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Redação Fenajufe

CNG: greve colocou pauta da categoria no centro do debate nacional. Luta deve continuar

Reunido em Brasília nesta quarta-feira (23) para avaliar a repercussão dos acontecimentos na sessão do Congresso Nacional que analisaria o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário federal, o CNG deliberou por indicar à categoria a suspensão organizada da greve e a manutenção do estado de greve. A partir de agora a estratégia será focada nos apagões e paralisações com atos nacionais e nos estados, nos dias em que houver sessão do Congresso, junto a outras iniciativas de pressão. 

O encaminhamento foi aprovado após debate acerca do cenário que se configura neste momento, depois de mais de cem dias de greve. Os representantes avaliaram também os desgastes e os refluxos verificados em vários locais, com a compreensão de que o movimento deve preservar a unidade e a organização da categoria com vistas ao objetivo comum. 

Na avaliação do CNG, ao longo de toda a sua duração a greve vem enfrentando distintas conjunturas, com constantes oscilações e fatos políticos novos, em meio à crise econômica e à crise política por que passa o país. O governo vem buscando, por vários meios e concessões, restabelecer uma unidade com as forças existentes no Congresso em torno da pauta do ajuste fiscal, que se opõe como obstáculo ao reajuste da categoria. Um dos resultados dessa rearticulação é a movimentação do Congresso em torno da Agenda Brasil proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL). A reunião do Congresso Nacional na terça-feira (22) evidenciou essa reorganização. 

Ao manter 26 dos 32 vetos pautados, o governo e amplos setores do Congresso tentaram dar uma demonstração de força, e uma sinalização de unidade em torno do ajuste. Não conseguiu, no entanto, manter o veto ao reajuste dos servidores, embora tenha investido pesado sobre os parlamentares e articulado mais apoios. 

Apesar das manobras do governo e dos acordos partidários costurados frente à possibilidade de derrubada do veto, sempre tentando ganhar tempo para rearticular sua base de sustentação, os servidores avançaram na medida em que colocaram a pauta da categoria no centro do debate político nacional. Essa tem sido a tônica desde o mês de junho, quando a categoria passou a pautar os meios de comunicação e a ser objeto de preocupação mais direta do governo, na medida em que o reajuste dos servidores é mais um obstáculo à consecução de seus objetivos. 

Ao longo dos mais de cem dias em que o movimento paredista mobilizou os servidores, apesar de todas as dificuldades, a greve cumpriu o importante papel de unificar a categoria em torno de uma pauta unitária: a luta pela reposição salarial plena. Mas a greve atingiu um limite político e apresenta-se a necessidade de reorganização do movimento, tendo em vista as próximas etapas da luta que deve continuar. Para isso, é fundamental manter a categoria mobilizada e em movimento, fazendo atividade nos aeroportos, ações virtuais, pressão sobre os parlamentares nos estados, entre outros. 

A greve cumpriu papel determinante e enfrenta ao mesmo tempo não apenas os Três Poderes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, unidos contra a efetivação dos direitos da categoria, mas também uma campanha ferrenha da imprensa que assumiu mais uma vez papel de porta-voz do governo, ao disseminar números distorcidos e informações inverídicas. O movimento enfrenta ainda graves ataques ao direito de greve, que tiveram ápice na instrumentalização do CNJ contra a luta da categoria, em flagrante extrapolação dos limites de sua competência.

Maior greve já registrada no Judiciário federal, ela se apresenta como um marco histórico contabilizando a participação de todos os estados da federação em seu auge. Conseguiu ainda promover um significativo salto de organização. O movimento envolveu praticamente o conjunto da categoria, inclusive grupos de servidores mais novos na carreira que demonstraram grande disposição de luta e engajamento nos locais de trabalho e nas manifestações de rua. 

Outro destaque a ser apontado é a demarcação de um novo espaço de solidariedade entre colegas. Para garantir a organização de caravanas e a realização de outras tarefas da greve, os servidores auxiliaram-se mutuamente no levantamento de fundos, sempre construindo alternativas às dificuldades com criatividade e muita energia. 

Além disso, a categoria pôde constatar com clareza os papéis exercidos pelas cúpulas dos três poderes, notadamente do Judiciário, em relação aos direitos e interesses da categoria. A dinâmica de funcionamento do Congresso Nacional também transpareceu àqueles que contavam com algum grau de coerência por parte dos parlamentares. Se parcelas da categoria nutriam expectativas ou ilusões em relação às cúpulas dos Poderes, ficou evidente ao longo dos últimos meses que os direitos da categoria não mereceram delas o devido respeito e atenção, apesar de muitos discursos de apoio. O governo não ficou “sozinho” nos ataques aos servidores. 

Apesar dos limites verificados em relação ao atual movimento grevista, e do recuo tático indicado, o Comando avalia que a luta e a pressão devem continuar. A categoria deve discutir também o cenário, as perspectivas e as estratégias a serem levadas a cabo, em todas as frentes, no seguimento das mobilizações pela recomposição salarial. 

Outros encaminhamentos deliberados pelo CNG foram os seguintes: 

- O CNG orienta a suspensão unificada da greve, mantendo o estado de greve, a luta pela derrubada do veto com realização de apagões e paralisações nos dias das sessões, atos nacionais e nos estados.  Manter a categoria mobilizada e em movimento, fazendo atividade nos aeroportos, ações virtuais, pressão sobre os parlamentares nos estados, entre outros. 

