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Redação Fenajufe

Fenajufe desmente MPOG e cobra resposta do STF

 


NOTA PÚBLICA


Em função da nota divulgada na última terça-feira (12) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em que apresenta a posição contrária do governo ao reajuste dos servidores do Judiciário Federal, a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU) vem a público refutar e esclarecer os vários equívocos contidos naquele texto e pontuar os argumentos que comprovam ser necessária e urgente a aprovação do PLC 28/2015, que reestrutura o atual Plano de Cargos e Salários (Lei 11416/2006) da categoria. O documento do governo contém graves omissões e deturpa informações, na clara tentativa de confundir os fatos e distorcer de forma significativa os custos referentes ao PLC 28/2015.

 Última reposição efetiva das perdas acumuladas pelos servidores do Judiciário Federal deu-se com aprovação da Lei 11.416/2006, parcelada até dezembro de 2008

A despeito do que foi dito, erroneamente, que desde 2005 houve crescimento real de salários, é necessário pontuar que a última reposição efetiva de perdas salariais acumuladas pelos servidores do Judiciário Federal ocorreu com aprovação da Lei 11.416/2006, que começou a vigorar a partir de junho de 2006, com efeitos financeiros integralizados apenas em dezembro de 2008. Desde então, apenas em 2012 foi aprovada reposição parcial de 15,8%, concedida a todo o funcionalismo federal, parcelada em três vezes até 2015, que se mostrou insuficiente para repor o total de perdas acumuladas até então, fato reconhecido pelo próprio governo e STF.

MPOG omite defasagem salarial existente no Poder Judiciário Federal

Além dessa imprecisão, o texto do governo omite o fato de que os 110 mil servidores do Poder Judiciário Federal, estão há nove anos sem reposição plena das perdas salariais acumuladas em suas remunerações, face ao continuo desrespeito à data-base do funcionalismo e à tentativa do Executivo em  cercear a garantia do Poder Judiciário, de fixar a política salarial para suas carreiras, conforme lhe assegura  a Constituição Federal.

Outro grave erro que norteia toda a nota do MPOG é com relação aos supostos percentuais de reposição salarial concedidos aos servidores do Poder Judiciário Federal. É fato que a carreira efetiva teve reposição de perdas acumuladas até 2006, cujos efeitos financeiros foram integralizados apenas em 2008, com o parcelamento levado a efeito pela Lei 11.416/2006. Mas os índices recebidos não são exatamente aqueles percentuais divulgados na nota do governo, porém, no limite se aproxima deles. O que o MPOG deixa de mencionar é que desde 2003 as atualizações salariais efetivadas incidiram principalmente sobre os valores do Vencimento Básico (VB) e na Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ), deixando de alcançar todas as demais parcelas que compõem a remuneração, congeladas desde então, como se dá com as Funções Comissionadas (FC), os Cargos em Comissões (CJ), as Vantagens Pessoais Nominalmente Incorporadas (VPNI) e outras parcelas que compõem a remuneração de alguns segmentos da categoria, tais como Adicional de Qualificação (AQ), Gratificação de Atividade Externa (GAE), Gratificação de Atividade de Segurança (GAS) e Adicional por Tempo de Serviços (ATS). 

Por isso, tanto as administrações dos tribunais superiores, quanto a Fenajufe e seus sindicatos de base, priorizam a destinação de todo e qualquer orçamento que foi aprovado em negociação com o governo para um aumento maior na carreira efetiva, o que tem se mostrado insuficiente para recompor o total de perdas acumuladas pelos servidores.

MPOG mente quanto ao percentual de reajuste previsto no PLC 28/2015

O MPOG mente em sua nota quando indica o percentual de reposição previsto no PL 7920/2014 – atual PLC 28/2015 no Senado -, tentando induzir os senadores e opinião pública ao erro. Se a reposição prevista na carreira efetiva é de 56,11%, na média ponderada, o impacto na folha de pagamento do Judiciário Federal em 2015 seria de 36,26%, ainda que o mesmo fosse aprovado para pagamento integral. Percentual de aumento novamente muito menor do que indica o MPOG, que utiliza no seu cálculo a folha bruta do Judiciário, que inclui despesas com parcelas da remuneração dos servidores, que não serão atualizadas, conforme já mencionado no item anterior e também as despesas com magistrados.   

Estimativa de impacto do governo é grosseira e leviana

O STF fez estimativa de impacto do projeto - repita-se, incide apenas sobre a remuneração dos cargos efetivos - tendo apurado custo total de R$ 10,3 bilhões, a ser escalonado em seis parcelas ate fins de 2017. Sendo assim, é manipulação grosseira e leviana do governo a indicação de estimativa de impacto no montante de R$ 25,7 bi, com manifesta intenção de induzir os senadores e a imprensa a erro de avaliação e fomentar a rejeição da opinião pública ao projeto. Se o custo indicado pelo governo fosse real, sairia muito mais barato negociar a aprovação do projeto para pagamento à vista, em uma única parcela, fazendo-se economia de mais de R$ 15 bi. 

MPOG faz comparativo de tabelas com carreiras que não têm atribuições assemelhadas

Na nota do MPOG, o governo fez comparativo de salários iniciais e finais dos servidores do Judiciário Federal sem indicar quais carreiras do Poder Executivo eram utilizadas como parâmetro, tendo deixado de comparar com as chamadas carreiras correlatas, que seria o mais correto, cujos requisitos, atribuições e complexidades dos  cargos são próximas e/ou assemelhadas. Estas carreiras do Poder Executivo (Receita Federal, Banco Central, etc) hoje já recebem remuneração que representa mais que o dobro daquela praticada pelo Judiciário e continuarão com salário maior, mesmo com aprovação e integralização do PLC 28/2015 em fins de 2017. Basta consultar o Boletim Estatístico de Pessoal, do próprio MPOG, para poder verificar que há mais de uma dezena de carreiras com remunerações bem superiores daquelas praticadas no âmbito do Judiciário Federal.

 Os servidores do Judiciário atualmente percebem remunerações bem inferiores àquelas pagas aos servidores das carreiras correlatas do Poder Legislativo, o que deve se manter, mesmo que fosse feita a aprovação e pagamento dos efeitos financeiros do PLC 28/2015 em parcela única.

