fbpx

Redação Fenajufe

Servidor do PJU e do MPU tem muito a perder , alertam especialistas no seminário da Fenajufe

Luciano Beregeno
Fotos: Valcir Araújo 

Na segunda mesa do dia no Seminário contra a reforma da Previdência, organizado pela Fenajufe, o tom de alerta subiu. Os painelistas Cezar Britto - advogado da Assessoria Jurídica Nacional da Fenajufe - Diego Cherulli - vice-presidente da Comissão de Seguridade Social da OAB - e Marcus Orione – juiz federal e professor de Direito Previdenciário da Universidade de São Paulo - apontaram que os servidores públicos têm muito a perder com a reforma da Previdência proposta pelo governo. A coordenação desta segunda  mesa ficou a cargo dos coordenadores Alisson Ribeiro e Rodrigo Carvalho. 

Mais uma vez a tragédia anunciada com a PEC 287 deu a tônica dos pronunciamentos. Em sua exposição, o advogado Cézar Britto delineou o contexto socioeconômico em que se inserem as reformas pretendidas pelo governo. Ele lembrou que a atual mudança anunciada põe fim ao modelo de Estado adotado com a Constituição Federal de 1988. A ênfase foi a necessidade de compreensão sobre os interesses que estão por trás da reforma e a quem ela interessa. 

Britto traçou a evolução dos ataques aos trabalhadores patrocinados pelo alto empresariado, que suprimiram cerca de 54 direitos desde a Constituição Cidadã, sistematicamente através de iniciativas do Executivo com chancela do Parlamento e da Suprema Corte. E o pior: são ataques orquestrados fora do País, seguindo uma agenda imposta por interesses do mercado financeiro, mundialmente. 

Em sua avaliação, Cezar Britto acredita que apesar da intensidade do ataque do governo, este é o momento para se reagir. “É o tempo de dizer a “eles”, que não venceram. É um tempo difícil, mas é um tempo pra coragem”, concluiu o palestrante, destacando também que é tempo de chamar à responsabilidade aqueles colegas servidores que violentam a categoria ao serem omissos e covardes. 

Na sequência o juiz federal e professor da USP, Marcus Orione, pontuou no texto da PEC 287/16 as inconstitucionalidades gritantes, classificando a peça como uma “porcaria”. Mas perigosa. Ele apontou os artigos que submetem a sociedade a prejuízos sociais incalculáveis. É o caso da proibição de acúmulo de pensões, que incinera a possibilidade do beneficiário receber benefício pelos regimes público e privado ao mesmo tempo. Ou um, ou outro, é a regra. 

Ainda sobre pensões, Orione destacou o processo de “diminuição” da pessoa humana que a PEC desencadeia, ao passo que o novo texto retira do cônjuge sobrevivente, o direito de manter a qualidade de vida adquirida pelo casal, com a somatória de duas aposentadorias. A situação se agrava à medida que 10% da pensão remanescente é retirado do total, cada vez que um dos filhos dependentes deixe essa condição. Essa é uma situação que também atinge o servidor. 

Outro apontamento do painelista na vergonhosa perversidade da PEC é a denegação de acesso à tutela judiciária, com a remoção da competência para julgar questões previdenciárias das justiças estaduais para as varas federais. Com demora ou dificuldade, hoje ainda é possível que pequenos agricultores e agricultoras, trabalhadoras e trabalhadores rurais e residentes em áreas mais remotas, possam adquirir seu benefício. Com a transferência de competência imposta pelo governo, esse mesmo cidadão teria que buscar a vara federal mais próxima. Realidade nada próxima de milhões de brasileiros. 

Tal perversidade ainda reflete no desempenho de função dos servidores, pois com a transferência dessas causas, o volume de trabalho poderá quintuplicar, agravando um cenário já degenerado pelo teto dos gastos facilmente aprovado pelo governo e parlamento. 

Orione ainda não poupou críticas aos governos Lula e Dilma por permitirem o avanço da pauta liberal iniciada por FHC, sempre sob os mesmos argumentos adotados pelo atual governo. O palestrante finalizou sua participação no seminário da Fenajufe aconselhando, incisivamente, que os servidores se mobilizem: “vai pro pau!”. 

Na sequência o vice-presidente da Comissão de Seguridade Social da OAB, Diego Cherulli, também alertou aos servidores sobre os riscos de permitir o texto como está. Na avaliação do painelista, a perda dos trabalhadores da iniciativa é a perda dos servidores públicos, pois ninguém passará incólume pela PEC 287. 

Ao tecer o panorama que se desenha com a aprovação da reforma da Previdência, Cherulli reforçou o vínculo entre as medidas propostas por Temer como fatores da mesma equação matemática: o fim do serviço público. E não vai parar aí. 

Concluídas as reformas da Previdência e trabalhista, o governo vai atacar com a reforma dos salários, reduzir proventos. Quanto à proteção do direito adquirido, Cherulli é incisivo: a justiça vai mudar – como tem feito ao longo dos anos – seu conceito de seguridade e outros que facilitarão a implementação das medidas. 

O palestrante também teceu críticas incisivas ao secretário-geral da Previdência do Ministério da Fazenda de Henrique Meirelles, Marcelo Caetano. Arrogante e sempre fugindo dos debates que realmente desnudam a alma da reforma, Caetano ignora o conhecimento, os estudos e as avaliações de cerca de 400 especialistas que apontam as falhas e perversidades da PEC 287/16. 