- Sem prejuízo da luta pela derrubada do veto, que prossegue com o novo adiamento desta semana, o CNG indica às assembleias que discutam e analisem os cenários, perspectivas e estratégias na continuidade da luta pela recomposição salarial, tendo em vista a dinâmica do Congresso Nacional e a tramitação do PL 2648/2015 do STF. 

- Intensificar a busca de canais de interlocução no CN e STF com vistas à recomposição salarial. 

- Unidade com a classe trabalhadora contra o ajuste fiscal. 

- Buscar parlamentares para apresentar uma PEC sobre data-base. 

- Realização de ato nos estados quinzenalmente no mesmo dia. 

- A Fenajufe deve buscar o STF, Tribunais e Conselhos Superiores conselhos para negociar nacionalmente a compensação do serviço nos dias parados.

Ato Nacional
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), informou nesta quinta-feira, 23, que vai convocar para o dia 30, quarta-feira, às 11h30, a sessão do Congresso Nacional que vai terminar a análise dos vetos presidenciais. Dentre eles, o veto 26, referente ao PLC 28/2015, que trata da recomposição de parte dos salários dos servidores do Judiciário federal, há nove anos sem reajuste. 

Com o Congresso Nacional se reunindo dia 30 de setembro para analisar os vetos presidenciais, a Fenajufe convoca os sindicatos a enviarem caravanas a Brasília com o objetivo de pressionar os parlamentares pela derrubada do veto 26. No mesmo dia será realizado um Ato Nacional, a partir das 10 horas na Esplanada dos Ministérios.

Outra orientação da Fenajufe é que os sindicatos discutam  nas assembleias-gerais, os meios  mais efetivos para garantir a  mobilização e a vinda dos servidores para Brasília na próxima semana.  

Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe
            Diego Santos 
            Eliane Mendes
            Rodnei Teixeira
           Arquivos pessoais de Servidores 

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CSJT vai analisar reenquadramento dos auxiliares da JT nesta sexta-feira, 25

O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) analisará na sessão desta sexta-feira, 25, a questão do reenquadramento dos Artífices e Auxiliares da Justiça do Trabalho. Apesar da greve, dos atos e da mobilização pelo reajuste dos servidores do Judiciário federal, a Fenajufe não deixou de cuidar deste importante pleito da categoria.

Os coordenadores Cledo Vieira e Mara Rejane Weber, acompanhados pelo Assessor Parlamentar Alexandre Marques, percorreram gabinetes do CSJT em busca de apoio dos conselheiros à questão que será analisada pelo plenário do órgão. Ao final da tarde, eles se reuniram com o desembargador Edson Bueno de Souza, representante do Centro-Oeste no Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Na pauta, a situação dos servidores que ficaram fora do reenquadramento estabelecido pela Resolução 129, que regulamenta a Lei 12774/12.

O compromisso seguinte foi com o Secretário-Geral do CSJT, Adlei Cristian Carvalho Pereira Schlosser. No encontro, os dirigentes pediram preferência para o processo CSJT-PP-7402-88.2015.5.90.0000 que trata do reenquadramento.

O plenário do CSJT se reúne a partir das 10h30 desta sexta-feira, 25. A Fenajufe acompanhará a sessão através de seus dirigentes e seu corpo jurídico. 

Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Joana Darc Melo

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Fenajufe convoca Ato Nacional para a quarta-feira, 30

Com o Congresso Nacional se reunindo dia 30 de setembro para analisar os vetos presidenciais, a Fenajufe convoca os sindicatos a enviarem caravanas a Brasília com o objetivo de pressionar os parlamentares pela derrubada do veto 26. No mesmo dia será realizado um Ato Nacional, a partir das 10 horas na Esplanada dos Ministérios.

Outra orientação da Fenajufe é que os sindicatos discutam  nas assembleias-gerais, os meios  mais efetivos para garantir a  mobilização e a vinda dos servidores para Brasília na próxima semana.  

Como parte da organização do Ato Nacional, a Fenajufe convoca ainda os sindicatos para reunião preparatória das atividades na terça-feira, 29, às 17 horas, na sede da Federação em Brasília. O resultado das assembleias deverá ser informado à Federação no menor prazo possível. Essas informações serão compartilhadas e ajudarão na condução dos trabalhos dos sindicatos que ainda se reunirão.

 

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Congresso analisa veto ao reajuste do Judiciário na quarta-feira, 30

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), informou que vai convocar para o dia 30, quarta-feira, às 11h30, a sessão do Congresso Nacional que vai terminar a análise dos vetos presidenciais. Dentre eles, o veto 26, referente ao PLC 28/2015, que trata da recomposição de parte dos salários dos servidores do Judiciário federal, há nove anos sem reajuste.

A convocação foi anunciada no final da manhã desta quinta-feira, 24, em entrevista à Agência Senado. Para Calheiros, a situação precisa ser resolvida logo. "Essa tensão aborrece muito. O fundamental é que possamos fazer o mais rapidamente possível e, desde já, a sessão está convocada", explicou.

Segundo o presidente, há muita pressão e cobrança por parte dos parlamentares em terminar a apreciação dos vetos.

