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Redação Fenajufe

Continua pressão durante sessão do Congresso que deve analisar o veto 26

Servidores do Judiciário Federal  e dirigentes sindicais estão neste momento, acompanhando a sessão do Congresso Nacional que deverá analisar o veto ao PLC 28/2015. O projeto trata da reposição de parte das perdas salariais da categoria, há nove anos sem reajuste.

Por volta das 13h10, o presidente do Senado suspendeu a sessão por 30 minutos, em meio às tentativas, tanto do governo para manter, quanto da oposição para derrubar a reunião conjunta das duas casas legislativas.

Mais cedo, Renan Calheiros anunciou que vem articulando para que sejam votados ainda hoje os vetos presidenciais, que não foram apreciados na sessão realizada no último dia 22. Os itens mais polêmicos são o veto total ao reajuste de até 78,56% aos servidores do Judiciário e o veto à correção das aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo com ganhos reais.

Os servidores acompanham a sessão do Congresso a partir de um telão, instalado no Salão Verde, da Câmara dos Deputados.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Arquivos pessoais servidores 

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Servidores vão ao Congresso pressionar pela derrubada do veto

Na expectativa de uma definição sobre o reajuste da categoria, servidores do Poder Judiciário Federal estarão hoje mobilizados no interior da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para pressionar os congressistas pela derrubada do veto ao PLC 28. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) convocou sessão do Congresso nacional para as 11h30 desta terça-feira, 6. Nela, serão analisados sete vetos presidenciais, senso seis remanescentes da última reunião do Congresso em 22 de setembro, encerrada por falta de quórum.

Desde a tarde da segunda-feira, 5, representações de todos os estados estão chegando a Brasília. Elas vão se juntar aos grupos de servidores que atuam tanto no aeroporto recepcionando os parlamentares, quanto no Congresso, onde os trabalhos se dividem na visitação aos gabinetes e no corpo a corpo com os congressistas.  

Ainda na tarde desta segunda-feira, 5, a Fenajufe se reuniu com os sindicatos que mandaram representações a Brasília. O objetivo foi organizar as estratégias e a dinâmica da movimentação da categoria, durante todo a terça-feira.

Outra tentativa para analisar os vetos foi feita na quarta-feira, 30 de setembro. Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), impediu a realização da sessão do Congresso. Por uma manobra do presidente da Câmara, o plenário onde seria realizada a reunião das duas casas legislativas ficou ocupado por todo o dia, com três sessões extraordinárias convocadas. O objetivo de Cunha com a obstrução era forçar o presidente do Senado a incluir na pauta o veto ao financiamento privado de campanha. Uma de suas principais bandeiras de mandato, o presidente da Câmara quer manter as doações de empresas privadas a partidos políticos e candidatos.

Tuitaço
Na noite da segunda-feira, 5, os servidores do Judiciário Federal realizaram um tuitaço utilizando a hashtag #derrubaOveto26. Com mensagens direcionadas a deputados e senadores, eles exigiram a rejeição do veto ao PLC 28. O movimento teve duração de duas horas e contou com a participação de sindicatos filiados à Fenajufe.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Eliane Mendes 

 

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No Twitter, servidores exigem #derrubaOveto26

Até as 22 horas desta segunda-feira, 5, servidores do Poder Judiciário Federal estarão realizando um tuitaço para chamar a atenção do Congresso brasileiro para a rejeição do veto ao projeto que repõe parte das perdas salariais da categoria. Usando a hashtag #derrubaOveto26 e marcando senadores e deputados federais, eles querem sensibilizar os parlamentares.

A sessão que vai analisar sete vetos presidenciais - seis remanescentes da sessão do dia 22, encerrada por falta de quorum após a oposição ao governo entrar em obstrução - dentre eles, o veto 26, referente ao PLC 28.

O tuitaço teve início às oito da noite e conta a participação de sindicatos de diversos estados.

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Nota de Falecimento: Davina França Silva

É com profundo pesar que a Fenajufe – Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União, comunica o falecimento da Sra. DAVINA FRANÇA SILVA, mãe do Coordenador do Sindjuf/PA-AP, Ribamar França, transcorrido no domingo, 4 de outubro.

O Coordenador Cledo Vieira, associado aos demais diretores da Federação e aos Funcionários da Entidade, apresenta as condolências ao companheiro Ribamar França, à Família e aos Amigos.

Brasília-DF, 5 de outubro de 2015.

 

Fenajufe

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Fenajufe prorroga prazos no calendário da Plenária Nacional

A Fenajufe prorrogou alguns prazos no calendário da XIX Plenária Nacional da Federação. Agora, os sindicatos têm até o dia 7 de outubro, próxima quarta-feira, para realizar as assembleias para eleição de delegados. O 7 de outubro também será o prazo final para inscrição de delegados e observadores e para o envio de teses que constarão no Livro de Teses da Plenária. 

Vale lembrar que para a inscrição são necessárias a ficha de inscrição devidamente preenchida, cópia da convocatória, ata e lista de presença da assembleia que elegeu os delegados e observadores. 

A XIX Plenária Nacional da Fenajufe acontece de 23 a 25 de outubro em João Pessoa, na Paraíba. 

O calendário de prazos é o seguinte:  

-  07/10 último dia para realização de assembleia geral de base para eleição de delegados(as) e observadores(as) à XIX Plenária Nacional. 

-  7/10 prazo final para a realização da inscrição (recebimento de convocatória, ata e lista de presença da assembleia que elegeu os delegados(as) e observadores(as) e ficha de inscrição devidamente preenchida). 

- 7/10 prazo final para o recebimento de textos ou teses da base para o caderno de teses. 

-  09/10 prazo final para a Fenajufe disponibilizar as teses e proposta de regimento interno na página da Fenajufe. 

- 20/10/2015: prazo para o recebimento do comprovante de pagamento da segunda e última parcela das inscrições dos delegados(as) e observadores(as) à XIX Plenária Nacional da Fenajufe. 

- 23,24 e 25/10/2015: XIX Plenária Nacional da Fenajufe.