Ao fim de sua exposição o advogado alertou que por se tratar de uma agenda internacional imposta pelo mercado, os estragos da reforma da Previdência e de outras que virão, não será restrito ao Brasil. Vai acontecer no mundo todo. 

Substitutivo 

A proposta de substitutivo global feita pelas 180 entidades que atuam na campanha contra a reforma da Previdência também foi debatida. Participantes do seminário reafirmaram a posição da Fenajufe contra a proposta de emendas à PEC 287, conforme determinação das bases. Cherulli, que participou da elaboração do texto ao lado de outros especialistas, garantiu que o instrumento é uma estratégia legislativa para se discutir a reforma no Congresso. E reafirmou que a posição das entidades e da própria OAB, é contrária à proposta. 

O advogado lembrou ainda que na luta contra a reforma, outras estratégias estão em curso, como o requerimento de suspensão da tramitação da PEC por 20 dias, de autoria do deputado Arnaldo faria de Sá (PTB/SP) e a Ação Popular no STF. Os dois procedimentos devem ter desdobramentos já nesta segunda-feira (20).

Veja mais fotos do Seminário contra a Reforma da Previdência em nossa página, no Facebook.

 

 

Pin It

Sinjuspar/PR transmite Reunião Ampliada da Fenajufe neste domingo (19)

Não Publicado

Acompanhe a Reunião Ampliada da Fenajufe hoje (19), através do Sinjuspar/PR:

 

Pin It

Seminário contra a reforma da Previdência debate efeitos da PEC 287/16

Fotos: Valcir Araújo

No Seminário Contra a reforma da Previdência realizado pela Fenajufe a primeira mesa reuniu os painelistas Clóvis Sherer (DIEESE), Floriano Martins (Anfip) e Mateus Magalhães, expondo os aspectos mais nocivos da PEC 287 e o que ela representa para os trabalhadores brasileiros. Os trabalhos foram coordenados por Elcimara Souza e Helenio Barros, coordenadores da Fenajufe.

A questão central ficou por conta dos prejuízos futuros provocados pela reforma, principalmente a quebra do sistema de Previdência Pública e os reflexos na manutenção e garantias de emprego e renda.

Outro aspecto frisado é o caráter privativa das ações do governo Temer e as reformas propostas. Na da Previdência, por exemplo, mercado financeiro e operadoras de Previdência privada serão os grandes vencedores.

Esse mesmo caráter privatista da reforma expõe outra face por trás dela: o benefício de minorias. Ao privilegiar o mercado e a elite que opera facilidades propiciadas por ele, a reforma se torna instrumento de poucos. Pesquisa da Oxfam Brasil mostram que no Pais, apenas 700 mil pessoas respondem por 45% do PIB brasileiro.

Ainda pela exposição dos painelistas, mulheres do campo, especialmente, tendem a perder autonomia ao voltarem a depender da aposentadoria do marido, o que reforça a postura machista ainda predominante na sociedade brasileira, e fortemente arraigada na Zona Rural.

Nas manifestações dos participantes, a preocupação fica por conta da apatia que se abate sobre os servidores do PJU e MPU e a excessiva delegação de responsabilidade da maioria do conjunto dos trabalhadores, sobre aqueles que habitualmente se lançam à frente das mobilizações.

Estratégias de pressão sobre os deputados, com mobilizações locais, tem surtido efeito. Da mesma forma, dar ampla divulgação sobre apoios parlamentares tem sido uma constante nos estados, a exemplo do Ceará, que tem feito essa divulgação de forma costumeira.

Previdência Privada
O alerta dos painelistas foi incisivo quanto a realidade dos planos privados de Previdência. Ao final dos anos de investimento, as taxas, impostos e outros custos reduzem substancialmente o benefício a ser sacado. Boa parte do dinheiro investido, é perdido.

DRU
O discurso do governo de rombo da previdência cai por terra pela manutenção do instituto da DRU - Desvinculação das Receitas da União. Se existe um déficit, por que o governo insiste em retirar dinheiro da Previdência para outras áreas? A DRU retira recursos da Previdência "para pagamento da dívida pública". Ou seja, é entregue aos bancos.

Ao fim do primeiro tempo das discussões, mais uma vez o compromisso das entidades com a luta contra a retirada de direitos que representa a reforma da previdência foi reforçada e a união, conclamada.

Veja mais fotos do Seminário contra a Reforma da Previdência em nossa página, no Facebook.

 

Pin It

Reunião Ampliada da Fenajufe acontece neste domingo

O domingo 19 de fevereiro será marcado por debates e muita discussão sobre a construção da resistência dos servidores do PJU e MPU aos ataques do governo.  Delegados representando os sindicatos filiados à Fenajufe discutirão em conjunto com a Direção Executiva da Entidade, formas de barrar a reforma da Previdência e a retirada de direitos conquistados ao longo da história.

A Ampliada será o momento também para que os sindicatos troquem experiência sobre  estratégias de mobilização para pressionar parlamentares contra a PEC 287. A reunião acontece no Carlton Hotel Brasília, a partir das 9 horas do domingo. 

Pin It

Fenajufe realiza Seminário contra a reforma da Previdência

Evento acontece neste sábado (18), antecedendo reunião ampliada do dia seguinte

Acontece neste sábado a partir das 9 horas no Carlton Hotel, em Brasília, o Seminário Contra a reforma da Previdência: os prejuízos da PEC 287 à Classe Trabalhadora , promovida pela Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União.