Saiba mais:

- Destaques pendentes de apreciação AQUI

Resultado detalhado da votação dos vetos na terça-feira, 22, AQUI

Norma para apreciação de vetos AQUI

Apresentação do e-Cédula AQUI

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado 

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CNG indica suspensão da greve continuidade na luta pela derrubada do veto

Reunido em Brasília nesta quarta-feira (23) para avaliar a repercussão dos acontecimentos na sessão do Congresso Nacional que analisaria o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário federal, o CNG deliberou por indicar à categoria a suspensão unificada da greve e a manutenção do estado de greve. A partir de agora a estratégia será focada nos apagões e paralisações com atos nacionais e nos estados, nos dias em que houver sessão do Congresso.

Participaram da reunião os coordenadores da Fenajufe  Adilson Rodrigues, Cledo Vieira, Mara Rejane Weber, Alexandre Magnus, Edmilton Gomes, Inês de Castro, Tarcísio Ferreira,  Cleber Borges, Carlos Humberto Rodrigues, Madalena Nunes, Luis Claudio Correa, Saulo Arcangeli e Pedro Aparecido de Souza .

A reunião do CNG contou com a presença do Sintrajufe/RS, Sinpojufes/ES, Sisejufe/RJ, Sinje/CE, Sindjus/AL, Sindjufe/BA, Sindissétima/CE, Sintrajufe/MA, Sinjutra/PR, Sindjus/DF, Sintrajud/SP, Sindjufe/MT, Sintrajuf/PE, Sintrajufe/PI, Sinjeac/AC, Sindiquinze/SP, Sintrajusc/SC e Sinjuspar/PR.

Outros encaminhamentos deliberados pelo CNG foram os seguintes:

- O CNG orienta a suspensão unificada da greve, mantendo o estado de greve, a luta pela derrubada do veto com realização de apagões e paralisações nos dias das sessões, atos nacionais e nos estados.  Manter a categoria mobilizada e em movimento, fazendo atividade nos aeroportos, ações virtuais, pressão sobre os parlamentares nos estados, entre outros.

- Sem prejuízo da luta pela derrubada do veto, que prossegue com o novo adiamento desta semana, o CNG indica às assembleias que discutam e analisem os cenários, perspectivas e estratégias na continuidade da luta pela recomposição salarial, tendo em vista a dinâmica do Congresso Nacional e a tramitação do PL 2648/2015 do STF.

- Intensificar a busca de canais de interlocução no CN e STF com vistas à recomposição salarial.

- Unidade com a classe trabalhadora contra o ajuste fiscal.

- Buscar parlamentares para apresentar uma PEC sobre data-base.

- Realização de ato nos estados quinzenalmente no mesmo dia.

- A Fenajufe deve buscar o STF, Tribunais e Conselhos  Superiores conselhos para negociar nacionalmente a compensação do serviço nos dias parados.

A matéria completa você lê aqui, ainda hoje.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo 

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Prorrogado prazo para envio de teses da Plenária Nacional da Fenajufe

A Fenajufe prorrogou o prazo de recebimento de texto ou teses para a XIX Plenária Nacional. Quem quiser apresentar sua tese na plenária que acontece de 23 a 25 de outubro deste ano em João Pessoa, na Paraíba, tem até o dia 7 de outubro para fazê-lo.

O cronograma ficou assim alterado: 

- 07/102015: prazo final para o recebimento de textos ou teses da base para o caderno de teses.

- 09/10/2015: prazo final para a Fenajufe disponibilizar as teses e proposta de regimento interno na página da Fenajufe.


da Fenajufe, Luciano Beregeno

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Oposição derruba sessão do Congresso e veto ao reajuste não é votado

Obstrução e esvaziamento do plenário evitou que governo mantivesse o veto 26. CNG se reúne a partir das 11 horas em Brasília

Mais de cinco horas após o início, a oposição ao governo federal conseguiu derrubar a sessão conjunta do Congresso Nacional. Com os partidos entrando em obstrução – anunciada inicialmente por PSDB e PSOL – por volta das 2h15 da madrugada desta quarta-feira, 23, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), encerrou a reunião conjunta por falta de quórum.

Os partidos de oposição entraram em obstrução após o governo conseguir a manutenção de 26 dos 32 vetos presidenciais. Temerosos que o veto ao PLC 28 fosse mantido, a saída foi esvaziar o plenário. Cantando “Vou Festejar”, de Beth Carvalho e acenando com adeus à mesa diretora, os deputados foram saindo, obrigando Calheiros a encerrar a sessão. A obstrução é  recurso utilizado para evitar a votação de determinada matéria, no caso, os vetos presidenciais destacados. É anunciada pelo líder do partido ou bloco, fazendo com que os parlamentares liderados se retirem. Apenas o líder do partido ou do bloco em obstrução, permanece no local.

Num dos discursos mais inflamados e aplaudidos da madrugada, o deputado Rubens Bueno (PPS/PR) atacou o governo e recorreu à memória de Élcio Berer Kozminski, como forma de homenagear a luta dos servidores. Servidor da Justiça Federal do Paraná, Kozminski morreu no início do mês após um infarto em Brasília, onde participava das manifestações pela derrubada do veto ao reajuste da categoria.

Do lado de fora e das galerias os servidores acompanharam receosos o passo a passo da votação. Aplausos e vaias se revezavam conforme o discurso. Ao final da sessão, apesar do cansaço e da indefinição, o clima era de alívio.