 

da Fenajufe, Luciano Beregeno

 

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Senadores propõem comissão de interlocução entre Fenajufe, governo e STF para solucionar impasse na recomposição salarial da categoria

Pouco depois do anúncio feito pelo presidente do Senado de uma nova sessão do Congresso Nacional no dia 6 de outubro, para analisar sete vetos presidenciais – seis remanescentes do dia 22 de setembro - os coordenadores da Fenajufe Cledo Vieira, Saulo Arcangeli, Iracema Pompermayer e Eugênia Lacerda se reuniram com os senadores do Partido dos Trabalhadores Paulo Rocha (PA), Lindbergh Farias (RJ) e Fátima Bezerra (RN). Também participaram da reunião o coordenador do Sindjuf/PA-AP, José de Ribamar França Silva e os servidores da Bahia, Adnaldo Teixeira de Medeiros e Jeferson Santana Passos. O encontro aconteceu no gabinete do 1º vice-líder, função ocupada por Paulo Rocha.

A reunião aconteceu por intermédio do coordenador do Sindjuf/PA-AP, José de Ribamar França Silva e a pedido de Paulo Rocha, o convite foi extendido à Fenajufe.  Na pauta, a luta da categoria pelo reajuste, desde 2009. Os coordenadores narraram aos congressistas todo o enredo da campanha salarial, passando pelos vários projetos de recomposição não cumpridos – inclusive o acordo anunciado entre o então presidente do STF Cezar Peluso e o governo Lula, que influenciou o fim da greve dos servidores em 2010 - que culminaram na defasagem atual dos salários.

Sobre o projeto aprovado no Senado em 30 de junho deste ano, os dirigentes foram incisivos ao colocar que o PLC 28 foi aprovado devido ao impasse nas negociações entre governo e STF, sem uma resposta definitiva à categoria. À época a campanha salarial já estava em curso e havia o compromisso de o governo apresentar uma proposta uma semana antes da votação do projeto, o que não ocorreu.

Quanto ao novo projeto enviado pelo STF à Câmara, o PL 2648/2015, os dirigentes colocaram as razões pelas quais ele foi rejeitado pela categoria. A falta de negociação com os servidores referente ao índice de reajuste e o parcelamento proposto em oito parcelas (até jul/2019), a absorção dos 13,23% e o aumento para os CJs são pontos inaceitáveis e que travam qualquer início de conversa sobre o projeto. Com isso, a mobilização continuará pela derrubada do veto, com uma greve que está prestes a atingir os 120 dias.

Outro ponto atacado pela Fenajufe durante o encontro foi o uso da manutenção ou derrubada do veto como moeda de troca entre o governo e o Congresso, como os ministérios ofertados pelo governo Dilma Rousseff ao PMDB e, esta semana, com a postura do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Para os servidores, a barganha proposta por Cunha é inadmissível e repugnante ao condicionar a manutenção do veto ao PLC 28, à votação do veto da liberação das doações de empresas a partidos na eleição. Os dirigentes lembraram aos congressistas que os servidores vêm de uma greve de 115 dias e com caravanas de todos os estados, sujeitando-se aos riscos de uma viagem, fora o desgaste físico e emocional. E como agravante, ainda há os altos custos financeiros que penalizam servidores e entidades.

Os senadores reconheceram a luta dos servidores como justa e que houve erro do governo no processo de negociação. Paulo Rocha se comprometeu a criar uma comissão de senadores para propor ao STF, governo e Fenajufe, independente da análise ou não do veto 26, uma mesa de interlocução. Na avaliação dos congressistas o impasse é ruim e é preciso buscar uma solução para a recomposição salarial que contemple os trabalhadores. Os senadores colocaram ainda que em caso de queda do veto, a vitória será dos servidores. Mas havendo a manutenção, o cenário é outro e será necessário construir uma solução.

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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CNG convoca continuidade da pressão sobre o Congresso e mantém orientação de suspender a greve de forma unificada

Sindicatos deverão manter ainda o Estado de Greve e mobilizações 

Após reunião acontecida na manhã desta quinta-feira, 1º, em Brasília, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe (CNG) manteve a orientação da reunião do dia 23 de setembro, indicando aos sindicatos a suspensão unificada da greve, manutenção do estado de greve e a continuidade da luta pela derrubada do veto 26.  Outra orientação do CNG é que os sindicatos mantenham os apagões e paralisações, como forma de manter a categoria mobilizada e em movimento pela derrubada do veto ao PLC 28. 

Pela base, estiveram presentes à reunião do Comando o Sindjus/DF, Sitraemg/MG, Sindjufe/MS, Sintrajuf/PE, Sindijufe/MT, Sindissétima/CE, Sinpojufes/ES, Sinje/CE, Sintrajufe/CE, Sisejufe/RJ,  Sindjus/AL, Sinjufe/BA, Sindiquinze/SP, Sindjus/AL.  Da Fenajufe foi registrada presença dos coordenadores Adilson Rodrigues , Cledo Vieira , Alexandre Magnus, Eugênia Lacerda, Inês de Castro, Iracema Pompermayer e Tarcísio Ferreira. 

Na avaliação do CNG, a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) é inaceitável e desrespeitosa com a categoria, que não aceita ser usada como moeda de troca no jogo de barganha dos partidos e parlamentares, na busca de ministérios, cargos e verbas, bem como para manter a promiscuidade do financiamento de campanhas por empresas. Cunha condicionou a manutenção do veto 26 à derrubada de outro, das doações empresariais a partidos e candidatos nas campanhas eleitorais, o que foi denunciado ao longo de todo o ato e pressão realizada no interior do Congresso ao longo do dia de ontem, 30/09. 

Diante da suspensão da greve já verificada em vários estados e do continuo refluxo do quadro de greve naqueles estados que ainda estão em greve, o CNG reafirmou indicativo tirado na semana passada, pela suspensão da greve e continuidade da luta pela derrubada do veto 26 com realização de apagões e mobilizações nas datas em que for convocada sessão do Congresso Nacional. 

Por conta do contínuo refluxo na participação nos atos nacionais, o CNG está convocando os estados a enviarem delegações para trabalho de articulação e pressão interna no Congresso Nacional partir da próxima semana, dialogando com o novo quadro de mobilização e dificuldades financeiras enfrentados pelos sindicatos e federação. 

Demais deliberações encaminhadas pelo CNG foram as seguintes: 

- O Comando mantém orientação da reunião do CNG do dia 23/9 de indicar aos sindicatos a suspensão unificada da greve, mantendo o estado de greve e  a luta pela derrubada do veto com realização de apagões e paralisações nos dias das sessões, atos nacionais e nos estados. Todavia apoia àqueles sindicatos e bases que entenderem cabível e viável de acordo com a situação local, manter a greve como meio de levar adiante o trabalho de pressão no Congresso, pela reposição salarial. 

