fbpx

Agência de Notícias

Representantes do Sintjam e Sitraam reúnem-se para acertar mobilização contra a PEC 59

Em reunião realizado na tarde de quarta-feira (29/05), os representantes do Sitraam, Luis Claudio Corrêa, e Sintjam (Sindicato de Base da Justiça Estadual do Amazonas), Eladis de Paula e Ivone Santos, acertaram a participação na mobilização de combate a PEC 59 no Senado Federal, na próxima quarta, 04 de junho.

Os sindicalistas, que contarão com o apoio dos representantes do Sinjeam e Assejufam (Justiça Eleitoral e Justiça Federal do Amazonas) acertaram a elaboração e coleta de abaixo-assinado dos trabalhadores dos quatro tribunais a ser entregue aos senadores amazonenses e demais membros da casa legislativa.

Outra medida será o fortalecimento do combate a ingerência do CNJ na autonomia dos tribunais. "Essa PEC não conta com a aprovação dos trabalhadores da Justiça do Estado do Amazonas e vamos combatê-la", afirmou Eladis de Paula, que expressou também sua contrariedade como a proposta foi pautada pela Fenajud.

Para as representantes do Sintjam, a proposta partiu da cúpula da Fenajud e não teve debate com a base dos servidores nos estados."A proposta não representa nenhuma conquista, e sim retirada de direitos conquistados com muita luta, na rua, em mobilizações, não em acordo de bastidores", completou a dirigente Ivone.

Já o representante do Sitraam, Luis Claudio Corrêa, afirmou que as entidades do Amazonas há muito já alertavam sobre o perigo da PEC 190 na Câmara Federal. "Sempre afirmamos que essa PEC era nociva e devia ser combatida junto aos deputados federais. Agora, faremos de tudo para barrar a proposta no Senado", completou o dirigente.

Os representantes da Assejufam (JF), Ronaldo Cavalcante, e Sinjeam (TRE), Euzébio Cardoso, estarão colhendo as assinaturas nos respectivos tribunais e enviarão o resultado para envio aos senadores.

Fonte: Sitraam 

 

Pin It

Sindjus/AL realizará assembleia geral com indicativo de greve no dia 05/06

O Sindjus/AL vai realizar uma assembleia geral com indicativo de greve, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, às 9 horas, no dia 5 de junho, para decidir sobre o indicativo de greve por tempo indeterminado.

A decisão sobre o indicativo de greve fez parte da mobilização nacional, ocorrida na quinta-feira (29). Em Alagoas, o Sindjus/AL concentrou os trabalhos, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas para realização de ato público com realização de assembleia geral pelo atendimento da pauta emergencial de reivindicações dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, além do engajamento da categoria junto aos trabalhadores do serviço público federal que reivindicam data-base com revisão salarial anual e cumprimento dos acordos firmados pelo governo.

Os servidores de Mato Grosso, da Bahia, do Rio Grande do Sul e de São Paulo estão em greve. Mas é preciso que a mobilização atinja todos os estados brasileiros. Com os protestos, a comissão, instalada no Supremo Tribunal Federal, que reuniu representantes da Fenajufe e dos tribunais superiores, já encerrou os trabalhos de elaboração de proposta de substitutivo ao projeto 6613/2009 para reposição emergencial das perdas salariais acumuladas pela categoria desde 2006.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, autorizou que os tribunais superiores incluíssem nos orçamentos a revisão salarial da categoria. No entanto, o coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo falcão, alertou sobre a necessidade de ampliar a pressão sobre o STF e o governo para que a previsão de recursos não seja excluída por Dilma na Lei Orçamentária. Por isso, a importância de a categoria se engajar na mobilização.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, irá participar da reunião ampliada, no dia 1° de junho, e irá repassar todos as deliberações na assembleia geral, do dia 5 do mesmo mês, para a categoria decidir.

 

Ato público é marcado por unidade de servidores públicos federais, estudantes e artistas

Servidores do Judiciário Federal, representantes dos trabalhadores dos serviços públicos federais, estudantes e artistas alagoanos participaram do ato público, na quinta-feira (29), em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, para cobrar a revisão salarial da categoria.

O ato público fez parte da mobilização nacional pelo atendimento da pauta emergencial de reivindicações, que resultou na decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de orientar os tribunais superiores a incluir as previsões do orçamento de 2015 os recursos para aplicação do reajuste salarial.

O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo falcão, ressaltou a necessidade de ampliar a pressão sobre o STF e o governo para que a previsão de recursos não seja excluída por Dilma na Lei Orçamentária. Por isso, a importância de a categoria se engajar na mobilização.

O sindicalista citou como exemplo a greve dos garis que trouxe conquista para a categoria. “É preciso fortalecer a luta dos trabalhadores. Exigir saúde, educação, moradia e segurança padrão Fifa”, concluindo com a frase: “Vai ter luta na Copa”.

