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Agência de Notícias

“Ola”: recurso coreográfico “anima” atos dos servidores na luta pela reposição salarial

Ela é muito comum nos eventos esportivos. Estádios cheios, time da casa “bombando” em campo, conquista do título se aproximando, e os espectadores, entusiasmados e contagiados pela força da paixão pelo seu time do coração, executam a coreografia. De repente, abre-se uma fileira de braços para o alto e, em movimento contínuo e em aparente efeito dominó, espalha-se o gesto por toda a sequência das arquibancadas, até voltar para o ponto de onde começou. Aí, inicia-se outra rodada, numa inigualável expressão de alegria e emoção.

A origem da “ola”, informa a Wikipedia, enciclopédia livre disponível na internet, é disputada por quatro diferentes esportes, através dos três países da América do Norte. “Uma das hipóteses é de que a ola tenha surgido no Canadá, durante a disputa do National Hockey League, em 1980. Foi também introduzida em partidas da Major League Baseball em Oakland (Califórnia), em outubro de 1981. Na mesma época, a ola também era executada durante as partidas HOZERBOY de futebol americano em COPPER Seattle, Washington. Contudo, ganhou fama mundial somente em 1986, com a disputa da Copa do Mundo de Futebol, no México”, explica.

História à parte, a coreografia tem animado não só as iniciativas do esporte, mas vários outros tipos de eventos quando o objetivo é manifestar a descontração e a unidade do agrupamento de pessoas em torno de um objetivo comum. É o que já ocorreu, por exemplo, em alguns atos públicos realizados pelos servidores do Judiciário Federal em Minas na luta pela aprovação da reposição salarial (veja o vídeo abaixo). É uma forma de mostrar que a categoria está cada vez mais unida nessa luta e ciente de que, mobilizada e engajada, poderá conseguir a vitória final.

Está aí a dica para o ato público convocado para esta quarta-feira, 1º de outubro, a partir das 12h30, em frente do prédio dos Cartórios Eleitorais de Belo Horizonte (Avenida do Contorno, 7038, bairro de Lourdes). Todos lá: juntos no Apagão, unidos pelo fim da defasagem salarial da categoria e embalados pela “ola” para extravasar a satisfação por estarem, todos, sempre prontos para luta.

Veja o vídeo de um ato realizado em frente ao TRT da Rua Mato Grosso, em BH (para ver este e outros vídeos do SITRAEMG, clique aqui ou acesse o menu “Vídeos” na barra lateral direita do site do Sindicato).

Fonte: Sitraemg/MG

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Quem quer ser Analista que faça concurso

Por Christiano Matos, servidor do TRE-BA, Técnico Judiciário – Programação de Sistemas. É graduado em Processamento de Dados, Pós-Graduado em Sistemas de Informações, Sistemas Distribuídos e WEB; Pós-Graduado em Gestão de Sistemas de Informação; Bacharel em Direito; Pós-Graduado em Direito do Trabalho.

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No Paraná, “apagão” do dia 24/09 foi um sucesso. O próximo será dia 01/10.

Os servidores das Justiças Federal e Eleitoral do Paraná promoveram um ótimo ato público em frente ao TRE-PR e Zonas Eleitorais da Capital e Interior, como não se via no Estado desde a luta pela aprovação do PCS de 2002. Houve ampla cobertura pela imprensa (TV, Rádio e Jornal), dando a visibilidade desejada sobre a situação crítica que passam os servidores com salários defasados e denunciando a intransigência do Executivo em negociar.

Na Capital, a adesão foi maciça e provocou o fechamento total do atendimento ao público nas varas dos prédios do bairro Ahú e Rua Voluntários da Pátria, preservando-se apenas as sessões das Turmas Recursais que já estavam agendadas. Mais de 200 servidores dos dois prédios foram levados de ônibus até à frente do TRE-PR e Zonas Eleitorais, onde promoveram apitaço, gritaram palavras de ordem e chamaram os colegas da eleitoral a aderirem, obtendo a adesão de pelo menos 15 servidores que foram recebidos como heróis no ato.

O ápice ocorreu próximo ao final da manifestação quando os servidores fizeram uma passeata em frente ao prédio onde ocorriam as audiências do Presidente do TRE, gritando “SENHOR PRESIDENTE! QUEREMOS SEU APOIO!” e “DOUTOR EDSON! QUEREMOS SEU APOIO!”, com a finalidade de sensibilizar a administração do Tribunal de que os servidores precisam de apoio e não de ameaças de punição, haja vista que é direito do trabalhador manifestar-se e fazer greve como dita a Constituição Federal. No Interior o sucesso se repetiu e o esforço em alguns casos foi grande, pois muitas Subseções e Zonas eleitorais decidiram participar em cima da hora, seguindo aquele velho ditado – “NUNCA É TARDE DEMAIS”. Participaram as Subseções de Apucarana, Campo Mourão (protesto com camisas de cor preta e colocação de faixas), Francisco Beltrão, Londrina, Paranaguá, Ponta Grossa, Umuarama – Zonas Eleitorais de Umuarama, União da Vitória e Zona Eleitoral de Xambrê.

PRÓXIMO APAGÃO

No final do ato em frente ao TRE-PR os servidores deliberaram por nova paralisação “apagão” que ficou a ser definida com base nos indicativos a nível nacional. Após contato com o diretor do SITRAEMG (Minas Gerais), Célio, e do SINTRAJUD (São Paulo), Adilson Rodrigues, restou estabelecido pela Coordenação do Sinjuspar que o novo “apagão” ocorrerá no dia 01/10 (quarta-feira), nos mesmos moldes do anterior, em frente ao TRE e Zonas Eleitorais da Capital e Interior, com ampla divulgação nos meios de comunicação. Tal definição visa buscar estimular os servidores da eleitoral a participarem, pois no ato de quarta (24/09), em São Paulo, houve adesão maciça dos servidores do TRE-SP que deflagraram greve por tempo indeterminado a partir de 30/09 (terça-feira). Como havia sido decidido na assembleia do dia 24/09 em frente ao TRE-PR, o Coordenador Geral do Sinjuspar, Paulo Cezar Silva dos Santos, contatou o Presidente da APAJUFE – Associação Paranaense dos Juízes Federais, Dr Anderson Furlan, na tentativa de costura de um movimento em conjunto no dia 29/09, data da paralisação dos Magistrados, no entanto, devido às pautas serem bem específicas, decidiram por não fazê-lo conjuntamente neste momento, mas procurando empenhar as duas entidades em lutas futuras na defesa da autonomia do Judiciário Federal.