- Manter mobilização pelos meios possíveis para participação no acompanhamento da sessão do Congresso Nacional marcada para o dia 6/10 e o trabalho de pressão sobre os parlamentares, fazendo atividade nos aeroportos, ações virtuais, pressão sobre os parlamentares nos estados, entre outros. 

- O CNG orienta os sindicatos filiados a manterem as atividades de mobilização como apagões, paralisações e atos, manifestações, observando a antecedência mínima de 72 horas para a comunicação das paralisações/apagões aos tribunais, a fim de manter a categoria mobilizada e em movimento pela derrubada do veto 26/20015 com vistas a garantir a recomposição salarial. 

- A Fenajufe atuará para garantir o livre acesso no Congresso Nacional do máximo de servidores possível na próxima semana. 

- O CNG reafirma a legitimidade da Fenajufe como representante que fala em nome da categoria. A Fenajufe por sua vez, reafirma o compromisso de que, qualquer proposta apresentada pelo governo/Judiciário/MPU será submetida aos fóruns deliberativos da categoria. O CNG orienta aos sindicatos que conseguirem agendas com parlamentares e ministros chamem a Federação para participar das reuniões. 

- Elaborar documento, via sindicatos, discutindo quadro da greve e situação política que envolve à categoria. Sem prejuízo da luta pela derrubada do veto, que prossegue com o novo adiamento desta semana, o CNG indica às assembleias que discutam e analisem os cenários, perspectivas e estratégias para continuidade da luta considerando possibilidade de alternativas para garantir a recomposição salarial. 

- Pedir à AJN para analisar viabilidade e pertinência de eventuais medidas jurídicas contra manobras dos presidentes da Câmara e Senado. 

- Solicita aos sindicatos que enviem os atos/portarias decorrentes da negociação dos dias parados para socialização entre as entidades, precedentes de negociações positivas de dias parados. 

- Denunciar e fazer critica de como os parlamentares estão usando a pauta dos servidores do judiciário para chantagear o governo e garantir maior número de ministérios, cargos, emendas e verbas. 

O Comando aprovou ainda o calendário de atividades para a semana: 

- 4 a 6/10 – manutenção do trabalho de corpo a corpo sobre os parlamentares nos estados e no Congresso Nacional, utilizando o projeto amigo do parlamentar, aprovado neste comando,  associado com o projeto dos anjos do Comando do Congresso. 

- 5/10 – 18 horas, reunião com os sindicatos filiados para organizar as atividades da semana, na sede da Fenajufe, em Brasília. 

- 6/10 – O CNG convoca os sindicatos filiados a enviarem delegações/representações para continuar o trabalho de pressão sobre os parlamentares, bem como acompanhar a sessão do Congresso Nacional marcada para as 11h30min. Organizar e manter como parte das atividades de pressão, o pelotão de vuvuzelas na área externa ao CN.

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Cunha derruba sessão do Congresso e Calheiros convoca outra para 6 de outubro

Indignada, categoria protesta e não admite ser usada como moeda de troca pelo presidente da Câmara.

Mais uma vez o veto ao PLC 28/2015 não foi analisado pelo Congresso Nacional. Apesar de convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), para a manhã desta quarta-feira, 30, a sessão do Congresso Nacional não pode ser realizada. Por uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/AL), o plenário da Câmara onde seria realizada a reunião das duas casas legislativas, ficou ocupado por todo o dia, com três sessões extraordinárias convocadas.

O objetivo de Cunha com a obstrução era forçar o presidente do Senado a incluir na pauta o veto ao financiamento privado de campanha. Uma de suas principais bandeiras de mandato, o presidente da Câmara quer manter as doações de empresas privadas a partidos políticos e candidatos.

A manobra foi denunciada pelo deputado Chico Alencar, do PSOL/RJ, em carta aos servidores. Nela, Alencar alerta que para Cunha interessa apenas derrubar o veto ao financiamento privado, na Reforma Eleitoral. Na reunião de líderes da Câmara, Cunha conseguiu manter a condição para liberar a sessão do Congresso.

No meio da tarde, lideranças do Senado se reuniram na tentativa de solucionar o imbróglio. Uma das propostas era a elaboração de um calendário consensual de votação do veto da Reforma Política. Ao final, Renan Calheiros informou que a PEC da Reforma Política, que permite a doação de empresas às campanhas eleitorais, teria uma tramitação normal. Em seguida, Calheiros anunciou sessão do Congresso para às 11h30 da próxima terça-feira (6).

Enquanto isso, em frente ao Congresso Nacional, servidores manifestavam seu desagrado pela categoria ser usada a serviço dos interesses do presidente da Câmara. A cada informe repassado pelos coordenadores aos manifestantes, o clima de insatisfação aumentava. Decididos, mandaram um recado ao Parlamento: não aceitamos ser moedas de troca no jogo político. Não admitiremos isso.

A mensagem ecoou também pelo Salão Verde (Câmara dos Deputados). Reunidos, os servidores do Judiciário bradavam gritos de ordem, hora “Sem reposição, em 2016 não tem eleição” e emendavam na sequência a pergunta “Quem quer ministério?”, para encerrar  em seguida com o “Não Somos Moeda de Troca”. O vídeo do protesto pode ser assistido

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Para avaliar os acontecimentos do dia, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe (CNG) convocou reunião para as 10 horas desta quinta-feira, 1º de outubro. O CNG se reunirá em Brasília, na sede da Fenajufe.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe
         Rodnei Teixeira
         Eliane Mendes 

 

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Cunha manobra e obstrui sessão do Congresso nacional. Líderes buscam saída ao imbróglio

Continua impasse no Congresso. Deputados, liderados por Eduardo Cunha  (PMDB/RJ), condicionam liberação da sessão do Congresso à inclusão na pauta, do veto das doações privadas a partidos e candidatos. Cunha quer derrubar o veto e permitir que empresas continuem doando a campanhas.

Líderes do Senado estão reunidos na tentativa de solucionar o imbróglio. Uma das propostas é a elaboração de um calendário consensual de votação do veto da Reforma Política.

Segundo a Agência Senado nesta tarde, o senador Jorge Viana (PT) disse que a reunião de líderes caminha para acertar para outubro um calendário especial da PEC que permite o financiamento privado de campanhas eleitorais.

Mais cedo, Chico Alencar, deputado pelo PSOL/RJ, denunciou a manobra de Eduardo Cunha para usar os servidores do Judiciário como barganha na derrubada do veto ao financiamento privado de campanhas eleitorais, " único veto que interessa a Cunha ser derrubado", disse em carta aos servidores.