Participação das entidades

O presidente do Sinpofal, Jorge Venerando, lamentou que, na maioria dos estados, sua categoria, a dos policiais federais, aceitou o reajuste de 15%, concedido pelo governo federal na greve de 2012. Ele destacou que os profissionais de Alagoas recusaram a proposta. Ele parabenizou a coordenação do Sindus/AL que se mantém na luta, conscientizando a categoria. “A resistência faz com que a luta nunca acabe. É importante a reivindicação da data-base com reposição salarial”, disse. O sindicalista também afirmou que toda luta exige além da conscientização, a organização e a mobilização.

A integrante do DCE/Ufal e do Quilombo Raça e Classes de Alagoas, Niara Aureliano, destacou que a mobilização de junho de 2013 não parou, e voltou com as greves dos trabalhadores. Ela defendeu a mobilização na Copa. “Assistimos a retirada dos povos negros de suas casas em nome da Copa, que não é um evento para os trabalhadores, mas para dar lucro aos grandes empresários. Toda greve se tornou é ilegal. Os manifestantes são enquadrados no crime de formação de quadrilha”, denunciou.

A dirigente estudantil informou sobre a construção da mobilização para o dia 12 de junho, que está sendo chamada 12J pelas entidades que fazem parte da CSP-Conlutas. “Temos que denunciar as injustiças na Copa”, defendeu.

Indo de acordo com as posições dos outros dirigentes, Sirlene Gomes, do Movimento Negro, acrescentou que as políticas públicas não funcionam. “O nosso inimigo é o sistema capitalista”.

O dirigente do Sindipetro AL/SE, Paulo Bob, alertou que o governo Dilma vem destruindo a Petrobras que é uma das maiores empresas petrolíferas do mundo. O governo do PT investe no desmonte do serviço público, na privatização e na terceirização. Esse governo não representa os trabalhadores. É um governo de aliança que afronta os trabalhadores”. Ele defendeu a unificação das lutas como o caminho da classe trabalhadora.

O coordenador Jurídico do Sindjus/AL, Marcus Robson, disse que o governo Dilma é insensível com os trabalhadores, e que a cúpula do Judiciário está vinculada aos interesses dos empresários. Criticando a não participação dos servidores nos movimentos, destacou que “faltam soldados (servidores) para a guerra. Esses são desertores, que não estão aqui para lutar, mas que ficarão devendo sua participação na história. Queiram ou não, continuaremos aqui”.

Já o coordenador Administrativo, Alex Cardoso, disse que o sindicato é composto por uma pequena parcela da categoria. “Aqui ninguém é criança. Todos sabem que os salários estão congelados há mais de 7 anos”.

Arte para mobilizar

No ato público, o Sindjus/AL promoveu a cultura através da dramatização de Sirlene Gomes, coordenadora do Mirante Cultural, que realizou uma performance sobre as formas de luta e mobilização da classe trabalhadora. Ela apresentou o berimbau como sua arma de luta, e perguntou ao público que a arma era usada. A apresentação foi realizada ao som do pandeiro de Tulio Francisco. E para fechar a parte cultural, o poeta Felipe Puxirum cantou música regional, levando o público a dançar ciranda.

O artista também fez crítica ao sistema Judiciário, ressaltando que é voltado ao atendimento do sistema capitalista, destacando que a população apenas terá igualdade de direitos com a justiça social.

Fonte: Sindjus/AL

 

Pin It

Durante ato, Sindjus/DF reivindica aprovação imediata da PEC 555

Na manhã do dia 29 (quinta-feira), no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, o Sindjus/DF marcou presença no Ato Nacional pela Aprovação da PEC 555/06, inclusive distribuindo carta aos parlamentares contendo a argumetação do sindicato em favor dessa matéria que visa corrigir uma injustiça histórica. A carta exige a apreciação imediata no Plenário e a aprovação da PEC em questão. O fim da taxação dos inativos é uma bandeira levantada pelo sindicato desde a aprovação da EC 41/2003. E para o Sindjus, a aposentadoria digna é requisito indispensável tanto para a qualidade de vida dos aposentados e pensionistas quanto para a dedicação daqueles que estão na ativa.

Fonte: Sindjus/DF, com fotos de Daniel Nogueira

 

 

Pin It

Nova adesão fortalece greve em MT e categoria decide em assembleia que luta contra PEC 59 e carreiras exclusivas é prioridade em relação à questão salarial

Na Assembleia Geral desta sexta-feira (30/05), em Mato Grosso, a categoria analisou e deliberou sobre a tabela de reajuste salarial apresentada pelo STF e elegeu representantes para o Comando Nacional de Greve e para a mobilização contra a PEC 59/2013 nos dias 04 e 05 de junho  em Brasília-DF.