O evento reunirá especialistas em Direito Previdenciário e entidades representativas dos trabalhadores – da iniciativa privada e servidores públicos - para debater a reforma da Previdência proposta pelo governo e o retrocesso que ela representa para a Classe Trabalhadora.

A primeira mesa de debates discutirá o papel da Seguridade Social e os impactos da PEC 287. Na sequência o tema tratado serão os efeitos da PEC 287 para os servidores do PJU e MPU. Já no terceiro tempo o assunto será a organização dos trabalhadores na resistência aos ataques promovidos pela reforma da Previdência.

A programação do Seminário Contra a reforma da Previdência é a seguinte:

9 horas – Abertura

10 horas – Mesa 1: O papel do Sistema de Seguridade para a sociedade e impacto da PEC 287/16.

Painelistas:

- Clóvis Sherer - Dieese  

- Floriano Martins de Sá Neto - Vice presidente de Política de Classe da Anfip

- Matheus Magalhães - Auditoria Cidadã

12h30 - Almoço

14 horas – Mesa 2: A PEC 287/16 e seus efeitos para os servidores do PJU e MPU.

Painelistas:

- Cézar Britto - Assessoria Jurídica Nacional da Fenajufe

- Marcus Orione – Professor de Direito Trabalhista e Previdenciário da
                               Universidade de São Paulo (USP)

- Diego Monteiro Cherulli - Vice-Presidente da Comissão de Seguridade Social da
                                              OAB
 

16h30 - Intervalo (lanche)

17 horas - Mesa 3: A organização dos servidores públicos na resistência ao confisco da previdência.

Painelistas:

- Pedro Armengol - Central Única dos Trabalhadores – CUT

- João Paulo JP - Central dos Trabalhadores do Brasil - CTB

- Nilton Paixão - Central Pública do Servidor - Pública

- CSP Conlutas

Pin It

Direção Executiva da Fenajufe reúne-se em Brasília nesta sexta-feira

A Direção Executiva da Fenajufe realiza durante toda a sexta-feira (17), em Brasília, mais uma reunião para tratar da pauta administrativa da Federação, bem como finalizar detalhes para o Seminário Contra a reforma da Previdência: os prejuízos para a Classe Trabalhadora, que acontece no sábado (18) a partir das 9 horas no Carlton Hotel, também na Capital Federal.

Na pauta também figuram temas relacionados à Reunião Ampliada da Fenajufe que acontece no domingo (19). Estratégias de mobilização dos servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União contra a reforma da Previdência estarão em discussão. Na ampliada também deverá ser discutida a greve geral da categoria contra os ataques do governo aos direitos dos trabalhadores.

Reúnem-se na sede da Entidade os coordenadores Alisson Ribeiro, Costa Neto, Cristiano Moreira, Elcimara Souza, Erlon Sampaio, Gerardo Alves, Gláucio Silva, Helenio Barros, José Aristeia, Julio Brito, Mara Weber, Marcos Santos,  Ronaldo das Virgens, Rodrigo Carvalho, Rodrigo Peixoto e Vicente Sousa. 

Pin It

Comissão Especial da PEC 287 realiza audiência pública nesta tarde

Coordenadores da Fenajufe acompanham neste momento na Câmara dos Deputados, audiência pública na Comissão Especial da reforma da Previdência. Participam o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha e o secretário de Políticas de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano.  

A PEC 287/16, enviada pelo governo Temer à Câmara, provoca mudanças radicais na aposentadoria dos trabalhadores. Ela mexe nos três eixos centrais da construção do benefício: altera a idade; altera o cálculo do benefício e altera o tempo de contribuição. São mudanças radicais e excludentes.

Caso passe o texto como está, um trabalhador com 48 anos de idade e 11 de contribuição conseguirá se aposentar proporcionalmente aos 65 anos, com vencimentos muito abaixo do necessário para a sobrevivência. Para ter direito à aposentadoria integral, esse trabalhador teria que trabalhar até os 86 anos. Pela legislação atual, esse direito seria conquistado aos 67 anos.

A audiência acontece no Plenário 2 do Anexo II. Acompanhe a sessão:


 
Pin It

Rolo Compressor: governo quer pautar terceirização no Senado

Enquanto as reformas trabalhista e da Previdência não chegam ao Senado, o governo elegeu como uma das prioridades na casa o PLC 30/15. Pelo projeto, fica permitido que uma empresa terceirize todas as suas atividades, e não apenas as chamadas “atividades-meio” — aquelas que não são inerentes ao trabalho da companhia, como limpeza e segurança. É a terceirização sem freios.

A defesa de inclusão na pauta será feita pelo senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), na reunião entre o presidente do Senado, Eunício Guimarães (PMDB/CE) e os líderes partidários. É nessa reunião que será definida a pauta do plenário para os próximos dias.

Mesmo sem parecer do relator – senador Paulo Paim (PT/RS) - o PLC 30/15 tramita no Senado em conjunto com dois outros projetos que já estão prontos para votação. 

Pin It

Comissões das reformas trabalhista e da Previdência discutem plano de trabalho nesta terça-feira

Dando início aos trabalhos de discussão das reformas propostas pelo governo com a PEC 287 (Previdência) e PLP 6787/16 (trabalhista), as Comissões Especiais criadas na Câmara dos Deputados para tratar do tema realizam sessões nesta terça-feira (14). A partir das 14 horas, a Comissão especial da reforma da Previdência vai reunir-0se no Plenário 1. Já a que trata da reforma trabalhista abre os trabalhos às 14h30, no Plenário 13.