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Protesto no Congresso Nacional pressiona pela derrubada do veto ao PLC 28

Servidores do Judiciário Federal estão se reunindo desde as 10 horas na Alameda dos Estados, para novo protesto pela derrubada do veto ao PLC 28/2015. A sessão do Congresso Nacional que deverá analisar os últimos seis vetos presidenciais remanescentes da reunião do dia 22 está convocada para às 11h30. Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), convocou sessão extraordinária da Casa para as 11 horas, como forma de pressionar o Senado e o governo pela inclusão na pauta, do veto de Dilma Rousseff ao financiamento público de campanhas eleitorais.

Enquanto no Congresso continua o imbróglio da disputa entre as casas legislativas, do lado de fora os servidores já preparam o pelotão de vuvuzelas que deverá, mais uma vez, mandar sua mensagem aos congressistas. Já dentro da Câmara e do Senado, equipes coordenadas por dirigentes dos sindicatos filiados e pela Fenajufe estão, neste moimento, fazendo o trabalho de corpo a corpo junto aos parlamentares.

Reunião do Comando Nacional de Greve da Fenajufe nesta terça-feira, 29, avaliou que o grande desafio desde o inicio da quarta-feira será dar continuidade à verificação de apoio (se individual ou da bancada)  à derrubada do veto, que deverá ser feita antes do início da sessão. Também as delegações sindicais deverão trabalhar para garantir a presença e assinaturas dos parlamentares em plenário, para garantir o quórum para instalação, apreciação e derrubada do veto 26. Os membros da direção da Fenajufe e Comando Nacional de Greve farão acompanhamento das atividades dentro do Congresso e avaliarão os encaminhamentos a serem tomados a cada instante, para resguardar que a sessão se mantenha e a apreciação do veto seja mantida apenas se tivermos efetivas condições de sua derrubada.

No fim da manhã, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, convocou mais duas sessões extraordinárias da Casa para esta tarde. Com isso, ele obstrui o plenário e impede a realização da sessão do Congresso Nacional.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Rodnei Teixeira

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CNG orienta pressão total pela derrubada do veto 26 nesta quarta-feira, 30

Avaliação é que derrubada veto 26 está sendo usada como barganha pelos partidos, para garantir maiores benesses do governo. Lobby do governo e ofensiva do presidente da Câmara agrava ainda mais situação, o que requer atuação precisa e atenta no trabalho no Congresso.

O Comando Nacional de Greve da Fenajufe foi reinstalado no início da noite desta terça-feira, 29, durante reunião em Brasília na sede da Federação. Participaram os coordenadores Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Carlos Humberto Rodrigues, Iracema Pompermayer, Alexandre Magnus, Inês de Castro, Eugênia Lacerda e Tarcísio Ferreira. Dos sindicatos da base foi registrada a presença do Sindjus/DF, Sindjus/AL, Sintrajud/SP, Sitraemg/MG, Sindjufe/BA, Sindjufe/MS, Sindijufe/MT,Sindjuf/PB, Sinjufego/GO, Sinpojufes/ES, Sindjufe/PI, Sindjufe/BA, Sinje/CE e Sintrajuf/PE.

A reunião começou com a participação do Consultor Antônio Augusto de Queiroz,da Assessoria Parlamentar da Fenajufe, que fez a avaliação do cenário tumultuado no Congresso Nacional, que traz possibilidades no esforço de derrubada do veto 26, mas que também exigirá uma atuação mais precisa e detalhada por parte do Comando Greve e categoria a partir de agora. A avaliação é que a ofensiva do governo sobre os parlamentares conta com dois dados que devem ser observados com cautela.

O primeiro é o discurso feito pelas lideranças do governo junto à base, pregando que a derrubada do veto equivale à derrubada do governo. É um argumento poderoso principalmente contra possíveis dissidências no próprio PT. Associado à distribuição de cargos prometida na reforma ministerial, a mistura é explosiva e tentadora para parlamentares menos dispostos às causas republicanas ou à defesa dos interesses dos trabalhadores.

O outro é a atuação direta de lideranças empresarias – incluindo-se aí presidentes de grandes bancos – que em ligações telefonicas e em contato direto com os líderes das bancadas e alguns parlamentares, exigem a manutenção do veto como resposta ao mercado, que exige o ajuste fiscal, com retirada de direitos e arrocho dos trabalhadores, para pagar mais juros aos especuladores. No pacote, segundo a informação, os empresários cobram não só a manutenção do veto, mas também a aprovação do novo pacote de ajuste proposto pelo Governo ao Congresso, com postergação da implementação do reajuste dos servidores para agosto, fim abono permanenência, etc.

E não é só. Os alertas continuam acesos e em carga máxima com uma terceira ameaça que se mostrou ainda mais preocupante: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Liderando o grupo de parlamentares favoráveis às doações privadas às campanhas eleitorais, Cunha exigiu de Renan a inclusão do veto às doações na pauta da sessão desta quarta-feira, 30.

Caso o veto – publicado hoje, 29, em edição extraordinária do Diário Oficial e encaminhado pelo Planalto ao Senado – não esteja na pauta, Cunha ameaça derrubar a sessão, impedindo a análise de todos os vetos remanescentes. A ofensiva chegou ao extremo de Eduardo Cunha convocar uma sessão da Câmara para pouco antes da instalação da reunião do Congresso. Com isso ele inviabilizaria a sessão do Congresso, que utiliza o plenário da Câmara dos Deputados para suas reuniões.

Em reunião com os líderes do Senado na tarde desta terça-feira, 29, Renan Calheiros (PMDB/AL), antecipando a jogada de Cunha, garantiu que fará nova convocação do Congresso. Caso haja algum impedimento para realizá-la no horário inicialmente convocado, outra poderá acontecer às 18 horas da quarta-feira ou imediatamente quando vagar o plenário da Câmara.

A posição defendida pela Fenajufe e pelo CNG ante o novo quadro é que a categoria não aceitará, de forma alguma, ser usada como moeda de troca para divisão ou esbulho do poder. Aproveitando-se do peso que o veto ao reajuste do judiciário ganhou na lista de prioridades do governo, partidos estão propondo a manutenção em troca de ministério, cargos e emendas.