A diretora do Sindijufe/MT Gisely Regina Pires será a representante do Estado no Comando Nacional de Greve. Já os servidores Cosme Bezerra da Silva, Amer Khalil Okdi e Ariosto Miranda foram eleitos para integrar o grupo nacional de mobilização no Senado contra a PEC 59, tendo como suplentes os servidores  Braúlio Monteiro Salgado e  Genézio  Rodrigues da Silva.

Tabela salarial

Em relação à tabela de reajuste salarial apresentada pelo STF, que foi retirada na comissão da mesa de negociação,  Mato Grosso entendeu que ela não é uma tabela ruim e tampouco a melhor das tabelas, precisando avançar em alguns pontos, tais como a diferença entre os salários dos analistas em início de carreira e os técnicos no final de carreira.

Mas a principal deliberação foi no sentido de que em primeiro plano deverá ser dada prioridade no combate contra a PEC 59/2013 e contra os projetos de carreiras exclusivas dos Tribunais Superiores, devendo, a questão do reajuste, ficar em segundo plano.

No entendimento de Mato Grosso, no caso de qualquer um desses projetos passarem (PEC ou Carreira Exclusiva), qualquer discussão acerca de valores e tabelas ficarão prejudicadas, já que com isso se daria o fim da Categoria.

Outra deliberação da Assembleia foi no sentido de organizar a visita dos senadores de Mato Grosso à base da Categoria, em Cuiabá. O Sindijufe/MT já vem agendando reuniões com os senadores e suplentes há algum tempo, sendo que a reunião com Osvaldo Sobrinho já aconteceu em dezembro de 2013, e  na ocasião ele se comprometeu em estudar a questão.

Greve tem novas adesões

O quadro estadual de Greve tem novidade: Os servidores da Justiça do Trabalho de Barra do Garças também estarão em Greve a partir de 2 de junho,e com isso a manifestação continua avançando no interior do Estado, onde várias outras cidades estão se organizando para fortalecer a luta da Categoria contra a PEC 59  e as carreiras exclusivas, devendo comunicar suas adesões na próxima semana, conforme informações chegadas ao Sindijufe/MT. 

O quadro de Greve na Justiça do Trabalho em Mato Grosso já tem as duas varas de Várzea Grande, os oficiais de justiça e os servidores da Contadoria, Protocolo, Núcleo de Conciliação e Gabinetes dos Desembargadores.

Na Justiça Eleitoral já estão em Greve os servidores do Cartório Eleitoral de Campo Verde, e da 1ª  e da 37ª e 51ª Zonas, da capital.

A Greve também continua forte na Justiça Federal, onde os próprios servidores têm procurado convencer os colegas a aderir, e também buscam o apoio dos juízes federais contra a PEC 59 e as carreiras exclusivas nos tribunais superiores.

Nacionalmente a Greve continua sendo sustentada por quatro estados, que são Mato Grosso, Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul. Na Reunião Ampliada da Fenajufe neste domingo será discutido pela continuidade ou não da Greve, dentre outras questões.

Fonte: Sindijufe/MT

Pin It

A transformação dos Técnicos Judiciários é inevitável à evolução do Judiciário

Por Sheila Tinoco, coordenadora de comunicação, cultura, esporte e lazer do Sindjus/DF

Pin It

Sindjuf-PA/AP realiza seminários para debater carreira do Judiciário Federal

A iniciativa visa debater ideias para construção conjunta do Plano de Carreira

A rodada de seminários promovida pelo Sindjuf-PA/AP percorre as bases do Pará e do Amapá. O objetivo do Sindicato é incentivar a categoria a participar das discussões sobre o Plano de Carreira, necessário para garantir crescimento profissional e salarial dos servidores, já que a luta pelos PCSs, tem se mostrado fragilizada e paliativa.

Macapá (AP) foi a primeira cidade a receber o Seminário sobre Plano de Carreira, no último dia 12 de abril, na sede da Associação dos Servidores do TRE do Amapá. O evento teve a participação da Assessora Política do Sisejufe/RJ, Vera Miranda, e do Assessor Econômico do Sintrajud-/P, Washington Lima.

No dia 24 de maio, foi a vez de Santarém participar da construção do plano de carreira por meio do seminário, realizado no Barão Center Hotel. O evento contou novamente com a participação da Assessora Política do Sisejufe/RJ, Vera Miranda e do coordenador da Fenajufe, Ramiro Lopez, que falou sobre Conjuntura nacional e internacional e Modelos de Carreira e de Remuneração.

Durante o evento, Ramiro ressaltou a importância de debates nas bases, que dialogam com a categoria em todo país: “estamos aqui para fazer essa colheita de propostas e encaminhá-las ao grande grupo nacional”.

O Sindjuf ainda promoverá dois seminários, um em Marabá e o outro em Belém. A expectativa é que a categoria esteja em peso participando das discussões sobre a carreira.