Governo desrespeita autonomia e faz ingerências indevidas na tramitação de projetos de autoria do Judiciário

Desde 2009, quando o STF enviou ao Congresso o primeiro projeto que buscava repor as perdas salariais acumuladas pelos seus servidores (PL 6613/2009), foram inúmeras as tentativas, tanto do STF quanto das entidades representativas dos  servidores, de abrir negociações com o governo que permitissem a aprovação do projeto. Desde então, o governo vem fazendo ingerências no Poder Judiciário, na tentativa de quebrar sua autonomia e independência orçamentária para fixar a remuneração de suas carreiras. Nos  últimos anos, chegou ao limite de cortar a previsão orçamentária enviada pelo Judiciário, impedindo a inclusão do projeto na Lei Orçamentária Anual (LOA). Além do mais, vem usando todo tipo de medidas protelatórias no Congresso (impedir inclusão na pauta, substituição de relatores, pedido de vista, esvaziamento de sessões nas Comissões, etc), para evitar a apreciação e a aprovação do projeto, em flagrante desrespeito à competência e autonomia do Poder Legislativo.

Desde 2009 governo se recusa a abrir negociação com STF e entidades de classe dos servidores

Na última reunião da mesa nacional de negociação realizada pelo MPOG e Fórum dos Servidores Federais em 22 de abril, ao ser questionado pelo representante da Fenajufe se o governo pretendia abrir negociação especifica com o STF e a Federação (para tratar das demandas especificas dos servidores do Judiciário Federal e do MPU), o secretário de Relações de Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça,  informou que até então não havia nenhuma sinalização naquele ministério neste sentido. 

Exigimos uma mesa de negociação permanente

A partir de todos os argumentos elencados acima, a Fenajufe reafirma a sua defesa intransigente pela aprovação dos projetos que reestruturam as carreiras dos servidores do Judiciário Federal e do MPU. Também cobra que o Supremo Tribunal Federal responda aos ataques feitos pelo Ministério do Planejamento e governo federal, defendendo os argumentos que ele próprio apresentou quando encaminhou a projeto ao Congresso Nacional.  

Solicitamos, ainda, que todos os senadores analisem de forma aprofundada os argumentos aqui apresentados e levem em consideração o histórico de luta da categoria que, desde 2009, vem realizando inúmeras greves e mobilizações para reverter o cenário de defasagem salarial imposto pelo governo.  

Cobramos, ainda, e finalmente, que o STF estabeleça uma mesa permanente de negociação, que conte com a participação do governo, das cúpulas do Judiciário Federal e do MPU e da Fenajufe, como representante dos servidores, para que nela possa haver a efetiva negociação em torno das demandas da nossa categoria.

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Senador quer negociar acordo para aprovação do PLC 28/2015

O líder do governo no Senado e membro da CCJ daquela Casa, senador Delcídio Amaral (PT/MS), quer levar o PLC 28/2015 para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual é presidente. A proposta foi feita aos representantes da Fenajufe – coordenadores Mara Weber e Adilson Rodrigues - e sindicatos de servidores que iriam acompanhar a sessão da CCJ nesta quarta-feira, 13, cancelada por falta de quórum (leia aqui).

Pela proposta, o senador articularia a aprovação projeto na CCJ que deverá ocorrer na quarta-feira, 20. Através de requerimento à Mesa do Senado, o parlamentar iria requerer o envio do PLC 28/2015 à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual é presidente.

Ainda o parlamentar assumiu o compromisso de em 15 dias apresentar proposta de acordo negociado entre governo e STF com a participação da Fenajufe e Sindjus/DF. Não havendo acordo, o compromisso então será de relatório favorável e votação na CAE, do projeto como está. Como presidente da CAE, o próprio Delcídio garantiria a participação da Fenajufe nesta negociação.

Segundo a coordenadora da Fenajufe Mara Rejane Weber, o processo de negociação requer mobilização.  “Interessa para a categoria o fechamento do acordo orçamentário e não jogar o projeto para uma possibilidade de veto. Essa pressão do governo só veio porque a categoria através da Fenajufe e dos sindicatos da base, conseguiu fazer o projeto andar. Isso é positivo, apesar da frustração de não ter tido sessão hoje. É preciso organizar um calendário de mobilização que seja progressivo e garanta o fechamento de acordo sem o rebaixamento de tabela, no menor prazo possível”, analisa. E completa: “O momento pode ser de avanço, garantindo a participação efetiva da Federação, na defesa dos interesses da categoria durante a negociação do STF com o governo, com mediação do senador Delcídio”.

Além dos coordenadores da Fenajufe Adilson Rodrigues e Mara Weber, participaram do encontro com Delcídio Amaral representantes do Sindjus/DF, Sisejufe/RJ, Sindiquinze/SP, Sitraemg/MG, Sintrajud/SP, Sintrajufe/RS, Sindijufe/MT, Sindjufe/MS, Sinjufego/GO e Sindjufe/BA.

Reunião

O encontro com o senador Delcídio Amaral abriu espaço para novas intervenções. No início da tarde as coordenadoras da Fenajufe Mara Weber e Iracema Pompermeyer, acompanhadas por Kátia Albuquerque, presidente do Sintrajuf/PE; Valter Nogueira, presidente do Sisejufe/RJ, mais os diretores de base do Sintrajufe/RS, Sérgio Amorin e Cristina Lemos, se reuniram com o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira Rodrigues. Mais tarde, o próprio Delcídio se uniu ao grupo.

No encontro foi reafirmada a necessidade de a Fenajufe participar do processo de negociação e a preocupação da categoria com o rebaixamento do percentual de reajuste dos vencimentos. Em resposta, o senador garantiu que daria atenção especial à questão para preservar os valores estabelecidos no projeto. Novamente ele se comprometeu em inserir a Federação nas negociações, com a votação do PL na CCJ já na próxima semana e com o esforço de buscar um acordo entre, governo, STF e servidores. 