CNG
A reunião do Comando Nacional de Greve Ampliado, anteriormente marcada para as 10 horas desta quarta-feira, foi remarcada para as 11. Nela serão discutidos os desdobramentos da sessão do Congresso Nacional e as atividades da mobilização dos servidores para os próximos dias. O CNG se reúne na sede da Fenajufe, em Brasília.

Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

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Servidores intensificam corpo-a-corpo no Congresso. Sessão é confirmada para hoje (22)

Mesmo antes da informação oficial de que a sessão do Congresso Nacional convocada para as 19 horas desta terça-feira, 22 fosse anunciada, dirigentes da Fenajufe, dos sindicatos filiados e servidores de todo o País já intensificavam as ações nos corredores e gabinetes da Câmara e Senado. Do lado de fora e não menos articulado, outro grupo mantém a pressão sobre o parlamento com faixas, brados de ordem e vuvuzelas. Sim, as vuvuzelas – as vedetes das manifestações do Judiciário Federal na Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes – estão a todo gás dando o recado.

 No interior do Congresso é difícil existir algum espaço que não tenha sido coberto pelos servidores na luta pela derrubada do veto ao PLC 28. Além dos gabinetes, são nas áreas de circulação utilizadas pelos congressistas – incluam-se aí os aeroportos - que os paredões, corredores e outras táticas de ajuntamento e abordagem tem funcionado.

E hoje não foi diferente. Desde cedo a pressão tem sido intensificada. Como resultado desse trabalho da categoria, unida a seus representantes da Fenajufe e sindicatos filiados, a manutenção da  sessão do Congresso foi acordada durante a reunião das lideranças no Senado, inclusive com a análise dos vetos presidenciais e seus destaques.

Ao fim da reunião de lideranças do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) informou que iria se reunir com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) para que este consulte também os líderes. Com isso, a expectativa é que a sessão aconteça.

Até a conclusão desta matéria o colégio de líderes da Câmara ainda não havia se pronunciado.

Enquanto isso os servidores continuam mobilizados, cobrando a presença e a rejeição do veto ao PLC 28.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe
            Eliane Mendes/Fenajufe 

          

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Servidores pressionam Congresso pela rejeição do veto ao PLC 28

Servidores do Judiciário Federal realizam neste momento um protesto ao lado do Senado, na Esplanada dos Ministérios. Eles pressionam o presidente Renan Calheiros (PMDB/AL) a manter a sessão convocada para logo mais às 19 horas, quando deverão ser analisados 32 vetos presidenciais. Mas o governo luta para impedir que os vetos sejam votados hoje.

Mais cedo, informações de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), estaria oferecendo um almoço aos líderes partidários para fechar questão sobre os vetos, levou os servidores a intensificarem as ações de protesto e a abordagem aos congressistas no interior das duas casas do Parlamento.

Agora há pouco o presidente do Congresso, Renan Calheiros,  disse que somente haverá a apreciação dos vetos "se houver uma maioria que desfaça qualquer possibilidade de desarrumar ainda mais a questão fiscal", informou a Agência Senado. Enquanto isso, na passagem entre os salões Verde (Câmara dos Deputados ) e Azul (Senado), um corredor de servidores recepciona os parlamentares exibindo placas e pirulitos pela derrubada do veto e ao som de “ sessão, sessão, sessão”.

Os servidores lutam para que a sessão do Congresso Nacional convocada para as 19 horas desta terça-feira, 22. Eles ainda pressionam para que os congressistas rejeitem o veto ao PLC 28/2015, que repõe parte das perdas salariais da categoria, há nove anos sem reajuste.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe
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Ato Nacional terá início às 16 horas, orienta o CNG

Reunido na noite desta segunda-feira, 21, o Comando Nacional de Greve da Fenajufe (CNG), aprovou encaminhamento alterando para as 16 horas, o início do Ato Nacional pela derrubada do veto ao PLC 28/2015. A manifestação acontecerá na Alameda dos Estados, em frente ao Congresso Nacional.

 

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Fenajufe recorre de decisão do CNJ que determina corte de ponto a TRs

A Fenajufe entrou na sexta-feira, 18, com Recurso Administrativo contra decisão liminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determina corte de ponto dos servidores em greve, a todos os Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais do país. 

A liminar do conselheiro Fabiano Silveira foi motivada por um pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ao CNJ, para estender os efeitos de decisão semelhante,  do mesmo conselheiro, proferida contra servidores em greve dos Tribunais Regionais do Trabalho da 1º e 5º Regiões. 

No recurso, a Fenajufe pede que seja afastada a ordem de corte de ponto e que seja extinto o processo que originou a decisão do CNJ. 

Na avaliação da Fenajufe, além de promover grave ataque ao direito de greve e extrapolar os limites de sua competência, o CNJ vai contra seu próprio entendimento e também contra a jurisprudência do STF, que reconhecem a autonomia dos órgãos para negociar os dias parados.     

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Fenajufe publica relação de sindicatos aptos a participar da Plenária Nacional

Foi publicada nesta segunda-feira, 21, a relação dos sindicatos aptos a participar da XIV Plenária Nacional da Fenajufe, que acontece nos dias 23, 24 e 25 de outubro em Joao Pessoa, na Paraíba.