O Seminário em Marabá é o terceiro a ser realizado e ocorrerá no próximo dia 7 de junho, no hotel São Bento, no bairro Novo Marabá, a partir das 9h. O evento é aberto a toda categoria. Já está confirmada a presença do Assessor Econômico do Sintrajud/SP, Washington Lima, da Assessora Política do SISEJUF-RJ, Vera Miranda e do Coordenador da Fenajufe, Jean Loiola, que estarão palestrando sobre a Carreira no Judiciário Federal e fomentando os debates junto à categoria.

Fonte: Sindjuf-PA/AP, por Tainá Lima

Pin It

Santa Catarina marca paralisação de 3 horas para o dia 4 de junho

Servidores em Florianópolis e em várias cidades do interior do estado participaram nesta quinta-feira da paralisação de 24 horas. Em Assembleia realizada no TRE-SC, foi aprovada paralisação de três horas no dia 4 de junho, quarta-feira, das 15 às 18 horas, com Assembleia às 16h30 no TRT. Às 15 horas os servidores de cada justiça devem fazer reunião específica nas suas respectivas cidades, inclusive na Capital. O objetivo dessa paralisação de três horas e da Assembleia é fortalecer a luta no estado, preparando dessa forma a Greve por tempo indeterminado.

A Assembleia discutiu a proposta de recomposição salarial elaborada pela mesa de negociação e que foi aceita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa. O passo seguinte será a apresentação da proposta à CFT (Comissão de Finanças e Tributação) da Câmara, em forma de substitutivo ao PL 6613/2009. O projeto prevê a utilização da tabela de vencimentos básicos deste projeto, com aplicação da GAJ de 90%.

A categoria agora vai discutir a proposta na reunião ampliada da Fenajufe, marcada para o próximo domingo (1º/06), com a presença de dois delegados e um observador do SINTRAJUSC.

A primeira etapa foi vencida depois de muita pressão da categoria, mas a mobilização precisa se manter forte e se ampliar para uma Greve por tempo indeterminado, que abarque a maioria dos estados, já que agora o enfrentamento é direto com o governo Dilma/PT. Esse governo tem ampla maioria no Congresso e até o momento não se mostrou disposto a negociar nenhuma demanda salarial, apontando apenas a data absurda de 2016 para começo de conversa.

Com uma forte Greve nacional, dentro de um contexto de fortes protestos contra os gastos com a Copa e as péssimas condições dos serviços públicos, é que temos a chance de dobrar o governo e o Congresso e emplacar o projeto encaminhado pelo Supremo.

Mobilização

Mais de 70 servidores se concentraram na Justiça Federal em Florianópolis e às 15h30 se deslocaram para o TRE, onde houve Assembleia. Os servidores também se concentraram na frente das Unidades do TRT-SC (prédio principal e das Varas). A Greve também contou com a participação de servidores da Justiça Federal em Blumenau, juntamente com colegas da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal em Lages, em Joaçaba, em Jaraguá do Sul, em Criciúma e em Tubarão. A Justiça Federal de Itajaí parou das 16 às 17 horas e o Fórum Trabalhista de Criciúma, das 15h às 16h. Agora é o momento de organizarmos a luta.

Converse com seus colegas, forme comissões de mobilização em cada prédio ou justiça e eleja delegados sindicais. Mantenha contato com o sindicato no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.    

Adicione o Sindicato como seu amigo no Facebook e acompanhe todas as atividades.

Fonte: Sintrajusc

 

Pin It

Técnico Judiciário: Nível Superior não é elitização

Por Júlio César de Oliveira Brito, Técnico Judiciário, servidor do TRE-MG (lotado na Assessoria Jurídica da Diretoria-Geral)

Pin It

Na Bahia, servidores realizam ato no segundo dia de apagão nacional, 29 de maio

Os servidores do judiciário federal na Bahia realizaram hoje à tarde um ato público no Comércio como parte do 2º Dia Nacional de Apagão do Judiciário. O ato teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade para as ameaças que rondam a carreira no judiciário federal e reforçar a luta pela campanha salarial e estabelecimento da data-base. A Bahia, que está em greve desde o dia 20 de abril, vê a adesão chegar a mais de 80% nos dias de apagão.

Desde cedo a concentração e passagens nas salas se iniciaram, arregimentando servidores em cada setor.

No início da tarde, já com a presença de servidores da Justiça Federal, e Eleitoral, os servidores do TRT iniciaram o ato de protesto, liderado pelo coordenador Alberto Rajy. O ato ocorreu em frente ao Fórum Juiz Antônio Carlos Araújo de Oliveira e começou em clima de confraternização com a realização de um almoço ainda dentro da unidade.

Em seguida os servidores tomaram a entrada do TRT onde foi realizado um esquete apresentado pelo servidor Gesner Braga da Justiça Federal. Na encenação, Gesner viveu um trabalhador que ainda tem dúvidas se deve aderir à paralisação nacional, mas que no fim é convencido pelos seus companheiros.