Fonte: Sinjuspar/PR

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Bahia apoia nível superior para técnicos e reafirma a luta por reajuste salarial

Não Publicado

Na tarde desta segunda-feira, 29 de setembro, os servidores do Judiciário Federal na Bahia lotaram o auditório Ministro Dias Trindade, na Justiça Federal, em Salvador e aprovaram a exigência do nível superior para técnicos judiciários. A decisão ocorreu após a realização de debate em que foram apresentados posicionamentos a favor e contra a alteração do requisito de escolaridade de nível superior para técnico. Durante o debate, integrantes da base também puderam se inscrever para opinar a respeito do tema.

Após o debate foi realizada a Assembleia Geral em que houve votação favorável ao nível superior, com esmagadora maioria de votos, nenhum voto contrário e três abstenções.

Nas falas, a quase unanimidade dos servidores rechaçou a ideia de que tal demanda atrapalha a luta pelo reajuste salarial. Pelo contrário, entenderam que contribui para um maior envolvimento dos colegas, o que é necessário para a mobilização.

Neste sentido, foi reafirmada também a luta pelo Projeto de Lei 7920/14 e a paralisação das atividades no dia 8/10 com Assembleia Geral de toda a categoria neste mesmo dia.

Foi aprovada também a necessidade de que a FENAJUFE apresente tal demanda na reunião que ocorrerá no Supremo Tribunal Federal no dia 8, bem com que seja indicado aos demais estados a realização de assembleia para tratar do tema, antes da referida reunião.

Ainda em assembleia, o Núcleo de Técnicos do SINDJUFE-BA encaminhou para votação as seguintes propostas, todas aprovadas:

1)      Os servidores da Bahia requerem da FENAJUFE que apresente ao Diretor Geral do STF a posição favorável à exigência de nível superior para técnicos, seja por emenda ou por projeto de lei específico. Tal comunicação deve acontecer até o dia 06/10/2014 e que no dia 08/10/2014 a FENAJUFE apresente essa posição oficialmente na reunião que vai ocorrer entre essa entidade e o STF;

2)      Os servidores da Bahia requerem ao LUTA FENAJUFE (corrente sindical a que é vinculada a atual diretoria do SINDJUFE/BA) que promova assembleias gerais democráticas nos sindicatos que dirigem, com possibilidade de defesa da tese favorável e contrária à exigência de nível superior para técnico. Tal corrente dirige os sindicatos de São Paulo, Mato Grosso, Maranhão, Rio Grande do Sul, entre outros e crítica o outro campo por suposta burocratização e autorização, que sem dúvida não poderá ocorrer nos sindicatos dirigidos pelo LUTA FENAJUFE em relação a um tema que vem tendo ampla aceitação na categoria de técnicos. E, requerem também que a FENAJUFE faça o mesmo com todos os sindicatos do Brasil;

3)      A FENAJUFE há de divulgará no seu site e nos seus materiais de divulgação a decisão da assembleia, convidado os servidores a se engajarem nessa luta;

4)      O SINDJUFE/BA divulgará no seu site e nos seus materiais de divulgação a decisão da assembleia, convidando os servidores a se engajarem nessa luta;

5)      Os servidores da Bahia conclamam todos os servidores que apoiam a exigência de nível superior para técnicos a se engajarem firmemente na defesa da revisão salarial de toda a categoria (expressa 7920/2014), já que as propostas não são excludentes;

6)      A FENAJUFE e SINDJUFE/BA devem acelerar o debate sobre a carreira a partir do projeto de lei que já foi acumulado historicamente, apresentando-o ao STF como minuta da categoria.

Foi aprovada ainda a publicação de uma nota de solidariedade aos colegas do Tribunal Regional de São Paulo, bem como a publicação de uma nota de repúdio ao juiz que concedeu liminar tornando a greve ilegal e também à direção do TRE, que vem perseguindo os grevistas.

Fonte: Sindjufe/BA

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A Esquerda Raivosa

Por Roberto Ponciano, coordenador de comunicação da Fenajufe e escritor lançando seu quarto livro, o marxismo e a filosofia contemporânea, é mestre em filosofia (UGF), mestrando em Letras neo-latinas (UFRJ) e faz especialização em Economia e Sindicalismo na Unicamp

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Saiba como foi o Apagão na Justiça Federal no Maranhão

Quem esteve presente ao Apagão na Justiça Federal em São Luís, na última quarta-feira (24/9), avaliou o atual quadro de mobilização nacional da categoria pelo reajuste. No mesmo dia (24/9), houve apagões nos órgãos do Judiciário Federal em várias partes do país. Em São Paulo, o TRE decidiu paralisar as atividades a cinco dias das eleições. Em Minas, marcha dos servidores acabou por “enterrar” a presidenta Dilma.

Como deliberação, ficou que a próxima reunião dos servidores para nova avaliação será em ASSEMBLEIA GERAL, no dia 9 de outubro de 2014,também na Justiça Federal do Maranhão, e no mesmo horário (13h30). A data é estratégica: será um dia após o encontro previsto e marcado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, com a categoria. Esse encontro foi marcado pelo ministro às vésperas de sua posse, na tentativa de demover os trabalhadores do ato previsto e que ocorreu durante a cerimônia (veja aqui).

Também ficou deliberado o texto, e já está circulando, do manifesto dos servidores, indicado durante o penúltimo apagão. Ele está disponível para adesão e divulgação pela rede social Facebook, e pode ser acessado AQUI.