STF

Ainda na tarde desta quarta-feira, 13, os coordenadores gerais da Fenajufe Adilson Rodrigues,  Cledo de Oliveira Vieira e Mara Rejane Weber estiveram reunidos com representantes do STF. Na pauta, a exigência de proposta do tribunal ao MPOG para instalação de uma Mesa Permanente de Negociação entre o Judiciário (STF), MPU, governo (MPOG) e Fenajufe. O resultado será publicado no site da Fenajufe nesta quinta-feira, 14.

 

Luciano Beregeno, da Fenajufe
Foto: Reprodução de vídeo/arquivo pessoal 

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Em preparatória para reunião com MPOG, Fenajufe reafirma prioridades

Os coordenadores gerais da Fenajufe Cledo de Oliveira Vieira e Adilson Rodrigues participaram nesta quarta-feira, 13, da reunião preparatória da segunda rodada de negociações entre o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais (SPFs) e o ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), que acontece na quinta-feira, 14, a partir das 10 horas. 

A primeira rodada aconteceu no dia 23 de abril e cobrou do MPOG uma resposta à pauta encaminhada em fevereiro deste ano contendo vinte itens, dentre eles a definição da política salarial unificada para o funcionalismo público federal, o respeito à data-base e a reposição das perdas salariais. 

Como parte das discussões na reunião que prepara a intervenção das entidades dos SPFs na rodada de negociação, foram discutidos os seguintes pontos:

- Direito de negociação coletiva (Convenção 151 da OIT);

- Data-base em 1º de Maio

- Isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes;

- Retirada dos projetos que atacam os direitos dos servidores no Congresso Nacional;

- Aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores;

- Definição que qualquer acordo seja anual e

- Acertar metodologia da mesa e calendário de reuniões a partir dos blocos. 

Segundo o coordenador Cledo Vieira, estão bem definidos os pontos a serem defendidos. “A nossa prioridade é a questão da saúde e a data base. Amanhã vamos entregar um documento ao Sérgio Mendonça [representante do MPOG na rodada de negociação] corrigindo as mentiras da Nota Técnica do ministério”, destacou. 

 

Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: Joana Darc Melo 

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Por falta de quórum, sessão da CCJ do Senado, que votaria o PLC 28, é cancelada

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, que votaria nesta manhã o PLC 28/15, foi cancelada devido à ausência dos senadores, não dando quórum para a sua realização. Marcada para às 10h, a reunião foi cancelada formalmente pela assessoria (mesa) da CCJ.

Alegando problemas de saúde, o presidente da Comissão e relator do PLC 28, que revisa o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, senador José Maranhão (PMDB-PB), também não compareceu à sessão.

Dirigentes da Fenajufe e de sindicatos de base estão no Senado, para convencer os senadores a votarem favoráveis ao reajuste da categoria.

Na noite de ontem (12), o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) divulgou uma nota, que também foi entregue ao líder do governo no Sendo, Delcídio do Amaral (PT-MS), com posição contrária do governo ao PLC 28/2015. A Fenajufe está preparando um posicionamento a respeito do conteúdo do texto, que será divulgada ainda hoje em sua página e enviada às cúpulas dos três poderes e aos veículos de imprensa. A Fenajufe também cobrará que o Supremo Tribunal Federal (STF) responda ao Ministério do Planejamento e ao Governo Federal, apresentando argumentos que contestem a nota.  

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

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Fenajufe retoma trabalho de pressão para que senadores votem PLC 28

Envie carta aos membros da CCJ pedindo apoio à revisão salarial do Judiciário Federal

O PLC 28/2015, que reestrutura o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal, é o item 3 da pauta da sessão desta quarta-feira (13) da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal (CCJ). A pauta foi divulgada na última sexta-feira (08) e pode ser conferida aqui.

Com a possibilidade de a matéria ser finalmente votada na sessão de amanhã, depois de ter sido retirada de pauta na última sessão devido ao pedido de vista conjunto, a Fenajufe vai intensificar hoje a pressão com os senadores, especialmente com os que compõem a CCJ, para que eles aprovem o reajuste da categoria.

Coordenadores da Fenajufe e dirigentes de alguns sindicatos de base irão ao Senado na tarde de hoje. A ideia, segundo Mara Weber, coordenadora de plantão esta semana, é conversar com alguns parlamentares com influência tanto na base do governo, quanto na de oposição. Entre os que devem ser procurados, ela cita o relator José Maranhão (PMDB-PB), também presidente da CCJ; o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e Antônio Anastasia (PSDB-MG), autores do pedido de vista; Lindberg Farias (PT-RJ), Walter Pinheiro (PT-BA), Paulo Paim (PT-RS) e Romero Jucá (PMDB-RR), que durante a sessão da última quarta-feira reafirmou o compromisso de se empenhar para garantir, no Orçamento, os recursos necessários à implementação do projeto.

Além de fazer o trabalho de corpo a corpo no Senado, a Fenajufe também orienta que a categoria envie carta aos senadores. Para enviá-lo, basta clicar aqui e preencher a carta. No documento a Fenajufe solicita o apoio e o voto dos parlamentares pela aprovação do PLC 28. A mobilização também é parte do trabalho da Federação e dos sindicatos de base na luta pela revisão salarial da categoria.

A sessão da CCJ no Senado acontece a partir das 10 horas da quarta-feira, 13 de maio, no Anexo II, Ala Senador Alexandre Costa, Plenário 3. 

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Joana Darc/Fenajufe

 

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PLC 28/2015 volta à pauta da CCJ do Senado na próxima quarta (13)

Foi publicada no início da noite desta sexta-feira, 8, a pauta da próxima semana da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O PLC 28/2015, antigo PL 7920/2014 e que trata do reajuste dos servidores do Judiciário Federal, é o item 3 a ser apreciado no dia 13 de maio, quarta-feira.

Durante toda a semana a Fenajufe articulou junto ao relator do projeto e presidente da CCJ do Senado, senador José Maranhão (PMDB/PB), a inclusão e a manutenção do projeto na pauta da Comissão. Na sessão da última quarta-feira, 6, depois de várias tentativas de evitar a votação do projeto, o senador Delcídio Amaral (PT/MS), líder do governo no Senado, pediu vista e atrasou a votação em pelo menos uma semana.