Em seguida o oordenador Francisco Filho fez um breve apanhado das discussões sobre Carreira, que está acontecendo nos Grupos de Estudo desse tema e informou que o Sindjufe/BA irá marcar um debate sobre esse assunto.

Após a fala de Francisco, a base e coordenadores se revezaram no microfone para falar do andamento da greve que hoje completou um mês. Além disto, eles lembraram os motivos para que os servidores fortaleçam a luta e continuem mobilizando seus colegas. Dirigindo-se à população baiana, a categoria relembrou a discrepância entre os gastos do governo federal com juros da dívida, com a Copa do Mundo e deixando os serviços públicos no País sem os investimentos necessários. 

“Embora não tenha contado com a mesma adesão do ato do dia 21, a mobilização mostra o desejo de luta dos servidores”, avaliou o coordenador Alberto Rajy, que informou que no TRT do Comércio cerca de 70% das varas aderiu parcialmente ou totalmente as atividades.

Assembleia Geral

A próxima reunião de toda a categoria ocorrerá no dia 3 de junho, às 13 horas na Justiça Federal. Não fique de fora. Participe. Seja ouvido.

Fonte: Sindjufe/BA

Pin It

Em São Paulo, servidores definem: greve continua

Paralisação em São Paulo segue para que STF formalize proposta de reajuste

Manter, fortalecer e ampliar a greve. Essas foram as decisões da assembleia realizada em frente ao TRF-3 na quinta-feira, 29. Para dar conta dessas tarefas, os servidores estão organizando caravanas para ir aos grandes prédios onde a greve ainda não foi instalada e às cidades-polo, no interior do estado.

Uma nova assembleia foi marcada para quarta-feira, 4 de junho, no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa.

A avaliação do comando de greve é que a mobilização cumpriu sua primeira tarefa, que foi arrancar do Supremo Tribunal Federal (STF) uma proposta de reposição das perdas salariais acumuladas desde 2006.

“A mesa de negociação só foi instalada após o início da greve na Bahia, Mato Grosso; e indicação de início de greve em SP e no Rio Grande do Sul”, disse Adilson Rodrigues, ao destacar que os trabalhos iniciados em 9 de maio resultaram num substitutivo ao PL 6613/09.

O texto está sendo elaborado pelo STF e as conversas com o deputado relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) já estão acontecendo. O substitutivo acrescerá sobre a tabela original de vencimento básico do PL 6613 a GAJ de 90%.

Fortalecer a greve

Fortalecer a greve neste momento é fundamental para exigir do STF a formalização da proposta salarial. A greve vai pressionar o governo Dilma Rousseff (PT) a aceitar a proposta. Os cálculos feitos por Washington Moura Lima, que assessora o Sintrajud e a Fenajufe, mostram que o impacto orçamentário do substitutivo não chegam a 4% do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal ao orçamento do Poder Judiciário.

Contra a PEC 59

A categoria também está em campanha contra a PEC 59, que criaria um estatuto único para os servidores do Judiciário em todo o país, estaduais e federais. Tal proposta nivelaria por baixo direitos e salários, tirando os federais do alcance da lei 8112. “Temos que avisar os colegas que essa PEC já foi aprovada na Câmara e está no Senado, pronta para ser aprovada. Nossa greve é contra a PEC 59”, disse à assembleia o servidor Marcus Vergne, da JT/ Barra Funda.

Fonte: Sintrajud/SP

Pin It

Servidores do TRE/SP preparam novo dia de protesto

Em 10 de junho, a Eleitoral pretende fazer nova paralisação para fortalecer a campanha unificada

Servidores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo também fortaleceram a greve ao aderirem do 2º Apagão do Judiciário, realizado nesta quinta-feira, 29, em todo o país. Concentrados em frente à sede da Rua Miquelina, os trabalhadores debateram as principais reivindicações do movimento, como o direito à data-base, a reposição das perdas salariais e o veto à PEC/59 e à criação de carreiras exclusivas nos tribunais superiores.

“A luta pela data-base continua sendo o nosso foco de luta. É um direito constitucional de todos os trabalhadores e precisa ser respeitado”, afirmou Raquel Morel Gonzaga, diretora de base do Sintrajud, ressaltando que independente da conquista salarial a luta pela data-base tem que continuar em toda a categoria.

Em assembleia, os servidores mantiveram o indicativo de uma nova paralisação no dia 10 de junho, data em que a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa mais de 340 mil servidores em todo o país, promete parar sua base em todo o país. A data representará o apoio da Eleitoral à campanha salarial unificada.

A construção para o dia 10 será realizada ao longo da próxima semana. Os servidores presentes concordaram em unir suas forças e realizar uma nova rodada de arrastões nos prédios.