Além da ASSEMBLEIA GERAL prevista para 9 de outubro, há outro evento nesse mês que deve ser acompanhado pelos servidores, que também podem se empenhar em convidar mais pessoas, especialmente militantes sociais e interessados em defender as instituições de maneira democrática.

No dia 3 de outubro, deve acontecer o julgamento da ação rescisória impetrada pela Assessoria Jurídica do Sindicato, que busca rever a condenação imposta pela justiça e que pode, se executada, fechar a entidade: o ex-presidente do TRT MA, denunciado pela prática de nepotismo e pagamento irregular de diárias durante os anos 1990 ganhou da justiça maranhense o direito à indenização milionária imposta ao Sintrajufe.

A ação rescisória com a qual o Sindicato busca rever essa condenação deve ser apreciada nessa data (mais informações aqui).

A Sessão das Primeiras Câmaras Cíveis Reunidas, na qual será julgada a ação, tem início às 9h do dia 3 de outubro, no Pleno do Tribunal.

Há um evento virtual que serve para divulgar a Sessão e para o qual todos podem confirmar sua presença e contribuir para também divulgar essa causa (além, claro, de comparecer na data ao TJ). Para acessar o evento, clique AQUI.

AGENDE-SE:

DIA 3 de outubro, 9h: Sessão do TJ na qual será analisada a Rescisória do Sintrajufe;

DIA 9 de outubro, 13h30, na Justiça Federal, na Areinha: ASSEMBLEIA GERAL para analisar a reunião ocorrida com o ministro Lewandowski, obter Informes e deliberar sobre a luta pelo reajuste salarial.

Fonte: Sintrajufe/MA

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Por um Centro de Estudos do Judiciário

Por João Batista Moraes Vieira, presidente do Sinjufego e coordenador da Fenajufe

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Servidores do DF seguem mobilizados

Servidores do Mirabete reafirmam compromisso com a luta pelo reajuste para todos

Nesta quinta-feira (25), durante assembleia setorial promovida pelo Sindjus, os servidores do Mirabete expuseram suas dúvidas e debateram diversos pontos relacionados ao reajuste, com ênfase na necessidade de crescer a mobilização e envolver toda a categoria. Com o mesmo empenho demonstrado durante a greve, comprometeram-se a participar da assembleia do dia 9 e apoiam a realização do ato no dia 15 em frente ao STF.

Paralisação dos magistrados

Levantado o tema da paralisação dos magistrados, foi consenso entre os servidores de que os magistrados têm pauta própria e que não estão dispostos a dividir esforços para lutar pelos pleitos da nossa categoria. No entanto, foram enfáticos ao afirmar que o tratamento dado pelo presidente do STF, ministro Lewandowski, à magistratura deve ser isonômico em relação aos servidores. Nada de privilégios ou vantagens, os projetos de lei que estão no Congresso Nacional devem receber igual empenho por parte do chefe do Judiciário.

Fragmentação

A partir das informações trazidas pelos coordenadores do Sindjus, os servidores do Mirabete entendem que a luta contra a carreira própria do STF e a GRAEL deve ser mantida, sob o entendimento de que a fragmentação do Poder Judiciário fragiliza toda a categoria, enfraquecendo as lutas.

MS

A assembleia discutiu a notícia de hoje de que o advogado-geral da União, Luís Adams, mais uma vez fez a defesa contra o reajuste salarial do Judiciário, concluindo que o STF como guardião da Constituição Federal deve defender sua autonomia.

Negociação

Foi questionada a possibilidade de a negociação se dar dentro do Congresso Nacional, mas os coordenadores presentes explicaram que é preciso que haja negociação entre o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e a presidenta da República, Dilma Rousseff, para que o processo possa avançar no Legislativo. Historicamente, o acordo para garantir a dotação orçamentária para o reajuste dos servidores do Judiciário acontece entre o chefe do Judiciário e o chefe do Executivo, por isso a necessidade de continuar com a pressão na Praça dos Três Poderes.

Funções Comissionadas e Cargos em Comissão

Outro ponto trazido à assembleia foi a sugestão de se estudar a diminuição dos valores das FCs e CJs vinculada com a transferência desse valor à remuneração efetiva dos servidores. Os diretores do Sindjus informaram que já existe um estudo nesse sentido no TJDFT e que o estudo pode ser ampliado para os demais tribunais e o MPU, mas que é preciso ter o cuidado para não ser dada uma contrapartida ao Executivo antes de se ter a aprovação do reajuste.


Riacho Fundo e Santa Maria mobilizados pra assembleia

O Sindjus foi até os servidores do Riacho Fundo e de Santa Maria, nesta quarta-feira (24), para conversar sobre a luta pelo reajuste. Em ambos os fóruns, os servidores estão mobilizados para assembleia-geral do dia 9 e conscientes da importância da realização de atos para pressionar o STF no sentido de que a Corte decida em favor dos Mandados de Segurança que pedem a inclusão da proposta orçamentária do Judiciário e do MPU no PLOA 2015. Também acreditam que só por meio de pressão o presidente Lewandowski vai trabalhar para garantir nossa recomposição salarial.

Além da negociação do ponto, que o Sindjus defendeu junto ao presidente do TJDFT que seja por meio de compensação de serviço, e que aguarda Portaria, os servidores perguntaram sobre as emendas ao PL 7920/14. A preocupação dos servidores é que emendas versando sobre carreira atrasem a tramitação do projeto de lei. Segundo os servidores, a prioridade é a questão salarial e emenda alguma pode desviar esse foco. As discussões sobre carreira devem ficar para um segundo momento, após a conquista do reajuste.

Fonte: Sindjus/DF

 

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DF: Sobradinho e Siguinho seguem mobilizados

Na última terça-feira (23/09), dando continuidade à rodada de assembleias setoriais, o Sindjus conversou com os servidores do Siguinho e de Sobradinho sobre a luta travada em prol do reajuste salarial da nossa categoria. Ambos os locais foram muito importantes para a greve e continuam animados, tanto que as assembleias foram bastante participativas.