De acordo com o regimento interno do Senado, "o pedido de vista do processo somente poderá ser aceito por uma única vez e pelo prazo máximo e improrrogável de cinco dias". E se a vista for requerida por mais de um Senador, os prazos serão conjuntos, ou seja, não poderá haver novo pedido de vista.

Como também pediu vista o Senador Antônio Anastasia (PSDB/MG), foram remetidos aos Senadores apenas cópias do relatório apreciado, permanecendo os autos do projeto na secretaria da Comissão. Desse modo, restou assegurada a possibilidade de reinclusão em pauta na próxima semana, com garantia do prazo regimental de cinco dias.

Agora, com a confirmação da pauta da próxima semana, a Fenajufe orienta que os sindicatos intensifiquem a mobilização para pressionar a CCJ e conseguir, assim, a aprovação do PLC 28/2015 naquela Comissão, como parte do esforço para pressionar o governo e a cúpula do Judiciário por um acordo que assegure a implementação do reajuste.

O texto integral da pauta publicada pode ser lido aqui.

 

Leia mais:

- Governo pede vista e adia votação do PLC 28 na CCJ do Senado

 

 Foto: Joana Darc Melo/Fenajufe

 

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Fenajufe acompanha reunião preparatória para o Encontro Nacional do Judiciário

A Fenajufe acompanhou nesta semana a primeira reunião preparatória do IX Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. O encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ,) aconteceu entre os dias 5 e 7 de maio e marcou também a realização da primeira reunião da Rede de Priorização do 1º Grau da Justiça. Os coordenadores Cledo Vieira, Jean Loiola e Tarcísio Ferreira compareceram à atividade realizada na escola da Magistratura da Primeira Região. 

O objetivo do encontro, segundo o CNJ, foi discutir os temas estratégicos que devem nortear a elaboração das propostas de metas nacionais e as prioridades estratégicas na gestão do Poder Judiciário para 2016. 

A Fenajufe vem sendo convidada a participar dos encontros e reuniões preparatórias nos últimos anos, o que é reconhecido como um avanço. No entanto, a coordenação da federação aponta que o espaço de participação ainda é muito limitado e a discussão sobre o planejamento e a elaboração de metas continua se dando de maneira verticalizada, de "cima para baixo", isto é, sem um processo de discussão prévio em cada região e localidade quanto às reais condições de trabalho e de demanda, antes da definição de propostas em reuniões nacionais, pelas cúpulas dos órgãos do Judiciário.

Segundo Tarcísio Ferreira, a Federação tem severas críticas ao modelo de gestão por resultados que tem norteado a discussão de metas pelo CNJ, desde a sua instalação na última Reforma do Judiciário, na medida em que não considera as diferenças entre as várias unidades da Justiça e a demanda e condições reais de trabalho em cada uma delas. Ele aponta ainda que a ênfase em números de produtividade não necessariamente se traduz em melhor qualidade do serviço público prestado à população, significando muitas vezes o contrário.

Como resultado, alerta o dirigente, além de não detectar com precisão e enfrentar os reais gargalos que impedem a melhoria da prestação jurisdicional, essa política tem resultado em frustração e muitas vezes também em adoecimento para os servidores, responsáveis diretos pelo cumprimento das metas, embora sem participação efetiva em sua elaboração. A Fenajufe vem cobrando, como pauta permanente, o estabelecimento de uma política consistente de
segurança e saúde no trabalho, que não vêm sendo tratadas como prioridade da instituição. Na avaliação da Federação, as iniciativas mais recentes em torno do tema são fruto da pressão da categoria e das suas entidades representativas, mas ainda são incipientes.

Quanto à priorização do 1º grau de jurisdição, a Fenajufe entendeu como positiva a ideia e apresentou propostas e considerações sobre a política em discussão no CNJ, tendo em vista a precariedade crônica e carências de grande parte dos órgãos de primeira instância na Justiça brasileira, notadamente de falta de pessoal e de condições apropriadas de trabalho, de segurança, e de acolhimento do público. No entanto, a Federação tem reforçado que essa política deve se basear em dados concretos quanto às condições de trabalho e da demanda efetivamente existente, sem que se fomente uma mera e prejudicial concorrência entre órgãos ou instâncias por recursos muitas vezes escassos.

Fotos: Luiz Silveira/Agência CNJ

 

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Romero Jucá atende pedido da Fenajufe e PEC 54 terá tramitação separada

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), atendendo a pedido da Fenajufe e de outras entidades sindicais, apresentou à mesa do Senado requerimento em que solicita o desapensamento da PEC 54/2013, que concede aposentadoria especial de servidores públicos com deficiência e aos que exercem atividades de risco, penosas ou insalubres que ingressaram no serviço público até a publicação da Emenda Constitucional 41. Com isso, a proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), volta a tramitar de forma separada da PEC 56/2013.

A iniciativa de Jucá é resultado da pressão da Fenajufe, que enviou carta solicitando que o senador apresentasse requerimento pedindo a separação das duas PECs. Na carta, as entidades argumentam que a PEC 56 se encontra em um patamar mais adiantado e que deve ser votada logo, sem aprofundar na questão dos servidores aposentados por invalidez que não recebem o salário integral.

“Todavia, o apensamento da PEC 54, que trata de assunto diverso, leva a que esta PEC seja rejeitada e que tenhamos que novamente editá-la e começar tudo do zero, após vários anos acompanhando o PLS250 do senador Paulo Paim, de mais de seis audiências públicas, seja no Senado, seja no Ministério da Previdência, e entendendo que a PEC trata de assunto diverso”, explica o documento, que pela Fenajufe foi assinado pelo coordenador Roberto Ponciano.

A carta ainda explica ao senador Jucá que tendo o governo divergência, é importante que a PEC 54 seja tratada a parte, para que, com o diálogo, o entrave seja superado e a sua tramitação avance.

Relatoria

Em reunião no último dia 27 de abril, Roberto Ponciano solicitou que o senador Lindberg Farias (PT-RJ) assuma a relatoria da PEC 54/2013, assim que ela começar a tramitar de forma separada.

Na ocasião, Lindbergh se comprometeu a atender ao pleito do dirigente da Fenajufe e garantiu, ainda, que fará todo o esforço possível para acelerar a tramitação da proposta no Senado.