A publicação atende ao calendário estabelecido na convocatória datada de 4 de setembro de 2015. Ainda nesta semana mais duas etapas do calendário deverão ser cumpridas. No dia 23 termina o prazo para o envio à Fenajufe,  das teses que irão compor o Caderno de Teses da Plenária. Já 25 de setembro é o último dia para o recebimento do comprovante de pagamento da primeira parcela das inscrições dos delegados e observadores que participarão da XIV Plenária Nacional da Fenajufe.

Os sindicatos habilitados são os seguintes: 

Sindicato filiado

Sindjef/AC

Sitra/AM-RR

Sinjeam/AM

Sindjus/AL

Sinpojufes/ES

Sindjufe/BA

Sindissétima/CE

Sinje/CE

Sintrajufe/CE

Sindjus/DF

Sinjufego/GO

Sintrajufe/MA

Sitraemg/MG

Sindjufe/MS

Sindijufe/MT

Sindjuf/PA/AP

Sindjuf/PB

Sintrajuf/PE

Sintrajufe PI

Sinjuspar/PR

Sinjutra/PR

Sisejufe/RJ

Sintrajurn/RN

Sindjufe/RO-AC

Sintrajufe/RS

Sintrajusc/SC

Sintrajud/SP

Sindiquinze/SP

Sindjuf/SE

Sindjufe/TO

O calendário estabelecido na convocatória é o seguinte:

  • 25/09/2015: prazo para o recebimento do comprovante de pagamento da primeira parcela das inscrições dos delegados(as) e observadores(as) à XIV Plenária Nacional da Fenajufe.
  • 28/09/2015: prazo final para a Fenajufe disponibilizar as teses e proposta de regimento interno na página da Fenajufe.
  • 03/10/2015: último dia para realização de assembleia geral de base para eleição de delegados(as) e observadores(as) à XIV Plenária Nacional.
  • 03/10/2015: prazo final para a realização da inscrição (recebimento de convocatória, ata e lista de presença da assembleia que elegeu os delegados(as) e observadores(as) e ficha de inscrição devidamente preenchida).
  • 20/10/2015: prazo para o recebimento do comprovante de pagamento da segunda e última parcela das inscrições dos delegados(as) e observadores(as) à XIV Plenária Nacional da Fenajufe (as entidades devem depositar no Banco do Brasil, agência 3476-2, conta corrente nº 221.352-4).
  • 23,24 e 25/10/2015: XIV Plenária Nacional da Fenajufe. 
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Servidores do Judiciário Federal e MPU voltam à Esplanada contra veto ao reajuste da categoria

A Esplanada dos Ministérios voltará a ser palco de manifestações dos servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público Federal nesta terça-feira, 22. A partir das 15 horas os manifestantes ocuparão a Alameda dos Estados onde realizam um Ato Nacional. O objetivo é pressionar deputados e senadores pela rejeição do veto ao reajuste da categoria. 

A sessão do Congresso Nacional está convocada para as 19 horas e deverá analisar 32 vetos presidenciais. Neles está o VET 26, referente ao PLC 28/2015, que repõe parte das perdas salariais, acumuladas ao longo de nove anos sem reajuste. 

Mesmo sendo de interesse específico do Judiciário federal, servidores do Ministério Público da União são aguardados para reforçar o protesto. Eles também lutam pela recomposição dos salários e contra a proposta rebaixada de reajuste, negociada entre o governo e MPU sem o apoio da categoria. 

Ainda na terça-feira acontecem apagões – modalidade de paralisação dos serviços - em todas as unidades do Judiciário federal nos estados e no Distrito Federal. Em caravanas, os servidores começaram a chegar a Brasília na manhã desta segunda-feira, 21 e já se uniram aos grupos que estão no corpo-a-corpo com deputados e senadores no Congresso.

Linha do tempo

Em junho de 2014 o STF enviou à Câmara dos Deputados, anteprojeto de lei com a proposta de reajuste dos servidores. Na Casa ele recebeu a designação de PL 7920/2014 e depois de concluída a tramitação, seguiu para o Senado onde passou a ser o PLC 28/2015. 

Em 30 de junho de 2015 o PLC 28 é aprovado e enviado ao Palácio do Planalto para sanção ou veto. Dilma Rousseff veta o PLC 28 em 21 de julho e o encaminha ao Congresso ao Nacional, onde agora é o Veto 26. 

Nova proposta de reajuste dos servidores do Judiciário federal, negociada entre o STF e o governo é apresentada à categoria em 12 de agosto de 2015. Com reajuste na casa de 23% e dividido em oito prestações, os servidores rechaçam a proposta e mantém a luta pela derrubada do veto ao PLC 28/2015. 

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe

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Fenajufe e Sintrajufe/PI discutem decisão do CNJ de corte de ponto com presidente do TRF-1

Os coordenadores da Fenajufe Eugênia Lacerda, Madalena Nunes e Saulo Arcangeli, acompanhados pelo diretor do Sintrajufe/PI, Francisco Gomes, estiveram reunidos  na manhã desta quinta-feira, 17, com o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), desembargador Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho. O encontro, agendado pelo Sintrajufe/PI,  teve o objetivo de discutir a decisão monocrática do conselheiro Fabiano Silveira, do CNJ, determinando corte de ponto dos servidores nos Tribunais Regionais Federais em greve. A decisão foi dada em pedido feito pela OAB – Ordem dos Advogados do Brasil.

Cândido Ribeiro informou que ainda não foi comunicado oficialmente desta decisão, mas avalia ser de extrema importância que a Fenajufe recorra e tente revertê-la. O presidente do TRF-1 reforçou, mais uma vez, que permanece apoiando a luta dos servidores pela derrubada do veto ao PLC 28/2015.