Na comissão da reforma da Previdência a presidência é do deputado Carlos Marum (PMDB/MS) e a relatoria ficou com Arthur Maia, do PPS da Bahia. A relatoria de Maia é questionada. Em 2014, segundo o TSE, ele recebeu cerca de R$ 300 mil em doações para a campanha eleitoral, vindos da Bradesco Vida e Previdência, operadora de planos de saúde.

Maia não vê conflito, mas o Código de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados veda a relatoria de “matéria submetida à apreciação da Câmara dos Deputados, de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o financiamento de sua campanha eleitoral”. O deputado também recebeu doações do Itaú Unibanco (R$ 100 mil), Safra (R$ 30 mil) e Santander (R$ 100 mil), que também operam serviços de previdência privada.

Nesta segunda-feira (13) começaria a contar o prazo de dez sessões para apresentação de emendas à PEC 287.  Mas pela falta de quórum em plenário, a contagem de tempo deverá correr a partir de amanhã, terça-feira, com término previsto para a sexta-feira (24). Segundo a assessoria da comissão, este prazo pode ser estendido até 15 de março. O cronograma de trabalho da Comissão da PEC 287 ficou assim definido:

14/2 – Apresentação do Plano de Trabalho.

15/3 – Leitura do Parecer do relator

21/3 – Votação do parecer

28/3 – Votação em 1º turno no Plenário da Câmara dos Deputados.

6/4 - Votação em 2º turno no Plenário da Câmara dos Deputados.

Reforma Trabalhista

Não menos interessada em servir ao Planalto como a que trata da reforma da Previdência, a Comissão Especial da reforma trabalhista irá definir seu plano de trabalho também nesta terça-feira (14). O relator, deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), que votar o relatório final até julho. Ele tem dez sessões para apresentar seu parecer.  

Defensor da prevalência do combinado sobre o legislado, Marinho agrada ao mercado e é visto com reservas pelo movimento sindical. Em recente perfil sobre o relator publicado pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP – o retrospecto de votações do parlamentar é preocupante: “Fiscalista, votou a favor do congelamento de gastos (PEC 241/16), da terceirização (PL 4.330/04), da manutenção do fator previdenciário (MP 475/09), da quebra do monopólio na exploração do pré-sal pela Petrobras (PL 4.567/16), da DRU (Desvinculação das Receitas da União) (PEC 87/15), e da transformação das empresas públicas em sociedades anônimas (PL 4.918/16)”.

O prazo para apresentação de emendas ao PL 6787/16 na Comissão Especial deve contar após a realização da primeira audiência pública, prevista para quinta-feira (16).

Pin It

Assista aqui ao Resumo do Plantão da Fenajufe na semana de 3 a 10 de fevereiro

O coordenador Erlon Sampaio fala sobre as atividades desenvolvidas no Plantão desta semana na Fenajufe.

A 4ª edição do Resumo do Plantão você vê a seguir:



Pin It

Ampliada do Fonasefe define eixos da Campanha Salarial de 2017 e calendário de mobilização

Fotos: Joana Darc Melo (Fenajufe)

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais – Fonasefe – realizou reunião ampliada na quinta-feira (9) para discutir temas de grande importância para o segmento, como a campanha salarial de 2017, a pauta atualizada de reivindicações da categoria e o enfrentamento às reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). 

O encontro aconteceu no auditório do Sinasefe/DF, em Brasília e contou com a presença de ANDES-SN, ANFFA-Sindical, ASFOC-SN, ASSIBGE-SN, CONDSEF, CSP CONLUTAS, CUT, FENAJUFE, FENASPS, SINASEFE, SINAIT, UNACON-Sindical, INTERSINDICAL, ASSEMPT, ASBIN, UNIDOS PARA LUTAR,  SINDSPREV/MA, SINFA/RJ, SINSPREV/SP, SINDTIFES/PA , ASSIBGE/DF,ASSIBGE/ES, ASSIBGE/MG, ASSIBGE/PA, ASSIBGE/MA, ASSIBGE/RJ, SINASEMPU/SP, FENADESEF, SINDSEP/PA, SINDSEP/AP, SINDSEP/MA, SINDSEF/PR, SINDSERF/RS, ASFOC/PE, ASFOC/PR, SINDJUFE/BA, SINTRAJUFE/RS, SINTRAJUD/SP , SINJUSPAR/PR, ADUFF/ANDES, ADUFPEL/ANDES, ADUFS-SE/ANDES, ADUFPB/ANDES, ADUFS/ANDES, SINTSEF/CE, SINDSEP/RR, SINDSEP/MT, SINTSEP/TO, SINDFAZ/RS. 

Além dos sindicatos da base, a Fenajufe foi representada pelos coordenadores Costa Neto, Elcimara Souza, Erlon Sampaio, Gerardo Lima, Gláucio Luiz, José Aristeia e Saulo Arcangeli. 

Na primeira parte do encontro, as discussões giraram em torno dos informes das entidades, relatando a realização de eventos em suas bases e outros de caráter nacional e local , como a criação de comitês/fóruns  estaduais contra as reformas da Previdência e Trabalhista .O grande desafio é sensibilizar a grande massa de servidores públicos sobre o risco vivido neste momento com a PEC 287 e o PL 6787/06. Para isso, seminários, debates e manifestos são estratégias de combate e de resistência do serviço público, ainda mais combalido após a aprovação da PEC 241/16 (EC 95) que congela investimentos nas áreas sociais e serviço público por 20 anos .

