estaria de posse das alterações, entregue pela própria assessoria do congressista.

O PL 3723/19 está pronto para apreciação do Plenário e tem como relator o deputado Alexandre Leite, do DEM de São Paulo. Conheça a proposta AQUI.

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Tasso Jereissati deve apresentar relatório na CCJ esta semana

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, deve entregar ainda esta semana o relatório preliminar sobre a proposta. Na última semana, uma série de audiências públicas foram realizadas para analisar o texto. A discussão ocorreu com mais de 60 pessoas - de várias categorias - e, aproximadamente, 130 emendas foram apresentadas.

A intenção do senador é dar celeridade à tramitação da PEC e possíveis correções ao texto-base da Câmara dos Deputados deverão ser feitas por emendas supressivas - o que não obriga o texto a voltar para a Câmara - ou através de PEC paralela. Segundo Tasso, já existe acordo com os senadores e a inclusão de estados e munícios será por meio de PEC paralela.

A Fenajufe se antecipou aos debates e já esteve reunida com alguns senadores e assessorias dos parlamentares para tratar do tema. Outras reuniões estão sendo providenciadas. Diante do cenário que se estabelece, a tendência é o Senado Federal se portar como Casa "carimbadora" e não revisora da decisão dos deputados. 

A mobilização precisa ser fortalecida, sendo importante a necessidade de pressionar os senadores no Congresso Nacional e nas bases, onde a perda de votos pode sensibilizar os parlamentares.

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