Mobilizações continuam

Durante esta semana, o comando de greve do TRE passou nos locais de trabalho para mobilizar servidores. As assembleias setoriais também são momentos importantes para que os servidores tirem suas dúvidas e conheçam a fundo a pauta de reivindicações que motiva a greve já instalada nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Sul.

Servidor na sede da Dr. Falcão, Fábio Mantovani e outros colegas do prédio também cruzaram os braços e participaram não só da mobilização na Miquelina, como também da assembleia geral na Avenida Paulista. “Cada um tem que fazer a sua parte para aumentar o movimento. Infelizmente, muitos servidores só estão pensando no dia de hoje. Eles acham que o seu salário vai ser ´bom´ para sempre”, disse.

Fonte: Sintrajud/SP

 

Pin It

Na JT, em São Paulo, servidores fazem 2º Apagão ainda maior do que o 1º

Paralisação fechou praticamente todo o Fórum Ruy Barbosa e mostrou crescimento da greve

O 2º Apagão do Judiciário no Fórum Ruy Barbosa da Justiça Trabalhista, na Barra Funda, ganhou proporções ainda maiores do que o 1º Apagão, realizado na semana anterior. De um total de 92 balcões do Fórum, 80 ficaram fechados..

O Apagão provocou ainda o cancelamento de audiências em 23 secretarias. Não houve leilão judicial e não funcionaram o protocolo e a distribuição. Os fóruns da avenida Rio Branco e da Zona Leste também ficaram fechados. Mais de 700 servidores participaram do protesto. Grande parte deles se concentrou no ato público que a categoria organizou no saguão do Fórum.

Ali eles assistiram à palestra de Carmen Bressane, coordenadora do Núcleo São Paulo da Auditoria Cidadã da Dívida. Advogada e ex-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (delegacia sindical de São Paulo). Carmen falou sobre a relação entre a dívida pública brasileira, as reivindicações dos servidores e a falta de acesso a serviços públicos de qualidade para a maioria da população.

Também estiveram presentes no ato a presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 2ª Região (Amatra-2), Patrícia Almeida Ramos, além de diretores das seções do Fórum e servidores da JT em Itapecerica da Serra e Barueri. “A união de esforços dos servidores e dos magistrados é crucial para a melhoria das condições de trabalho e a valorização salarial”, disse Patrícia.

A diretora do Sintrajud e servidora da JT Inês Leal de Castro destacou que na própria Justiça Trabalhista, cuja missão é garantir o respeito aos direitos dos trabalhadores, muitos servidores trabalham aos sábados sem receber hora extra.

 

Fonte: Sintrajud/SP

Pin It

Sisejufe/RJ debate substitutivo do PL 6.613/09 no CCJF

Os diretores de tribunais superiores e conselhos de Justiça têm até esta sexta-feira (30/05) para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) os dados sobre impacto orçamentário resultante do substitutivo ao PL 6.613/2009, que foi negociado com a Fenajufe. A previsão de orçamento deve ser enviada para que o atual presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, encaminhe a proposta, o mais rapidamente possível, para o Congresso Nacional.

“Esse deve ser o último ato de Joaquim Barbosa como presidente do Supremo”, avaliou Roberto Ponciano, diretor do Sisejufe e coordenador da federação, nesta quinta-feira (29/05) durante debate no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), promovido pela direção do sindicato para discutir a aprovação do PL 6.613, ao se referir ao pedido de aposentadoria de Barbosa que deve ser anunciada ainda hoje.

O dirigente sindical fez um breve relato de como foi o andamento da mesa de negociações que fechou a proposta do substitutivo. Segundo ele, o representante do Supremo na comissão, diretor-geral do STF, Miguel Fonseca, deixou claro que o ministro Joaquim Barbosa não faria nenhum esforço para apresentar proposta de reajuste. E que a alternativa seria voltar a trabalhar em cima do PL 6.613 que já se encontrava em tramitação na Câmara dos Deputados. Ponciano disse que, no máximo, Barbosa assinaria um substitutivo ao PL para encaminhar aos parlamentares.

“Neste sentido, não houve discordância dos representantes da Fenajufe na mesa de negociação. O problema foi na reunião seguinte em que um representante do STJ chegou a defender a inclusão do subsídio ou de uma gratificação de desempenho, o que foi logo descartado pelos representantes da federação. A nossa pauta era a discussão do PL 6.613″, enfatizou.

De acordo com Ponciano, a proposta final definida na mesa de negociação foi a que prevê as condições do PL 6.613 adicionada com a Gratificação Atividade Judiciária (GAJ) de 90%. O resultado prático, segundo o diretor do Sisejufe, seria uma reposição média de 50% sobre os salários dos servidores do Judiciário Federal.