Outro assunto tratado foi a negociação dos dias parados, após o fim da greve. Os dirigentes enfatizaram a necessidade de uma saída viável e negociada para a questão. Cândido Ribeiro se colocou à disposição para buscar a melhor solução que não cause prejuízo aos servidores.

Pró-social

A Fenajufe manifestou preocupação ainda quanto ao plano de saúde dos servidores do TRF-1, o Pró-Social, comumente questionado acerca de sua solidez e viabilidade. A informação, segundo o desembargador, é que o Pró-Social está superavitário em R$ 80 milhões, tendo melhorado muito desde que ele assumiu a presidência do tribunal. Questionado sobre uma redução nos valores descontados dos servidores, o presidente descartou a possibilidade. Para ele, a redução neste momento poderia comprometer a continuidade do plano.

Segundo Cândido Ribeiro existe um esforço do TRF-1 em buscar melhorias nos serviços oferecidos a servidores e magistrados. O planejado agora é por em prática o Caixa Saúde nos estados, a exemplo do que foi feito na Bahia. Na modalidade co-participativa, em alguns casos os valores do Caixa-Saúde são menores que aqueles do Pró-Social. 

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Acervo Particular 

 

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NOTA PÚBLICA - Fenajufe repudia decisão do CNJ que afronta direito constitucional de greve

 

 

Federação e sindicatos atuarão em todas as frentes contra medida arbitrária que “determina” corte de ponto à categoria em greve 

A Fenajufe repudia decisão do CNJ que determina o corte de ponto dos servidores em greve em todos os tribunais regionais do país. A entidade tomará todas as providências cabíveis para revertê-la, ao mesmo tempo em que orienta os sindicatos e a categoria a se manterem mobilizados em defesa do direito de reivindicar e para que os dias parados sejam negociados com as administrações. 

Ao pretender impor aos tribunais a obrigação de cortarem o ponto dos servidores, a decisão é contrária e ainda pior que os entendimentos do próprio CNJ e do STF, que vêm reconhecendo a faculdade de negociação dos dias parados como alternativa para a resolução dos conflitos, de modo que não haja prejuízos nem para os servidores, que reivindicam legitimamente seus direitos, nem para o serviço público, dado o compromisso de recuperação dos serviços represados no menor tempo possível. 

A decisão também é contraditória em seus fundamentos. Embora reconheça que o CNJ “não é instância competente para deliberar sobre a legitimidade ou abusividade do exercício do direito de greve por servidores do Poder Judiciário”, ao tentar reunir justificativas para o desconto salarial, o conselheiro externa juízos de valor sobre a pauta e a extensão da greve, na prática julgando-a em seu mérito, o que não encontra respaldo legal. 

Após fazer considerações sobre a duração do movimento e sobre os serviços prejudicados, o relator ignora as razões que levaram a greve a se estender, e determina ao final, de modo absolutamente vago, “medidas que visem garantir a maior continuidade possível de todos os serviços prestados”, independentemente da urgência, esvaziando de tal modo a essência do próprio direito de greve e desconsiderando a excepcionalidade e transitoriedade características da situação. 

Também é usurpada competência que não é do CNJ para tratar dos serviços essenciais, em contrariedade ao que dispõe a própria Lei nº 7.783/89, que, no entanto, é invocada como fundamento para o corte de salários. 

Não há relação lógica entre a continuidade da prestação dos serviços e o corte de salários durante a greve, razão pela qual, junto com os juízos de valor emitidos, fica evidente que o intuito é justamente compelir os servidores a retornarem ao trabalho. 

A propósito, é oportuno lembrar declarações do ministro Ricardo Lewandowski, durante sessões do CNJ e do STF que presidiu nos dias 1 e 2 de setembro, em que adjetivou a greve dos servidores como “selvagem”, “errática”, e “sem interlocutores”, além de afirmar que (sic) “não foi formalmente comunicada ao Poder Judiciário e a nenhum dos tribunais”, entre outras colocações. 

Ao fazer essas afirmações, o ministro ignora a legítima organização sindical da categoria, amparada pela Constituição, que há muito busca espaço permanente, formal e efetivo de negociação, além de cometer equívoco ao ignorar a regularidade e a observância de todas as formalidades legais na deflagração da greve pelos sindicatos. 

Assim, a decisão tem cunho eminentemente político e nega na prática o direito constitucional fundamental de greve, na medida em que visa claramente obstar e prejudicar o seu regular exercício, sendo importante destacar que não há nenhum traço de ilegitimidade ou ilegalidade no movimento em curso. 

Se por um lado os servidores são direta e gravemente prejudicados com o desconto da remuneração, por outro os agentes do poder público que postergam ou negam espaço efetivo de negociação (dando causa a greves longas) e determinam o corte de ponto não sofrem qualquer prejuízo direto, situação que demonstra a absoluta desigualdade da relação em que se admite tão drástica e unilateral medida. 

É inaceitável esse ataque ao direito constitucional de greve, mais ainda em um contexto no qual a revisão geral anual também prevista na Constituição (art. 37, X) é sistematicamente descumprida e ignorada, e também no qual não é reconhecido aos servidores públicos o direito à negociação coletiva, muito embora seja o Brasil signatário da Convenção nº 151 da Organização Internacional do Trabalho. Não há também dissídio coletivo que assegure aos servidores ao menos a inflação anual em data-base. 