O CNG avalia ainda que o grande desafio desde o inicio da quarta-feira será dar continuidade à verificação de apoio (se individual ou da bancada)  à derrubada do veto, que deverá ser feita antes do início da sessão. Também as delegações sindicais deverão trabalhar para garantir a presença e assinaturas dos parlamentares em plenário, para garantir o quórum para instalação, apreciação e derrubada do veto 26. Os membros da direção da Fenajufe e  Comando Nacional de Greve farão acompanhamento das atividades dentro do Congresso e avaliarão os encaminhamentos a serem tomados a cada instante, para resguardar que a sessão se mantenha e a apreciação do veto seja mantida apenas se tivermos efetivas condições de sua derrubada.

Acesso ao Congresso
Preocupada com as restrições de acesso ao parlamento nesta quarta-feira, a Fenajufe manteve contato com a Secretaria Geral da Mesa do Congresso Nacional e a Diretoria da Policia Legislativa do Senado. Nas negociações ficou acertado o livre acesso de qualquer cidadão ou servidor ás dependências das duas casa, bem como a livre circulação interna. Apenas duas entradas serão restritas. A primeira é a chapelaria, que será reservada apenas à entrada de parlamentares e autoridades e a segunda, a passagem do Salão Verde da Câmara para o Salão Azul do Senado, que será usada apenas como saída do Senado em direção à Câmara, ficando vedado o caminho inverso. 

Também ficou acertado que o acesso às galerias se dará mediante o uso de senhas. A Fenajufe requereu cem senhas. Mas a definição da quantidade – provavelmente 50 – será feita em reunião da SGM nesta noite. Um dirigente da Fenajufe ficará responsável pela distribuição e controle.

Presença
A Fenajufe vai disponibilizar nesta quarta-feira, 30, em seu site, a conferência em tempo real da presença dos parlamentares na sessão do Congresso Nacional. O quadro atualizado servirá de orientação às equipes que estiverem atuando no Congresso e também os servidores nos estados, que poderão ajudar ligando no gabinetes daqueles parlamentares que ainda não tenham comparecido e assinado lista de presença. Através do painel os servidores com o trabalho de corpo-a-corpo no interior da Câmara e Senado saberão quem está presente no plenário e quem não está. O painel estará disponível imediatamente após a instalação da sessão conjunta das duas casas legislativas.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe
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Fenajufe disponibiliza nova Carta aos Parlamentares pela derrubada do veto ao PLC 28/2015

No texto são desmontadas as mentiras e a manipulação dos dados usados pelo governo contra o reajuste dos servidores

Uma nova Carta aos Parlamentares elaborada pela Fenajufe está à disposição dos servidores para envio por e-mail aos Congressistas. No texto, a Fenajufe rebate pontualmente os argumentos do governo, usados até agora para convencer o Congresso e a população – com uso maciço da mídia – que o reajuste dos servidores é a grande ameaça à estabilidade do País.

A carta aos Parlamentares pode ser baixada AQUI ou enviada pela sessão “Envie Seu E-mail”, no site da Fenajufe: aos Senadores (AQUI) e aos Deputados Federais (AQUI).  O texto é o seguinte:

 

CARTA AOS PARLAMENTARES

UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA:

PELA DERRUBADA DO VETO 26 E APROVAÇÃO DO PLC 28/2015

CONTRA A MENTIRA E A MANIPULAÇÃO DE DADOS

 

Brasília, setembro de 2015.

 

Senhor(a) parlamentar,

 

                Os 120 mil servidores e servidoras do Judiciário Federal de todo o país e suas famílias solicitam a PRESENÇA de Vossa Excelência na Sessão do Congresso Nacional convocada para esta quarta, 30, e VOTO PELA DERRUBADA DO VETO 26, referente ao PLC 28/2015, que trata da recomposição salarial da categoria.

                Abaixo, apresentamos 10 MOTIVOS para a derrubada do veto, e esclarecimentos sobre as informações inverídicas e distorcidas que vêm sendo divulgadas contra os servidores:

1)    NÃO É AUMENTO, É REPOSIÇÃO: PERDAS PASSAM DE 50%, DESDE 2006. A última recomposição salarial efetiva dos servidores ocorreu com a Lei 11.416 de 2006, que repôs perdas desde 2002, ano em que foi aprovado o reajuste anterior. Desde então, os servidores acumulam perdas de mais de 50%, já deduzidos os 15,8% pagos entre 2013 e 2015 a todo o funcionalismo. Esse índice é oficial e confirmado e adotado pelo próprio Supremo Tribunal Federal, autor do PLC 28/2015.

2)    O REAJUSTE NÃO CUSTA 36 BILHÕES. O impacto do reajuste dos servidores, previsto no PLC 28/2015, é de R$ 10,3 bilhões. Esse valor é PARCELADO e somente será integralizado em 2018. Para chegar a 36 bi, o governo manipula os números e soma valores até 2019, sendo que o orçamento da União tem base anual. Além disso, mais de um terço desse valor é retido e permanece nos cofres públicos na forma de imposto de renda e previdência. Assim, o reajuste dos servidores não vai quebrar o país, como afirmam algumas vozes.

3)    REAJUSTE DOS SERVIDORES NÃO CAUSA DÉFICIT NO ORÇAMENTO. Além de ter impacto muito menor que o alardeado pelo governo, e totalizado somente em 2018, a implementação do reajuste está condicionada à existência de previsão orçamentária. Para 2015, não constam recursos e a lei não prevê pagamento retroativo. Para 2016, o orçamento do Judiciário já prevê recursos que podem ser usados para pagamento de parte do reajuste (anexo V do PLOA 2016). Recursos adicionais podem ser negociados posteriormente, sem prejuízo da lei. Assim, o impacto até 2018 é ainda menor, e muito pouco impacta no ajuste fiscal do governo. Contra a sua vontade e seu direito, a categoria já foi forçada a dar expressiva contribuição para o ajuste, por ter ficado sem reposição salarial por 9 anos.

4)    IMPACTO É DE 36,27% SOBRE A FOLHA ATÉ 2018, ABAIXO DA INFLAÇÃO DOS ANOS SEM REAJUSTE. Mesmo que fosse pago na íntegra e desde já, o reajuste significaria apenas 36,27% sobre a folha de pagamento do Judiciário (atualmente em R$ 28,6 bi). Vale lembrar que o reajuste incide apenas sobre salários, não incluindo vantagens pessoais, cargos de confiança e outras parcelas. Diluído até 2018, esse impacto tende a ser ainda menor, tendo em vista o crescimento vegetativo da folha e a inflação projetada para os próximos anos. O custo é inferior à inflação dos anos anteriores sem reajuste, como adiante será especificado. Assim, os salários reais têm sido reduzidos.