O ponto seguinte foi a análise da conjuntura e do cenário em que se insere a luta dos trabalhadores por melhorias das condições de trabalho , salariais e pela manutenção da dignidade na aposentadoria. Inicialmente se posicionaram as centrais através dos dirigentes  Pedro Armengol(CUT) e Saulo Arcangeli(Fenajufe e CSP CONLUTAS), tendo 15 minutos cada um, e depois foi aberto para inscrições do plenário. 

São direitos fundamentais extremamente ameaçados pelo governo e parlamento – a serviço do mercado – chancelados, também, pelo STF, como nas decisões recentes do tribunal favoráveis ao corte de ponto dos servidores em greve e da prevalência do negociado sobre o legislado.

À tarde, no retorno dos trabalhos, o momento foi de avançar sobre a atualização da pauta geral dos servidores, com predominância na luta pela não aprovação das Reformas da Previdência e Trabalhista e demais  temas como data-base, jornada de 30 horas, paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, índice de  reajuste linear e isonomia entre os poderes. Quanto à campanha salarial de 2017, a proposta será dividida em três eixos: Negociação e Política Salarial; Previdência; e Condições de trabalho e Financiamento, que pode ter seu inteiro teor acessado AQUI

Tema que também concentrou debates foi a indicação do atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Alexandre Moraes, para a vaga no STF aberta com a morte de Teori Zavascki. O Fórum entendeu que a filiação de Moraes ao PSDB, o ministro é homem de confiança de Michel Temer e o PMDB, inúmeras vezes delatados na Lava Jato e envolvidos em esquemas de corrupção que serão julgados pelo Supremo. Ao final da discussão, foi aprovada Moção de Repúdio à indicação de Moraes ao STF (leia neste link).

Outros encaminhamentos aprovados foram:

- Reforçar a necessidade de criação de Comitês estaduais e municipais para organizar ações do FONASEFE conjuntamente com outros fóruns;

- Criação de uma Comissão de Comunicação de Entidades (CONDSEF, ANDES-SN, CSP CONLUTAS e FENAJUFE) para elaborar campanha de mídia da Campanha Salarial 2017.

- Fazer um chamamento às centrais sindicais para a necessidade da construção da greve geral.

- Posicionar-se por barrar a integralidade da Reforma da Previdência, sem emendar a proposta.

- Realizar seminário sobre terceirização, precarização e também sobre o teletrabalho no serviço público

- Que o FONASEFE defina a agenda de ações a partir da tramitação da PEC 287/16.

Os SPFs definiram ainda o calendário de mobilização, que ficou assim distribuído: 

21/2

Reunião do Fonasefe, às 9h, na sede da Fenajufe. 

22/2

- Ação em Brasília (DF) nos aeroportos/Congresso Nacional para pressionar os deputados federais a não aprovarem as contrarreformas da Previdência e Trabalhista. O mesmo deverá ocorrer nos estados através dos comitês unitários. 

- Dia de lançamento da Campanha Salarial 2017 dos SPF´s com protocolo da pauta no MPOG, Congresso Nacional e demais órgãos do governo. 

8/3

- Dia internacional de luta da mulher trabalhadora e Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência na perspectiva da construção da Greve Geral 

15/3

- Dia Nacional de Lutas com greves, paralisações e mobilizações, com fortalecimento da Campanha Salarial 2017 dos SPF´s nos estados, na perspectiva da construção da Greve Geral.  

28/3

- Caravana a Brasília (dia anunciado para o primeiro turno da votação da PEC 287 na Câmara dos Deputados) 

Nova reunião ampliada do Fonasefe tem indicação para ser realizada em 28 de março, data prevista para votação, pela Câmara dos Deputados, do texto final da PEC 287/16.

 

Pin It

Ato na Câmara reúne entidades e parlamentares contra a reforma da Previdência

O auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados foi palco na manhã desta quinta-feira (9) de um ato contra a reforma da Previdência. O evento, organizado pelo Movimento A Previdência é Nossa – Pelo Direito de se Aposentar, reuniu entidades representativas dos servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. A Fenajufe esteve presente representada pelos coordenadores Erlon Sampaio, Costa Neto e José Aristeia, além de servidores  do Distrito Federal e Mato Grosso.

A tônica principal das manifestações foi o impacto que a reforma proposta pelo governo impõe ao cidadão ao atacar direitos conquistados pela classe trabalhadora. Durante o ato, parlamentares como o senador Paulo Paim (PT/RS) e os deputados Alessandro Molon (Rede/RJ), Chico Alencar (PSOL/RJ) e a deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), dentre outros, condenaram os retrocessos contidos nas reformas trabalhista e da Previdência.

Mia suma vez foi reforçada a necessidade urgente de auditoria na Previdência, para que a real situação das receitas e despesas do Sistema de Seguridade seja de fato conhecida.  O discurso e a propaganda do governo pregam a existência de rombo, indicando apenas uma fonte de receita, originada na contribuição de empresas e trabalhadores, omitindo recursos do próprio governo.