Para a coordenadora Sheila Tinoco, que participou das duas assembleias em questão, os servidores desses dois locais de trabalho seguem mobilizados, em estado de greve, dispostos a viabilizar o PL 7920/14. Comprometeram-se a participar da assembleia-geral do dia 9 e das mobilizações para pressionar o presidente Lewandowski a buscar esse reajuste.

Na assembleia de Sobradinho, o delegado sindical Marcelo Novais e o integrante do comando de greve Salim Nader participaram da assembleia. Marcelo, inclusive, propôs a realização de atos para pressionar Lewandowski a trabalhar para concretizar a recomposição salarial da nossa categoria. Inclusive, há proposta para realização de ato no dia 15 de outubro.

Entre as principais dúvidas estão a negociação do ponto, cuja portaria ainda não saiu. O sindicato explicou a conversa que teve com o presidente do TJDFT sobre essa questão na qual pediu a compensação por meio de serviço e afirmou que acompanha de perto a concretização dessa portaria.

Outra dúvida é relacionada às emendas apresentadas ao PL 7920. Até agora foram apresentadas três emendas, uma delas inclusive versando sobre o ingresso do técnico judiciário passar a ser nível superior. “Como se trata de um tema polêmico e que ainda não há consenso na categoria, nosso entendimento é de que o foco deve ser a questão salarial. As emendas, que também serão avaliadas pelos tribunais superiores e TJDFT, não podem prejudicar o andamento do projeto, pois nossa reposição salarial tem pressa”, afirmou Sheila Tinoco.

Fonte: Sindjus/DF

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Em Mato Grosso teve Ato e Assembleia em sintonia com o Calendário nacional de Mobilização pela questão salarial

O SINDIJUFE-MT promoveu um Ato no TRE-MT, na manhã desta quarta-feira, em sintonia com os apagões no judiciário federal ocorrido nesta data em várias capitais do país, previstos no calendário nacional de mobilização, da Fenajufe. Mais de 50 Trabalhadores e Trabalhadoras participaram do Ato e da Assembleia.

Em Cuiabá o Ato aconteceu junto com a Assembleia Geral Extraordinária da Categoria, convocada pelo Sindicato para discutir sobre jornada de trabalho e outras questões. Em Rondonópolis teve apagão na Justiça Federal: os Servidores fizeram um manifesto contra o achatamento salarial e o desmantelamento da Categoria.

Na Justiça Eleitoral, especialmente, os Servidores e o Sindicato estão tendo que enfrentar outras situações. Uma delas é da jornada de trabalho, que atualmente é das 7h30 às 13h30, e que a atual administração do Tribunal pretende mudar.

Outra questão diz respeito às horas extraordinárias. O TRE-MT cortou, de modo abusivo, as horas extraordinárias trabalhadas pelos servidores antes da última Greve da Categoria, entre os dias 18 de agosto e 17 de setembro de 2014. O SINDIJUFE-MT, que teve uma reunião com os servidores na manhã desta quarta-feira (24), durante Assembleia da Categoria, anuncia que irá recorrer da decisão, possivelmente exigindo o pagamento de indenização por danos morais e materiais aos trabalhadores.

Durante a reunião com os Servidores, que teve a participação do advogado Bruno Ricci boaventura e diretores do SINDIJUFE-MT , o Sindicato reafirmou à Categoria a sua disposição em acompanhar estas e outras questões de interesse dos Servidores, pressionando a Administração do Tribunal e buscando uma solução para cada impasse.

Ato Nacional

A mobilização dos servidores em Mato Grosso visa pressionar a cúpula do Judiciário a buscar uma interlocução com o governo federal, capaz de garantir a autonomia do poder e assegurar a reposição das perdas salariais acumuladas pela categoria. Esta foi uma indicação do Comando Nacional de Greve da Fenajufe, em sua última reunião, realizada no dia 3 de setembro, quando foi previsto que nesta data deveria haver um Apagão no Judiciário, com atos inclusive na Justiça Eleitoral.

O estado de ânimo dos servidores do judiciário federal em Mato Grosso anda em baixa, e um bom exemplo disso é o desabafo que os servidores da Justiça Federal de Rondonópolis,divulgaram quarta-feira , por ocasião do apagão nacional. Eis a íntegra do manifesto:

“COMO DESANIMAR UM SERVIDOR

Recentemente passamos por uma experiência histórica na Justiça Federal de Rondonópolis. Rompendo uma tradição de servilismo submisso, nos unimos em torno de um ideal: ingressar na greve. Os dias passaram reuniões diárias. Estávamos simplesmente unidos. Havia uma esperança. Promessas surgiam...

Pensávamos: “Agora todos os servidores vão se mobilizar e os sindicatos também, o movimento grevista ganhará força e conseguiremos nosso reajuste, afinal de contas estamos há quase dez anos sem um reajuste digno (sete desses anos com reajuste zero), merecemos reajuste, dizíamos”.

Pensávamos: “Agora a greve vai avançar não dá mais para retroagir, afinal de contas em 2006 o vencimento inicial do técnico judiciário era R$ 2.824,17 (correspondia a 8 salários mínimos) e hoje o vencimento inicial continua R$ 2.824,17 (corresponde a 3,5 salários), enquanto o vencimento inicial do analista judiciário era R$ 4.633,67 (correspondia a 13 salários mínimos) e hoje os R$ 4.633,67 (corresponde a 6 salários), ou seja nosso poder aquisitivo reduziu mais que a metade, merecemos reajuste, dizíamos.”

Pensávamos: “Agora conseguiremos o nosso reajuste, pois os magistrados entraram em cena para brigar pelo “mesmo objetivo” (o orçamento do Poder Judiciário), afinal de contas somos os servidores com menores salários dentre os de atribuições assemelhadas de outros poderes, vejamos:

TÉCNICOS

Senado: 15.251,59; Câmara: 11.485,78; Executivo: 8.844,30; JUDICIÁRIO: 4.947,95 (vencimento + GAJ).

ANALISTAS

Senado: 20.330,81; Câmara: 17.624,56; Executivo: 16.489,37; JUDICIÁRIO: 8.118,19 (vencimento + GAJ).

Merecemos reajuste, dizíamos.