5)    REAJUSTE NÃO É DE 78%. Nenhum servidor receberá 78% de reajuste, como dizem o governo e alguns meios de comunicação. Somente 14 (quatorze) servidores, dentre os 120 mil de todo o país, receberão 72%. O reajuste médio na folha e no conjunto das remunerações é de 36,27%, e sobre o salário básico é de 56%, com escalonamento até 2018, percentual esse que já é inferior às perdas acumuladas somadas à inflação futura projetada até aquele ano.

6)    O REAJUSTE DOS SERVIDORES TRAMITA NO CONGRESSO NACIONAL DESDE 2009. Essa proposta de reajuste tramita no Congresso desde o ano de 2009, na forma do PL 6.613/2009. No ano passado, o STF enviou novo projeto de lei ajustando o conteúdo do PL 6.613/09, que foi aprovado pela Câmara como PL 7.920/2014 e pelo Senado como PLC 28/2015, à unanimidade. Durante todos esses anos a categoria sempre buscou e esteve aberta a negociar, mas até hoje não houve solução definitiva. A derrubada do veto 26 e a aprovação do PLC 28 serão assim a conclusão de um processo de 6 anos.

7)    REAJUSTE ESTÁ NOS LIMITES DA AUTONOMIA DO JUDICIÁRIO E DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. JUDICIÁRIO TEM ORÇAMENTO PRÓPRIO. A Constituição Federal assegura, ao Poder Judiciário, autonomia administrativa e financeira e orçamento próprio, além da iniciativa de propostas que disponham sobre as carreiras a ele vinculadas. O reajuste dos servidores está dentro de todos os limites da Constituição, da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Mesmo que o reajuste fosse pago de imediato e sem escalonamento, haveria ainda ampla margem em relação aos limites da LRF. Apesar disso, o governo vem promovendo cortes sucessivos nos orçamentos anuais do Judiciário, desde 2010, de modo a tentar inviabilizar o reajuste dos servidores, ao arrepio da Constituição. O veto ao reajuste é mais uma afronta à autonomia do Judiciário e aos preceitos da separação e da harmonia entre os Poderes.

8)    SERVIDORES NÃO TÊM DATA-BASE E REPOSIÇÃO ANUAL DE PERDAS. Apesar de estar prevista na Constituição (artigo 37, X), a revisão geral anual é ignorada e descumprida pelo governo. O direito à negociação coletiva e a uma data-base vem sendo negado aos servidores públicos, inclusive aos do Judiciário. Como consequência, as perdas inflacionárias se acumulam e os salários são continuamente achatados. Assim, na falta de um mecanismo que obrigue à reposição da inflação, o reajuste previsto no PLC 28/2015 tem esse propósito, razão pela qual o veto deve ser derrubado.

9)    O REAJUSTE DOS SERVIDORES NÃO TEM EFEITO CASCATA. O teto da remuneração no serviço público é definido pelos subsídios dos ministros do STF, que repercute nos salários de todos os juízes e de outras carreiras vinculadas, e em nada se confunde com os salários dos servidores. Diferentemente dos servidores, que acumulam mais de 50% de perdas, a magistratura teve reajuste aprovado em janeiro deste ano, e por meio de novo projeto que tramita no Congresso o STF pretende reajustar os salários de seus ministros em mais 16,20%, podendo chegar a R$ 39 mil.

10)   SERVIDORES DO JUDICIÁRIO TÊM MENORES SALÁRIOS. Os servidores do Judiciário têm remunerações defasadas e inferiores em relação a carreiras análogas dos outros Poderes. Muitas dessas carreiras tiveram reajustes expressivos nos últimos anos, o que não aconteceu com os servidores do Judiciário. Ao afirmar o contrário, o governo elege outras carreiras como parâmetro de comparação que não aquelas com atribuições análogas, para distorcer e confundir. Os tribunais vêm reunindo dados alarmantes de rotatividade de pessoal, em razão desse quadro de desmotivação e desvalorização profissional. Vale destacar que os servidores do Judiciário prestam um serviço público de grande relevância social e institucional, em funções com alto grau de responsabilidade e complexidade, na condução dos processos e suporte e assessoramento aos magistrados, na organização das eleições brasileiras, e na administração dos tribunais.

Desse modo, em nome da democracia, da dignidade e da preservação do bom trabalho realizado pelos servidores do Judiciário Federal, contamos com a PRESENÇA de Vossa Excelência na próxima Sessão do Congresso Nacional, nesta quarta, e com VOTO PELA DERRUBADA DO VETO AO PLC 28/2015, que reajusta os salários da categoria após 9 anos e mais de 50% de perdas.

SERVIDORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL

 

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Calheiros confirma sessão do Congresso para esta quarta-feira, 30

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), confirmou agora há pouco a realização da sessão conjunta do Congresso Nacional nesta quarta-feira, 30. Nela serão apreciados sete vetos presidenciais, sendo seis remanescentes da sessão do dia 22 e mais um recentemente incluído na relação.

O anúncio de Renan acontece logo após a reunião com os líderes das bancadas no Senado. Caso haja qualquer manobra por parte do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), na tentativa de inviabilizar a sessão, Calheiros se comprometeu em convocar nova sessão assim que o plenário da Câmara – local onde acontecem as reuniões do Congresso Nacional – for liberado.

Cunha ameaça derrubar a sessão caso o veto ao financiamento privado de campanha não entre na pauta desta quarta-feira, 30. A intenção dos parlamentares favoráveis à manutenção das doações de empresas privadas é derrubar este veto antes do dia 2 de outubro.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Arquivo particular servidores 

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Pressão sobre o Congresso continua: servidores fazem novo Ato Nacional pela derrubada do Veto 26

Servidores do Judiciário Federal vindos de todo o País estarão reunidos em novo protesto pela derrubada do veto ao PLC 28/2015, nesta quarta-feira, 30, em frente ao Congresso Nacional. A concentração terá início às 10 horas na Alameda dos Estados, tradicional ponto de reunião nos protestos da categoria.

Ao mesmo tempo, o pelotão de vuvuzelas estará posicionado ao lado do Senado, onde deverá permanecer até a definição pela derrubada ou manutenção do veto 26, remanescente da sessão do dia 22. Ao todo, o Congresso se reúne para analisar mais sete vetos presidenciais – seis da sessão anterior suspensa por falta de quórum e mais um, recentemente incluído na relação.