“A PEC 54 é de suma importância para, finalmente, avançarmos na aposentadoria especial de servidores com deficiência, agentes de segurança e oficiais de justiça”, ressalta Ponciano.

O coordenador da Fenajufe considera também que a pressão da Fenajufe e de outras entidades sindicais garantiu um avanço importante, com o envio do requerimento do senador Romero Jucá. “A nossa pressão teve papel fundamental para que isso acontecesse”, afirmou.

Em sua página no Facebook, Romero Jucá divulgou o requerimento e reconheceu que atendia a uma solicitação dos servidores públicos.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

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Fenajufe convoca categoria para atividades em Brasília na próxima semana

Agenda terá início na terça-feira, com trabalhos de pressão no Senado, para garantir apoio ao PLC 28/15. Nos dias 16 e 17, categoria se reúne em Reunião Ampliada, que vai definir o próximo calendário de lutas

A mobilização dos servidores do Judiciário Federal e do MPU pela aprovação dos projetos que reestruturam os planos de cargos e salários (PLC 28/15, no Senado, e PL 7919/14, na Câmara) continua forte e ganhará mais fôlego na próxima semana, quando acontecerá uma série de atividades em Brasília. A agenda, que será intensa até o final de semana, terá início já na terça-feira (12), com a pressão que será exercida junto aos senadores para que votem o PLC 28, que revisa o salário dos servidores do Judiciário Federal.

Com a possibilidade de o projeto entrar novamente na pauta de quarta-feira (13) da Comissão de Constituição e Justiça, onde a matéria tramita e poderia ter sido votada na semana passada se não fosse o pedido de vista do líder do governo, Delcídio do Amaral (PT-MS), a Fenajufe orienta que os sindicatos de base enviem representantes a Brasília a partir da terça-feira para conversar com os senadores, especialmente os da CCJ. O objetivo é, caso o PLC conste da pauta, convencer os senadores a votarem em favor do reajuste da categoria, que segue com seu salário desfasado desde 2006, quando foi aprovado o último PCS. E na quarta-feira é dia de retornar ao Senado para acompanhar a sessão da Comissão.

Em reunião com a coordenadora da Fenajufe Eugênia Lacerda, logo após a sessão da CCJ na última quarta-feira (06), o relator do PLC 28, senador José Maranhão (PMDB-PB), reafirmou seu parecer favorável ao projeto, preservando o conteúdo votado na Câmara dos Deputados. Na ocasião, a coordenadora da Fenajufe reivindicou ao relator, que também é presidente da CCJ, a inclusão do projeto já na pauta da próxima quarta-feira.

Mesmo com a possibilidade disto ocorrer, a Fenajufe considera que a mobilização da categoria é determinante para que o projeto seja finalmente aprovado no Congresso Nacional, bem como a pressão organizada sobre o governo e a cúpula do Judiciário Federa e do MPU, para que de fato sejam garantidos, no Orçamento, os recursos necessários ao reajuste salarial.

Ato dos SPFs

A agenda de mobilização da próxima semana também inclui atividade conjunta dos servidores públicos federais. Isso porque na quinta-feira, 14 de maio, haverá ato unificado, organizado pelo Fórum de Entidades Nacionais dos SPFs.

A manifestação, que ocorrerá a partir das 10h, em frente ao Bloco C do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), será durante a segunda rodada de negociação entre as entidades dos servidores federais e o secretário de Relações de Trabalho do Ministério, Sérgio Mendonça.

Na reunião da próxima quarta-feira, a pauta será dividida em dois blocos: um negocial e outro financeiro. Isso inclui temas como negociação coletiva, data-base em 1º de maio, projetos de interesses dos servidores em tramitação no Congresso Nacional, isonomia salarial e de benefícios, paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, índice linear de reajuste de 27,3% e o estabelecimento de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias.

No mesmo dia, às 14h, haverá reunião ampliada do Fórum dos SPFs no Hotel Imperial, em Brasília.

A Fenajufe orienta também que os sindicatos enviem representantes para mais esse ato unificado. Para o coordenador Tarcísio Ferreira, o momento exige, mais do que nunca, a unidade de todas as categorias frente às investidas do governo em retirar direitos e manter o ajuste fiscal, penalizando os trabalhadores. “A nossa tarefa, agora, é nos manter organizados, em conjunto com as demais categorias do funcionalismo, para garantir que o governo atenda a nossa pauta de reivindicação. Até o momento, o que ele tem oferecido é mais arrocho e ajuste fiscal. Por isso, a mobilização é urgente e necessária”, enfatiza Tarcísio.

Alguns estados promoverão várias ações ao longo da semana, como paralisações, atos e assembleias. É importante que a categoria também se junte a essas agendas e garanta uma boa adesão às mobilizações.

GT de Saúde

As atividades da Fenajufe e dos sindicatos seguirão também no final de semana. No sábado, dia 16, acontecerá reunião do GT de Saúde da Fenajufe. Para isso, a Federação orienta que os sindicatos filiados enviem pelo menos um representante para participar das discussões, que envolvem reorganização do GT e formação do Coletivo Nacional de Saúde.

A reunião do GT de Saúde será a partir das 9h, no Carlton Hotel.

Reunião ampliada

Também no sábado, a partir das 15h, terá início a reunião ampliada, convocada pela direção da Fenajufe. O encontro, que acontecerá até domingo (17), no Carlton Hotel, vai debater a campanha salarial unificada do funcionalismo público federal e as próximas ações para pressionar o Senado Federal a aprovar os projetos que revisam os planos de cargos e salários da categoria. A Fenajufe já enviou a convocatória da reunião ampliada, com a pauta e as orientações para todos os sindicatos de base elegerem seus delegados.

As assembleias devem ser realizadas dentro dos critérios estabelecidos pela Federação. A Fenajufe orienta, ainda, que os documentos referentes à assembleia, como convocatória, ata e lista de presença, sejam enviados até o dia 11 de maio, para o email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na reunião ampliada, os dirigentes sindicais e representantes de cada sindicato de base também vão definir o calendário de lutas para os próximos meses. “É fundamental a participação de todos os sindicatos, considerando a conjuntura do momento que nos impõe uma série de desafios. Na ampliada, vamos avaliar as dificuldades que estão sendo impostas aos trabalhadores e definir ações de enfrentamento para reverter esse cenário”, explica Tarcísio.