Ainda nos perguntamos:  por que a greve acabou?

NÃO OBTIVEMOS NADA, ABSOLUTAMENTE. NADA!

E justamente durante uma tendenciosa decisão que, sob o único argumento da isonomia, um benefício de auxílio-moradia de R$ 4.388,00 mensais é estendido aos magistrados, pasmem, EM DECISÃO LIMINAR.

De onde surgiu esse orçamento mágico para pagar liminarmente o auxílio-moradia para os juízes federais (R$ 4.388,00). Segundo nos noticiaram, sequer havia orçamento para pagar os retroativos do reenquadramento dos servidores da Justiça Federal. SINDICATOS, EMITAM NOTAS CONTESTANDO ESTA CONTRADIÇÃO.

Afinal de contas, cadê a nossa liminar em ação que tramita no STF em que se pleiteia a revisão geral anual, direito consagrado na CF/88 como norma de eficácia plena??? Cadê a nossa liminar em ação que se pleiteia outros benefícios para os servidores??? Cadê o pagamento dos retroativos do enquadramento??? AH! para nós existem os argumentos de falta de orçamento, de súmula do STF que prevê a impossibilidade do Judiciário substituir o Legislativo por extensão de benefício a servidor, etc., etc., etc. É sempre assim, DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS. CONTINUAREMOS NOS CONTENTANDO COM NADA!?

Pensamos: “Eeeeeepaaaaaaaaaaa além de o servidor ser os braços, pernas e parte do cérebro do Poder Judiciário. Além de trabalhar para cumprir metas do CNJ, relatórios, estatísticas e produtividades (dos juízes, fique claro) o servidor também faz greve para galgar benefícios para os magistrados”. Realmente somos (todos os servidores) um exemplo de subserviência. Parabéns para nós.

Você poderia dizer: ”Estão insatisfeitos com seus salários servidores, vão fazer concurso para a magistratura.” Responderíamos: “Até então tínhamos orgulho de sermos servidores públicos. Não queremos outro cargo. Queremos a nossa dignidade de volta! Queremos o respeito e orgulho de sermos servidores públicos do Poder Judiciário Federal de volta!”

Tem algum juiz por aí para nos dar alguma liminar pra isso??? Achamos que não.

Passamos tempo nos dedicando arduamente no trabalho, e sim, é nossa obrigação fazer isso. Entretanto, somos antes de servidores, seres humanos. Necessitamos de nossa dignidade e respeito. Tais fatores são elementares para que consigamos nos manter em um patamar de qualidade de serviço.

O presente desabafo é apenas um grito de socorro dos servidores da Justiça Federal de Rondonópolis, nós não queremos nos tornar medíocres tomadores de café (visão popular do velho funcionário público). Queremos nos dedicar para prestar um bom serviço. Mas está difícil com a atual maneira que o judiciário está sendo conduzido".  

Fonte: Sindijufe/MT, por Luiz Perlato

 

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Servidores do RS realizam grande ato público em dia de “Apagão”; em SP, é aprovada retomada da greve por tempo indeterminado

Na tarde de hoje, novamente, os servidores do RS mostraram disposição de luta pela reposição salarial. No dia do Apagão Nacional convocado pela Fenajufe, os servidores fecharam a Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, em mais um grande ato público em frente ao Anexo da Justiça Eleitoral.

No início da atividade, foi informado que o maior TRE do país, na cidade de São Paulo, aderiu totalmente à paralisação. Durante a realização do ato público, chegou a notícia de que os servidores do TRE-SP aprovaram a entrada em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 30, decisão que foi ratificada por assembleia geral do Sintrajud/SP. 

Auxílio-moradia é mais um desrespeito aos servidores

O apagão foi marcado pela indignação dos colegas, que usaram narizes de palhaço diante da notícia de que o STF deferiu o auxílio-moradia para os magistrados, no valor correspondente ao salário inicial de um técnico judiciário. É difícil aprovar a reposição dos servidores, mas é fácil aprovar auxílio para quem já recebe os maiores salários do serviço público, denunciou o diretor Ruy Almeida. Diante dessa falta de respeito com os servidores, a obrigação de cada um é esvaziar os setores de trabalho no próximo apagão, dia 8 de outubro, convocou Ruy.

Todo trabalhador, independentemente da categoria, merece salário digno, afirmou a colega da JE de Porto Alegre Ana Margareth Silva. Para reivindicar respeito do Judiciário e do governo, disse ela, os servidores estavam, mais uma vez, na rua, mostrando sua indignação frente à não aprovação da reposição e à aprovação do auxílio-moradia dos magistrados. Cada um é protagonista da luta por reposição, do processo de chamar os colegas a participar das atividades, disse o diretor Paulinho Oliveira, que ressaltou: “Nossa mobilização não se encerrou com a greve; iniciou-se um novo ciclo. Precisamos acreditar em nossa força para arrancar a negociação”. Para o dirigente, “não adianta auxilio-moradia se não houver o servidor trabalhando para fazer todo o serviço no cotidiano do Judiciário”.

A aprovação do auxílio-moradia da magistratura diante da ausência de negociação por nossa reposição é um exemplo do desrespeito com que a cúpula do Judiciário e o governo tratam a categoria, disse o diretor Cristiano Moreira. Ele lembrou, ainda, de recente campanha publicitária do TSE, em que eram enaltecidos os magistrados e os mesários e esquecidos os servidores. “As eleições estão, sim, sob ameaça se as coisas continuarem assim. Nossa categoria precisa ser respeitada; vamos exigir isso na rua”, disse, ressaltando que dinheiro não é problema, pois quase metade do orçamento de 2015 da União é destinado aos banqueiros por meio do pagamento do serviço da dívida pública. “Assim como conseguimos derrotar a PEC 59/13, como conseguimos reajuste em outros anos, vamos também derrotar a intransigência do governo e do STF”, concluiu.