Ponciano lembrou que foram levantadas outras alternativas durante o processo de negociação, como o parcelamento da proposta de substitutivo, a diminuição do número de FCs e a redução do percentual da Gratificação de Atividade Externa (GAE) e da Gratificação de Atividades de Segurança (GAS) de oficiais de justiça e agentes de segurança.

“Mas prevaleceu a proposta a ser apresentada do substitutivo integral. Também foram vistos os impactos das GAJ a 75%, com despesa de R$ 8 bilhões; a 50%, com gasto de R$ 5 bilhões. Para a GAJ a 90%, o custo fica em R$ 10 bilhões”, explicou Ponciano.

Ele ressaltou que o próximo passo será procurar novos interlocutores para que o substitutivo do PL 6.613 possa tramitar após ser enviado ao Congresso. Os ministros Ricardo Lewandowski, atual vice-presidente do Supremo e futuro presidente, e Dias Toffoli, que deverá assumir a Vice-Presidência do STF, além do deputado federal João Dado (SDD-SP), então relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara, vão ser os alvos do movimento sindical do Judiciário.

“Vai começar uma nova etapa da nossa luta. Então é preciso manter a mobilização para garantirmos o enviou e o andamento do substitutivo”, declarou Ponciano ao final do debate.

Fonte: Sisejufe/RJ, por Marina Schneider e Max Leone

Pin It

O cargo de Técnico Judiciário, nova forma de ingresso, com exigência de graduação

Por Washington Dourado, delegado do Sindjus/DF, Bacharel em Jornalismo e Pedagogia pela Universidade de Brasília, Pós-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Gama Filho (RJ) e Bacharelando em Direito pela Facitec/DF

Pin It

Sem isonomia, chefes de cartório perdem até R$ 27 mil por ano. Levantamento mostra importância da luta pelo PL 7027/13

A demora na aprovação do PL 7027/13 gera perdas anuais de até R$ 27.368,99 por ano a servidores que atuam como chefes de cartórios eleitorais fora das capitais. No caso dos chefes de cartório que atuam nas capitais a perda é de R$ 15.095,73 ao ano. É o que mostra o mais recente levantamento de Washington Moura Lima, economista que assessora o Sintrajud.

O PL 7027/13 estipula que os servidores que atuam nesta função recebam uma FC-6, independente da localização do cartório. Hoje, os chefes do interior recebem uma FC-1 e os da capital uma FC-4.

O levantamento mostra que um chefe de cartório do interior com uma FC-1 (R$1.019,17) por mês, ele estaria perdendo R$ 2.053,19 mensais, o que soma R$27.368,99 ao ano. Isso porque o valor da FC-6 é de R$3.072,36.

No caso dos chefes de cartório das capitais, que recebem uma FC-4 (R$ 1.939,89) o prejuízo mensal é de R$1.132,46; e de R$ 15.095,73 ao ano.

“Por isso é importante a luta desenvolvida pelo Sintrajud, Fenajufe e vários sindicatos para a aprovação do PL 7027/13, evitando assim, esses prejuízos nas remunerações”, argumenta Washington, no estudo.

Aprovado da Comissão de Trabalho e Administração e Serviço Público (Ctasp) na quarta-feira, 21 de maio, o PL seguiu para a Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Nesta etapa, a mobilização dos servidores é ainda mais importante, pois é ali que governo articula sua base aliada para travar projetos que aumentem investimentos para o serviço público.

Clique aqui e veja a íntegra do estudo

Fonte: Sintrajud/SP

Pin It

Servidores da Justiça do Trabalho de Rondônia e Acre cruzam os braços no ato de 29 de maio

Atendendo à convocação da diretoria do Sinsjustra/RO-AC, servidores da Justiça do Trabalho da 14 ª Região (Rondônia e Acre) participaram do ato de mobilização que ocorreu em todo pais, nesta quinta-feira(29/05), em frente as respectivas unidades, ocasião em que literalmente cruzaram os braços como forma de demonstrar suas indignações contra ao não atendimento das reivindicações da categoria, contra a PEC 59, contra o congelamento da reposição salarial, a falta da fixação da data-base e pelo substitutivo do PL 6613/09, que avança na mesa de negociações com o STF.

O evento faz parte do cumprimento do calendário de luta deliberado na reunião ampliada da Fenajufe, que realizará mais um encontro com representantes sindicais, neste domingo (01/06), em Brasília, onde a categoria deverá se manifestar a respeito das propostas de reivindicações.

 

“Parabenizamos os colegas da Justiça do Trabalho da 14ª Região, pela participação nos atos de mobilização reivindicatória de toda a categoria, provando mais uma vez a força e a conscientização da união, atendendo ao chamado do sindicato”, afirmou o presidente do Sinsjustra/RO-AC, Raimundo Torres.