Especialistas avaliam que o potencial lesivo da PEC 287/16 seja mais amplo. Em Nota Técnica, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) aponta que a imposição combinada de idade mínima de 65 anos e de tempo mínimo de contribuição de 25 anos coloca um obstáculo significativo ao direito social básico da aposentadoria. Diz a nota “Com a grande flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro, em que prevalece a alta rotatividade de trabalhadores, e com o elevado grau de “informalidade” e nível e duração de desemprego, é muito difícil acumular 25 anos de contribuição, o que deixará grandes contingentes de trabalhadores desprotegidos no fim da vida laboral, assim como a suas famílias. O limite etário único de 65 anos acaba com as idades antecipadas de aposentadoria hoje existentes para trabalhadores rurais (de ambos os sexos), professores da educação básica (também de ambos os sexos) e para mulheres, além de extinguir a possibilidade de aposentadoria apenas por tempo de contribuição, sem condição de idade”, aduz a NT.

Pela Constituição Federal, a Seguridade Social deve ser financiada pelas contribuições sociais pagas pelas empresas sobre a folha de salários, o faturamento e lucro, bem como pelas contribuições pagas pelos trabalhadores sobre seus rendimentos do trabalho. A CF estabelece ainda que outra fonte de financiamento da Seguridade é a contribuição do governo, por meio de impostos gerais pagos por toda a sociedade, entre eles as contribuições sobre o faturamento (Cofins) e sobre o lucro líquido (CSLL), criadas também em 1988 para que o Estado integralizasse sua parte. Essa informação é omitida na propaganda do governo.

No evento ainda foi apresentada a Emenda Substitutiva Global à proposta do governo, elaborada pelas 180 entidades que integram o movimento, sob coordenação da especialista em previdência, Procuradora de Estado Rosana Cólen Moreno. Segundo a exposição de motivos do substitutivo, "a proposta consolida segurança jurídica, solidez financeira e assegura o papel social - pilar fundamental - da Previdência". O texto pode ser lido AQUI.

Outros eventos do Movimento a Previdência é Nossa – Pelo Direito de se Aposentar acontecem em Brasília, conforme o calendário a seguir:

SEGUNDA-FEIRA - 13 de fevereiro 

BRASÍLIA: Ato contra a Reforma da Previdência, realizado pela UNA-SE (Movimento Unificado dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do Serviço Público e do INSS), organizado pelo MOSAP e COBAP. O Senador Paulo Paim, junto ao Mosap e Cobap, convocam todas as entidades civis que desejam lutar contra o desmonte da previdência, de forma conjunta, com esperança na unidade de todas as entidades. A programação do evento contará com missa na catedral de Brasília, a partir das 9 horas. Em seguida Sessão Solene no Senado Federal e término com ato em frente ao antigo Ministério da Previdência. 

QUARTA-FEIRA - 15 de fevereiro

BRASÍLIA: Ato Público promovido pela FRENTAS e outras entidades contra a Contra a PEC do Caixão (287/2016), dia 15 de fevereiro, às 14 horas, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. 

SEGUNDA-FEIRA - 20 de fevereiro 

RIO DE JANEIRO: O Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (ASFOC), promove, no próximo dia 20 de fevereiro, o seminário Desmistificando a Reforma da Previdência. Será na Av. Brasil, nº 4365 - Rio de Janeiro - a partir das 9h30. 

(Com informações do Movimento A Previdência é Nossa)

Atualizada às 18h35 do dia 10/2/2017, para inclusão da Emenda Substitutiva Global à PEC 287/16.

 

Pin It

Senador Paulo Paim confirma presença no seminário da Fenajufe

O seminário sobre a reforma da Previdência que a Fenajufe organiza para a próxima semana terá o senador Paulo Paim (PT/RS) como um dos palestrantes. A confirmação foi feita pelo próprio parlamentar aos coordenadores Erlon Sampaio e José Aristeia, na tarde da quarta-feira (8). Paim é dos articuladores no Senado, da resistência dos trabalhadores à retirada de direitos imposta pelas reformas propostas pelo governo.

A realização do seminário é parte do esforço para conscientizar os trabalhadores acerca dos riscos que representa a reforma da Previdência. A proposta ataca violentamente a dignidade  dos trabalhadores e condena milhões de brasileiros a trabalharem além de suas capacidades físicas e laborais, desconsiderando relevantes aspectos geográficos e sociais.

O seminário da Fenajufe sobre a reforma da Previdência acontece no Carlton Hotel, em Brasília (SHS, Quadra 05, Bloco G - ao lado o Shopping Pátio Brasil).

A hospedagem e diária para os delegados (as) e observadores (as) ficam a cargo do sindicato, que deverá fazer contato diretamente com o hotel para fazer a reserva e contratação da hospedagem.  Os valores negociados pela Fenajufe para os participantes do seminário e plenária são:

- Single: R$170,00

- Double: R$170,00

Os sindicatos devem fazer contato e informar que é evento da Fenajufe  pelos telefones  (61) 3224-8819 ou 0800-61-4800, ou ainda pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Calendário:

- 13/2 – Prazo final para envio da documentação para inscrição (convocatória, ata e lista de Presença da Assembleia Geral) dos delegados (as), observadores (as) e nomes participantes do seminário.

- 17/2 – Reunião da Diretoria Executiva da Fenajufe

- 18/2 – 10 horas - Seminário da Fenajufe sobre a Reforma da Previdência

- 19/2 –  10 horas - Reunião Ampliada da Fenajufe

Pin It

Comissão Especial da PEC 287 será instalada hoje na Câmara dos Deputados

da Assessoria Parlamentar
Fenajufe 

Será instalada nesta quinta-feira (09) às 15h, no Plenário 01 do Anexo 2 da Câmara dos Deputados, a Comissão Especial destinada a proferir parecer sobre a PEC 287/2016. Logo em seguida acontece a eleição do presidente e a designação do relator. Os acertos entre as bancadas e o governo devem confirmar Carlos Marun (PMDB/MS) e Arthur Oliveira Maia (PPS/BA), como presidente e relator, respectivamente. 