Para o diretor Eduardo Dutra, o auxílio-moradia é, na verdade, um “auxílio-covardia” contra os servidores e contra a população. Apenas o relator, ministro Luiz Fux leva a culpa, disse Eduardo, mas todos os magistrados irão se beneficiar. Ao mesmo tempo, continuou o diretor, o Judiciário não enfrenta o governo para tratar da reposição dos servidores; e na Justiça Federal, nem sequer o reenquadramento foi pago. Na opinião do dirigente, as jornadas de junho, em 2013, mostraram que o povo não aceita mais situações como essa; é hora, portanto, de a categoria manter a mobilização e ir para a rua exigir a reposição salarial.

“A categoria mostrou que, se não for respeitada, as eleições podem não acontecer”, afirmou o diretor Fagner Azeredo, que destacou o espaço que o STF ganhou na imprensa, nos últimos dias, por oferecer privilégio a quem já é privilegiado. No entanto, o mesmo Supremo não cumpre seu dever constitucional e ignora os quase 50% de perdas salariais dos servidores.

Quando apresentou a proposta da gratificação exclusiva para a JE (Grael), o presidente do TSE, Dias Toffoli, “deu um tiro no pé”, disse o colega da JT Rafael Scherer. Isso porque, explicou, o ministro pretendia desmobilizar os servidores em período eleitoral; no entanto, o resultado foi que os colegas passaram a se mobilizar mais em busca da reajuste salarial para todos. “A única forma de não sermos mais desrespeitados é parar a Justiça Eleitoral”, afirmou Rafael.

Com vaias para Dilma e Lewandowski, exigindo respeito, os colegas terminaram o ato público ao som de um grande apitaço e com a promessa de que o próximo ato público será ainda maior. Amanhã, conforme acertado com os colegas do Anexo da JE durante a realização do ato, será realizada uma assembleia de base no prédio, às 14h, a fim de discutir os próximos passos da mobilização na Justiça Eleitoral.

Fonte: Sintrajufe/RS, por Rosane Vargas, com fotos de Daniel Borges e Rosane Vargas

 

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Apagão do Judiciário em MG: Servidores marcham por Belo Horizonte e “enterram” presidente Dilma por seus abusos

Cerca de 400 servidores do Judiciário Federal em Minas realizaram uma bem-sucedida passeata na tarde desta quarta-feira, 24, pela região Centro-Sul de Belo Horizonte, chamando a atenção da população e da imprensa para a luta dos trabalhadores da Justiça. Após concentração em frente à Justiça Federal, no bairro Santo Agostinho, os manifestantes saíram em caminhada carregando um caixão onde estava “enterrada” a presidente Dilma Rousseff, por se negar a negociar com a categoria e por ter vetado a verba necessária à reposição salarial no PLOA 2015. O cortejo fúnebre chamou a atenção de muitos pedestres e motoristas, que recebiam panfletos contendo informações sobre a luta e sobre o papel do Judiciário no dia a dia do cidadão.

Vestindo preto, com guarda-chuvas pretos, bandeiras, balões pretos e faixas, e ao som de marcha fúnebre, foguetes, apitaços e palavras de ordem, os trabalhadores seguiram até o prédio dos Cartórios Eleitorais, no bairro de Lourdes, onde realizaram ato público e deliberaram por nova paralisação na próxima semana – a data ainda será definida, de acordo com reunião do Comando de Greve no estado e das deliberações do Comando Nacional de Greve. Após várias falas ao microfone e após fecharem a avenida diversas vezes, chamando a atenção dos motoristas e pedestres para a causa da categoria, os manifestantes caminharam novamente, desta vez rumo à sede do TRE-MG, no bairro Cidade Jardim, onde encerraram a atividade.

Esclarecimentos à população

Antes da concentração na JF, grupos de servidores percorreram os prédios próximos chamando os colegas para participarem da atividade. Ao microfone, o coordenador geral do SITRAEMG Igor Yagelovic lembrou que hoje, 24, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministro Ricardo Lewandowski, está exercendo a presidência do Brasil interinamente – a ocasião perfeita para ele encaminhar o PL 7920/2014, caso quisesse, disse o sindicalista. O servidor da JF e diretor de base Nestor Santiago incentivou os colegas passando informes sobre os locais paralisados – até aquele momento (13h), já eram 23 Varas Federais fechadas.

Já no percurso até o prédio dos Cartórios Eleitorais, o coordenador financeiro do Sindicato Célio Izidoro Rosa esclarecia a população sobre o motivo dos servidores estarem nas ruas. Além do arrocho salarial que já chega a oito anos, a categoria também sofre com as metas abusivas e as exaustivas jornadas de trabalho, que levam ao adoecimento dos trabalhadores. Criticando o governo federal por usar o dinheiro do país para pagar banqueiros e os juros da dívida pública, Célio Izidoro pediu a solidariedade e o apoio da população: “a Justiça é quem garante o seu direito quando os outros órgãos erram. Quando o INSS erra na sua aposentadoria, quando você precisa de remédios e internações, é a Justiça que garante o seu direito. Judiciário forte é povo forte”, ressaltou.

Coragem e união

Os colegas que estavam na mobilização apesar de terem funções comissionadas e cargos em comissão também foram elogiados por sua coragem, por não se deixarem intimidar pela ameaça de perder tais adicionais. Os servidores também se manifestaram no sentido de repudiar o senso comum de que o servidor público “ganha muito e trabalha pouco” – uma ideia totalmente ultrapassada, haja vista que hoje todos trabalham muito, com metas e avaliações – o diretor de base e servidor do TRT David Landau e a coordenadora do SITRAEMG Vilma Oliveira Lourenço pediram uma salva de palmas para eles. Ainda neste tema, Landau recriminou a atitude de alguns diretores de Vara e chefes de cartório que, segundo denúncias dos próprios servidores, estariam coagindo os trabalhadores a não participarem da mobilização.