Há mais de cem dias em greve, a categoria luta pela reposição de parte das perdas salariais, acumuladas ao longo de nove anos sem reajuste.

O que? Ato Nacional pela derrubada do Veto 26

Quando? Alameda dos Estados, em frente ao Congresso Nacional, a partir das 10 horas desta quarta-feira, 30.

 

da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Relator retira reenquadramento da pauta do CSJT para estudar melhor a questão

Fenajufe vai se reunir novamente com Edson Bueno para tratar da situação dos artífices e outros auxiliares  

Os coordenadores da Fenajufe Cledo Vieira e Tarcísio Ferreira, acompanhados pela advogada da Federação, Yasmim Yogo e pelo assessor parlamentar Alexandre Marques, acompanharam a sessão do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), acontecida nesta sexta-feira, 25, pela manhã. Na pauta da sessão, o processo CSJT-PP-7402-88.2015.5.90.0000 que trata do reenquadramento dos auxiliares da Justiça do Trabalho.

O relator Edson Bueno não conheceu a matéria, entendo que a questão do reenquadramento dos Auxiliares Operacionais de Serviços Diversos – AOSD, Classes “A” e “B”, estaria resolvida pela Resolução 129 do próprio Conselho, que regulamenta a Lei 12.774/12.

A advogada da Fenajufe esclareceu ao plenário do CSJT, da tribuna, que o pedido  que havia sido aditado não era referente às classes “A” e “B”. Na verdade, o pedia buscava a extensão daquela interpretação para auxiliares como os Artífices e outros, que hoje se encontram sem classificação.

Reconhecendo que não havia estudado o aditamento apresentado pela Fenajufe, o relator Bueno retirou o processo de pauta, para melhor analisa-lo. A Fenajufe irá marcar nova audiência com o conselheiro Edson Bueno, para discutir a questão.

Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Joana Darc Melo

 

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Com sessão do Congresso marcada para o dia 30, assembleia geral aprova continuidade da greve no Rio Grande do Sul

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  Por Rosane Vargas, Sintrajufe/RS

 

 
 
Em uma assembleia geral que lotou o auditório das varas trabalhistas, nesta quinta-feira, 24, os servidores do Judiciário Federal do RS aprovaram a continuidade da greve até o dia 1º de outubro, após a notícia de que haverá sessão do Congresso Nacional na próxima quarta-feira, 30 de setembro. Participaram colegas das justiças do Trabalho, Federal e Eleitoral de Porto Alegre e do interior, além de aposentados.

No início da assembleia, o diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira, que foi com a caravana do RS a Brasília acompanhar a sessão do Congresso Nacional no dia 22, fez um relato das atividades. O dirigente ressaltou as mais de 20 horas de mobilização na capital federal e nos estados e a rejeição da inversão de pauta, que garantiria a votação do veto ao PLC 28/15 em primeiro lugar. Ao longo da noite, o plenário foi sendo esvaziado, devido a uma manobra do governo, o que fez com que a oposição e parlamentares que apoiam a pauta da categoria obstruíssem a sessão, para evitar uma votação desfavorável.
 
No dia 23, na reunião do Comando Nacional de Greve, da qual Cristiano participou, a assessoria parlamentar da Fenajufe afirmou que o governo teme a derrubada do veto, tanto que evitou a inversão de pauta no momento em que a sessão contava com maior quórum. Devido à dificuldade de mobilização em alguns estados, e como não havia perspectiva de votação no Congresso, o Comando Nacional orientou a suspensão da greve, com manutenção de estado de greve, Apagão e atos públicos nos estados e em Brasília nos dias de sessão. A mesma posição vinha sendo discutida no Comando Estadual de Greve, que se reuniu na manhã de hoje. No entanto, no início da tarde foi recebida a informação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou nova sessão do Congresso para o dia 30. Com isso, a orientação do Comando Estadual, aprovada por unanimidade, foi de continuidade da greve até o dia 1º de outubro, com assembleia geral nesse dia.

Representando o Comando Estadual de Greve (CEG), o diretor do Sintrajufe/RS Ruy Almeida explicou que, pela manhã, ao conversar com colegas, havia falado da grande possibilidade de suspensão da greve, o que inclusive estava sendo encaminhado no Comando. No entanto, com a confirmação de sessão do Congresso no dia 30, houve uma mudança. “Houve o compromisso político de realizar um esforço pela greve”, explicou. O CEG leva em conta a determinação dos tribunais regionais de corte de ponto, disse Ruy, afirmando que “vamos iniciar a negociação desde já, para buscar evitar descontos”, pois o corte desobriga os servidores a compensar o trabalho represado, que é a principal preocupação dos usuários. “Vamos fazer um grande esforço nesta reta final, vamos pegar junto, pois tenho a certeza de que podemos vencer”, concluiu.

Os diretores Paulinho Oliveira e Cristiano Moreira falaram pela direção do sindicato. Paulinho ressaltou as tentativas do governo, dia 22, para evitar que o veto 26 fosse derrubado. O dirigente classificou as ações de “golpe de uma quadrilha” que tenta transformar os servidores em moeda de troca em nome do ajuste fiscal. Para o diretor, a grande vitória é a qualidade do movimento, que conseguiu fazer o governo apresentar uma proposta, o PL 2.648/15, sobre o qual é preciso interferir, buscando negociar melhorias, acredita, sem prejuízo da luta pela derrubada do veto. Ao saudar a força e a combatividade da categoria, Cristiano ressaltou que “não estamos lidando com amadores, mas enfrentando os Três Poderes unidos para atacar os trabalhadores”. A greve, disse Cristiano, conseguiu colocar a reposição salarial no centro da política nacional, mostrando o desespero do governo. A luta da categoria está nas mãos de cada um, ressaltou, e não nas mãos da “quadrilha que dirige o Congresso, o Planalto e o STF”. Para o diretor, tudo o que o governo quer é que os servidores apostem no PL 2.648/15, uma proposta rebaixada e sobre a qual não há qualquer garantia.
 
 
No espaço aberto aos colegas para debate sobre o movimento, foi ressaltada a unidade da categoria e força da greve, que hoje completa 108 dias e que enfrenta os Três Poderes. Os servidores lembraram que, nos últimos dias, a reposição salarial foi um dos principais assuntos na mídia e que a luta por reposição salarial é também uma confrontação à política de ajuste fiscal do governo Dilma. Sobre as formas de encaminhar a luta, houve quem defendesse a continuidade da greve e quem afirmasse que o melhor caminho seria a suspensão, com manutenção de estado de greve. A primeira proposta acabou vencedora.