No caso concreto, a greve se impôs como último e extremo recurso após anos de esforços pela mais do que justa e necessária recomposição salarial. Durante toda a luta salarial em curso, ao menos desde 2009, o Poder Público não apresentou soluções efetivas para a defasagem salarial da categoria. Apesar de todo o tempo passado, Judiciário, governo e Congresso Nacional não construíram saídas negociadas com os servidores até o presente momento. 

Diante desse impasse, a greve é o instrumento de que dispõem os trabalhadores para reivindicar a negociação e o atendimento de suas de reivindicações. E no caso, a reivindicação não é nada mais que o cumprimento de uma obrigação contratual e constitucional da administração pública, qual seja, a obrigação de assegurar no mínimo a manutenção do valor real das remunerações, na medida em que a Constituição também assegura a irredutibilidade de vencimentos. O próprio STF reconhece oficialmente que as perdas acumuladas já passam de 50% desde a última recomposição efetiva, promovida em 2006. 

Os servidores são constantemente chamados a responder por demandas e atribuições muitas vezes superiores a seus deveres e obrigações previstos em lei. São impelidos a cumprir metas muitas vezes impraticáveis e acima de suas possibilidades, mas não veem a contrapartida mínima devida no que se refere à observância de seus direitos. Caracterizada assim a quebra de contrato pela administração, é injusta e indevida qualquer punição aos servidores por lançarem mão do instrumento da greve para verem reconhecidos os seus direitos básicos. 

Por fim, a Fenajufe lamenta a postura da OAB, que acionou o CNJ contra a greve dos servidores. Como representante dos advogados e também tendo total interesse na melhoria e bom funcionamento do Poder Judiciário, ela poderia lançar mão de sua credibilidade e relevância institucional para contribuir por uma solução negociada ao problema que deu causa à greve, ao invés de questionar o movimento dos servidores. Além disso, pode-se presumir que essa atitude não expressa o posicionamento do conjunto da advocacia, tendo em vista a compreensão e solidariedade manifestadas por advogados em todo o país, à luta da categoria. A categoria sempre esteve aberta ao diálogo com toda a comunidade no curso do movimento, inclusive com a advocacia. 

Os servidores manifestam seu compromisso com a defesa do serviço público e defendem, como sempre defenderam, uma rápida solução para o conflito, com o reconhecimento e a efetivação de seu direito, para que haja a pronta normalização dos serviços. 

Desse modo, a Fenajufe reafirma o seu repúdio a essa decisão, que pretende claramente atacar o direito de greve, e informa que a sua assessoria jurídica estuda as medidas cabíveis para, em conjunto com os sindicatos filiados, enfrentá-la e revertê-la. A Federação aponta também a importância de que a categoria e sindicatos permaneçam mobilizados para negociar com os tribunais os dias parados, tal como prevê a legislação. O movimento prossegue de forma responsável em defesa da justa e necessária recomposição salarial, enquanto as instâncias da categoria decidirem que e até onde ele deve cumprir esse papel, nos termos da Constituição.

Brasília-DF, 17 de setembro de 2015. 

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Reunião do CNG avalia medidas anunciadas pelo governo e indica intensificação das mobilizações

Comando orienta ainda a manutenção do calendário de atividades aprovado.

O Comando Nacional de Greve da Fenajufe (CNG) reuniu-se emergencialmente nesta quarta-feira, 16, para discutir, entre outros assuntos, o impacto das medidas contra a crise econômica, anunciadas pelo governo na segunda-feira, 14. A reunião aconteceu na sede da Fenajufe, em Brasília.

Estiveram presentes os coordenadores da Fenajufe Cledo Vieira, Mara Rejane Weber, Ramiro López, Tarcísio Ferreira, Saulo Arcangeli, Eugênia Lacerda, Madalena Nunes e Carlos Humberto Rodrigues. Dos sindicatos filiados foi registrada presença do Sindjus/DF, Sitraemg/MG, Sintrajuf/PE, Sintrajufe/PI, e Sintrajusc/SC.

Na avaliação do CNG, as medidas representam grave ataque aos direitos dos trabalhadores e principalmente aos servidores públicos de forma geral. No pacote está a extinção do Abono de Permanência, a suspensão dos concursos públicos e a mudança de janeiro para julho de 2016, no pagamento da parcela do reajuste acordado com os servidores federais, inclusive do Judiciário federal.

Na reunião também foram apresentados os informes pelos diretores da FENAJUFE, das conversas acontecidas com os senadores Valdir Raupp (PMDB/RO) e Delcidio Amaral (PT/MS) - leia aqui - bem como sobre a reunião desta quarta-feira, 16, no STF - acesse aqui.

Dentre os encaminhamentos aprovados, está a reafirmação do compromisso da Fenajufe em levar aos fóruns deliberativos da categoria, toda e qualquer  proposta apresentada pelo governo federal, Poder Judiciário ou MPU. A medida se fez necessária ante o excesso de informações desencontradas que confundem os servidores e provocam prejuízos à unidade do movimento.

Os encaminhamentos aprovados na reunião do CNG foram os seguintes: 

- Reforçar a convocação do Ato Nacional pela derrubada do Veto no dia 22/9, com caravanas a Brasília.