As servidoras da Justiça Federal Maria Luiza Triani e Vilma Maria dos Santos destacaram, em suas falas aos colegas, a importância do Judiciário na vida da população: da Justiça Federal, na garantia de direitos negados por outros órgãos; da Justiça Trabalhista, na garantia dos direitos dos trabalhadores, especialmente os mais pobres; e da Justiça Eleitoral, que garante um processo eleitoral dos mais avançados e rápidos do mundo. As servidoras também criticaram a postura de Dilma Rousseff ao cortar a verba destinada à reposição salarial dos trabalhadores e reafirmaram que a população precisa saber que é o trabalho dos servidores que garante seus direitos. “Precisamos ser valorizados, precisamos nos valorizar”, disseram.

Para o filiado e servidor da Justiça do Trabalho Luiz Fernando Rodrigues, os servidores do Judiciário estão mais unidos que nunca e, unidos a um movimento nacional, não desistirão da reposição salarial. O servidor disse que a categoria não aceitará pressão e exigiu respeito para os servidores. “O TRE pode preparar os voluntários, porque o trabalhador da [Justiça] Eleitoral não fará nada sem a sua reposição salarial”, finalizou, incentivando os colegas e aderirem à luta. A aposentada do TRT Lúcia Maria Bernardes de Freitas, ex-dirigente sindical, também esteve presente no ato desta tarde. Lúcia, tal qual Luiz, também chamou os colegas a se unirem, passando por cima de qualquer questão entre segmentos - técnicos, analistas, oficiais de Justiça, etc. – para se unirem em prol de um objetivo comum, o PL 7920/2014. A aposentada criticou os que se negam a lutar e alertou: “não vamos deixar brigas nos separarem, porque é isso que eles querem”, disse, referindo-se ao governo e à cúpula do Judiciário, que se aproveitam do enfraquecimento que as disputas internas causam às lutas.

Fonte: Sitraemg/MG, com texto e fotos de Janaina Rochido

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Servidores de São Paulo iniciam greve por tempo indeterminado na terça (30/09)

Após a maior paralisação já feita no TRE-SP, falta de negociação salarial pode afetar eleições

Os servidores do Judiciário Federal em São Paulo entrarão em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 30 de setembro, numa paralisação que pode afetar o primeiro turno das eleições.

A decisão foi tomada justamente no Tribunal Regional Eleitoral, na maior paralisação já realizada na história do tribunal com o maior colégio eleitoral do país. Veja o

da assembleia. Avaliações diárias sobre a continuidade da paralisação serão realizadas no próprio TRE, logo depois de iniciada a greve.

O Apagão desta quarta-feira (24), que incluiu ato público e assembleia geral extraordinária, esvaziou os prédios do Tribunal. Já na rua, a manifestação reuniu grande número de servidores também da Justiça Federal e da Trabalhista, inclusive do interior do estado e da Baixada Santista. “Parabéns aos que lutam!”, saudou Adílson Rodrigues, diretor da Fenajufe.

“Não temos notícias boas de Brasília; a notícia boa está aqui, em São Paulo”, disse o diretor do Sintrajud e servidor do TRE Maurício Rezzani, referindo-se à assembleia lotada.

Mas chegaram boas notícias de outros estados: o TRE do Paraná paralisou suas atividades nesta quarta-feira e em Minas Gerais cerca de 500 servidores cercaram o prédio do Tribunal. No Rio Grande do Sul, houve uma grande manifestação diante do TRE, com participação expressiva também de servidores da Justiça Federal.

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Não foi por falta de aviso

“Ou arrancamos o reposição [salarial], ou arrancamos o riso na cara da Dilma [Rousseff], da Marina e de todos os que estão se candidatando”, afirmou Elizaldo Veríssimo, diretor do Sintrajud e servidor do TRE. A frase ilustra a disposição da categoria: não deixar que o processo eleitoral seja realizado à custa de servidores que estão há oito anos sem reposição salarial.

“Avisamos o governo federal, com dois anos de antecedência, para negociar o nosso projeto salarial e não tumultuar as eleições”, lembrou Adilson Rodrigues. “Foram muitos avisos, mas nada foi feito.”

Encerrada a assembleia, que fechou a rua Francisca Miquelina, no centro da capital, os servidores saíram em passeata até o cartório da 1ª Zona Eleitoral, na avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde conclamaram os colegas a aderir ao movimento.

Adesão da JF e da JT

Agora, a categoria dedicará os próximos dias à organização da greve por tempo indeterminado. Os procedimentos jurídicos para garantir a legalidade da greve serão tomados, com o aviso às direções dos tribunais dentro do prazo legal de 72 horas de antecedência.

Após a assembleia geral, os servidores da JT e da JF realizaram reuniões setoriais e definiram os próximos passos da organização da greve em seus respectivos segmentos. “Cada um sai daqui como soldado, mas também como general”, definiu Antonio Melquíades, diretor do Sintrajud e servidor da JF.

No TRF-3, haverá uma assembleia setorial na segunda-feira (29), às 14h. Já nesta quinta-feira, lideranças da base vão se reunir às 14h30 para um arrastão em todos os setores do TRF-3.

Na JT da Barra Funda, a assembleia de organização da greve será na sexta-feira (26), às 13h. Nesta quinta, os servidores da Trabalhista vão se encontrar às 14h30 no saguão do Fórum Ruy Barbosa para fazer o arrastão em todo o Fórum.

Na Baixada Santista, servidores vão passar em todos os fóruns a partir desta quinta-feira (25), conclamando os colegas a participar da greve.

No ABC, assembleias diárias

A mobilização também será grande na região do ABC paulista, informou o servidor José Alexandre Paschoal, da JF de São Bernardo do Campo.

Ele disse que metade dos servidores da 1ª vara federal do município paralisou as atividades nesta quarta-feira e que a 2ª e a 3ª varas, além de outros setores, funcionaram apenas com o diretor, o chefe de gabinete e um servidor com função comissionada.

“Vamos fazer assembleias diárias, na quinta, na sexta e na segunda-feira”, afirmou Paschoal, após uma reunião com os colegas de São Bernardo em seguida à assembleia geral. “Também vamos passar em todos os setores do Judiciário Federal no ABC”, avisou.