Fonte: Sinsjustra/RO-AC

Pin It

Grande ato da greve em Porto Alegre tranca a Duque de Caxias e promove apagão no TRE

Na tarde desta quarta-feira, 28, os servidores do Judiciário Federal deram uma demonstração de que a categoria está unida e de que a greve segue firme. Empunhando bandeiras e fazendo soar dezenas de apitos, cerca de 500 servidores tomaram as ruas do Centro de Porto Alegre em caminhada que partiu do prédio da 1ª instância da Justiça Federal e seguiu até o TRE Duque. Tanta força para a luta foi conquistada a partir de um intenso trabalho de chamamento nos locais de trabalho, com diversos arrastões realizados no início da semana.

A mobilização levou para a rua colegas de locais que historicamente pouco participam das mobilizações, mas que agora estão convictos da necessidade de fazer a luta de forma coesa. Com o carro de som e as centenas de servidores em frente ao TRE, foram organizados grupos para promoverem arrastões em todos os andares do prédio. O resultado mostrou a força do movimento e a consciência sobre a importância das reivindicações: quase a totalidade dos colegas do prédio desceram e se juntaram ao ato, o que resultou em um histórico "apagão" do TRE, deixando o prédio praticamente vazio durante o ato.

Os colegas se revezaram ao microfone para reforçar as pautas e chamar à intensificação da luta. O diretor do Sintrajufe/RS Cristiano Moreira destacou o protagonismo do Rio Grande do Sul contra o desmonte da carreira, tendo como fruto da mobilização da categoria a manifestação dos cinco TRFs do país, do TRE-RS e do TRT4 contra a PEC 59/13 e as carreiras exclusivas. Ele afirmou que, na reunião ampliada da Fenajufe, dia 1º, o Sintrajufe/RS defenderá que a hora é de aumentar a greve em todo o pais, para efetivar as conquistas da categoria.

"Pela força da nossa mobilização, conseguiremos acabar com a PEC 59/13", afirmou o diretor Paulinho Oliveira. Em um gesto que representou a vontade da categoria, ele rasgou uma cópia do texto da PEC, sob aplausos dos presentes ao ato público. “Vamos derrotar a PEC e as carreiras exclusivas, vamos à luta, porque a razão está conosco”, conclamou o dirigente.

O colega do TRF Zé Oliveira disse que, com a PEC 59/13 e as carreiras exclusivas, a categoria corre o risco de voltar a patamares salariais piores do que os atuais e a uma carreira desestruturada, como a categoria já vivenciou anteriormente. Segundo ele, a greve precisa ser ampliada e é fundamental que os colegas de Brasília entendam que a categoria não aceita o desmantelamento da carreira.

A categoria está em greve por reposição salarial, pois não tem reajuste há anos. No entanto, esta greve também trata de um problema ainda maior, segundo o diretor José Artigas Ramminger: a PEC 59/13. Ele lembrou que a PEC significa um nivelamento para baixo na carreira. Segundo Artigas, o momento de entrar em greve é agora, pois se a PEC for aprovada significará aumento de jornada e outras perdas.

"É preciso ter clareza de que estamos tentando evitar o nivelamento por baixo", explicou a colega do Anexo da JE Ana Margareth Gonçalves da Silva. Segundo ela, “o poder sempre enxerga o direito dos trabalhadores como privilégio”, e é preciso quebrar essa lógica. Emocionada, ela elogiou os colegas da Justiça Eleitoral, que estão mostrando cada vez mais disposição de entrar na greve: “Tenho orgulho de vocês, colegas da Eleitoral, tenho orgulho de nós”.

"Nós nunca duvidamos da capacidade de mobilização dos colegas do TRE", afirmou o diretor Ruy Almeida, saudando os vários colegas que 'apagaram' o prédio. "Há quem ainda duvide da greve da categoria, em especial no Palácio do Planalto, no Congresso e no Supremo. Há quem diga que não podemos barrar a PEC 59 nem conquistar reajuste. Ninguém pode nos dizer até onde vamos; só a nossa luta pode definir qual o limite, e eu tenho certeza de que podemos vencer", concluiu.

A categoria luta por reajuste contra um governo que se nega a negociar não só com o Judiciário, mas com o conjunto dos servidores públicos federais, afirmou o diretor Fagner Azeredo. O dirigente ressaltou que existe, sim, uma greve de servidores federais em curso, e que ela deve aumentar com a Copa do Mundo. “A Dilma vai ter que ouvir, e quem duvidar vai ser atropelado pela mobilização”, afirmou.

O ato foi encerrado com as centenas de presentes aplaudindo a mobilização e reforçando a ideia que norteia o movimento: a greve segue e a categoria precisa continuar dando o exemplo para todo o Brasil, com a intensa mobilização que vem construindo. Na próxima terça-feira, 3 de junho, a categoria se reúne novamente, em assembleia geral estadual.

Fonte: Sintrajufe/RS, por Alexandre Haubrich e Rosane Vargas

Pin It

afju fja fndc