- 21/9 – 18 horas, reunião do Comando Nacional de Greve preparatória das atividades da semana.

- 23/9 – 10 horas, reunião do Comando Nacional de Greve Ampliado com dois representantes por cada sindicato, sendo pelo menos um obrigatoriamente da direção do sindicato.

- 23/9 - 9 horas, Manifestação Nacional dos SPFs em Brasília.

- Sobre a liminar do CNJ  que determina o corte de ponto, a Fenajufe junto com a assessoria jurídica nacional e com a comissão jurídica está preparando orientação aos sindicatos e deve tomar as providências cabíveis.

- A Fenajufe atuará para garantir o livre acesso no Congresso Nacional do máximo de servidores possível na próxima semana.

- A Fenajufe se pauta pelo princípio da democracia e reafirma o compromisso de que, qualquer proposta apresentada pelo governo/Judiciário/MPU será submetida aos fóruns deliberativos da categoria, tendo em vista informações desencontradas que confundem os servidores e impactam a unidade do movimento.

- A Fenajufe reforça que, a opinião individual de um coordenador não representa, necessariamente, a opinião da Entidade ou do conjunto da categoria.

O calendário aprovado pelo CNG ficou assim distribuído, já com os acréscimos da reunião do dia 16:

18/9 - Participação na marcha dos trabalhadores em São Paulo.

19/9 - Participação no encontro nacional dos trabalhadores em São Paulo.

21/9 – Reunião do Comando Nacional de Greve às 18 horas, na sede da Fenajufe, preparatória das atividades da semana.

22 e 23/9 - Apagão geral com caravanas a Brasília pela derrubada do veto.

22/9 - Ato Nacional às 15h, na Esplanada dos Ministérios.

23/9 - Reunião do Comando Nacional de Greve Ampliado, às 10 horas,  com dois representantes por cada sindicato, sendo pelo menos um obrigatoriamente da direção do sindicato, em local a ser confirmado.

24/9 - Rodada de assembleias nos estados.

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Fotos: Joana Darc Melo/Fenajufe 

Atualizada às 23h54, em 16/9/2015

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Em reunião com STF, Fenajufe reafirma posição pela derrubada do veto ao PLC 28

Os coordenadores da Fenajufe Saulo Arcangeli, Mara Weber, Eugênia Lacerda e Ramiro López, estiveram reunidos nesta quarta-feira, 16, com o Diretor-Geral do STF, Amarildo Vieira e com o Juiz Auxiliar do Gabinete da Presidência do tribunal, Paulo Luiz Schmidt. A reunião acontece após encaminhamento aprovado no Comando Nacional de Greve (CNG), para que a Federação retomasse as interlocuções com o Supremo Tribunal Federal. Foi a resposta do STF a ofício encaminhado pela Federação ao tribunal.

O principal item da pauta foi a campanha salarial de 2015. Mais uma vez a Fenajufe reafirmou a posição de luta pela reposição das perdas salarias da categoria, acumuladas ao longo de nove anos. Os dirigentes informaram que a categoria permanecerá mobilizada organizando atos nacionais, caravanas a Brasília e apagões nos Estados, com o objetivo de pressionar o Congresso Nacional pela derrubada do veto ao PLC 28/2015.

Quanto ao pacote anunciado pelo governo federal ante a crise econômica, os coordenadores avaliam se tratar de mais um ataque aos trabalhadores e basicamente, aos servidores federais. Medidas como o fim do Abono de Permanência, a suspensão de concursos e a mudança de janeiro para julho de 2016 do pagamento da parcela do reajuste acordado com os servidores federais, incluindo o Judiciário, recaem diretamente sobre a categoria.

Também foi comunicado ao STF que as demais entidades do serviço público ainda negociam com o governo. Elas obtiveram uma vitória na redução do acordo a ser fechado em dois anos, finalizando em janeiro de 2017 (o PL encaminhado pelo STF vai até julho de 2019). As entidades buscam ainda ampliar o índice de reajuste e avançar sobre outras pautas específicas. Estes acordos ainda não foram fechados, pois as categorias permanecem negociando em greve. O resultado final da negociação deverá ser convertido em Projeto de Lei (PL).

 Sobre o novo projeto encaminhado à Câmara dos Deputados – sobre o qual os coordenadores reforçaram não ter sido aceito pela categoria – a informação repassada aos coordenadores é que o STF não está atuando para acelerar a tramitação. O motivo, segundo explicou o juiz Paulo Schmidt, é que o tribunal tem conhecimento que os servidores não aprovam a proposta negociada com o governo federal.

Outro ponto abordado pelos dirigentes foi sobre a reunião acontecida na terça-feira, 15, com os senadores Valdir Raupp (PMDB/RO) e Delcídio Amaral (PT/MS), líder do governo no Senado. O objetivo foi a busca por novos canais de interlocução junto ao parlamento na construção do diálogo entre a categoria e o Congresso para garantir a recomposição salarial dos servidores.

Mobilização

No próximo 22 de setembro, terça-feira, novamente os servidores estarão da Esplanada dos Ministérios. É que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) convocou sessão do Congresso Nacional para analisar os vetos presidenciais. Dentre eles, o 26, referente ao reajuste do Judiciário federal.

Já no dia 23, quarta-feira, o Comando Nacional de Greve irá se reunir e avaliar o cenário após os desdobramentos do dia anterior. 

da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe 

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