Categoria aprova continuidade da greve até 1º de outubro, com início imediato de negociação do ponto

No ponto de pauta referente à greve, foram colocadas em votação duas propostas quanto à continuidade do movimento. A primeira, apresentada pelo Comando Estadual de Greve, de continuidade da greve até 1º de outubro, com Apagão do Judiciário dia 30 (data da próxima sessão do Congresso Nacional) envio de caravana a Brasília, nova assembleia geral dia 1º de outubro e início imediato da negociação do ponto da greve com os tribunais, recebeu 133 votos. A segunda proposta, de suspensão da greve, manutenção de estado de greve e Apagão no dia 30, recebeu 93 votos. Foram registradas 53 abstenções.

Fizeram a defesa da proposta do Comando Estadual de Greve o colega da JT Porto Alegre Alan Dias e o diretor do Sintrajufe/RS Fagner Azeredo. Eles afirmaram que, faltando apenas seis dias para a sessão do Congresso, depois de 108 dias de greve, a categoria não pode abandonar a luta, buscando realizar um esforço de mobilização na próxima semana e um desfecho positivo para a luta pela derrubada do veto 26.

A segunda proposta, de suspensão da greve, foi defendida pelo diretor do Sintrajufe/RS Paulo Gustavo Barroso e pelo colega da JT Paulo Guadagnin. Foi argumentado que não há garantia de que o veto ao PLC 28 seja votado na sessão do dia 30 e que é preciso ser racional neste momento. Disseram, ainda, que a política do governo é dar reajuste zero e que é necessário reorientar as forças e a capacidade de luta da categoria.

Aprovada a continuidade da greve, a assembleia apreciou duas propostas quanto ao foco do movimento, em votação que tem se repetido nas últimas assembleias da categoria. Mais uma vez, foram apresentadas duas propostas: a primeira, de foco na derrubada do veto ao PLC 28/15 e trabalho para atrasar a tramitação do PL 2.648/15 (projeto rebaixado apresentado pelo STF) enquanto não ocorrer um desfecho em relação ao veto; e a segunda, de foco dividido entre a derrubada do veto e, ao mesmo tempo, ações para melhorar o PL 2.648/15. 

A proposta de manter o foco da luta na derrubada do veto foi defendida pelo diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira. Ele disse que a categoria precisa manter o objetivo, eleito pela categoria em todos os estados e repetidamente reiterado nas assembleias do RS. Cristiano ressaltou que a categoria nunca esteve fechada à negociação, mas o governo e o STF fecharam as portas. “Se desde já abrirmos mão do objetivo, passando a trabalhar no projeto rebaixado defendido pelo governo, estamos derrotados desde agora”, afirmou, lembrando que qualquer proposta que parta da categoria poderá ser utilizada como argumento para a manutenção do veto 26. Assim, foi aprovada a seguinte resolução: 
 
"Os servidores do Judiciário Federal no Rio Grande do Sul deliberam por seguir à luta pela derrubada do veto 26, assim como, paralelamente, exigir que a direção do Sintrajufe/RS busque, imediatamente, uma reunião com representantes do STF e do governo, visando melhorar o PL 2648/2015 e, consequentemente, trazer para a categoria uma proposta de recomposição que respeite direitos e atenda ao interesse da categoria, para que esta se manifeste, aproveitando a força que o movimento ainda possui como instrumento legítimo de barganha. 
 
Por fim, que esta resolução seja amplamente divulgada e sirva de recomendação aos demais sindicatos de base e à Fenajufe".

Servidores elegem delegação para a Plenária Nacional da Fenajufe
 
A assembleia geral tinha também como pauta a eleição da delegação do Sintrajufe/RS para a Plenária Nacional da Fenajufe, que ocorre em outubro, em João Pessoa. Inscreveram-se quatro chapas. A Chapa 1 – Viva Voz – Oposição recebeu 44 votos e enviará 2 delegados; a Chapa 2 – Unidade e Luta, 16 votos, 1 delegado; a Chapa 3 – Base na Luta, 107 votos, 6 delegados; e a Chapa 4 – Luta Sintrajufe, 61 votos, 3 delegados.

Calendário de mobilização

Ao aprovar a proposta de continuidade da greve, a assembleia votou também no calendário de mobilização da próxima semana, na luta pela derrubada do veto ao PLC 28/15. Confira a programação:

• 30 de setembro: Apagão do Judiciário, com vigília, no dia em que está agendada a próxima sessão do Congresso Nacional, que deve apreciar o veto ao PLC 28/15. O Sintrajufe/RS enviará caravana a Brasília;

• 1º de outubro: assembleia geral de avaliação da greve.

Neste momento próximo a uma definição sobre o veto 26 no Congresso, é fundamental o esforço e a mobilização de todos. O Sintrajufe/RS convoca todos a participar das atividades da luta pela reposição salarial da categoria. 
 
Matéria atualizada no dia 25/09/2015, às 13h.


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PL de magistrados é rejeitado na Comissão de Trabalho da Câmara

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) rejeitou nesta quarta-feira, 23, o parecer do relator, deputado Benjamin Maranhão (SD/PB), pela aprovação do PL 2646/2015, que trata dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O projeto elevaria o salário de ministro para R$ 39.293,38, a partir de 1º de janeiro.

Outro parecer, pela rejeição do projeto, será apresentado pelo deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB/RS). Mas a deliberação do novo parecer foi adiada por falta de quórum e voltará à pauta da CTASP para apreciação.

CNJ
No início da semana o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reuniu para analisar o corte de despesas nas propostas orçamentárias apresentadas pelo Superior Tribunal de Justiça, pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, pela Justiça Federal, pela Justiça do Trabalho, pela Justiça Eleitoral e pela Justiça Militar da União.  Nenhuma delas apresentou dotações individualizadas referentes à remuneração, limitando-se a uma reserva de contingência da ordem de R$ 1,85 bilhão para o Judiciário, fruto da negociação com o governo.  A reserva contempla o reajuste dos cargos comissionados e a duas, das oito parcelas estabelecidas no parcelamento do reajuste dos servidores previsto no PL 2648/2015. Nela também figura o subsídio dos ministros do STF, mas correspondente ao reajuste de 5,5%, e não dos 16%  estabelecidos originariamente no texto do PL 2646/205.

da Fenajufe, Luciano Beregeno 

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