A Comissão Especial terá  até 40 sessões, prorrogáveis por igual período, para deliberar sobre a matéria. O prazo para apresentação de emendas será de 10 sessões de plenário e terá início com a designação do relator. Registre-se que as emendas necessitam da assinatura de pelo menos 171 deputados para terem validade. Já o relator estará apto a apresentar parecer logo após o encerramento do prazo para apresentação de emendas, provavelmente a partir do dia 14 de março. O quórum de aprovação da matéria no âmbito da Comissão Especial é de maioria simples, desde que esteja presente a maioria absoluta dos membros do colegiado.

Após a deliberação na Comissão Especial, a proposta de reforma da Previdência (PEC 287/16) seguirá para votação em dois turnos no Plenário da Câmara dos Deputados. O quórum de aprovação da matéria será então de ao menos 308 votos favoráveis. 

A Comissão Especial que vai analisar a PEC 287 está assim composta até o momento: 

Composição da Comissão Especial da PEC 287/2016

TITULARES

SUPLENTES

PMDB/PP/PTB/DEM/PRB/SD/PSC/PHS/PTN/PMN/PRP/PSDC/PEN/PRTB

Adail Carneiro PP/CE (Gab. 335-IV)

Alceu Moreira PMDB/RS (Gab. 238-IV)

Alexandre Baldy PTN/GO (Gab. 441-IV)

Beto Salame PP/PA (Gab. 473-III)

Arnaldo Faria de Sá PTB/SP (Gab. 929-IV)

Cristiane Brasil PTB/RJ (Gab. 644-IV)

Carlos Marun PMDB/MS (Gab. 856-IV)

Dulce Miranda PMDB/TO (Gab. 530-IV)

Darcísio Perondi PMDB/RS (Gab. 518-IV)

Junior Marreca PEN/MA (Gab. 537-IV)

Diego Garcia PHS/PR (Gab. 745-IV)

Major Olimpio SD/SP (Gab. 279-III)

Erivelton Santana PEN/BA (Gab. 756-IV)

Marcus Vicente PP/ES (Gab. 360-IV)

José Carlos Aleluia DEM/BA (Gab. 854-IV)

Nelson Meurer PP/PR (Gab. 916-IV)

Julio Lopes PP/RJ (Gab. 544-IV)

Onyx Lorenzoni DEM/RS (Gab. 828-IV)

Lelo Coimbra PMDB/ES (Gab. 801-IV)

Pedro Chaves PMDB/GO (Gab. 406-IV)

Maia Filho PP/PI (Gab. 624-IV)

Ronaldo Benedet PMDB/SC (Gab. 918-IV)

Mauro Pereira PMDB/RS (Gab. 843-IV)

5 vaga(s)

Pauderney Avelino DEM/AM (Gab. 610-IV)

 

Paulo Pereira da Silva SD/SP (Gab. 217-IV)

 

2 vaga(s)

 

PT/PSD/PR/PROS/PCdoB

Capitão Augusto PR/SP (Gab. 273-III)

Cabo Sabino PR/CE (Gab. 617-IV)

Jandira Feghali PCdoB/RJ (Gab. 622-IV)

Davidson Magalhães PCdoB/BA (Gab. 642-IV)

Laerte Bessa PR/DF (Gab. 340-IV)

Delegado Waldir PR/GO (Gab. 645-IV)

Marcelo Álvaro Antônio PR/MG (Gab. 824-IV)

8 vaga(s)

7 vaga(s)

 

PSDB/PSB/PPS/PV

Arthur Oliveira Maia PPS/BA (Gab. 830-IV)

Marcos Abrão PPS/GO (Gab. 375-III)

Eduardo Barbosa PSDB/MG (Gab. 540-IV)

6 vaga(s)

Giuseppe Vecci PSDB/GO (Gab. 383-III)

 

Marcus Pestana PSDB/MG (Gab. 715-IV)

 

3 vaga(s)

 

PDT

1 vaga(s)

1 vaga(s)

PSOL

Ivan Valente PSOL/SP (Gab. 716-IV)

Edmilson Rodrigues PSOL/PA (Gab. 301-IV)

REDE

Alessandro Molon REDE/RJ (Gab. 652-IV)

Miro Teixeira REDE/RJ (Gab. 270-III)

 
 
Pin It

Fonasefe e Centrais discutem campanha salarial de 2017 em reunião na Fenajufe

Momento também  foi para definir proposta de pauta da Ampliada do dia 9

Fotos: Joana Darc Melo (Fenajufe)

Um encontro realizado nesta quarta-feira (8) entre o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais -Fonasefe – discutiu pontos importantes da campanha salarial de 2017. Na reunião também foi definido o texto do documento a ser entregue ao governo no próximo dia 22, data em que um ato dos SPFs também deve acontecer na capital federal.

Sobre a campanha salarial deste ano, restou deliberado atualizá-la a partir dos eixos da campanha salarial 2016, a ser finalizada na Reunião Ampliada desta quinta-feira (9), tratando como prioridade o combate à Reforma da Previdência. A proposta será dividida em três eixos: Negociação e Política Salarial; Previdência e Condições de trabalho e Financiamento.  