Fonte: Sintrajud/SP, com fotos de Jesus Carlos

 

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24/09 em Rondônia e Acre: Apagão do Judiciário, 24 horas de Operação Tartaruga, vestindo preto

O Sinsjustra/RO-AC convoca a categoria para participar do Ato Nacional de Mobilização, que acontece nesta quarta-feira, 24/09/2014, em vários estados, se unindo aos colegas da Justiça Federal e Justiça Eleitoral, objetivando fortalecer a repercussão do movimento às vésperas das eleições.

O ato marcará a continuidade da luta pela valorização de nossa categoria, pela  reposição salarial e pela autonomia do Judiciário.

Operação Tartaruga de 24 horas em todas as unidades de Rondônia e Acre, venha vestido de preto, manifeste seu protesto já.

Fonte: Sinsjustra/RO-AC

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Servidores da Justiça Federal no Ceará realizam apagão e ato público no dia 24 de setembro

Nesta quarta-feira, 24 de setembro, o Sintrajufe/CE realiza um Apagão na Justiça Federal no Ceará, com paralisação de 24 horas e ato público em frente à sede da Justiça Federal no Centro, a partir das 9 horas, conforme deliberado e aprovado na assembleia realizada na ultima paralisação do dia 16 de setembro.

A paralisação tem intuito de pressionar Dilma e ministro Lewandowski pelo acordo que garanta a reposição das perdas salariais da categoria, contamos a presença de todos.

Fonte: Sintrajufe/CE

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Servidores da Justiça Federal em MG convocam toda a categoria para “Apagão Total” de quarta-feira, 24 de setembro

Nesta terça-feira, 23, a Assembleia Setorial será em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso, 468; veja o quadro de adesões a Apagão na Justiça Federal

Ainda embalados pela greve que foi suspensa a partir do último dia 18, com manutenção do “estado de greve”, os servidores da Justiça Federal lotaram o auditório do prédio da Seção Judiciária da avenida Álvares Cabral, 1805, em Belo Horizonte, para a assembleia setorial realizada na tarde desta segunda-feira, 22, e se mostraram plenamente engajados na luta e dispostos a aderir, em peso, ao Apagão do Judiciário Federal convocado para a próxima quarta-feira, 24, em todo o estado, pela aprovação da reposição salarial da categoria. A indignação dos servidores é total e o principal alvo é o governo federal – e, em especial, a presidente Dilma Rousseff, que se recandidata ao cargo depois de retirar, por duas vezes, a verba da revisão salarial que já havia sido incluída, pelo STF, no orçamento do Judiciário Federal. E um apelo foi deixado aos colegas dos outros tribunais: que todos – dos quatro tribunais – adiram ao Apagão e, quem mora em Belo Horizonte, compareça ao ato e assembleia geral.

Depois de várias manifestações dos participantes, a assembleia setorial, que foi conduzida pelo coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro, deliberou o seguinte: na quarta-feira, 24, dia do Apagão, os servidores da Justiça Federal irão se concentrar em frente ao prédio da avenida Álvares Cabral, 1.741, às 12h30, e, de lá, seguirão em passeata para o prédio dos Cartórios Eleitorais em Belo Horizonte (Avenida do Contorno 7038, bairro de Lourdes), onde haverá o ato e assembleia geral extraordinária já convocados pelo Sindicato, a partir das 13 horas. A passeata será puxada por carro de som e incrementada com um “cortejo fúnebre” da presidente Dilma, para o enterro simbólico que será encenado durante o ato em frente ao prédio dos Cartórios Eleitorais.

Ainda na assembleia setorial de hoje, ficou definido que o SITRAEMG enviará carta aos diretores de secretarias, assessores de juízes e aos próprios magistrados (juízes e desembargadores), reivindicando o apoio destes e pedindo que não impeçam a mobilização da categoria e a adesão ao Apagão. O Sindicato também ficou incumbido de providenciar cartazes e outdoors com mensagens contra o governo e pela valorização dos servidores do Judiciário Federal, mostrando a importância dos órgãos da Justiça para os cidadãos e para os trabalhadores e a necessidade de por fim a uma defasagem salarial que já dura oito longos anos. A entidade se encarregará, ainda, de enviar “release” (texto como sugestão de pauta) à imprensa convidando os veículos para as atividades de mobilização, com destaque para o cortejo fúnebre e enterro simbólico da chefe do Executivo federal.  Durante o ato, será distribuída carta à população evidenciando os motivos da mobilização da categoria, para que a população se conscientize da importância do trabalho dos servidores da Justiça e não dê ouvidos à campanha deliberada do governo de enfraquecimento do Judiciário Federal. A disposição dos servidores é de Apagão Total, com fechamento das secretarias, deixando-as por conta dos seus diretores s e juízes. 

O coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro deixou claro que as deliberações das assembleias setoriais (confira aqui o calendário de mobilização: amanhã será no TRT da Rua Mato Grosso, 468, e na quinta-feira, 25, no TRE da avenida Prudente de Morais, 100 – serão  “socializadas” e executadas a partir do Comando Estadual de Mobilização, que se reúne diariamente na sede do SITRAEMG.

Quadro de adesões ao Apagão no estado

Justiça Federal BH: 2ª VF, 3ª VF, 5ª VF, 8ª VF, 13ª VF, 14ª VF, 15ª VF, 21ª VF e 22ª VF

Justiça Federal Divinópolis

Justiça Federal Governador Valadares

Justiça Federal Uberlândia

Fonte: Sitraemg/MG

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Sintrajufe/RS realiza apagão e ato público no dia 24 de setembro

Na próxima quarta-feira, 24 de setembro, o Sintrajufe/RS realiza um Apagão do Judiciário Federal, com paralisação de 24 horas e ato público em frente ao Anexo da Justiça Eleitoral, às 14h. É uma atividade que dá continuidade à mobilização da categoria na luta por reposição salarial.

De acordo com o sindicato, o objetivo é deixar os setores de trabalho vazios e fechar a Avenida Padre Cacique, em frente ao prédio onde acontecerá o ato público, com participação expressiva dos servidores, a fim de pressionar Dilma e Lewandowski pelo acordo que garanta a reposição das perdas da categoria. 

Fonte: Sintrajufe/RS

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