Calendário

12/05 – Trabalho de pressão junto aos senadores.

13/05 – Possível votação do PLC 28/15 na CCJ do Senado.

14/05 – Ato unificado dos SPFs, em Brasília, a partir das 10h, em frente do Bloco C do MPOG.

14h – Reunião ampliada do Fórum dos SPFs, no Hotel Imperial, em Brasília.

16/05 – Reunião do GT de Saúde da Fenajufe, às 9h, no Carlton Hotel.

16 e 17/05 – Reunião ampliada da Fenajufe, a partir das 15h, no sábado, e das 10h, no domingo, no Carlton Hotel, em Brasília.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Joana Darc/Fenajufe

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Fenajufe articula e relatório do PLC 25/2015 será favorável, garante relator

A coordenadora da Fenajufe no plantão desta semana, Eugênia Lacerda, acompanhada por  servidores de delegação do Sintrajufe/RS, reuniu-se na tarde desta quarta-feira, 6, com o relator do PLC 25/2015 na CCJ do Senado, senador José Maranhão (PMDB/PB). Na pauta, o pedido de celeridade na apreciação do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da qual Maranhão é presidente.

Informação do relator indica que na próxima semana ele deverá se reunir com o presidente do TSE, ministro Dias Tófolli, para tratar deste tema.

Segundo a coordenadora, Maranhão informou que o relatório do PLC 25/2015 já está pronto e é favorável ao projeto, preservando o conteúdo votado na Câmara dos Deputados. Diante da informação, Eugênia Lacerda reivindicou que o projeto seja incluído na pauta da Comissão o mais rápido possível.

Ao final da reunião, Eugênia Lacerda cumprimentou o senador pelo relatório favorável e pelo empenho na votação do PLC 28/2015 – apesar da pressão do governo pela retirada do projeto da pauta – e reivindicou apoio de Maranhão na construção, na CCJ, de consenso que garanta a aprovação da proposta já na próxima semana. O PLC 28/2015 trata do reajuste da categoria e tramitou na Câmara como o PL 7920/2014.

Antigo PL 7027/2013 na Câmara, o projeto, de origem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trata da isonomia de remuneração entre os chefes de cartórios eleitorais e cria cargos efetivos para estas unidades.

Mobilização

A Fenajufe disponibilizou em sua página na Internet formulário de correspondência para pressionar a CCJ do Senado pela aprovação do PLC 25/2015. Para utilizá-lo, basta clicar no envio automático localizado no menu da direita no site da Fenajufe. O link de acesso é este aqui.

Lei mais:

- Governo pede vista e adia votação do PLC 28 na CCJ do Senado


Da Fenajufe, Luciano Beregeno
Foto: acervo pessoal 

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SPFs realizam ato nacional em Brasília dia 14 de maio

Agenda do dia inclui ainda reunião ampliada do Fórum. Fenajufe também faz sua Ampliada, mas nos dias 16 e 17 de maio

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) realizará ato nacional na quarta-feira, 14, em Brasília. Neste mesmo dia, às 10 horas, acontece a segunda rodada de negociação entre o governo (MPOG) e os SPFs. Desta vez, a pauta será dividida em dois blocos: um negocial e outro financeiro. Na primeira reunião em 23 de abril foi definida a metodologia da negociação. O boletim do Fórum pode ser lido aqui.

No bloco negocial estão previstas discussões sobre o direito de negociação coletiva, a data-base em 1º de maio, a retirada dos projetos no Congresso Nacional que atacam os direitos dos servidores com aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores.  Neste bloco também será discutida a isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes.

Já no bloco financeiro as negociações vão girar em tono da paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; adoção do índice linear de reajuste de 27,3% e o estabelecimento  de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias.

O calendário de mobilização para o dia 14 de maio ficou assim distribuído:

10 horas

- Reunião do Fórum dos SPFs com a SRT/MPOG com ato nacional em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Bloco C), na Esplanada dos Ministérios.

 

14 horas

- Reunião ampliada do Fórum dos SPFs no Hotel Imperial, em Brasília.

Durante todo o dia haverá mobilização e atos nos estados, organizados pelos fóruns estaduais.

 

Ampliada Fenajufe

Na mesma semana em que o Fórum dos SPFs se reúne em Brasília, servidores do Judiciário Federal e do MPU de todo o país se reúnem nos dias 16 e 17 para debater a campanha salarial unificada do funcionalismo público federal. Também serão discutidas as próximas ações para pressionar o Congresso Nacional pela aprovação dos projetos que revisam os planos de cargos e salários da categoria.

O Fórum dos SPFs, do qual a Fenajufe faz parte, reivindica respostas concretas do governo à pauta geral apresentada no início deste ano. Para os servidores do Judiciário e MPU, a categoria cobra negociação entre governo, STF e PGR para garantir acordo que permita o pagamento dos reajustes ainda este ano, conforme previsto nos projetos de lei em tramitação no Congresso.

A Fenajufe enviou, na semana passada, a convocatória da reunião ampliada, com a pauta e as orientações para todos os sindicatos da base elegerem seus delegados. A Federação orienta ainda os sindicatos da base para que enviem seus representantes para as atividades da próxima semana e também se mobilizem nos estados. Com o pedido de vista do PLC 28/2015 feito pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS) por orientação do governo, é possível que o projeto retorne à pauta da CCJ do Senado já na próxima semana.

da Fenajufe, Luciano Beregeno


Editado às 17h52 do dia 6/5/2015

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Governo pede vista e adia votação do PLC 28 na CCJ do Senado

Senador Delcídio do Amaral seguiu orientação do Palácio do Planalto. Fenajufe e sindicatos aumentarão a pressão para que o governo e a cúpula do Judiciário fechem um acordo para garantir o orçamento

O líder do governo no Senado Federal, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), pediu vista ao PLC 28/2015, na sessão desta quarta-feira (06), na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Com isso, a votação do projeto é adiada por pelo menos mais uma semana. 