Das entidades que compõem o Fórum estiveram presentes ANDES-SN, ANFFA-Sindical, ASFOC-SN, ASSIBGE-SN, CONDSEF, CSP CONLUTAS, CUT, FASUBRA, FENAJUFE, FENASPS, SINASEFE, SINAIT, SINTBACEN e UNACON-Sindical. Entidades Convidadas: INTERSINDICAL,  ASSTTRA,  SINASEMPU e  ASSEMPT, além das entidades estaduais SINDSPREV/MA e SINSPREV/SP.

A condução dos trabalhos ficou sob a responsabilidade de Lídia de Jesus (FENASPS), Paulo H. Garrido (ASFOC-SN) e Saulo Arcangeli (Fenajufe/CSP CONLUTAS). A Fenajufe foi representada pelos coordenadores Elcimara Souza, Erlon Sampaio, Gerardo Alves, José Aristéia, Costa Neto e Júlio Brito.

Encaminhamentos

A partir das discussões ficou definido reforçar a necessidade de criação dos  comitês estaduais e municipais, com o objetivo de organizar as ações do Fonasefe conjuntamente com outros fóruns. Também será criada uma Comissão de Comunicação das Entidades, para elaborar o material publicitário e informacional da Campanha Salarial 2017.

Quanto ao combate à PEC 287/16, deliberou-se pela participação, através de uma comissão representando o Fórum, no Ato Público em Defesa da Previdência Social, também nesta quinta-feira (9) a partir das 9h30, no auditório Nereu Ramos da Câmara de Deputados.

Calendário

O calendário de atividades deliberado ficou assim definido:

22 de fevereiro de 2017

- Ação em Brasília (DF) nos aeroportos/Congresso Nacional para pressionar os deputados federais a não aprovarem as contrarreformas da Previdência e Trabalhista. O mesmo deverá ocorrer nos estados através dos comitês unitários.

-  Dia de lançamento da Campanha Salarial 2017 dos SPF´s com protocolo da pauta no MPOG, Congresso Nacional e demais órgãos do governo.

8 de março de 2017

- Dia internacional de luta da mulher trabalhadora e Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência na perspectiva da construção da Greve Geral.

15 de março de 2017

Dia Nacional de Lutas com greves e mobilizações, com fortalecimento da Campanha Salarial 2017 dos SPF´s nos estados, na perspectiva da construção da Greve Geral.

Ampliada

A reunião ampliada dos Servidores Públicos Federais (SPFs) acontece nesta quinta-feira (9) a partir das 9 horas. Na parte da manhã será feito o debate de conjuntura, logo após os informes das entidades representativas do segmento. A ampliada continua à tarde, quando será feita a discussão sobre a campanha salarial de 2017. A reunião ampliada dos SPFs acontece a partir das 9 horas no auditório do Sindsep/DF (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Bloco K - Edifício Seguradoras, 17º andar).

Pin It

Fenajufe discute carreira com Diretor-Geral do CNJ

Foto: Alexandre Marques

Em reunião na tarde desta quarta-feira (8), os coordenadores da Fenajufe Erlon Sampaio, José Aristeia, Júlio Brito e Saulo Arcangeli, foram recebidos pelo Diretor-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Amarildo Vieira. O objetivo foi tratar de assuntos relacionados à próxima fase da discussão de carreira no STF.

Os dirigentes buscam o apoio de Vieira para que seja aberto canal de discussão permanente sobre o Plano de Carreira dos servidores do PJU. Na reunião também foram reafirmadas pautas específicas dos servidores e reforçado pedido para que o STF continue discutindo, além da carreira, outros temas também do interesse da categoria.

Diante das questões suscitadas pelos coordenadores, o Diretor-Geral considerou a possibilidade de expor os pleitos no momento oportuno, quando haverá a continuidade dos trabalhos da Comissão, desta vez no Colégio dos Diretores-Gerais.  Para ele, é importante que a Fenajufe estabeleça um trabalho de convencimento para conquistar apoio dos presidentes dos Tribunais Superiores, pois, ao fim das discussões, serão eles quem assinarão o projeto de lei com as propostas de alteração da Lei 11.416/06.

NS

Sobre a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de Técnico Judiciário,   Amarildo Vieira  compartilha preocupação com a Fenajufe. Há um problema hoje, no PJU, que envolve estes 2/3 da categoria - os Técnicos Judiciários - que legalmente estão incompatíveis com as atribuições que exercem. É um problema que precisa ser enfrentado pelo Judiciário Federal. Vieira avalia que o momento para isso será no Colégio dos Diretores-Gerais. Ele reforçou mais uma vez que, além do contato direto com os Diretores-Gerais, trabalho de sensibilização deverá ser direcionado aos ministros presidentes dos Tribunais Superiores e Conselhos.

Pin It

Conheça aqui o Dossiê NS entregue à Comissão Interdisciplinar de Carreira do STF

Estes são os documentos que integram o Dossiê NS, elaborado pela Fenajufe e entregue aos demais membros da Comissão Interdisciplinar de Carreira do STF, com as justificativas e as razões para a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de Técnico Judiciário:

- Memorial NS Fenajufe 

Esclarecimentos sobre alteração de escolaridade para ingresso na carreira de Técnico Judiciário

Resumo ADI 4303

Manifestação PGR na ADI 4303

ADI 4303 - Inteiro teor

Pin It

afju fja fndc