O relator e presidente da CCJ, senador José Maranhão (PMDB-PB), leu seu parecer favorável à revisão salarial dos servidores do Judiciário Federal e, na sequência, abriu o debate entre os membros da CCJ. Após a apresentação de dois votos favoráveis, o líder do governo apresentou o posicionamento pelo adiamento da apreciação do projeto. O argumento utilizado por Delcídio é que é preciso analisar melhor a matéria “com concretude”, sob o ponto de vista da viabilidade orçamentária. Com esse posicionamento, o governo da presidente Dilma Rousseff, que atuou permanentemente para evitar a votação na sessão de hoje, finalmente conseguiu adiar a apreciação do projeto, que foi aprovado em três comissões na Câmara dos Deputados (Trabalho e Administração Pública, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça). 

Em conversa ontem com dirigentes da Fenajufe, o senador do PT do Mato Grosso do Sul apresentou algumas dificuldades colocadas pelo governo, especialmente no que se refere à dotação orçamentária. Com isso, ele informou que aguardava a orientação do Palácio do Planalto sobre como deveria se posicionar na sessão de hoje. 

Mesmo com o adiamento da votação, vários outros senadores se manifestaram em defesa do PLC 28/2015 e garantiram que aprovarão o projeto. Romero Jucá, do PMDB de Roraima, reafirmou o compromisso já firmado anteriormente com dirigentes da categoria de, uma vez aprovado o projeto, se empenhar para garantir, no Orçamento, os recursos necessários a sua implementação. Ele se comprometeu, ainda, a tentar articular o acordo entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Supremo Tribunal Federal. 

O coordenador Tarcísio Ferreira ressalta que o trabalho da Fenajufe e dos sindicatos de base tem sido de extrema importância para impulsionar a tramitação do projeto no Congresso Nacional, mas o episódio de hoje, segundo ele, mais uma vez demonstra que o governo é o principal obstáculo para o reajuste, como vem sendo há anos. “O governo atuou o tempo todo para adiar a votação e hoje lançou mão do pedido de vista como manobra regimental”, ressalta Tarcísio. 

O dirigente da Fenajufe enfatiza, ainda, que, diante do adiamento da votação, a mobilização da categoria é determinante, bem como a pressão organizada sobre o governo e a cúpula do Judiciário Federa e do MPU, para que de fato sejam garantidos os recursos do reajuste salarial. “Importante destacar que o projeto que saiu da Câmara condiciona a implementação do reajuste à existência de previsão orçamentária. Razão pela qual é determinante o acordo entre a cúpula do Judiciário e o governo, que só avançará com muita pressão da categoria, pois já vimos que estamos longe das prioridades de ambos”, argumenta. 

A Fenajufe continuará cobrando que os senadores cumpram com os compromissos já assumidos com os servidores. Além disso, cobrará posicionamento especialmente do líder do governo no Senado, que apresentou o pedido de vista, e dos demais senadores do PT que compõem a CCJ, considerando que os parlamentares dos outros partidos já declararam voto favorável ao projeto.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa
Fotos: Joana Darc/Fenajufe

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Fenajufe acompanha sessão da CCJ do Senado, que pode votar reajuste do Judiciário

Com a possibilidade de o PLC 28/2015 ser votado na sessão de hoje (06) da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, coordenadores da Fenajufe acompanham neste momento a sessão, que teve início por volta das 10h10. A intenção dos dirigentes é continuar as pressões junto aos senadores da CCJ para que aprovem, ainda hoje, o projeto que reestrutura o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Judiciário Federal.

Sob a relatoria do senador José Maranhão (PMDB-PB), o PLC 28 já tem parecer favorável em relação à constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade. No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”.

Maranhão, que também é presidente da CCJ, instalou a sessão informando que o objetivo é apreciar os primeiros 16 itens da pauta. O projeto de revisão salarial é o 5º item.

Acompanham a sessão da CCJ os coordenadores de plantão Eugênia Lacerda e Tarcísio Ferreira, além dos colegas Cledo Vieira, Edmilton Gomes, Roberto Ponciano, João Batista e Jean Loiola, assim como dirigentes de alguns sindicatos de base.

Você pode acompanhar a reunião ao vivo. Basta acessar http://www.senado.leg.br/noticias/tv/ e clicar nos Canais 1, 4, 6 ou 8, cujos links se encontram logo abaixo da galeria de fotos.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

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Em conversa com senadores da CCJ, Fenajufe pede apoio à aprovação do PLC 28/2015

O principal trabalho desta terça-feira (05) de dirigentes da Fenajufe e de sindicatos de base foi de convencimento de senadores para que votem o PLC 28/2015, que revisa o plano de cargos e salários dos servidores do Judiciário Federal. Aprovada na Câmara dos Deputados, em caráter terminativo com o número 7920/14, a proposta se encontra no Senado Federal, onde deve ser votado ainda na manhã desta quarta-feira (06), na Comissão de Constituição e Cidadania. A sessão está prevista para começar logo mais às 10h.

Sob a relatoria do senador José Maranhão (PMDB-PB), o PLC 28 já tem parecer favorável em relação à constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade. No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”. 

Na tarde de ontem, os coordenadores Tarcísio Ferreira e Eugênia Lacerda, de plantão esta semana, conversaram com quase todos os senadores da CCJ, de vários partidos, oportunidade em que entregaram uma carta elaborada pela Fenajufe, reafirmando a necessidade da aprovação do projeto, uma vez que o salário dos servidores encontra-se defasado desde 2006. “Desde então, os servidores não tiveram uma recomposição salarial, e há anos lutam para viabilizar essa revisão do PCS, como garantia de valorização profissional e da melhoria das condições de trabalho, elementos fundamentais para uma prestação jurisdicional célere e de boa qualidade. Registra-se que não é justo que apenas magistrados sejam contemplados com revisão salarial, como vem ocorrendo, quando se sabe que o trabalho dos servidores é fundamental para o bom funcionamento da Justiça”, afirma trecho do documento, entregue aos senadores.

O objetivo dos coordenadores da Fenajufe foi falar com senadores tanto da base aliada do governo como da oposição. Entre os parlamentares que receberam o pedido de apoio das mãos dos dirigentes sindicais, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS) e os colegas Romero Jucá (PMDB-RR), Agripino Maia (DEM-RN), José Serra (PSDB-SP), GleiseHoffman (PT-PR), Walter Pinheiro (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE), Paulo Paim (PT-RS), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Valdir Raupp (PMDB-RO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Lindberg Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Delcídio Amaral, como líder do governo, e Romero Jucá apontaram uma possível dificuldade por parte do governo e, com isso, informaram que preferiam aguardar a definição de uma posição formal para se pronunciarem. Os senadores do PT também disseram que esperariam a reunião da bancada do partido, prevista para ocorrer ainda na noite de ontem.

Tarcísio e Eugência explicam que, além de reivindicar o apoio dos senadores, eles também reforçaram a necessidade de garantir o quórum da sessão desta manhã, para que seja possível apreciar a pauta e aprovar o PLC 28.

O relatório apresentado pelo relator, senador José Maranhão, pode ser lido aqui.

 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Fotos: Arquivo pessoal

 

 

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Inicia hoje o prazo de cinco sessões para apresentação de recurso ao PL do MPU

Segundo regimento interno da Câmara, data limite para deputados se manifestarem pela apreciação do PL no plenário é 13 de maio

Teve início nesta terça-feira (05), na Câmara dos Deputados, o prazo de cinco sessões para apresentação de recursos ao PL 7919/14, que reestrutura o Plano de Cargos e Salários dos servidores do Ministério Público da União. O parecer favorável do relator Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) foi aprovado no último dia 29 de abril, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Como o projeto tramita em caráter terminativo, então caso haja recurso, ele será encaminhado para votação no plenário da Casa. Se ao final do prazo de cinco sessões não tiver sido apresentado qualquer recurso, o projeto seguirá direto para o Senado Federal, conforme ocorreu com o PL que revisa o salário dos servidores do Judiciário Federal, que na Câmara era o PL 7920/14 e agora tramita no Senado como PLC 28/15. Pelo calendário, o prazo se encerrará no próximo dia 13 de maio.

A Fenajufe continua acompanhando a tramitação do PL 7919 e batalhando pela sua rápida aprovação. Os coordenadores Tarcísio Ferreira e Eugênia Lacerda, de plantão esta semana, explicam que nos próximos dias devem procurar os líderes dos partidos para falar sobre a necessária aprovação da matéria e convencê-los a não apresentarem recurso, evitando assim, que o PL vá ao plenário da Casa. Para os dirigentes, o objetivo agora é garantir que não haja retrocessos no projeto.

Além do trabalho em Brasília, é fundamental que toda a categoria se mantenha mobilizada e que os sindicatos com o MPU na base continuem a pressão junto aos parlamentares. "Da mesma forma que mantivemos o intenso trabalho na Câmara na reta final da tramitação do projeto do Judiciário naquela Casa, faremos o mesmo em relação ao PL do MPU. A nossa pressão agora vai ser para que o PL 7919 não seja apreciado no plenário e siga direto para o Senado Federal, onde também deve tramitar em caráter terminativo", ressalta Tarcísio.

Eugênia completa o entendimento do colega, enfatizando a necessidade de manter o diálogo com os deputados. "Nos próximos dias, vamos trabalhar para garantir mais celeridade à tramitação do PL do MPU. Já avançamos uma etapa importante, mas a pressão deve continuar para que os dois projetos sejam finalmente aprovados no Congresso Nacional", pontua a coordenadora da Fenajufe. 

Da Fenajufe, Leonor Costa

Foto: Divulgação

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Fenajufe mobiliza categoria pela aprovação do PLC 28/15 nesta quarta-feira

A Fenajufe disponibilizou em sua página na Internet formulário de correspondência para pressionar a CCJ do Senado pela aprovação do PLC 28/2015. O projeto será votado nesta quarta-feira, 6. Para utilizá-lo, basta clicar no envio automático localizado no menu da direita no site da Fenajufe. O link de acesso é este aqui.

No documento a Fenajufe solicita o apoio e o voto dos parlamentares pela aprovação do projeto que reajusta os vencimentos dos servidores e altera o Plano de Cargos e Salários do Poder Judiciário da União. A mobilização é parte do trabalho da Federação e dos sindicatos de base na luta pela revisão salarial da categoria.

A sessão da CCJ no Senado acontece a partir das 10 horas da quarta-feira, 6 de maio, no Plenário 2 da Ala Senador Alexandre Costa. 

Leia mais:

Relator apresenta parecer favorável ao PLC 28/2015 na CCJ

Relator cumpre promessa e PLC de reajuste do Judiciário entra na pauta do dia 6

 

Da Fenajufe, Luciano Beregeno

 

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Relator apresenta parecer favorável ao PLC 28/2015 na CCJ

O senador José Maranhão (PMDB/PB), relator do PLC 28/2015 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, emitiu parecer favorável ao projeto, votando pela constitucionalidade, juridicidade e regimentalidade da proposta.

Na sexta-feira, 30, José Maranhão, que também é presidente da CCJ, informou que o projeto foi incluído na pauta de votações da Comissão do dia 6 de maio, quarta-feira.

No parecer, o relator apontou que aprovação do PLC 28/2015 “permitirá o estabelecimento de remuneração compatível com carreiras análogas dos demais poderes e com o grau de complexidade das atribuições dos servidores do Poder Judiciário da União”.  

Para a coordenadora da Fenajufe, Eugênia Lacerda, é importante que os servidores e os sindicatos de base procurem os parlamentares da CCJ de seus respectivos Estados para garantir o quórum dos Senadores na comissão e o voto favorável ao projeto. "Servidores de todo o Brasil, principalmente os do Distrito Federal, se mobilizem para participar da CCJ na próxima quarta-feira a fim de pressionar os senadores pela aprovação do projeto e de impedir qualquer manobra do governo que vise atrapalhar a aprovação do PLC 28/2015”, conclama.

O relatório apresentado pelo relator, senador José Maranhão, pode ser lido aqui.

Conheça os membros da CCJ neste link: http://bit.ly/1ESmuYY


Da Fenajufe, Luciano Beregeno

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